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CAPÍTULO 4 FUNDAMENTOS

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QUARTO CAPÍTULO 
 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA OCLUSÃO
POSIÇÃO DE RELAÇÃO CÊNTRICA ( RC ) 
 
 
 
 É uma posição maxilo-mandibular essencialmente articular, ou seja, ela não está relacionada diretamente com a articulação (contatos dentários) dos dentes, ela é independente dos contatos, desta feita, mesmo o paciente com ausência total dos dentes, ainda assim possuirá a RC. 
 Define-se como sendo uma posição de: 
Conveniência clínica protética: pois, através de procedimentos clínicos o profissional pode determiná-la, alcançá-la com ligeira facilidade. Os mecanismos de obtenção da RC serão descritos detalhados em capítulos separados a seguir;
Reprodutível: pois, qualquer profissional, capacitado pode achá-la quantas vezes ele necessitar, através de técnicas eu serão descritas a seguir;
Fisiológica: pois, localiza-se ântero-superiormente na fossa mandibular e apoiada na vertente posterior do tubérculo articular, com o disco articular corretamente interposto na cabeça do côndilo. Pois, nessa área espacial da ATM o complexo côndilo-disco encontrar-se-á anatomicamente posicionado. Não poderia ser uma posição posterior na ATM, por ser essa região, uma área ricamente povoada por vasos sanguíneos, linfáticos e fibras conjuntivas. Denotando uma área com intenso metabolismo celular. Desta sorte, se for comprimida pelo côndilo, certamente reagirá através de processo inflamatório, com todas as suas dimensões, dor, rubor, edema e perda da função. Também não poderia ser essencialmente superior, pois anatomicamente essa região é separa da cavidade craniana, por somente uma lâmina óssea muito delgada, e sem dúvida nenhuma, a fisiologia humana não iria permitir que um complexo côndilo-disco que funcionará intensamente com pressões articulares, funcionasse tão próxima à uma área tão nobre, com a cavidade craniana. Desta sorte, esses movimentos que o complexo realiza com pressões inerentes, necessitam funciona em uma área que permita uma remodelagem óssea contínua, como à área posterior do tubérculo. Que possui uma quantidade significativa de osso esponjoso, denotando farto metabolismo remodelador, e acima de tudo um sendo um tecido ósseo resiliente, amortecendo essas pressões.
Ligamentar: pois, através dos vários ligamentos que compões a ATM, permitiram estabilizar e limitar os movimento do complexo côndilo-disco extremos. 
POSIÇÃO DE MÁXIMA INTERCUSPIDAÇÃO HABITUAL ( MIH )
 
 
 
 Contrariamente a posição de RC, ela é essencialmente dentária, necessitando da presença dos dentes para existir e estabilizar as arcadas dentárias e a mandíbula. 
 Conceitualmente, é uma posição de máximos contatos bilaterais e simultânea, com o complexo côndilo-disco fora da RC. Obviamente, um paciente com ausência dos dentes, não apresentara a MIH. Essa posição de MIH mantém a DVO ( dimensão vertical de oclusão) e pode ser essencialmente composta por dentes naturais , como também misturadas com dentes protéticos e exclusivamente composta por dentes protéticos ( ex: paciente portador de Prótese Total superior e inferior ) 
 Através do envelhecimento do paciente essa posição vai se alterando lenta e gradativamente, em virtude dos desgaste fisiológicos oclusais e proximais dos dentes. Denotando que o paciente experimentará várias posições de MIH ao longo da vida, sobretudo mostrando a grande capacidade de adaptação do sistema neuromuscular. 
POSIÇÃO DE OCLUSÃO EM RELAÇÃO CÊNTRICA ( ORC )
 
 Essa posição representa a união de ambas as posições já descritas acima. Desta sorte, raramente ocorrerá naturalmente no ser humano, exceções feitas em pacientes que foram submetidos a reabilitações protéticas onde o profissional determinou a coincidência de ambas a posições no paciente, em pacientes que passaram por tratamento Ortodôntico com subseqüente ajuste oclusal em cêntrica. 
DIMENSÃO VERTICAL
DIMENSÃO VERTICAL DE OCLUSÃO
 
 É uma medida do terço inferior da facial que corresponde o momento que um paciente encontra-se
em MIH ou ORC, isto é, os dentes estão em contato oclusal. E para tal, os músculos elevadores da mandíbula encontram-se em contração, mantendo os dentes em contatos oclusais. 
 
