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ao 11.REGULAMENTAÇÃO AERONÁUTICA 11.1 INTRODUÇÃO Os regulamentosaeronáuticos,RA, são documentosoficiais que operamcomonormasno setorda aeronáuticacivil.São desenvolvidospor órgãosgovernamentaisem conjuntocomassociações,comissões,etc.Os regulamentosdisciplinamtodosos aspectosrelativosà aeronáutica,sendo divididosemvárias"partes".Internacionalmenteexisteumapadronizaçãona designaçãodas "partes",relativasa ummesmoassunto,Tabela11.2,bem como nos parágrafosdo textode cada "parte"ou "subparte".Assim, por exemplo,aviõescomerciaisdegrandeportesãotratadosnasseguintespartes: Nos EUA, FAR PART 25;UniãoEuropéia,JAR 25;Austrália,CASA PART 25; Brasil,RBHA 25 e Canadá - CAR 525.As Tabelas11.1a 11.3mostramos principaisórgãosde homologaçãoaeronáuticae as principaispartesde um RegulamentoAeronáutico,RA. Tabela11.1- Principaisentidadesde regulamentaçãoaeronáutica JAR FAR CASR Pais CANADÁ AUSTRÁLIA BRASIL ESTADOS UNIDOS UNIÃO EUROPÉIA Orgãoregulador Sigla Regulamento Sigla CanadianAviationRegulation CARAC CanadianAviation CAR AdvlsoryCouncll Regulatlon CivilAviationSafety CASA CivilAviationSafety AuthorityAustralia Regulations Departamentode DAC RegulamentoBrasileirode RBHA AviaçãoCivil HomOlogaçãoAeronáutica FederalAviation FAA FederalAviation Administration Regulation Joint Aviation JAA Joint Aviation Authorities Requirements Tabela11.2- Principaispartesdos regulamentosaeronáuticos Conteúdo CARCASAFAAJAARBHA Definições DiclionaryPart 1JAR-1RBHA01 Procedimentosparaelaboraçãodos regulamentos Part 11Part 11JAR-11RBHA11 Homologaçãode produtose peças Chapter Part21 Part21JAR-21RBHA21 521 Planadorese motoplanadores Chapter Part22 JAR-22RBHA22 522 Aviõescategoriasnormais.utilitários,acrobáticos Chapter Part 23 Part23JAR-23RBHA23 523 Aviõesde transporte(grandeporte) Chapter Part25 Part25JAR-25RBHA25 525 Aviõescategoriasprimáriosou intermediários Part26RBHA26 Aeronavesnormaisde asas rotativas(pequenas) Part27Part27JAR-27RBHA27 Aeronavesde transportede asas rotativas Part29 Part29JAR-29RBHA27 (grandes) Tabela11.3-Algumas partes aplicáveis ao projetoAeraDesign 202 . . -É(jJson ..<1ª_B9_~.ª Balões livrestripulados Chapter Par! 31 Par! 31 RBHA31 531 Motoresaeronáuticosparaaviões muitoleves Par! 32 Motoresaeronáuticos Chapter Par! 33 Par! 33JAR-ERBHA33533 Hélices Chapter Par!35 Par! 35JAR-PRBHA35 535 Normasde ruido I emissões Chapter Par! 36 JAR-36RBHA36 516 Manutenção,reconstruçãoe alteração Chapter Par!43 Par! 43JAR-147RBHA43 571 Registrode aeronaves Part 11Par! 47Par! 47 RBHA47 Aeronavesmuitoleves Chapter Par! 26 Par! JAR-VLA RBHA26523 103 Aviaçãoagricola Par! 137 Par! RBHA 137137 Dentreos váriostiposde partesque formamo conjuntode normasde um País, o interesseprincipalneste textoé sobreas partesqueestabelecemos critérios para projeto,construção e testes de aeronaves. São as partes que tratamdos chamadosrequisitosde aeronavegabilidade,"AirworthinessStandards".Para este tipo,a parteé subdivididaem subpartes,como detalhadono exemploda FAR 23 a seguir.A estruturade subpartese de parágrafos,épadronizada,de formaqueuma mesmanumeraçãotratadomesmoassunto,empartesdiferentes,dentrodocontexto daparteespecífica.Assim,porexemplo,todasas partesde aeronavegabílidadedos regulamentostratamda estruturada aeronavena SubparteC. O parágrafoXX.335 destasubpartetratadasvelocidadesde projetoe o parágrafoXX.337 dosfatoresde cargade manobra,dentrodo itemde Cargas de Vôo. Os parágrafosque não se aplicamsão omitidose suas numeraçõesnão aparecemna parte. SubpartC-Structure General XX.301 Loads. XX.302 Canard ar tandem wing configurations. XX.303 Factor of safety. XX.305 Strength and deformation. XX.307 Proof of structure. FlíghtLoads XX.321 