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Transição Epidemiológica Profª. M.Sc. Karoline Felisbino “O tempo concebido como progressão cronológica rumo à finitude”. (Simões, 2004) Morte Concepção Recém nascido Criança Adolescente Jovem Adulto Climatério Idoso Ciclo de vida 4 Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 1960- 2 bilhões 2000- 4,5 bilhões 2050 estabilização Taxa de Natalidade: Número de nascidos vivos no ano / população em milhares de habitantes. Taxa de fecundidade: número de nascidos vivos/ mulheres em idade reprodutiva (15 a 44 anos). Transição demográfica, epidemiológica e nutricional Transição demográfica, epidemiológica e nutricional Transição demográfica, epidemiológica e nutricional WHY????????? Transição demográfica, epidemiológica e nutricional Transição demográfica, epidemiológica e nutricional Transição demográfica, epidemiológica e nutricional Taxa de mortalidade total: número de mortes em um ano por 1.000 habitantes. Transição demográfica, epidemiológica e nutricional Taxa de mortalidade infantil: número de mortes até 12 meses de idade/ 1.000 nascidos vivos Angola: 180 (18%) Brasil: 22 Estados Unidos: 6 Japão: 3 Transição demográfica, epidemiológica e nutricional Transição demográfica, epidemiológica e nutricional Taxa de natimortalidade: número de natimortos com 28 semanas ou mais de gestação / total de nascimentos. Taxa de mortalidade perinatal: número de natimortos + óbitos até 12 meses de idade / total de nascimentos. Transição demográfica, epidemiológica e nutricional Transição demográfica, epidemiológica e nutricional Transição demográfica, epidemiológica e nutricional O que é transição demográfica? Descreve a dinâmica do crescimento populacional, decorrente dos avanços da medicina, urbanização, desenvolvimento de novas tecnologias, taxas de natalidade e outros fatores. Transição demográfica, epidemiológica e nutricional Pirâmide Etária Transição demográfica, epidemiológica e nutricional Transição demográfica, epidemiológica e nutricional O que é transição nutricional? É um processo de mudança do padrão alimentar e hábitos de vida que, somado a outros fatores socioambientais, resulta numa mudança da epidemiologia dos problemas nutricionais da população Transição demográfica, epidemiológica e nutricional Futuro obeso Dieta empobrecida e sedentarismo em alta prenunciam aumento de diabetes e doenças cardiovasculares. ... subiu de 13,2% para 16,4% o número dos sedentários totais, aqueles que não praticam modalidade alguma de exercício físico. Folha de São Paulo - Editoriais Sábado, 10 de abril de 2010 Estilo de vidaTransição demográfica, epidemiológica e nutricional Futuro obeso “ Não é preciso ser especialista para concluir daí que se encontra em gestação uma epidemia de obesidade como a que assola os EUA. Ela virá acompanhada das graves doenças associadas, como o diabetes tipo 2 e os problemas cardiovasculares, um verdadeiro problema de saúde pública.” Folha de São Paulo - Editoriais Sábado, 10 de abril de 2010 Estilo de vidaTransição demográfica, epidemiológica e nutricional 26 Transição demográfica, epidemiológica e nutricional Evolução do sobrepeso e da obesidade no Brasil- 1974-2009 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 5-9a. 10- 19a. .+20a. 5-9a. 10- 19a. .+20a. 5-9a 10- 19a. .+ 20a. 5-9a 10- 19a. .+ 20a. 1974-1975 1989 2008-2009 Homens c/sobrepeso Mulheres c/sobrepeso Mulheres obesaHomens obeso IBGE Como resultado observa-se uma progressiva elevação da prevalência de sobrepeso e da obesidade, às vezes acompanhadas de deficiências mais específicas (como as de micronutrientes e vitaminas), que se instalou de maneira mais nítida no mundo a partir da segunda metade do século 20. Nas duas últimas décadas do século 20 a transição nutricional se inicia também nas populações de países não industrializados, ou em vias de, como é o caso dos emergentes (BRICS). Transição demográfica, epidemiológica e nutricional Ela se instala inicialmente no hemisfério norte, nos países industrializados, nas populações adultas de maior nível socioeconômico. Nesses países, vai paulatinamente afetando também as camadas populacionais de menor poder aquisitivo, além de se instalar em