DIMENSÃO VERTICAL DE REPOUSO
 É uma medida do terço inferior da facial que corresponde o momento que um paciente encontra-se
em repouso muscular, isto é, os dentes estão afastados uns dos outros, com uma mínima separação em torno de 2 a 5mm. Desta forma, os músculos elevadores da mandíbula encontram-se relaxados, mantendo os dentes separados dos seus antagônicos. A medida do terço inferior da facial quando o paciente está em DVR é maior que a DVR, pois a mandíbula saiu da posição de contatos dentários e assumiu uma posição de repouso. É a posição onde o paciente encontra-se a maior parte da sua vida.
ESPAÇO FUNCIONAL LIVRE
 É um espaço entre os dentes necessário para os pacientes realizarem suas atividades cotidianas sem contatos dos dentes ( conversar, trabalhar, dormir, dirigir, etc. ). Esse espaço aparece quando o paciente encontra-se em DVR. Quando o paciente passa da DVR para a DVO o espaço funcional livre desaparece momentaneamente, pois os dente entram em intercuspidação ( contatas oclusais).
MOVIMENTOS MANDIBULARES
 Também chamados de Cinesiologia e ou Cinemática mandibular.
 São os movimentos da mandíbula quando realizamos os movimentos fisiológicos 
 ( movimentos laterais e anteriores )
LADO DE TRABALHO
 
 É o lado para onde a mandíbula está se deslocando durante um movimento lateral da mandíbula, isto é, se a mesma estiver se deslocando para a direita, este será o lado de trabalho.
LADO DE NÃO TRABALHO
 É o lado posto para onde a mandíbula está se deslocando durante um movimento lateral da mandíbula, isto é, se a mesma estiver se deslocando para a direita, o lado de não trabalho será o esquerdo.
MOVIMENTOS DE LATERALIDADE OU LATEROTRUSIVOS
 Esses movimentos podem ser, guia canino e guia de função de grupo.
 Durante esses movimentos laterais alguns dentes encontram-se em contatos dentários deslizantes guiando a mandíbula para o lado de trabalho, em contra partida o lado de não trabalho encontra-se sem contatos dentários ou em desoclusão. Os dentes anteriores também estão em desoclusão.
GUIA DE FUNÇÃO DE GRUPO
 Esse é um padrão de guia de desoclusão onde todos os dentes do lado de trabalho desocluem o lado de não trabalho, isto é, do canino até o último molar do lado de trabalho realizam um contato dentário deslizante promovendo uma desoclusão do lado de não trabalho. 
GUIA CANINO
 Esse é um padrão de guia de desoclusão onde somente os caninos do lado de trabalho desocluem o lado de não trabalho, isto é, o canino sup e o inf do lado de trabalho realizam um contato dentário deslizante promovendo a desoclusão do lado de não trabalho. 
MOVIMENTO PROTRUSIVO
 Neste movimento a mandíbula desloca-se para frente, isto é, para a região anterior. 
 Durante o movimento protrusivo os dentes anteriores encontram-se em contatos dentários
 deslizantes guiando a mandíbula para frente, desocluindos todos os dentes posteriores. Neste
 momento surge um espaço entre os dentes posteriores, chamado de espaço de Christensen.
GUIA ANTERIOR/INCISIVA
 