General. XX.331 Symmetrical f1ightconditions. XX.333 Flight envelope. XX.335 Design airspeeds. XX.337 Limit maneuvering load factors. XX.341 Gust loads factors. XX.343 Design fuelloads. XX.345 High Iiftdevices. XX.347 Unsymmetrical f1ightconditions. XX.349 Rolling conditions. XX.351 Yawing conditions. XX.361 Engine torque. XX.363 Side load on engine mount. XX.365 Pressurized cabin loads. XX.367 Unsymmetricalloads due to engine failure. XX.369 Rear lifttruss. XX.371 Gyroscopic and aerodynamic loads. XX.373 Speed contraI devices. Contrai Surface and System Loads 11.2CONTEÚDO DE UM REGULAMENTO AERONÁUTICO JAR-VLA CASAPICA26 CASA UAV Desígn Standards - UA25 CASA CAR Part 101/101.55 (1988) CASA CAR Part 95/ 95.21 (1988) CASA Part 200 / 200.9 (1998) Parte FAR-22, JAR-22 FAR-23, JAR-23 Conteúdo Aeronaves planadores / motoplanadores. Aeronaves categorias normais, utilitários, acrobáticos. Aeronaves muito leves. Aeronaves categoria primária e intermediária. Veículos aéreos não tripulados. Aeronaves com peso máximo inferior a 450 kg. Modelos de aeronaves em espaço aberto. Modelos de aeronaves em espaço aberto. Abaixo está colocado o conteúdo da FAA-FAR Part 23, sendo detalhadas as subpartes B, C e D nos seus tópicos. EdisondaRosa~-_.-.-_._._------- I~!r?~l'.!~oao~~oj~t?_",_,,~?,:,~~ti~(}._ • .h .?Q5 PART 23 - AIRWORTHINESS STANDARDS: NORMAL, UTILlTY, ACROBATIC, ANO COMMUTER CATEGORY AIRPLANES SubpartA-General SubpartB-Flight General Performance Flight Characteristics Controllability and Maneuverability Trim Stability Stalls Spinning Ground and Water Handling Characteristics Miscellaneous Flight Requirements SubpartC-Structure General Flight Loads Control Surface and System Loads Horizontal Stabilizing and Balancing Surfaces Vertical Surfaces Ground Loads Water Loads Emergency Landing Conditions Fatigue Evaluation SubpartD-Design and Construction Wings Control Surfaces Control Systems Landing Gear Floats and Hulls Per:;onn€'1and Cargo Accommodations F'r'2~$;":"";':'J~\._""n ~ít? ;:--2:t?-':::0~ E~;::-~Ca'b:.;···K~·'~axLçht:r"f,gPr'2f~ectO"l ,.r -s:~'·'=--,?:....s SubpartE-Powerplant SubpartF-Equipment SubpartG-Qperating Limitationsand lnformation Appendixes 11.3RESUMO DA DEFINiÇÃO DAS CONDiÇÕES DE CARGA Foi adotadanestetextoa parteCASR 26 [4].paraa discussãodos critériosusuaisparaa definiçãodas condiçõesde carregamento,aplicávela aeronavesdascategoriasprimáriae intermediária.As subpartesC e D sãoas principaisparao projetoestrutural.A subparteB especificaas caracteristicas devôoquea aeronavedeveapresentar. Os principaispontosda subparteC, STRUCTURE, são detalhadose discutidosa seguir.Pequenasadaptaçõesde unidadese de nomenclatura foramfeitas. A26.301 LOAOS Cargalimite(Iimitload):Máximacargaesperadaemserviço. Cargadecolapso(ultimateload):Cargalimitemultiplicadaporumcoeficiente desegurança. A26.303 FACTOR OF SAFETY Estruturase peçasmetálicase de madeira: 1,50; Materialcompostotestadoemcondiçõestípicasde calore umidade: 1,80; Compostonãotestadoemcondiçõestípicasdecalore umidade: 2,25. A26.305 STRENGTH ANO OEFORMATION a) A estruturadevesuportaras cargaslimitesemdeformaçãopermanentee sem deformaçõesgrandeso suficienteque interfiramcom a operação segura; b) A estruturadeveser capazde suportaras cargasde colapsocomuma margemde segurançapositiva(se verificadoporanálise),ou semfalha, por pelo menos 3 segundos (se verificadopor testes estáticos em laboratório). A26.333 FLlGHT ENVELOPE Para manobras simétricas os requisitos estruturais devem ser verificadose satisfeitosnoscasosdecargacorrespondentesaos pontosA, C, E, F,G,AF e DF da envoltóriadevôoabaixoilustrada. As velocidadesdeprojetosão definidasemA26.335. OsfatoresdecargasãodefinidosemA26.337(manobra)eemA26.341 (rajada). VF = 0,46 Vai Vc = 0,71 VD. VD = L 11 VHi n3 = 1 +q S 8CL I G n4 =1 - q S 8CL I G Sendo: q - pressão dinâmica na velocidade Vc;[Pa] S - Área de referência da asa; [m2] G - peso total da aeronave; [N] 8CL - Acréscimo no coeficiente de sustentação. Pode ser calculado como: 8CL =a arctg ( FU I Vc ), sendo: Os fatores de carga de manobra consideram o efeito das forças inerciais que surgem com a aeronave em manobra, como curvas, subidas, etc. Por esta razão no caso dos aviões acrobáticos estes valores são maiores. No caso do projeto AeroDesign, as condições de vôo na competição, em especial com carga máxima, fazem com que as manobras efetuadas durante a missão sejam bastante suaves. Desta forma, os fatores de carga especificados emA26.337 são excessivos. Assim, pode-se pensar emuma reduç!o nos valores para nl = 2,0 e n2 = -1,0. A26.341 GUST LOAD FACTORS OS fatores de carga de rajada devem ser considerados na condição de flaps levantados, na velocidade Vc' ao nível do mar. Os fatores de carga são: ~r-"~~~~~il9!"r()ie~~~~-'()n.<3!'!i()()_.___.~.._ _._ __ _.. __ _..__.__. .29J OBSERVAÇÃO: Uma forma alternativa de calcular as velocidades de projeto é usar a velocidade VH como referência. A velocidade VH é a máxima em vôo horizontal ao nível do mar, com mínimo peso de decolagem, capítulo 9. As outras velocidades são calculadas a partir desta, usando as proporções do parágrafo A26.335, como: OBSERVAÇÃO: VA = 0,62 VOi A26.337 L1MIT MANOEUVRING LOAD FACTORS a) O fator positivo de carga de manobra, n1' não pode ser menor do que: 1 - n1 :2:3,8 para aeronaves não acrobáticas; 2 - n1 :2:6,0 para aeronaves acrobáticas. NOTA: Para o cálculo estrutural das asas, um fator adicional deve ser usado, ver A26.343{a). b) O valor absoluto do fator negativo de carga de manobra, n2, não pode ser menor do que 50% do fator positivo de carga de manobra. c) O fator positivo de carga de manobra com flaps baixados, nF, é 2,0. Fatordecarga C • Rajada ~~8~ o Manobra v.I t-~V", V•• '. In, In3 1,001 N // VelocidadedoarE tn,n.T-----=-0--~G ------------.r FFigura 11,1- Envallóriade vôo. A26.335 DESIGN AIRSPEED As velocidades de projeto, [m/s] são calculadas como segue, sendo: n1 - fator de carga de manobra, ver A26.337; m - massa total da aeronave, [kg]; S - Área de referência da asa, [m2]. a) Velocidade de manobra, VA: V" =3,48 [n, m I S] 1/2 b) Velocidade de cruzeiro. Vc: \' - ::3.fl5[ri, m S]' ~ ~l:'"'-':0-'.,~::J'~"'-,D,',,,,,"-,Dr~::~.vrio q"e O Q \.' . '8"":0\". c::'Ncu'ada"~~"-'~'--"~~~-~~-~"-- '-' ~ ,- ",,'~ "~ H ~ com a potênC'a máxima. mínimo peso e ao nível do mar. :::1 \e':;·c:3:e te ~e·ç_hC'.\'::-.r20 '20Ceser menor c:Je amenor de 1:2e3: 1 - \'. =5.5fl ['i.ri S]·~. eu: 2 - Vc = 1AO Vc [n, /3.8] 1 2, se Vc foi determinada com base em VH ou; 3-Vo=1.11 Vw d) Velocidade mínima de flap, VF: VF 2 2,56 [n1 m I S] 1/2 e) No cálculo do lado esquerdo da envoltóriade vôo, velocidades abaíxo de VA ' na condição de flaps levantados, um CN =1,35 pode ser usado e no caso de flaps baixados, CN =2,00. Introdu9ã-"~~.I"r()i.':~()~.e~()r\~~~i~(). ._. _. _ __ ..__._~.º.~ Adicionalmente à esta carga normal, uma carga horizontal deve ser considerada, com a mesma forma de distribuição da carga normal, com intensidade: 208 a - Inclinação da curva de sustentação. Pode ser usado o valor 0,0810. U - Velocidade da rajada, que deve ser de 15,24 m/s. F - Fator de redução da rajada: F =0,2 ( m I S ) 0.25. Pontos A e G na envoltória de vôo: Todos os outros pontos: H =0,25 N; H =0,20 N. OBSERVAÇÃO: Os fatores de carga de rajada consideram um vento vertical de 50 ftl s. O fator de redução leva em conta que existe um gradiente nesta velocidade, ou seja, o avião não é subitamente submetido