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AUSCULTA CARDÍACA

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
DEPARTAMENTO DE BIOFISICA E FISIOLOGIA 
DISCIPLINA: FISIOLOGIA 
PROFESSOR: DR. ACACIO SALVADOR VERAS E SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
FRANCISCO DE SOUSA SENA 
 
 
 
 
 
 
 
 AUSCULTA CARDÍACA 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA-PI 
 
FRANCISCO DE SOUSA SENA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AUSCULTA CARDÍACA 
 
Relatório apresentado na disciplina fisiologia 
humana, como pré-requisito para obtenção 
de nota. Professor Dr.: Acácio Salvador Verás 
e Silva. Me. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA-PI 
 
1. INTRODUÇÃO 
A técnica de ausculta cardíaca, como ocorre com todo método de propedêutica 
clínica, deve, obrigatoriamente, envolver uma sequência lógica e sistematizada de 
procedimentos direcionados no sentido de se obter o conjunto de informações 
fisiológicas que seja a mais abrangente possível. Assim, o paciente deve ser 
examinado em ambiente silencioso e em posição confortável. O ritmo cardíaco pode 
não apresentar qualquer padrão de regularidade, com os batimentos, ocorrendo em 
sequência totalmente aleatória. Tal padrão é, às vezes, denominado de arritmia 
arrítmica e ocorre, por exemplo, na fibrilação atrial. Ainda que a ausculta cardíaca seja 
um método limitado para o diagnóstico preciso de arritmias cardíacas, é possível, 
mediante uma descrição detalhada do ritmo, reunir informações. (MARTINS, 2012). 
As vibrações produzidas em estruturas cardíacas e vasculares, durante o ciclo 
cardíaco, propagam-se até a superfície do corpo, obedecendo as leis da Física, que 
regem a condução de ondas através de meios de constituição diversa. Elas 
apresentam, na interface entre tais meios, refração e reflexo, com perda progressiva 
de energia ao longo do trajeto. Os ruídos e sopros produzidos no sistema 
cardiovascular correspondem a fenômenos sonoros que podem ser descritos de 
acordo com três características físicas fundamentais (Figura 2): intensidade 
(amplitude), frequência (tonalidade) e qualidade (timbre). A intensidade de uma onda 
sonora diz respeito a quantidade de energia por unidade de área, perpendicular a 
direção de propagação, que compões o referido som. (FILHO; SCHMIDT; MACIEL, 
2004). 
A frequência da onda sonora corresponde ao número de vibrações que ocorrem 
por unidade de tempo, sendo expressas, geralmente, em ciclos por segundo (cps) ou 
Hertz (Hz), o que equivale a 1 cps. A sensação auditiva, subjetiva, determinada pela 
frequência das ondas sonoras e a tonalidade, que permite caracterizar os sons na 
dependência do predomínio dos componentes de baixa frequência (graves) ou alta 
frequência (agudos). A terceira característica fundamental e a qualidade (timbre) do 
som percebido pelo ouvido humano. (FILHO; SCHMIDT; MACIEL, 2004). 
O objetivo desta prática é detectar os focos pulmonares e caracterizá-los através 
da sua ressonância, aprendendo também seus aspectos fisiológicos e patológicos, e 
familiarizar os alunos com a técnica de ausculta das bulhas cardíacas. 
 
 
 
2. METODOLOGIA 
 
2.1 Materiais 
 
 Estetoscópio 
 Cronometro 
 
2.2 Métodos 
Primeiro foi realizado o teste nos alunos em estado de repouso e depois após 2 
min de exercícios físicos, com o auxílio do estetoscópio, foi feita a ausculta para 
detecção das bulhas nos seguintes focos: Foco mitral: localizado na sede do "ictus 
cordis", ou seja, no 4º ou 5º espaço intercostal esquerdo, entre as linhas mamilar e 
para-esternal, cerca de 8cm da linha mediana anterior. Foco tricúspide: localizado no 
segmento inferior do esterno, junto à base do apêndice xifoide. Foco pulmonar: 
localizado na extremidade esternal do 2º espaço intercostal esquerdo, junto à borda 
esternal. Foco aórtico: localizado na extremidade esternal do 2º espaço intercostal 
direito, junto à borda esternal. O aluno respirou tranquilamente para que melhor sejam 
percebidas as bulhas cardíacas. 
Em seguida os alunos correram por 2 minutos para se seja repetido o processo no 
mesmos focos mencionados anteriormente. Todos os alunos observaram com o 
método: número, intensidade e timbre das bulhas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. RESULTADO 
 
Tabela 1. Ausculta cardíaca Repouso. Teresina, 2018. 
AORTICO Paciente Intensidade Timbre Frequência Ritmo 
J.P.P.O Forte Baixo 80 Arrítmico 
F.S.S Fraco Baixo 73 Arrítmico 
PULMONAR Paciente Intensidade Timbre Frequência Ritmo 
J.P.P.O Forte Baixo 80 Arrítmico 
F.S.S Fraco Baixo 73 Arrítmico 
MITRAL Paciente Intensidade Timbre Frequência Ritmo 
J.P.P.O Forte Baixo 80 Arrítmico 
F.S.S Fraco Baixo 73 Arrítmico 
TRICUSPIDE Paciente Intensidade Timbre Frequência Ritmo 
J.P.P.O Forte Baixo 80 Arrítmico 
F.S.S Fraco Baixo 73 Arrítmico 
Fonte: Universidade Federal do Piauí – UFPI/ Centro de Ciências da Saúde – CCS/ 
Alunos de Nutrição do segundo período. Teresina, 2018. 
 