 Esse é um padrão de guia de desoclusão onde os dentes anteriores desocluem todos os dentes posteriores. Dependendo do posicionamento dos dentes anteriores no arco dentário, os 12 dentes anteriores realizama desoclusão dos dentes posteriores, entretanto, em alguns arcos somente os 8 incisivos realizam tal contato deslizante e em pouquíssimos casos somente os 4 incisivos centrais realizam a desoclusão dos posteriores. Desta forma, conceitualmente os 12 dentes participam a guia anterior, todavia, nem sempre observamos esse padrão clinicamente, pois não existe um padrão rígido de guia anterior. 
 Quando somente os incisivos participam da desoclusão dos dentes posteriores chama-se de GUIA INCISIVA.
GUIA POSTERIOR OU CONDILAR
 Essa guia é uma guia que não depende dos dentes, isto é, é uma guia das ATMs ou condilares. Ela está em harmonia com as guias dentárias. Todavia, quando paciente perdeu todos os dentes, ainda assim o paciente apresenta as guias condilares. 
MECANISMO DE PROTEÇÃO MÚTUA
 É um paradigma da oclusão, conceitualmente diz que os dentes anteriores protegem os dentes posteriores durante os movimentos excursivos da mandíbula ( lateral e anterior ) e os dentes posteriores protegem os dentes anteriores durantes os movimentos de contenção da mandíbula. 
Essa proteção é fundamental pois, os dentes anteriores não foram preparado para suportarem forças de contenção, se receberem essas forças poderão sofrer fraturas de esmalte, migrações no arco, mobilidades dentarias. Desta forma durante esses movimentos os dentes anteriores não se tocam. Entretanto, os dentes posteriores estão preparados para sofrerem cargas axiais que serão distribuídas com todos os dentes posteriores, e não formam preparados para receberem forças laterais ou inclinadas. Pois se receberem esse tipo de carga lateral, poderão fraturas de esmalte, migrações no arco, mobilidades dentarias e abfrações ( lesões cervicais em forma de V ).
PLANO OCLUSAL
 É um plano analisado tridimensionalmente, didaticamente analisamos em um plano sagital e no plano frontal. É composto por duas curvas ( Spee e Wilson ), que conjuntamente perfazem o plano oclusal. 
CURVA DE SPEE
 
 
 Analisada no plano sagital, é uma linha imaginária ascendente e côncava que passa na ponta da cúspide do canino inferior indo até a ponta da cúspide do último molar e seguindo a inclinação do ramo ascendente da mandíbula.
CURVA DE WILSON
 Analisada no plano frontal, são várias linhas imaginárias que passam pelas pontas a cúspides vestibulares e linguais dos dentes posteriores do lado esquerdo encontrando-se com as do lado direito. Imaginariamente visualizamos tantas linhas quantos os números de cúspide dos dentes posteriores, e desta forma visualizamos um plano côncavo no arco inferior e convexo no arco superior 
PROBLEMÁTICAS COM O PLANO OCLUSAL
 Quando dentes são perdidos e não forem repostos inúmeros problemas Podem ocorrer. 
MESIALIZAÇÃO
 
 
 É o deslocamento do dente para a região mesial.
DISTALIZAÇÃO
 É o deslocamento do dente para a região distal.
EXTRUSÃO
 É o deslocamento do dente para fora do alvéolo. Desta forma, se for no arco inferior o dente desce no plano oclusal e se for inferior ele sobre no plano oclusal.
VESTIBULARIZAÇÃO
 É o deslocamento do dente para a região vestibular. 
LINGUALIZAÇÃO
 
