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Capítulo 3 - O mercado de bens (Blanchard)

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macroeconomia
Glauber Flaviano Silveira
glauber.economia@hotmail.com
O mercado de 
bens
C A P Í T U L O 3
3.1 A composição do PIB dos EUA - 2014
O primeiro componente do PIB é o consumo (que será representado pela letra C nas equações ao
longo do livro). São os bens e serviços adquiridos pelos consumidores.
O segundo componente é o investimento (I), às vezes chamado de investimento fixo, para
distingui-lo do investimento em estoques. O investimento é a soma do investimento não residencial
com o investimento residencial.
Gastos do governo (G) são os bens e serviços adquiridos pelos governos federal, estadual e
municipal. Observe que G não inclui as transferências do governo, como a assistência médica ou os
benefícios da previdência social, nem os pagamentos de juros da dívida pública.
3.1 A composição do PIB
Importações (IM) são as compras de bens e serviços estrangeiros pelos consumidores, pelas
empresas e pelo governo dos Estados Unidos.
Exportações (X) são as compras de bens e serviços do país (no exemplo, os Estados Unidos) por
estrangeiros.
A diferença entre exportações e importações (X − IM) é chamada de exportações líquidas (NX) ou
balança comercial.
Exportações > importações = superávit comercial
Exportações < importações = déficit comercial
Investimento em estoques é a diferença entre bens produzidos e bens vendidos em um dado ano
— ou, em outras palavras, a diferença entre produção e vendas.
3.2 Demanda por bens
Represente a demanda total por bens por Z, podemos escrever Z como:
Z ≡ C + I + G + X − IM
Agora, precisamos pensar nos determinantes de Z. Para facilitar nossa tarefa, primeiro façamos
algumas simplificações:
• Suponha que todas as empresas produzam o mesmo bem, que pode então ser utilizado pelos
consumidores para consumo, pelas empresas para investimento ou pelo governo.
• Suponha que as empresas estejam dispostas a ofertar qualquer montante do bem a um dado
preço, P.
• Suponha que a economia seja fechada, isto é, que ela não comercialize com o resto do mundo;
portanto, exportações e importações são iguais a zero.
•Sob a hipótese de que a economia seja fechada, X = IM = 0, a demanda por bens Z é simplesmente
a soma de consumo, investimento e gastos do governo:
Z ≡ C + I + G
 Consumo (C )
Os economistas chamam esse tipo de equação de equação comportamental, para indicar que a
equação capta algum aspecto do comportamento — no caso, o comportamento dos consumidores.
É razoável supor que a função seja uma relação linear:
A relação entre consumo e renda disponível é então caracterizada por dois parâmetros, c0 e c1:
• O parâmetro c1 é chamado de propensão marginal a consumir. Ele mostra o efeito de um dólar
adicional de renda disponível sobre o consumo.
• O parâmetro c0 é o que as pessoas consumiriam se sua renda disponível no ano corrente fosse
igual a zero – chamado de consumo autônomo.
Renda disponível (YD), é a renda que resta depois que os consumidores receberam transferências
do governo e pagaram seus impostos.
A renda disponível é dada por:
FIGURA 3.1: Consumo e renda disponível. O consumo cresce junto com a renda disponível,
porém em uma proporção menor do que um para um.
C C YD ( )
Y Y TD  
C c c Y T  0 1( )
 Investimento (I )
Os modelos têm dois tipos de variáveis. Algumas delas dependem de outras variáveis do modelo e,
portanto, são explicadas dentro do modelo. Essas variáveis são chamadas de endógenas. Outras
variáveis não são explicadas dentro do modelo, mas tomadas como dadas. Essas variáveis são
chamadas de exógenas. É assim que trataremos o investimento aqui. A colocação de uma barra
sobre o investimento é uma forma tipográfica simples de lembrar que tomamos o investimento
como dado e escrever:
 Gastos do governo (G )
O terceiro componente da demanda em nosso modelo são os gastos do governo, G. Junto com os
impostos T, G descreve a política fiscal.
Mas o motivo pelo qual supomos que G e T são exógenas é diferente do motivo pelo qual
supusemos que o investimento é exógeno. O motivo se baseia em dois argumentos distintos:
• Primeiro, os governos não se comportam com a mesma regularidade dos consumidores ou das
empresas.