indivíduos cada vez mais jovens e, inclusive, afetando cada vez mais as crianças. A característica específica que se observa nesses países é que a velocidade com que a Transição Nutricional se instala e evolui é muito maior, afetando muito mais rapidamente grande parte da população. TRANSIÇÃO NUTRICIONAL Neste processo ocorrem importantes mudanças na composição da dieta: Ocorre uma melhoria no acesso à alimentação que evolui de maneira progressiva para a maioria das populações (urbanas) Eleva-se o consumo de alimentos já preparados, processados industrialmente, com consequentes: aumento no consumo de gorduras saturadas; aumento na ingestão de sal; aumento de alimentos refinados (açúcar); redução no consumo de fibras; maior consumo de carnes e derivados; alimentos de maior densidade calórica; Transição demográfica, epidemiológica e nutricional 29 Quanto aos hábitos de vida, a principal mudança é no sentido de um maior sedentarismo por redução de atividade física tanto no trabalho quanto nas atividades de lazer. Transição demográfica, epidemiológica e nutricional Epidemia de sobrepeso e obesidade (acúmulo excessivo de gordura) Surgimento das Doenças crônicas não transmissíveis: . hipertensão . diabetes tipo 2 . alterações no perfil lipídico; . síndrome metabólica (alterações no metabolismo da glicose/insulina); . aumento na incidência de doenças cardiovasculares e de acidentes vasculares cerebrais; Envelhecimento com piora da qualidade de vida e redução da longevidade. CONSEQUÊNCIAS: Transição demográfica, epidemiológica e nutricional Popkin (1993) descreve 5 fases nesta transição, ao longo da evolução da espécie humana: 1. A fase de predador – o homem ainda é nômade e depende da caça e da procura de alimentos vegetais na natureza – os sobreviventes são altos, magros e fortes; 2. O homem se fixa à terra, deixa de ser nômade e inicia cultivos (no início monocultivos), etapa em que surgem os períodos de carestias, verdadeiras “epidemias” de fome - há desnutrição e a estatura se reduz; 3. Melhora o cultivo, surge a industrialização, a fome e a desnutrição diminuem progressivamente – persiste a baixa estatura; 4. Há redução das doenças infecciosas, a desnutrição se reduz muito, praticamente não há mais baixa estatura, surgem o sobrepeso e a obesidade e posteriormente a doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), redução da esperança de vida; 5. Mudança de comportamento (provável?): mudança de hábitos alimentares (utilização de alimentos mais saudáveis) e de vida (redução do sedentarismo) – redução das DCNT volta a aumentar a longevidade. Transição demográfica, epidemiológica e nutricional O que é transição epidemiológica? Transição epidemiológica”, pode ser definida como a mudanças no perfil das causas de morte. Na antiguidade, imperava os óbitos causados pelas doenças infecciosas e parasitárias e pelas guerra. EpidemiologiaTransição demográfica, epidemiológica e nutricional Transição demográfica, epidemiológica e nutricional As tendências atuais, caracterizadas pela diminuição da mortalidade infantil, deslocam o óbitopara as idades mais avançadas, aumentando as causas de óbito relacionadas às doenças crônico-degenerativas (aparelho circulatório e neoplasias) [GOLDANI, 1999:28]. Doenças infecciosa ainda importantes no século 21 Malária - 800.000 mortes anuais no mundo Febre amarela – surto Brasil 2007-2009 Tuberculose – 1,3 milhões de mortes anuais no mundo Infecção puerperal- 3 causa de óbito materno no país HIV/AIDS- epidemia a partir dos anos 1980 Fonte: OMS Transição demográfica, epidemiológica e nutricional Causas de Morte Fonte: OMS Transição demográfica, epidemiológica e nutricional Epidemiologia Fonte: OMS Transição demográfica, epidemiológica e nutricional Epidemiologia Fonte: OMS Transição demográfica, epidemiológica e nutricional Um bom plano de saúde; Herança genética; Ter sorte; O lugar onde se vive; Estilo de vida. O que é mais importante para chegar bem aos 80 anos? https://www.youtube.com/watch?v=bmDQf9g0Ie4 https://www.youtube.com/watch?v=OM1bHvRGKOQ https://www.youtube.com/watch?v=k00FP4TmAXA • Profª. Ma. Karoline Felisbino • karolinefel@hotmail.com
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