 
 É o deslocamento do dente para a região lingual.
GIROVERSÃO
 É o deslocamento do dente onde ocorre um giro em torno do seu eixo, podendo ser acompanhado por outras posições.
CONTATO PREMAURO
 É um contato dentário indevido proveniente de um dente mal posicionado ou uma prótese executada erroneamente ( alta ) que toca primeiramente com um dente antagônico antes que todos os outros dentes posteriores se toquem. Por ser um contato dentário indevido, desloca a mandíbula de RC para MIH. É observado durante os movimentos de fechamento (cêntricos ou contatantes) da mandíbula.
Como é normalmente um contato primeiro, a mandíbula não consegue o máximo de contatos bilaterais e simultâneos e desta forma não obtém estabilidade necessária para um adequado fechamento. Ocorre estimulação dos mecanoreceptores presentes no ligamento periodontal enviando uma mensagem aferente ao SNC apontando uma intercorrência lesiva ao sistema periodontal em virtude do contato prematuro. Ocorrendo uma resposta eferente do SNC até os músculos elevadores da mandíbula para que alterarem o arco de fechamento da manbíbula favorecendo um máximo de contatos dentários e simultâneos. Desta forma a mandíbula assume uma posição habitual e um arco reflexo em nível medular não sendo mais uma caminho aferente até SNC. 
INTERFERÊNCIA OCLUSAL
 É um contato dentário indevido proveniente de um dente mal posicionado ou uma prótese executada erroneamente ( alta ) que toca quando não deveria se tocar. Desta forma esse contato dentário indevido, modifica o sistema de alavanca que rege os movimentos laterais fisiológicos da mandíbula, alterando para outras alavancas lesivas a alguma parte do organismo ( dente, periodonto, músculo etc. ). É observado durante os movimentos excêntricos ( laterais e protrusivos ) da mandíbula. A interferência recebe o nome de onde ocorre, se um dente interfere durante o movimento de trabalho, esta será uma interferência do lado de trabalho. Podendo ser também no lado de não trabalho e em protrusão. Conceitualmente é o contato dentário deslizante que ocorre durante os movimentos excursivos da mandíbula. Quando comparado com o contato prematuro, podemos observar que a IO ocorre durante as excursões mandibulares e o CP durante o fechamento da mandíbula.
SISTEMAS DE ALAVANCAS
 São alavancas que funcionam com os seguintes elementos ( fulcro, potencia e resistência ). O fulcro é onde a alavanca apóia-se. A potencia é algo que provê o movimento, a dinâmica da alavanca. A resistência é algo que oferece uma resistência ao movimento da alavanca. Dependendo de como esses elementos são posicionados teremos as modalidades das alavancas.
Existe 3 possibilidades de alavancas ( interfixa, interpotente e inter-resistente ). O movimento lateral na mandíbula é regido por uma alavanca interpotente, pois de todas as possibilidades das alavancas é a mais suave e desta forma impõe ao sistema menor dano.
ALAVANCA INTER-FIXA
 Essa alavanca, de todas é a mais efetiva.
 O fulcro está no centro da alavanca com a potencia e a resistência nas extremidades.
O exemplo é a gangorra. 
ALAVANCA INTER-POTENTE 
 A potencia está no centro da alavanca com o fulcro e a resistência nas extremidades.
 O exemplo é a pinça. 
 É o sistema de alavanca que rege os movimentos laterais a mandíbula. Quando os caninos realizam o movimento lateral da mandíbula, ele representa a resistência da alavanca, ou seja o esmalte dos caninos deve resistir ao atrito proveniente do contato deslizante, contudo ocorre um desgaste lento e progressivo (fisiológico) do esmalte dos dois caninos. Os músculos do lado de trabalho estão ativos provendo a dinâmica ou potencia do movimento lateral da mandíbula. E finalmente o côndilo do lado de trabalho está apoiado na parede medial da fossa articular funcionado como apoio (fulcro) da alavanca. Desta forma, uma alavanca interpotente está regendo esse movimento lateral, pois temos o fulcro ( ATM ou côndilo ) em uma extremidade, os canino superiores e inferiores ( funcionando como resistência ao movimento ) na outra extremidade, e os músculos localizados entre o fulcro e a resistência provendo a dinâmica da mandíbula e conseqüentemente da alavanca.
Das três alavancas essa é a menos efetiva para realizar uma tarefa,exatamente por esse motivo a natureza evolutiva optou por esse sistema para governar os movimentos laterais da mandíbula. Como o corpo humano tem que crescer, envelhecer e morrer. Os dentes também envelhecerão e se desgastarão da mesma forma, todavia deverão perecer de forma lenta e progressiva acompanhando o envelhecimento de todo o corpo humano. Desta forma, a natureza elegeu está alavanca dentre as três, pois é a mais delicada e sutil para realizar os movimentos laterais mandíbula. Sem de forma alguma, levar danos desnecessários ao sistema e funcionamento da alavanca, a não ser o desgaste inerente ao próprio envelhecimento do sistema. 
ALAVANCA INTER-RESISTÊNTE
 A resistência está no centro da alavanca com o potencia e fulcro nas extremidades.
 O exemplo é o carrinho de mão. 
MUDANÇAS DO SISTEMA DE ALAVANCA FISIOLÓGICO PARA PATOLÓGICO
PRIMEIRA MODALIDADE: 
 Quando existir uma interferência oclusal do lado de não trabalho SOMENTE ATRAPALHANDO o movimento lateral da mandíbula do lado de trabalho ( é sabido que o lado de não trabalho deve estar sem contatos oclusais durante o movimento para o lado de trabalho ). Essa interferência provoca uma ativação ( hiperatividade ) dos músculos do lado de não trabalho que deverão estar em tônus muscular somente para repousar. Entretanto, a interferência não impede que os caninos do lado de trabalho realizem o movimento lateral para o lado de trabalho. Então a dinâmica da alavanca fisiológica interpotente é alterada, pois o músculo do lado de não trabalho fica ativo e desta forma a potencia da alavanca se desloca para o lado de não trabalho, deixando agora a resistência ( os dois caninos do lado e trabalho) entre o fulcro ( ATM ) e a potencia ( músculos ativos no lado de não trabalho ). Desta forma surge a uma mudança do sistema de alavanca de interpotente para inter-resistente. Essa nova alavanca que passa a reger o movimento é mais efetiva e desta forma com um potencial maior de levar danos ao sistema. 
SEGUNDA MODALIDADE: 
 Quando existir uma interferência oclusal do lado de não trabalho IMPEDINDO o movimento lateral da mandíbula do lado de trabalho ( é sabido que o lado de não trabalho deve estar sem contatos oclusais durante o movimento para o lado de trabalho ). Essa interferência provoca uma ativação ( hiperatividade ) dos músculos do lado de não trabalho que deverão estar em tônus muscular somente para repousar. E principalmente, a interferência impede que os caninos do lado de trabalho realizem o movimento lateral para o lado de trabalho, ou seja o contato deslizante que provoca a interferência é que guiará o movimento do lado de trabalho, e desta forma funcionando como fulcro ou apoio da alavanca. Os dois caninos que deveriam desocluir e guiar o movimento funcionado como resistência da alavanca, agora estão desocluidos. A ATM do lado de trabalho que outrora funcionava somente como apoio ou fulcro para o movimento agora assume uma função anormal de resistência ao movimento. Então a dinâmica da alavanca fisiológica interpotente é alterada, pois o músculo do lado de não trabalho ficará ativo e desta forma a potencia da alavanca se desloca para o lado de não trabalho, deixando agora o fulcro ( a interferência oclusal do lado de não trabalho) entre o resistência ( ATM ) e a potencia ( músculos ativos no lado de não trabalho ). Desta forma surge a uma mudança do sistema de alavanca de interpotente para interfixa. Essa nova alavanca que passa a reger o movimento é de todas, a mais efetiva e desta forma com um potencial enorme de levar danos ao sistema.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Okeson
Maciel
Santos júnior
Ranfhior e Ash
Dawson
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 Figura 1- Desenho das estruturas da ATM 
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Figura 23 – Desenho de alavanca potente.
 Resistência
 Potencia
 Fulcro
 LEGENDA :
 � Côndilo da mandíbula
� Fossa mandíbular
 � Disco articular 
 � Tubérculo articular 
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Figura 2 – Fotografia de molares em MIH 
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Figura 4- Desenho de uma hemi-arcada em 
 MIH e em DVO 
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Figura 5- Desenho de uma hemi-arcada em 
 em DVR e o EFL entre elas 
 
