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Aula 04 Infecção Hospitalar

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Infecção Hospitalar
Para fins de classificação epidemiológica, a infecção hospitalar é toda infecção adquirida durante a internação hospitalar (desde que não incubada previamente à internação) ou então relacionada a algum procedimento realizado no hospital (ex.: cirurgias), podendo manifestar-se inclusive após a alta.
 Atualmente, o termo infecção hospitalar tem sido substituído por Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS). Essa mudança abrange não só a infecção adquirida no hospital, mas também aquela relacionada a procedimentos feitos em ambulatório, durante cuidados domiciliares e à infecção ocupacional adquirida por profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas). 
15 de Maio – Dia Nacional de Controle à Infecção Hospitalar
Dados AMB e OMS:
Mais de 45 mil mortes anuais no Brasil – OMS acha que números podem chegar a 100 mil;
Nos Estados Unidos e Europa cerca de 10% dos pacientes internados são atingidos por infecções hospitalares. A OMS estima que, no Brasil, 14% dos pacientes internados em hospitais morrem devido a casos do gênero.
Acredita-se que a higienização das mãos ao visitar um paciente diminuiria em 70% os casos de infecção.
Locais de atendimento à saúde são antigos nas sociedades humanas – avanço no conhecimento sobre as enfermidades e sobre a aplicação de tecnologias;
Procedimentos não são isentos de riscos e as IH estão entre os agravos mais antigos e graves à saúde;
Século 19 – Ignaz Semmelweis – primeira coleta e análise sistemática de dados sobre IH (febre puerperal, ou febre do pós-parto)
Riscos do contato com microrganismos;
As mãos ainda são o principal veículo de transmissão de microrganismos;
Adesão de apenas 60% dos profissionais da saúde.
Impactos – Aumento do tempo de internação, aumento dos custos de internação, maior risco de reinfecção e portanto maior risco de morte;
Principais Causas
Proteção Imunológica do paciente – Pele e Mucosas – microbiota endógena;
Cumprimento das normas vigentes;
Erros na Assistência? Verificação de desempenho da Instituição – Nível endêmico;
Programa de Controle de Infecção Hospitalar apoiado em uma metodologia de vigilância epidemiológica padronizada.
Portanto, as características do paciente são um importante fator, logo, nem sempre é adequado comparar números de IH entre instituições;
Possível previsibilidade? Taxa esperada de Infecção
Legislação Referente ao tema
O DECRETO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE N° 77.052 de 19 de janeiro de 1976, em seu Artigo 2°, Item IV, determinou que NENHUMA INSTITUIÇÃO HOSPITALAR PODE FUNCIONAR NO PLANO ADMINISTRATIVO SE NÃO DISPUSER DE MEIOS DE PROTEÇÃO CAPAZES DE EVITAR EFEITOS NOCIVOS À SAÚDE DOS AGENTES, PACIENTES E CIRCUNSTANTES. 
A fiscalização é responsabilidade dos órgãos estaduais - que devem avaliar as condições de exercício das profissões e ocupações técnicas e auxiliares diretamente relacionadas com a saúde. O Decreto do Ministério da Saúde N° 77.052 fundamenta legalmente a experiência pelo Ministério da Saúde de instruções e normatizações sobre o Controle de Infecção Hospitalar (CIH). 
Em 24 de junho de 1983, o Ministério da Saúde instituiu a Portaria 196, que determina: TODOS OS HOSPITAIS DO PAÍS DEVERÃO MANTER COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH) INDEPENDENTE DA ENTIDADE MANTENEDORA;
Ministério da Saúde – portaria nº2616, maio de 1998 - Cinco Anexos:
ANEXO I - ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIAS DA CCIH E DO PCIH. 
ANEXO II - CONCEITO E CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DAS INFECÇÕES HOSPITALARES. 
ANEXO III - ORIENTAÇÕES SOBRE A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS INFECÇÕES HOSPITALARES E SEUS INDICADORES. 
ANEXOS IV e V, observa-se recomendações sobre lavagem das mãos e outros temas - como o uso de germicidas, microbiologia, lavanderia e farmácia, dando ênfase à observância de publicações anteriores do Ministério da Saúde. 
Os hospitais deverão constituir CCIH para produzir normas para orientar a execução do PCIH.
Atualmente, as diretrizes gerais para o Controle das Infecções em Serviços de Saúde são delineadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), na Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde, através da Unidade de Controle de Infecções em Serviços de Saúde (UCISA);
promover e propor normas de procedimentos para o controle de infecções e eventos adversos em serviços de saúde, visando orientar e disciplinar o funcionamento das instituições da rede pública e privada em todo o território nacional;
divulgar e disseminar informações e publicações relativas ao controle de infecções e iatrogenias em serviços de saúde; 
elaborar, padronizar indicadores e monitorar as infecções e os eventos adversos em serviços de saúde; . investigar a ocorrência de eventos adversos em serviços de saúde; 
desenvolver atividades com os órgãos afins de administração federal, estadual, distrital e municipal - inclusive os de defesa do consumidor, com o objetivo de exercer o efetivo cumprimento da legislação.
Segundo a ANVISA as áreas hospitalares críticas, semicríticas e não críticas seguem a seguinte definição:
ESTERILIZAÇÃO - Morte ou remoção de todos os microrganismos incluindo esporos de bactérias, que são altamente resistentes.
RADIAÇÃO IONIZANTE
CALOR - úmido (AUTOCLAVE), seco (ESTUFA)
QUÍMICOS - SOLUÇÃO:
- Glutaraldeído 2%
- ácido peracético 0,2%
- peróxido de hidrogênio 3 - 6%
GASOSO
- Óxido de etileno - ETO
- Plasma de peróxido de hidrogênio
- Autoclave de formaldeído
DESINFECÇÃO - Morte de muitos, mas não todos os microrganismos. Os esporos e alguns tipos de microrganismos não morrem.
- Superfícies inanimadas: corrosivos como fenol.
- Superfícies vivas (ex.: cutâneas): etanol e iodo.
- Cutâneas: antissépticos
DESINFECÇÃO QUÍMICA MANUAL
- glutaraldeído 2%, ácido peracético, compostos fenólicos, cloro, álcool 70%
TERMODESINFECÇÃO
LIMPEZA- Remoção mecânica da sujidade externa, com morte de alguns microrganismos.
Manual ou automatizada
- detergente (enzimático), escovas, jatos de água, água quente
Situação atual
O Brasil ainda enfrenta uma realidade adversa daquilo que se pode julgar satisfatório: carência de recursos humanos e materiais nas instituições de saúde (principalmente nas públicas), ausência de CCIHS atuantes em grande parte dos hospitais, ou ainda, profissionais exercendo a função sem conhecimento adequado da atividade - o que resulta em elevadas taxas de infecção hospitalar, ocorrência de surtos não detectados em berçários e unidades de terapia intensiva, emergência de bactérias resistentes a diversos antibióticos e elevado risco ocupacional. 
Necessidade maior compromisso dos dirigentes - tanto com a administração dos hospitais, visando maior qualidade do atendimento ao paciente - quanto pelo cumprimento da legislação para a implantação de CCIHs, em todas as instituições, com profissionais capacitados. 
Ampliar os programas de orientação para a prevenção e controle das IHs, pois a maioria dos profissionais de saúde permanece carente de conceitos básicos. Neste sentido, são fundamentais os programas de educação continuada - oferecidos pelas próprias instituições, sociedades de classe, associação de profissionais e órgãos governamentais - e a incorporação da disciplina de EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR aos cursos de graduação da área da saúde e de administração.

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