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De acordo com o que você estudou nas Aulas 12, 13 e 14 sobre a Formação cultural brasileira, a Belle Époque e o Modernismo, responda às questões abaixo de modo dissertativo. Não copie respostas de sites da internet nem do seu material de estudo. Você deve pesquisar sobre o tema e escrever com suas palavras.
Questão 1 – Nos textos de João do Rio (pseudônimo de Paulo Barreto) emergem as mudanças sociais decorrentes da Primeira República, assim como questões de ordem subjetiva estabelecendo, deste modo, uma relação entre o local e o universal em sua literatura. Discuta como ocorre esta relação tendo por base o trecho selecionado da obra A alma encantadora das ruas. 
Cordões
Oh! abre ala!
Que eu quero passá
Estrela d’Alva
Do Carnavá!
Era em plena Rua do Ouvidor. Não se podia andar. A multidão apertava-se, sufocada. Havia sujeitos congestos, forçando a passagem com os cotovelos, mulheres afogueadas, crianças a gritar, tipos que berravam pilhérias. A pletora da alegria punha desvarios em todas as faces. [...] A rua convulsionava-se como se fosse fender, rebentar de luxúria e de barulho. [...]
Abriguei-me a uma porta. Sob a chuva de confetti, o meu companheiro esforçava-se por alcançar-me.
— Por que foges?
— Oh! estes cordões! Odeio o cordão.
— Não é possível.
— Sério!
Ele parou, sorriu:
— Mas que pensas tu? O cordão é o carnaval, o cordão é vida delirante, o cordão é o último elo das religiões pagãs. Cada um desses pretos ululantes tem por sob a elbutina� e o reflexo discrômico das lantejoulas, tradições milenares; cada preta bêbada, desconjuntando nas tarlatanas� amarfanhadas os quadris largos, recorda o delírio das procissões em Biblos pela época da primavera e a fúria rábida das bacantes. Eu tenho vontade, quando os vejo passar zabumbando, chocalhando, berrando, arrastando a apoteose incomensurável do rumor, de os respeitar, entoando em seu louvor a “prosódia” clássica com as frases de Píndaro — salve grupos floridos, ramos floridos da vida...
[...] Os cordões são os núcleos irredutíveis da folia carioca, brotam como um fulgor mais vivo e são antes de tudo bem do povo, bem da terra, bem da alma encantadora e bárbara do Rio. 
Quantos cordões julgas que há da Urca ao Caju? Mais de duzentos! E todos, mais de duas centenas de grupos, são inconscientemente os sacrários da tradição religiosa da dança, de um costume histórico e de um hábito infiltrado em todo o Brasil.
— Explica-te! bradei eu, fugindo para outra porta, sob uma avalanche de confetti e velhas serpentinas varridas de uma sacada.
Atrás de mim, todo sujo, com fitas de papel velho pelos ombros, o meu companheiro continuou:
— Eu explico. A dança foi sempre uma manifestação cultual. Não há danças novas; há lentas transformações de antigas atitudes de culto religioso. O bailado clássico das bailarinas do Scala e da Ópera tem uma série de passos do culto bramânico, o minueto é uma degenerescência da reverência sacerdotal, e o cakewalk e o maxixe�, danças delirantes, têm o seu nascedouro nas correrias de Dionísios e no pavor dos orixalás da África. A dança saiu dos templos; em todos os templos se dançou, mesmo nos católicos.
O meu amigo falava intercortado, gesticulando. Começava desconfiar da sua razão. Ele, entretanto, esticando o dedo, bradava no torvelinho da rua:
— O Carnaval é uma festa religiosa, é o misto dos dias sagrados de Afrodita e Dionísios, vem coroado de pâmpanos� e cheirando a luxúria. As mulheres entregam-se; os homens abrem-se; os instrumentos rugem; estes três dias ardentes, coruscantes são como uma enorme sangria na congestão dos maus instintos. Os cordões saíram dos templos! Ignoras a origem dos cordões? [...]
João do Rio. A alma encantadora das ruas. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000039.pdf>.
