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Complicações na Gestação: Hipertensão, Toxoplasmose e Diabetes

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QUESTÃO 1
HIPERTENSÃO CRONICA: É a hipertensão que está presente antes da gravidez ou diagnosticada antes de 20 semanas de gestação. É considerada hipertensão quando a pressão arterial sistólica (PAS) é > 140 mmHg e/ou a pressão arterial diastólica (PAD) > 90 mmHg, medidas em duas ocasiões com 4 horas de intervalo. Tal diagnóstico é mais difícil de ser realizado em mulheres hipertensas sem diagnóstico prévio, pela presença do descenso fisiológico da pressão arterial (PA), que ocorre na primeira metade da gestação.Também é considerada HC aquela diagnosticada pela primeira vez durante a gravidez e que não normaliza no pósparto. A definição dos níveis de 140/90 mmHg como ponto de corte para hipertensão deve ser avaliada com cuidado em pacientes jovens abaixo de 18 anos, onde os valores podem ser menores.
PRÉ ECLAMPSIA: Define-se pré-eclampsia como o desenvolvimento de hipertensão, com proteinúria e/ou edema de mãos ou face (Comissão de Terminologia do Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas – Hughes 1972)7 . Ocorre após a 20ª semana de gravidez, ou anteriormente a esse período, na moléstia trofoblástica gestacional. A pré-eclampsia é predominantemente uma patologia da primigesta. Mais recentemente, a pré-eclampsia tem sido definida como o aparecimento de hipertensão acompanhada de proteinúria, ou seja, recomenda-se a eliminação do edema como critério de diagnóstico e a obrigatoriedade da presença de proteinúria. O edema generalizado que não desaparece com o repouso deve ser considerado sinal clínico de grande importância e a experiência mostra que o conceito clássico; o desenvolvimento de hipertensão com proteinúria e/ou edema de mão ou face é o verdadeiro.
ECLAMPSIA: É o aparecimento de convulsões em uma paciente com pré-eclampsia. Devem ser excluídas epilepsia e outras doenças convulsivas.
Síndrome HELLP: Dentre os critérios de gravidade considera-se a síndrome HELLP como uma entidade clínica que ocorre na pré-eclampsia e eclampsia, caracterizada por um conjunto de sinais e sintomas associados à hemólise microangiopática, trombocitopenia e alterações nos testes de função hepática. O termo HELLP foi inicialmente utilizado por Louis Weinstein , em 1982, e baseou-se nas iniciais das palavras Hemolisys, Elevated Liver functions tests e Low Platelet counts, ou seja, hemólise, elevação de enzimas hepáticas e plaquetopenia.
REFERENCIA: Kahhale S, Francisco RPV, Zugaib M. Pré-eclampsia / Pre-eclampsia. Rev Med (São Paulo). 2018 mar.-abr.;97(2):226-34
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2009001300017
QUESTÃO 2
O igG e o igM são exames para a detecção de Accontra varias doenças.A toxoplasmose,durante a gestação, pode causar problemas no feto. Dentre os exames laboratoriais, os que chamaram atenção foram: Rubeola igG reagente e igM não reagente, significa invecção antiga.
Toxoplasmose^: igG e igM reagentes, infecção recente.
OigM É O ac da infecção aguda,, mas nos 1os dias ou semanas apos iniciada a infecção. O igG é o AC que surge para imunizar a pessoa, por isso pode prermanecer na pessoa por toda a vida não significando que a pessoa esta com a infecção. Os outros exames nao sofreram alteraçoes. Vale lembrar que a paciente realizou o reste de tolerancia a glicose simplificado, na 25 semana de gestação, diagnosticando DM gestacional.Esse teste analisa a concentração de glicose no sangue em jejum e deps da ingestao de um liquido açucarado fornecido pelo laboratorio. É importante na gestação, pois a DM gestacional representa risco para a mae e para o bebe, podendo causar parto prematuro e hopoglicemia neonatal. essa diabetes pode surgir pela resistencia a insulina provocada pelos hormonios envolvidos na gestação.
QUESTÃO 3
HA GESTACIONAL: Hipertensão arterial presente após a 20ª semana de gestação, SEM proteinúria associada em gestante previamente não hipertensa, com retorno aos níveis normais após a 12ª semana de purerpério.