• Segundo — e mais importante —, uma das tarefas dos macroeconomistas é pensar nas
implicações de decisões alternativas de gastos e de tributação.
Lembre-se de que o termo “impostos” no texto significa impostos menos transferências do
governo. Como (quase sempre) tomaremos G e T como variáveis exógenas, não usaremos uma
barra para representar seus valores.
3.3 Determinação do produto de equilíbrio
Supondo que as exportações e as importações sejam iguais a zero e que o investimento em
estoques é sempre igual a zero, tem-se que o equilíbrio no mercado de bens requer que a
produção Y seja igual à demanda por bens Z, ou seja, a demanda por bens é a soma de consumo,
investimento e gastos do governo:
Z ≡ C + I + G
 0 1Z c c Y -T I G   
O equilíbrio no mercado de bens requer que a produção Y seja igual à demanda por bens Z:
Y = Z  OA = DA
Em equilíbrio, a produção, Y (o lado esquerdo da equação), é igual à demanda (o lado direito). A
demanda, por sua vez, depende da renda, Y, que é igual à produção.
Temos:
0 1
( )Y c c Y T I G    
Os macroeconomistas sempre utilizam estas três ferramentas:
1. Álgebra, para assegurar que a lógica está correta.
2. Gráficos, para refinar a intuição.
3. Palavras, para explicar os resultados.
 Usando a álgebra
Dado a equação de equilíbrio
passe c1Y para o lado esquerdo e reorganize o lado direito
divida ambos os lados por (1 − c1)
0 1 1
Y c cY cT I G    
 1 0 11 c Y c I G cT    
0 1
1
1
1
Y c I G cT
c
     
O termo: é a parte da demanda por bens que não depende do produto. Por
isso, é chamado de gasto autônomo ( 𝑨).
Supondo que o governo tenha um orçamento equilibrado — temos T = G.
Como a propensão a consumir (c1) está entre zero e um, 1/(1 − c1) é um número maior do que um.
Por esse motivo, esse número, que multiplica o gasto autônomo, é chamado de multiplicador (Ϫ).
0 1
[ ]c I G cT  
Y
c
c I G c T

  
1
1 1
0 1[ ]
 Usando gráfico
FIGURA 3.2: Equilíbrio no mercado de Bens.
O produto de equilíbrio é determinado
pela condição de que a produção seja
igual à demanda.
• Primeiro, mostre graficamente a
produção como função da renda.
• Segundo, mostre graficamente a
demanda como função da renda.
• Em equilíbrio, a produção é igual à
demanda.
FIGURA 3.3: Efeitos de um aumento do gasto autônomo sobre o Produto.
O aumento do gasto autônomo tem um efeito mais do que proporcional sobre o produto de
equilíbrio.
O aumento da demanda na primeira rodada, mostrado pela distância AB, é igual a US$ 1 bilhão.
Esse aumento da demanda na primeira rodada leva a um aumento igual da produção, de US$ 1
bilhão, que também é mostrado pela distância AB.
Esse aumento da produção na primeira rodada
leva a um aumento igual da renda mostrado
pela distância BC, também igual a US$ 1 bilhão.
O aumento da demanda na segunda rodada, mostrado pela distância CD, é igual a US$ 1 bilhão (o
aumento da renda na primeira rodada) multiplicado pela propensão a consumir c1, ou seja, $c1
bilhão.
Esse aumento da demanda na segunda rodada leva a um aumento igual da produção, também
mostrado pela distância CD, e, dessa maneira, a um aumento igual da renda, mostrado pela
distância DE.
O aumento da demanda na terceira
rodada é igual a $c1 bilhão (o aumento de
renda da segunda rodada) multiplicado
por c1, a propensão marginal a consumir é
igual a $c1 × c1 = $𝑐1
2
bilhão, e assim
por diante.
 Usando palavras
Como podemos resumir nossas descobertas em palavras?
Um aumento da demanda, como um aumento dos gastosdo governo, leva a um aumento da
produção e a um aumento correspondente da renda. O resultado final é um aumento do produto
maior do que o deslocamento inicial da demanda, por um fator igual ao multiplicador.
O tamanho do multiplicador está relacionado diretamente ao valor da propensão a consumir. Para
estimar equações comportamentais e seus parâmetros os economistas recorrem à econometria -
conjunto de métodos estatísticos aplicados à economia.