1) O diálogo entre o local e o universal em João do Rio ocorre por meio da caracterização de acontecimentos fascinantes e repudiáveis das ruas cariocas apontando-lhes, contudo, sua dimensão humana, impedindo que a obra resvale no pitoresco. No caso do texto selecionado, encontramos um dos temas caros ao cronista: o carnaval. O tema dos cordões cariocas é introduzido com uma canção popular — inclusive com a pronúncia coloquial — e o personagem aponta a importância deles dentro da cidade, como definidores do perfil das ruas do Rio: “Os cordões são os núcleos irredutíveis da folia carioca, brotam como um fulgor mais vivo e são antes de tudo bem do povo, bem da terra, bem da alma encantadora e bárbara do Rio.” 
Ao mesmo tempo, é feito um rastreamento da origem do Carnaval, remontando a épocas anteriores e ressalta o desregramento da festa como algo necessário ao ser humano: “O Carnaval é uma festa religiosa, é o misto dos dias sagrados de Afrodita e Dionísios, vem coroado de pâmpanos e cheirando a luxúria. As mulheres entregam-se; os homens abrem-se; os instrumentos rugem; estes três dias ardentes, coruscantes são como uma enorme sangria na congestão dos maus instintos.” Os dois amigos que passeiam pelo cordão também representam a atração e rejeição ao movimento incontrolável dos cordões, sendo eles mesmos “arrastados” à festa.
Questão 2 – Identifique, a partir da crônica jornalística de António de Alcântara Machado (1902-1935), a divisão no campo cultural brasileiro e a polêmica decorrente das modificações propostas pela Semana de Arte Moderna de 1922. 
Outubro, 23 — Subsídios para a história da independência — O atual movimento de renovação artística rebentando em São Paulo há quatro anos dividiu a porção do país que usa colarinho em dois campos distintos: um esbraveja indignado, outro silencia sucumbido. O resto que em matéria de estética nem camisa usa continua banzando. Indiferente e analfabeto. Bem-aventurado.
A meninada moderna surgiu que nem capoeira em festa de subúrbio. Distribuindo pés de arraia. Prodigalizando cocadas. Arrumando pés de ouvido. O que não prestava virou logo de pernas para o ar. Houve muito nariz esborrachado. Muita costela quebrada. As nove musas tiveram nove chiliques cada uma. [...]
Tanto o grupo que esbraveja indignado, como o que silencia sucumbido, são compostos por velhos proprietários de imensos alqueires de mata incultos e inúteis, invadidos pela gente nova, toda ela de grileiros audaciosos que resolveram fertilizar a terra e valorizar o solo. O que distingue uns dos outros é a maneira de reagir à invasão. Mais nada. Os ranzinzas estrilaram. E vieram a juízo a fim de fazerem valer os seus direitos. Os outros cansados não tiveram mais forças para lutar. E assistiram de braços cruzados à entrada maluca.
As duas atitudes são explicáveis. Muito. Sem dúvida. Os medrosos continuaram no seu papel de medrosos. E os valentes queimaram os últimos cartuchos. Nada mais natural.
A revolta destes, principalmente, é justíssima. A literatura brasileira constituía um vasto domínio pertencente a meia dúzia de cavalheiros mais ou menos respeitáveis. Ninguém ousava bulir no patrimônio sagrado. Seus donos contentavam-se em plantar de vez em quando uma rocinha de milho muito ordinária. E só. O enorme lote de terras riquíssimas continuava abandonado. Sem produzir cousa alguma. Não dava renda. Porém dava importância. Os produtos não apareciam. Ou eram miseráveis. Mas os cavalheiros passavam por grandes proprietários e era o que convinha.
Portanto a invasão de gente moça armada de talento e coragem, de Colt na cinta e machado na mão, guiando tratores Fordson e destruindo à dinamite veio ofender direitos adquiridos, velhas vantagens sempre respeitadas, provocando o salseiro que sabemos.
Mas quem é que mandou essa gente não cuidar do era seu? Ficar parada bem no meio da agitação enorme em que vivemos? Sempre fanática do carro de boi? Ignorante e estúpida?
Pois que essa gente vá se queixar agora ao bispo mais próximo. Enquanto a rapaziada consulta um agente de automóveis. Também o mais próximo. Que é para não perder tempo.
MACHADO, António de Alcântara. Saxofone – 1926. In: _____ Obras:Prosa preparatória & Cavaquinho e Saxofone. vol. 1. Org. Cecília de Lara. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1983. pp. 183-184.