PRE ECLAMPSIA: Hipertensão arterial presente após a 20ª semana de gestação COM proteinúria associada, em gestante sem história de hipertensão prévia. PAS≥160 e/ou PAD≥110 mmHg em 02 aferições Proteinúria ≥ 300mg/24 horas , Creatinina sérica > 1,2mg% Sinais de iminência de eclampsia (cefaleia, escotomas, turvação visual e epigastralgia)
Síndrome HELLP: - Anemia hemolítica microangiopática (aumento de LDH – acima de 600 UI/l, bilirrubina total > 1,2 mg%, presença de esquizócitos e equinócitos na análise sérica) - Aumento das enzimas hepáticas: TGO e TGP acima de 70 mg/dl - Plaquetopenia (< 100 mil plaquetas/mm3 )
REFERENCIA: http://www.saude.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2018/04/10.-S%C3%ADndromes-Hipertensivas-na-Gesta%C3%A7%C3%A3o-%E2%80%93-Manejo-na-Emerg%C3%AAncia.pdf
QUESTÃO 4
Levando em conta os dados referidos ARO considerados no campo de conhecimento da saúde ocupacional podemos observar que:
1. ARO de natureza física (Quadro 2): são referidos impactos no processo da gestação e no concepto; não há referência de impacto no lactente. Entretanto, existem algumas evidências que necessitam ser melhor estudadas sobre o aumento do risco de aborto espontâneo em gestantes expostas a radiações eletromagnéticas36;
2. ARO de natureza química (Quadro 3): as substâncias químicas de uma forma em geral representam ARO que podem afetar tanto a gestação quanto o concepto e o lactente, a curto, médio e longo prazo;
3. ARO de natureza biológica (Quadro 4): foi observado fato semelhante, com a particularidade de poder estar incluída nessa relação a eventualidade de medicalização da gestante ou lactante, o que pode pôr em risco a gestação ou obrigar a suspensão do aleitamento;
4. ARO de natureza biomecânica (Quadro 5): não são relatados impactos no lactente;
5. ARO de natureza psicossocial e organizacional (Quadro 6): habitualmente negligenciado, esse ARO demonstra potencial de impacto não apenas na gestação, mas também no concepto e no lactente;
6. ARO de natureza acidental (Quadro 7): representam potencial de dano principalmente para a gestação e para o concepto; entretanto, a exposição acidental a material biológico potencialmente contaminado, evento frequente entre trabalhadores de serviços de saúde (especialmente o pessoal de enfermagem), pode obrigar (no caso do envolvimento do HIV, p.ex.) a suspensão do aleitamento, evidenciando assim importante impacto no lactente.
 
REFERENCIA: http://www.rbmt.org.br/details/260/pt-BR/trabalhadoras-gestantes-e-lactantes--impacto-de-agentes-de-risco-ocupacional--aro--no-processo-de-gestacao--no-concepto-e-no-lactente
QUESTAO 6
O cuidado da gestante hipertensa deve ser feito com repouso e dieta, sendo recomendado tratamento medicamentoso quando a pressão arterial diastólica da gestante ultrapassa 100mmHg. Adequadas intervenções no pré-natal colaboram para redução de complicações e das mortes maternas por hipertensão arterial. Segundo Koopmans et al. , a indução do parto a partir de 37a semana parece melhorar os desfechos obstétricos em pacientes com hipertensão gestacional e pré-eclâmpsia. Segundo estes autores, a indução do parto após a 36a semana em primigestas hipertensas resultou em menores taxas de complicações como edema pulmonar, doença tromboembólica e síndrome HELLP, em comparação com as que tiveram conduta expectante. Revisão sistemática publicada pela Biblioteca Cochrane identificou que a suplementação de cálcio no pré-natal previne hipertensão arterial e pré-eclâmpsia, principalmente em gestantes com maior risco ou com deficiência prévia. Outra revisão publicada pela Cochrane apontou que, para prevenção da eclâmpsia e provavelmente redução do risco de morte materna, o uso de sulfato de magnésio deu melhores resultados em comparação com ausência de tratamento, placebo ou com o uso de fenitoín. Outras estratégias, ainda em fase de pesquisa, para redução da mortalidade materna relacionada com as síndromes hipertensivas durante o pré-natal são ingestão das vitaminas A e E, uso de baixas doses de aspirina e o reconhecimento precoce da proteinúria. Apesar da alta cobertura da assistência pré
natal, a mortalidade materna decorrente da hipertensão arterial continua elevada, podendo se presumir que um dos problemas é a qualidade do atendimento pré-natal. Espera-se que, no grupo de gestantes hipertensas, comparadas às de baixo risco, a faixa etária seja mais elevada, predominem as de cor preta, multíparas, obesas e com antecedentes de desfechos neonatais piores. A expectativa é que muitas gestantes hipertensas tenham seu acompanhamento pré natal considerado inadequado, principalmente em virtude de falha do profissional de saúde e do serviço de saúde.