 
Tabela 2. Ausculta cardíaca Após 2 min de exercícios. Teresina, 2018. 
AORTICO Paciente Intensidade Timbre Frequência Ritmo 
F.S.S Forte Alto 99 Rítmico 
J.P.P.O Forte Alto 84 Arrítmico 
PULMONAR Paciente Intensidade Timbre Frequência Ritmo 
F.S.S Forte Baixo 99 Rítmico 
J.P.P.O Forte Baixo 84 Arrítmico 
MITRAL Paciente Intensidade Timbre Frequência Ritmo 
F.S.S Fraco Baixo 99 Rítmico 
J.P.P.O Fraco Baixo 84 Arrítmico 
TRICUSPIDE Paciente Intensidade Timbre Frequência Ritmo 
F.S.S Forte Baixo 99 Rítmico 
J.P.P.O Forte Baixo 84 Arrítmico 
Fonte: Universidade Federal do Piauí – UFPI/ Centro de Ciências da Saúde – CCS/ 
Alunos de Nutrição do segundo período. Teresina, 2018. 
 
 
4. DISCUSSÃO 
A avaliação da intensidade das bulhas obedece a critérios que padecem de grau 
significativo de subjetividade. É importante, no entanto, ao tentar caracterizar um ruído 
cardíaco como apresentando uma intensidade normal (normofonético), reduzida 
(hipofonético) ou aumentada (hiperfonético), ter presente a variação fisiológica da 
intensidade de bulhas nas diferentes regiões do precórdio, as características 
anatômicas (forma e espessura) do tórax e reconhecer a existência de fatores 
fisiológicos, que podem facilitar ou prejudicar a ausculta cardíaca. A intensidade do 
primeiro ruído cardíaco irá depender da interrrelação entre esses múltiplos fatores 
fisiológicos e aspectos da anatomia do tórax, determinantes da transmissão das 
vibrações sonoras. Tal intensidade mantém uma relação direta com a velocidade de 
elevação da pressão ventricular, e com a distância percorrida pelos folhetos da valva 
mitral desde o momento do início da contração ventricular até o fechamento valvar; 
por outro lado, uma relação inversa é verificada com o grau de rigidez dos folhetos 
valvares. Com base em tais elementos, é possível identificar um conjunto de situações 
fisiológicas, ou não, que determinam hipofonese ou hiperfonese da primeira bulha 
cardíaca. (MARTINS, 2012). 
Segundo Guyton & Hall (2002), as áreas para ausculta das diversas bulhas 
cardíacas não se localizam diretamente sobre as próprias válvulas. A área aórtica 
situa-se ao longo e acima da aorta, devido aos sentidos da transmissão do som para 
cima e a área pulmonar localiza-se acima e ao longo da artéria pulmonar. A área 
tricúspide fica localizada sobre o ventrículo direito, e a área mitral, sobre o ápice 
cardíaco, que é a porção do ventrículo esquerdo mais próximo da superfície da parede 
do tórax por causa da rotação do coração, de modo que a maior parte do ventrículo 
encontra-se oculta atrás do ventrículo direito. 
A avaliação da intensidade das bulhasobedece a critérios que padecem de grau 
significativo de subjetividade. É importante, no entanto, ao tentar caracterizar um ruído 
cardíaco como apresentando uma intensidade normal reduzida ou aumentada, ter 
presente a variação fisiológica da intensidade de bulhas nas diferentes regiões do 
precórdio, as características anatômicas (forma e espessura) do tórax e reconhecer a 
existência de fatores fisiológicos, que podem facilitar ou prejudicar a ausculta 
cardíaca. A intensidade do primeiro ruído cardíaco ir· depender da inter-relação entre 
 
esses múltiplos fatores fisiológicos e aspectos da anatomia do tórax, determinantes 
da transmissão das vibrações sonoras. (FILHO; SCHMIDT; MACIEL, 2004). 
 Podemos observar que em repouso os alunos obtiveram intensidade forte na 
maioria dos focos e logo após os 2 min de exercício o foco mitral encontra-se apenas 
com a intensidade fraca. Em repouso o timbre obtido em todos os focos foi baixo, já 
com 2 min de exercício o timbre do foco ártico ficou alto. 
 O ritmo se manteve igual alguns Rítmicos e outros Arrítmicos. O número de 
bulhas encontrado foram 2 tanto com os alunos em repouso quanto depois dos 2 min 
de exercício. A frequência aumentou após os 2 min de exercícios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. CONCLUSÃO 
As atividades práticas em Fisiologia foram importantes para agregar 
conhecimento aos alunos. Os estudantes foram incentivados a raciocinar e a 
buscar informações, para que, assim seja possível alcançar um maior 
entendimento sobre o assunto. A prática realizada foi de suma importância para o 
aluno, que poderá compreender melhor as aulas teóricas e as futuras práticas. 
Diante do que foi exposto o aluno está mais familiarizado com a técnica de 
ausculta e aprendeu a localizar os pontos de ausculta cadíaca, e a identificar os 
seus sons. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA 
MARTINS, M.C.C. Ausculta cardíaca no homem. Disponível em: 
<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfbO0AE/ausculta-cardiaca>. Acesso em: 01 
de maio de 2018. 
 
FILHO, A.P. SCHMIDT, A. MACIEL, B.C. Ausculta cardíaca: bases fisiológicas – 
fisiopatológicas. Disponível em: < file:///C:/Users/luisfinal3/Downloads/499-988-1-
SM%20(1).pdf>. Acesso em: 01 de maio de 2018. 
 
GUYTON, Arthur; HALL, John. Tratado de Fisiologia Médica. 11 edição, editora: 
Elsevier, 2006.

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