Quanto tempo demora o ajuste do produto?
A descrição formal do ajuste do produto ao longo do tempo — isto é, a formalização de equações
para o que os economistas denominam dinâmica do ajuste e a solução deste modelo mais
complicado — seria difícil em demasia para ser feito aqui. Mas é fácil fazê-la com palavras:
Suponha, por exemplo, que as empresas tomem decisões sobre o nível de produção no início de
cada trimestre.
Agora, suponha que os consumidores decidam gastar mais - aumentem c0.
Tendo observado um aumento da demanda, as empresas provavelmente fixam um nível mais alto
de produção no trimestre seguinte.
Resumindo, em resposta a um aumento dos gastos do consumidor, o produto não salta para o novo
equilíbrio, mas aumenta ao longo do tempo de Y para Y ‘.
Por definição, poupança privada (S), a poupança dos consumidores, é igual a sua renda disponível
menos o seu consumo:
S ≡ YD - C
Usando a definição de renda disponível, podemos reescrever a poupança privada como renda
menos impostos menos consumo.
S ≡ Y - T - C
3.4 Investimento igual a poupança
A produção deve ser igual à demanda, que, por sua vez, é a soma de consumo, investimento e
gastos do governo:
Y = C + I + G
- subtraia os impostos (T) de ambos os lados e passe o consumo para o lado esquerdo:
Y - T - C = I + G - T
O lado esquerdo dessa equação é simplesmente a poupança privada (S), logo:
S = I + G - T ou, de modo equivalente, I = S + (T - G)
Essa equação diz que o equilíbrio do mercado de bens requer que o investimento seja igual à
poupança.
Essa maneira de examinar o equilíbrio explica por que a condição de equilíbrio para o mercado de
bens é chamada de relação IS.
O que as empresas desejam investir deve ser igual ao que as pessoas e o governo desejam poupar.
• Há duas formas equivalentes de apresentar a condição de equilíbrio do mercado de bens:
 Produção (OA) = Demanda (DA)
 Investimento (I) = Poupança (S)
Note que as decisões de consumo e de poupança são iguais.
A forma como especificamos o comportamento do consumo implica que a poupança privada seja
dada por:
Rearranjando, temos:
Assim como chamamos c1 de propensão marginal a consumir, podemos chamar (1 − c1) de
propensão marginal a poupar.
No equilíbrio, o investimento deve ser igual à poupança, a soma das poupanças privada e pública.
Substituindo a poupança privada na equação anterior por sua expressão temos
Resolvendo para o produto, temos:
Estamos examinando a mesma condição
de equilíbrio, porém de maneira diferente.
Álgebra: 
S+T=I+G
I=S+(T-G)
I={Y-T-[c0+c1(Y-T)]}+(T-G)
I=Y-T-c0-c1(Y-T)+T-G
I=Y-T-c0-c1Y-c1T+T-G
I+c0+G-c1T=Y-c1Y
Y=1/1-c1*(c0+I+G-c1T)
3.5 O governo é mesmo onipotente? 
Observações.
Mudança de gastos do governo ou de impostos pode ser difícil.
Parte do aumento da demanda pelos consumidores e pelas empresas não será pelos bens
domésticos, mas pelos bens estrangeiros. Todas essas respostas provavelmente estão associadas a
efeitos dinâmicos complexos, dificultando sua avaliação precisa pelos governos.
Expectativas são importantes.
O corte de impostos ou o aumento dos gastos do governo podem levar a grandes déficits
orçamentários e a um aumento do estoque de dívida pública.
O governo é mesmo onipotente?
Se sim, e se fosse fácil, por que o governo dos EUA permitira que o crescimento estagnasse em
2008 e a produção caísse efetivamente em 2009?
Ponderações.
Presumimos que o investimento permaneceria constante. Mas o investimento provavelmente
também deve responder a qualquer mudança.
Atingir um dado nível de produto pode vir junto com efeitos colaterais desagradáveis.
À medida que refinarmos nosso modelo, veremos que o papel do governo se tornará cada vez mais
difícil.
SÍNTESE MODELO KEYNESIANO:
 Economia em dois setores
• Famílias
. Consumo agregado (C): parcela da renda (Y) destinada compra de bens/serviços.
. Poupança agregada (S): parte da renda não consumida no período.