REFERENCIA: http://www.scielo.br/pdf/csp/v27n5/19.pdf
QUESTÃO 7
Os profissionais que atuam no CC compoem 3 principais equipes: medicos cirurgioes (titulas e assistente), medicos anestesiologistas e equipe de enfermagem (enfermeiro, instrumentador cirurgico, tecnico e auxiliar de enermagem). Todas atividades atribuidas a cada membro da equipe multiprofissional devem assegurar ao riscos de intercorrencias adversas. Essa meta pode ser alcançada com maior afinco se houver confiança, respeito e harmonia no relacionamento interpessoal na unidade do CC.
REFERENCIA: Livro enfermagem em centro cirurgico e recuperação, Racehl de Carvalho e Estela Regina Ferraz Bianchi,
QUESTÃO 8
Imediatamente apos o nascimento, a necessidade da reanimação depende da avaliação rapida da vitalidade do recem nascido. O teste mais comumente empregado é a Ecala de apgar, que consiste na avaliação de 5 sinais no primeiro, no quinto e no decimo minuto apos o nascimento atribuindo-se a cada um dos sinais uma pontuação de 0 a 2. Os sinais avaliados são a frequencia cardiaca, a respiraçao, o tonus muscular, a cor da pele e a presença de reflexos. O somatório da pontuação resultara no indice de apgar. Apgar de 8 a 10 presente em cerca de 90% dos RN significa que o bebe nasceu em otimas condiçoes. Apgar de 5 a 7 significa que o bebe apresentou dificuldade leve; de 3 a 4 grau moderado de dificuldade e 0 a 2 de ordem grave. Se essas dificuldades persistirem durante alguns minutos sem tratamento, podem levar a alteraçoes metabolicas no organismo e anóxia. A presença de mecônio é agravante.
REFERENCIA: Livro obstetrícia, Zugaib, segunda edição.
QUESTÃO 9
1: desrregulação iimunologica, respostar parcial da tolerancia materna ao trofoblasto (camada de celulas epiteliais que formam a parede externa da blastula dos mamiferos-blastocisto, e que atuam na implantação e nutrição do embriao.
2: caracterizar a placentação defeituosa, na qual tornariam parte, alem do trofoblasto extravilositario, as cellas NK e os macrofagos. A placentação defeituosa conduz ao estresse oxidativo e a liberação aumentada na circulação materna de diversos fatores.
3:estágio da reação inflamatoria materna sistemica exaltada e o da disfunção endotelial que conduzem ao diagnostico clinico da pre eclampsia = HA e proteinuria
As arterias que nutrem tanto a porção interna do miometrio como o endometrio basal em origem miometral.
As arterias miometrais internas sao designadas asteris espiraladas
Então: as aa espiraladas formam o suprimento final de sangue a placenta, elas tem a parede com constituição normal, com tecido elastico e muscular similar as de outras arterias medicas/pequenas do corpo, e sao vasoativas
Entao: para conduzir o aumento do fluxo sanguineo uterino 10x maior que ocorre na gravidez, essas aa sao transformadas em vasos nao coplacentes, de baixa resistencia = sao as alteraçoes vascular fisiologicas ou remodelação vascular, que é fenomeno da interação entre trofoblasto extravilositario e os vasos maternos, processo fundamental p o desenvolvimento adequado da gestação.
A remodelação acontece em segmentos da zona de junção miometrial. A placentação profunda defeituosa que existe na pre eclampsia foi caracterizada por remodelaçao incompleta do segmento da zona de junção das arterias espiraladas
REFERENCIA: Livro Obstetricia Fundamental, Montegue/Rezende Filho, edição Guanabara Koagan,, 14 edição-2018.