2) Na crônica de António de Alcântara Machado, é descrita a polêmica entre os modernistas e os representantes do beletrismo. A acusação feita a esta última modalidade literária seria o conservadorismo e um olhar distante no que se refere às questões brasileiras. No texto, o atraso e imobilidade da literatura tradicional são representados pela figura do latifúndio, do carro de boi, com uma produção pequena e de baixa qualidade. Ao passo que os modernistas seriam a atualização e valorização da brasilidade caracterizadas, na crônica, como o trator, a dinamite, o Fordson o revólver Colt e a capoeira. As modificações propostas possuem influência das vanguardas europeias, daí predominar no texto um tom irreverente e mais próximo do padrão coloquial — em oposição ao rebuscamento formal da literatura anterior — e o elogio ao progresso, à velocidade e à combatividade.
Questão 3 – No Manifesto Antropófago (1928), Oswald de Andrade propõe: “Só me interessa o que não é meu. Lei do homem. Lei do antropófago”. Uma nova perspectiva é estabelecida entre os movimentos de cosmopolitismo e nacionalismo na literatura brasileira. De acordo com a subversão do papel periférico ocupado pelo país, comente esta quebra de paradigma no poema “brasil”.
brasil 
O Zé Pereira chegou de caravela 
E preguntou pro guarani da mata virgem 
— Sois cristão? 
— Não. Sou bravo, sou forte, sou filho da Morte 
Teterê tetê Quizá Quizá Quecê!
Lá longe a onça resmungava Uu! ua! uul 
O negro zonzo saído da fornalha 
Tomou a palavra e respondeu 
— Sim pela graça de Deus 
Canhem Babá Ganhem Babá Cum Cum! 
E fizeram o Carnaval.
 Disponível em: < http://www.letras.ufmg.br/profs/sergioalcides/downloads.asp?file=downloads>.
3) A inversão proposta por Oswald de Andrade no Manifesto Antropófago valoriza o caráter miscigenado da cultura brasileira, ressaltando aspectos que eram negados ou rebaixados, principalmente, os de cunho popular ligados a raízes negras e indígenas. Ao contrário da harmonização idealizada no Romantismo em que, por exemplo, o bom índio era aquele mais próximo dos padrões europeus, o poeta não corrobora com a ideia de uma formação conciliatória do Brasil. 
No poema selecionado, o encontro entre as três raças é mostrado como resistência ao projeto colonial de catequização, afinal o homem branco tenta impor a fé cristã repudiada abertamente (— Sois cristão?/ — Não. Sou bravo, sou forte, sou filho da Morte) ou não (— Sim pela graça de Deus/ Canhem Babá Ganhem Babá Cum Cum!). Paradoxalmente, a violência da tentativa de dominação gera uma expressão cultural que traz elementos sobreviventes dos povos subjugados, mostrando que o Brasil é uma reunião, conflitante, desses povos. 
Questão 4 – Em Macunaíma (1928), Mário de Andrade faz uma crítica irreverente às mazelas do Brasil através de um anti-herói desmistificador das grandezas pátrias. Dentre os tópicos criticados, a divisão entre língua falada e a língua escrita ganha uma projeção importante dentro do romance. Com base nos textos a seguir, um fragmento da “Carta pras Icamiabas” e uma carta do próprio Mário de Andrade a Manuel Bandeira comentando a obra, faça uma análise dos valores atribuídos a cada uma das modalidades de língua no cenário cultural de 1920 e a crítica construída no romance.
IX – Carta pras Icamiabas
[...]
