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Essa etapa é feita após a armadura da PPR voltar do laboratório, e então o dentista faz a tomada dos registros maxilo-mandibulares, e de acordo com esse registro, o técnico faz a montagem de dentes, a PPR volta, provamos em boca, e se tudo certo é enviado ultima vez ao laboratório onde será feito a acrilização. OCLUSÃO: é a relação estática (abrir e fechar) e dinâmica (movimentos laterais e protrusivos) entre as superfícies oclusais dos dentes, que devem estar em harmonia com as demais estruturas do sistema estomatognático. RELAÇÕES MAXILO-MANDIBULARES: posições que a mandíbula ocupa em relação à maxila. Independente da presença ou ausência de dentes. Na reabilitação protética: relacionamento espacial entre maxila e mandíbula, que será usado como ponto de referencia, trazendo harmonia com o sistema estomatognatico do paciente. Plano horizontal: RC e OC RELAÇÕES MM Plano verical: Dimensão vertical de repouso e de oclusão Nos movimentos manbibulares: guias de desoclusão *Mas o que é RC? É uma posição fisiológica, mais confortável para o côndilo, onde ele se encontra intimamente em contato com sua cavidade articular, mais superior anterior e medial. É uma posição crânio mandibular que não depende de dentes. Posição estável. Posição ântero-superior. Oclusão central: relação MM que ocorre o maior número de contato oclusal ou intercuspidação, independente da posição condilar. Pode acontecer de RC=OC padrão ideal Dimensão vertical: é uma medida vertical da face, referente a distancia entre 2 pontos localizados na face: um superior (base do nariz) e outro inferior (mento). 1/3 inferior da face. É a posição da mandíbula que determina a dimensão vertical. DVR: dimensão vertical de repouso: altura facial onde a mandíbula esta em posição normal em relação ao crânio, paciente em posição ereta e a musculatura em tônus muscular. Equilíbrio da musculatura (músculos elevadores e abaixadores da mandíbula estão em mínima contração) DVO: dimensão vertical de oclusão: altura facial onde a mandíbula esta relacionada com a maxila mediante à contato oclusal; os músculos elevadores estão em atividade máxima. Máxima intercuspidação dental. DVR-DVO=EFL Esse EFL varia de 2-4mm, media de 3,3mm. Movimentos Mandibulares – Guia de desoclusão LATERALIDADE: mandíbula de movimento no sentido lateral mantendo contato entre dentes. O lado que a mandíbula se desliza é o de trabalho, e o oposto é o de balanceio. - Guia canino: Somente os caninos se encontram em contato durante esse movimento lateral. Desoclusão dos demais dentes. - Função em grupo: situação em que um grupo de dentes contata-se no lado de trabalho durante o movimento lateral, preferencialmente caninos, pré-molares e cúspide médio-vestibular do 1º molar. (geralmente em pessoas mais idosas). Nos movimentos laterais quando ocorre contatos oclusais no lado de balancei: não são desejáveis, podem impedir o movimento suave da mandíbula (interferência), podem ser tão pesados que desviam a mandíbula, mais chance de causar mobilidade. PROTRUSÃO: mandíbula se move para frente guiado pelos incisivos centrais, e os dentes posteriores devem desocluir. - Guia anterior: orienta o movimento protrusivo, desocluindo os posteriores. Determinação da RC: Dawson, Ramjord (essas duas primeiras é de manipulação, o paciente deve estar com musculatura relaxada), Jig de Lúcia (coloca um dispositivo anterior, e “confunde” a musculatura, então o CD consegue guiar a mandíbula), Espaçador de Long. Determinação da DVO: Direto: método de Boos (potencial muscular máxima), método da deglutição, método da máscara facial (presença de dentes). Indireto: Método de Willis (proporção facial: distancia da comissura labial até a comissura palpebral, corresponde a DVR, então subtrai o EFL), método de Turner e Fox (plenitude facial), método de Silverman (fonético). -Na PPR- Duas grandes situações: 1) Arco antagonista é formado por dentes naturais, PPF ou PPR 2) Arco antagonista totalmente desdentado. Caso 1: critérios de oclusão ótima (Beyron e Dawson) - cargas axiais transmitidas ao longo eixo dos dentes -RC=OC com contatos simultâneos bilaterais - sem interferência no lado de trabalho - desoclusão no lado de balanceio - presença de guia anterior Se o paciente tiver OC diferente de RC sem sintomatologia, devemos ver se tem uma OC boa, GA boa e DV satisfatória. Se houver sintomatologia, deve ser solucionado e depois feito a reabilitação em RC=OC. Caso 2: quando é PT ou PPR de extremidade lovre (pouco ou nenhum dente remanescente, perda das referencias DVO e OC, reposicionamento mandibular. Devemos reabilitar denominando a DVO, RC=OC). -Métodos de registro das relações maxilo-mandibulares em PPR- - Montagem em articulador: Tomada do arco facial (é a etapa que determina a posição da maxila em relação à base do crânio, passando pelo plano de Frankfurt, do trágus ao infraorbitário). - Registro oclusal: montagem do modelo inferior – mandíbula. Registros plásticos: cera, resina ou silicona. Em arcos com bastantes dentes, tipo classe III, esse registro pode ser feito por aposição dos dentes. Em PPR, casos de extremidade livre ou quando os contatos dentários são insuficientes geralmente é feito base de resina ou cera (rolete) para dar estabilidade e fazer o registro da mordida. No arco inferior após a fundição da armação, é confeccionado uma base de prova, e então faz um rolete de cera sobre essa base, para definir a posição da mandíbula, então grampeia e remove o conjunto para montar em ASA.
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