QUESTÃO 10 
pagina 18 do artigo do DF.
ECLAMPSIA
140/90, proteinuria >= 300mg por dia e edema; previamente normotensa e acima de 20 semana que comeca Help:: hemolise, elevacao tgo tgp, praquetopenia N tem dor hipocondrio direito, tem dor epigastrica, tem escotomas (hemorragia intracraniana) Iminencia eclampsia: tem escotomas e dor epigastrica 
Diferenca de pre eclampsia e de eclampsia: com eclampsia ela convulsiona (figado ferrado) Cortisol no bebe em mae q trata eclampsia aumenta, ele produz tambem surfactante alem de cortisol, pois percebe diminuicao perfusão placentaria (caso do bebe 34 semanas)
 Help: grande problema Eh uma complicação da pre ou eclampsia (pode ser das 2, de uma ou outra; problemas da helpp estao acima) 
Fatores risco: nunca pariu(nuliparas), socioeconomico baixo, idade materna avancada ou antes 18 anos, historia familiar de dheg, obesidade, hac, gedtavao multipla, doença trofoblastica gestacional (mae pd desenvolvar apenas parte troflobladtica do ovo), alo imunizacso fator rh, doenca hioertensiva em gestacao anteriores, diabetes e trrombofilias (alteracao coagulacao) 
Etiologia: "doença das hipoteses" conhecida assim ate hoje; Teorias -> fator imunologico (mae desenvolve contra a placenta, q eh 50% mae e 50% do pai), deficiencia da invasão trofoblastica (qdo mulher engravida ocorre fecundacao na trompa e se multiplica, em forma de blasto vai p cavidade uterina; algumas celulas se nidam e ali tera a placenta ate 12 semana, migram, dps de 14 a 20 nova migracao e isso pode causar a deficiencia), lesao endotelial e alteracoes inflamatorias, predisposicao, fator nutricional (tomar vitaminas pode diminuir dizem algumas teorias) e estresse (libera adrenalina, aciona simpatico, vasocontricao) 
Fisiopatologia Apesar de hipertensao ser a manifestação mais frequenteda dheg, os achados patologicos indicam q o fator de importancia primaria nao eh o aumento da pa, mas a redução da perfusão tecidual. Esta por sua vez é secundária ao vasoespasmo arteriolar e a lesao endotelial, q elevam a resistência periferica total e a pa. Endotelio ta doente, se ele ta doente nos teremos aumento da resistencia perif, pressao arterial; e se aumento pa, diminuo perfusao tecidual, falta o2 no cerebro figado, glomerulo.. isso explica a triade de hipertensao, edema e proteinuria Pa: aumentada pela resistencia petiferica aumentada Edema:lesao endotelio aumenta permeabilidade capilar com extravasamento do plasma p intersticio alem de proporcionar hemoconstricao; n melhora c repouso pq perde pressao coloidosmotica dentro do plasma Proteinuria: lesao glomerular, aumenta permeab de proteínas (perde pela urina e alem disso se perde mta albumina e eh ela q manteria a p coloidosmotica no plasma, ela n volta, por isso o edema da pre eclampsia n melhora) 
Diagnostico clinico laboratorial Acido urico aumentado pois esta relacionado a queda de filtracao gomerular ou alteração de reabsorção >6mg/dl Hemograma:plaquetopenia endotelio doente tem adesao plaquetaria e ta senfo sequestrada pelo epitelio doente sr nsobta no sangur, abaixo de 100 mil é mto preocipante ppde sangrar todo corpo ; alteração morfologica das hemacias: esquizocitose (hemacia diferente) e equinocitose (hemácias espiculada, nao ta lisa, confirma endotelio doente) Enzimas hepaticas aumentadas, figado doente pq não tem perfusão tecidual, Aumenta bilirrubina: sinal hemolise
 Tratamento: pre natal, repouso, dieta hopossodica E farmaco: sedacao com benzodiazepinicos ->diazepam Tambem levomepromazina e hipotensores (nifedipina de 30 a 120mg por dia q eh bloq de calcio) 
Feto: altura pequena uterina (ganha 4 cm mes normalmente) 
Sulfato magnesio: age no córtex cerebral, possui efeito vasodilatador, bloqueia excitacao neural e bloqueia a transmissibilidade eletrica no tecido cerebral; usa na iminência e na eclampsia

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