De outras muitas grandezas vos poderíamos ilustrar, senhoras Amazonas, não fora perlongar demasiado esta epístola; todavia, com afirmar-vos que esta é, por sem dúvida, a mais bela cidade terráquea, muito hemos feito em favor destes homens de prol. Mas cair-nos-iam as faces, si ocultáramos no silêncio, uma curiosidade original deste povo. Ora sabereis que a sua riqueza de expressão intelectual é tão prodigiosa, que falam numa língua e escrevem noutra. Assim chegado a estas plagas hospitalares, nos demos ao trabalho de bem nos inteirarmos da etnologia da terra, e dentre muita surpresa e assombro que se nos deparou, por certo não foi das menores tal originalidade lingüística. Nas conversas utilizam-se os paulistanos dum linguajar bárbaro e multifário, crasso de feição e impuro na vernaculidade, mas que não deixa de ter o seu sabor e força nas apóstrofes, e também nas vozes do brincar. Destas e daquelas nos inteiramos, solícito; e nos será grata empresa vo-las ensinarmos aí chegado. Mas si de tal desprezível língua se utilizam na conversação os naturais desta terra, logo que tomam da pena, se despojam de tanta asperidade, e surge o Homem Latino, de Lineu, exprimindo-se numa outra linguagem, mui próxima da vergiliana, no dizer dum panegirista, meigo idioma, que, com imperecível galhardia, se intitula: língua de Camões! De tal originalidade e riqueza vos há-de ser grato ter ciência, e mais ainda vos espantareis com saberdes, que à grande e quase total maioria, nem essas duas línguas bastam, senão que se enriquecem do mais lídimo italiano, por mais musical e gracioso, e que por todos os recantos da urbs é versado. De tudo nos inteiramos satisfatoriamente, graças aos deuses; e muitas horas hemos ganho, discretando sobre o z do termo Brazil e a questão do pronome "se". Outrossim, hemos adquirido muitos livros bilíngües, chamados "burros", e o dicionário Pequeno Larousse; e já estamos em condições de citarmos no original latino muitas frases célebres dos filósofos e os testículos da Bíblia. [...]
ANDRADE, Mário. Macunaíma. Disponível em:.
[...] Quanto ao caso da Carta prás Icamiabas, tem aí um milhão de intenções. As intenções justificam a carta porém não provam que ela seja boa, é lógico e reconheço. Primeiro: Macunaíma como todo brasileiro que sabe um poucadinho, vira pedantissimo. O maior pedantismo do brasileiro atual é o escrever o português de lei: academia, Revista da Língua Portuguesa e outras revistas, Rui Barbosa etc. desde Gonçalves Dias. Que êle não sabe bem a língua acentuei pelas confusões que faz (testiculos da Biblia por versiculos etc. e o fundo sexual dele se acentua nas confusões testículos, buraco por orifício, etc). Escreve pois pretensiosissimo e irritante. Pra que escreve? Única e tão sòmente pra pedir dinheiro. [...] Agora a ocasião era boa pra eu satirizar os cronistas nossos (contadores de monstros nas plagas nossas e mentirosos a valer) e o estado atual de São Paulo, urbano, intelectual, político, sociológico. Fiz tudo isso, meu caro. Fiz tudo isso em estilo pretensioso, satirizando o português nosso, e pleiteando subrepticiamente pela linguagem lepida, natural (literatura) simples, dépourvue dos outros capítulos. Sincera. [...]
ANDRADE, Mário. Cartas a Manuel Bandeira. Col. Prestígio. Rio de Janeiro: Ediouro, s.d., p. 123.
Obs.: Na reprodução da carta de Mário de Andrade foi seguida a ortografia utilizada pelo autor.
4) Mário de Andrade aponta a divisão existente entre língua falada e língua escrita no Brasil daquele momento. A primeira modalidade seria inculta, popularesca, impura e incorreta. A segunda modalidade seria a expressão de conhecimento, nobre, correta e que resguardaria os valores tradicionais. Na carta de Macunaíma, o domínio do segundo padrão é importante para “vencer na cidade”. Ironicamente, destaca a ocorrência do uso das duas modalidades por parte dos defensores da “língua de Camões”. O personagem, na busca por adequação, tenta utilizar uma linguagem “mui próxima da vergiliana” sem sucesso, pois não possui conhecimentos suficientes, ao mesmo tempo em que demonstra a artificialidade da língua escrita valorizada no ambiente cultural brasileiro daquela época. Na carta de Mário de Andrade, ressalta-se “um milhão de intenções” na sátira da carta de Macunaíma. Desde criticar sarcasticamente nosso passado colonial, cujos cronistas eram “contadores de monstros nas plagas nossas e mentirosos a valer” até o pedantismo dos intelectuais que, munidos de algum conhecimento, produziam, ao fim, uma linguagem embolorada, artificial.Por meio do exagero do estilo da carta, Mário de Andrade buscou a defesa de uma língua mais simples, “lépida” e “sincera”, que exprimisse um linguajar realmente brasileiro.
� Tecido de algodão.
� Tecido encorpado e transparente, utilizado para forro.
� Dança urbana, originada no final do século XIX no Rio de Janeiro, muito popular até o advento do samba, que a suplantou. Devido ao erotismo dos meneios entrelaçados do casal dançarino, foi muito combatida pela Igreja Católica e pelas elites em geral.
� Ramo de videira.

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