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+
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Figura 3 – União da RC ( posição articular ) com a MIH ( posição dentária ) = ORC
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Figura 6- Movimento da mandíbula para o lado direito do paciente, sendo este o lado e trabalho e o 
 esquerdo o lado de não trabalho.
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Figura 7- Guia de função de grupo
Figura 8- Guia canino
Figura 9- Guia anterior ou incisiva
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Figura 10 - Guia posterior ou articular em harmonia com a guia anterior
 Figura 11 – Curva de Von Spee
Figura 12 – Curva de Wilson
Figura 13 – Mesialização do segundo molar inferior
Figura 14 – Distalização do segundo pré-molar superior
Figura 15 - Extrusão do primeiro molar superior
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Figura 16 - Vestibularização do primeiro molar inferior esquerdo
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Figura 17 - Lingualização do primeiro molar inferior esquerdo
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Figura 18 - Giroversão do segundo pré-molar esquerdo.
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Figura 19 - Contato prematuro na mesial do 17 com a distal do 45.
Figura 20 - Interferência oclusal em trabalho no 16 com o 47 e em não trabalho do 26 com o 37.
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Figura 21 – Parâmetros do sistema de alavancas.
Figura 22 – Desenho de alavanca interfixa.
Figura 24 – Desenho de alavanca interpotente no movimento de laterotrusão
Figura 25 – Desenho de alavanca inter-resistente.
Figura 26 – Desenho da mudança de alavanca interpotente em alavanca inter-resistente.
Figura 27 – Desenho da mudança de alavanca interpotente em alavanca interfixa.

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