• Empresas
. Investimento (I): gasto em bens que representam um aumento da capacidade produtiva do país e
gasto em bens que não foram consumidos no próprio período. A demanda por investimentos
depende da taxa de retorno esperada sobre um investimento (também chamada de eficiência
marginal do investimento) e das taxas de juros de mercado (relação inversa), mas a trataremos
como uma variável autônoma.
• Identidade básica (S=I)
Podemos representar a poupança pela seguinte equação S=Y-C e o investimento por I=Y-C.
Rearranjando os temos que Y=S+C e Y=I+C. Igualando as equações e simplificando S=I.
 Economia em três setores
• Governo
. Receita do Governo (T): é constituída pelos impostos indiretos (que incidem sobre transações de
mercadorias e serviços, pode ser ad valorem ou específico), impostos diretos (que incidem sobre a
renda e/ou sobre a riqueza/patrimônio), contribuição à previdência social e outras receitas (multas
de transito, etc.).
. Gastos do Governo (G): são de três tipos: i) gastos governamentais – despesas dos ministérios,
secretarias e autarquias (ex: justiça, segurança, hospitais, etc.); ii) gastos públicos – despensas de
empresas públicas e sociedade de economia mista (ex: Petrobrás, Cemig, etc.); e iii) gastos com
transferências e subsídios (ex: aposentadoria, bolsas de estudo, etc.).
 Economia em quatro setores
• Setor externo
. Exportação (X): compras dos estrangeiros de nossos bens.
. Importação (IM): nossas compras de bens do exterior.
 Oferta agregada (OA)
É o valor total da produção de uma economia, colocada à disposição da coletividade, em um dado
período de tempo, em síntese, OA=Y.
Vale destacar a diferença da OA Potencial (pleno emprego dos fatores de produção) e a OA Efetiva
(produção que está efetivamente sendo colocada no mercado, pode haver capacidade ociosa).
 Demanda agregada (DA)
É a forma como a renda nacional é despendida pelos quatro macros agentes econômicos.
DA=C+I+G+(X-IM).
 Componentes da demanda agregada
• Consumo agregado (C)
É composto pelo consumo agregado de bens finais e serviços, que é realizado pelas famílias em
uma economia.
C = c0 + c1Y ::: 0 < c1 < 1
em que, c0 = consumo autônomo (independe da renda); c1 = inclinação da função consumo ou
propensão marginal a consumir, que é dada pela variação do consumo resultante da variação da
renda, ou seja, é a parcela da renda que é consumida.
• Poupança agregada (S)
Parcela da renda que não é gasta.
S = Y - C
S = Y - (c0 + c1Y)
S = Y - c0 - c1Y
S = - c0 + (1-c1)Y
• Impostos (T)
A introdução desta variável no modelo altera a função consumo e a função poupança, que passam a
depender da renda disponível (Yd), ou seja, da renda subtraída dos impostos.
Yd = Y - T
C = c0 + c1 (Yd)
S = - c0 + (1-c1)Yd
 Equilíbrio: OA = DA
Y = C + I + G
Y = c0 + c1 Yd + I + G
Y = c0 + c1 (Y - T) + I + G
Y – c1Y = c0 – c1T + I + G
Y = (1/1-c1) 𝐴
Y = Ϫ 𝐴
em que, 𝐴 = c0 – c1T + I + G ou gastos autônomos;
Ϫ = (1/1-c1) ou multiplicador keynesiano da renda.
Ϫ nos dá os efeitos diretos e indiretos da elevação dos
gastos autônomos sobre a renda de equilíbrio, ou seja,
este é um coeficiente associado a variação dos
investimentos que determina a magnitude da variação
no nível de renda.
 Política fiscal
É uma forma de política econômica que é dada pela intervenção do governo na economia através
dos gastos públicos e/ou pela arrecadaçãode tributos. São dois tipos:
• Expansionista (antirestritiva ou antirecessiva)
Objetiva promover crescimento econômico. Para tal utiliza-se dos seguintes instrumentos: i)
aumento dos gastos públicos; ii) redução da tributação.
• Contracionista (restritiva ou recessiva).
Objetiva reduzir a demanda agregada para manter a estabilidade preços e corrigir déficits
orçamentários. Para tal utiliza-se dos seguintes instrumentos: i) redução dos gastos públicos; ii)
aumento da tributação.

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