a esta rajada, mas sim progressivamente. No caso específico do projeto AeroDesign, estes fatores de rajada podem ser tambémreduzidos, pois o vôo não é efetuado a grandes alturas, logo a velocidade padronizada de 50 ftls dificilmente irá se manifestar, pela proximidade da aeronave com o solo. Neste sentido, o relatório NACA NR-692 indica que, para vôos abaixo de 3500 ft, a velocidade de rajada não excede 25 ftls, com mais de 95%dos pontos abaixo de 20 ft/s. Assim, recomenda-se trabalhar para o projeto AeroDesign Comuma velocidade de rajada U, de 25 ftls, ou 7,62 m/s. O fator de redução F deve ser usado. Outrasdistribuiçõesaceitáveisde N são a de Schrenke a da teoriada linha de sustentação,que usa a expansãoem sériede Fourierno cálculoda distribuição dacirculação.Para estasdistribuiçõesa cargahorizontaldeveserobtidapelocálculo localde CI, ânguloinduzidoe resistênciaaerodinâmicana seção. d) O posicionamento da carga ao longo da corda é feito considerando o momento aerodinâmico gerado pelo perfil. e) Nos casos de flaps defletidos, a distribuição de sustentação pode ser obtida com os acréscimos de sustentação e arrasto causados pelos flaps, considerando uma distribuiçãoretangularpara estes acréscimos, no comprimento dos flaps. OBSERVAÇÃO: No projeto aerodinâmico da asa não é considerada a fuselagem, ou seja, a área de referência é a área geométrica bruta da asa. Já o cálculo estrutural considera, por segurança, apenas a área líquida da asa, externa à fuselagem, como a área que está gerando sustentação e equilibrando as forças de peso e de manobra. A26.349 ROLLlNG CONDITIONS A asa e a estrutura de fixação asa-fuselagem deve ser projetada para cargas normais e horizontais de 75 % do caso A, agindo em ambos os lados da aeronave, mais a torção da asa decorrente da defleção dos ailerons. Esta torção é calculada como: aileron para cima;Cm =Cmo +0,01 bu; A26.347 UNSYMMETRICAL FLlGHT CONDITIONS a) Aeronaves não acrobáticas. Considerar 100 % da carga aerodinâmica do caso A em um lado do avião e 70 % carga aerodinâmica do caso A no outro lado. b) Aeronaves acrobáticas. Considerar 100%da carga aerodinâmica do caso A em um lado do avião e 60 % carga aerodinâmica do caso A no outro lado. Esta carga não simétricaé reagida pela inércia da aeronave. Este caso de carga geralmenteafetaapenas a estruturade fixação asa-fuselagem. Porém se houvermassas significativasna asa, como motoresou tanquesde combustível em ponta de asa, então uma análise completa da asa é necessária. b' 1 N wN=2b'_c /4ma N - Força normal total da aeronave; [N] b'- semi-envergadura líquida; [m] cma - corda média aerodinâmica. [m] A26.343 WING AERODYNAMIC LOAD DISTRIBUTION a) Para os casos positivos de carga de manobra e de rajada, as forças aerodinâmicas horizontale verticalsobre a asa devem ser aumentadaspelo fator 1,05. b) As cargas aerodinâmicas na asa devem ser consideradas atuantes na área líquida, a menos que a parcela de carga aerodinâmica que atua na fuselagem possa ser realisticamente determinada. c) Aseguinte distribuição de cargas normais pode ser usada, para o casode flaps para cima. Figura 11.2- Carga aerodinâmicasobrea asa. Intr?<l..ll2.ií.?a_o~~Clj~~?I\~!?~_~~tic':l..__ a2) Motores de quatro tempos: 1,33 para motor de 5 cilindros ou mais. a3) Motores de dois tempos: 6 para motor de 1 cilindro; 3 para motor de 2 cilindros; 2 para motor de 3 cilindros ou mais. b) Para motores com caixas de redução os fatores acima podem ser alterados, dividindo os mesmos pela relação de transmissão da redução. O fator resultante não pode ser menor que 1,33. c) Um fator de carga para carga lateral deve ser usado de 1,5 para aeronaves não acrobáticas e de 2,0 para aeronaves acrobáticas. d) No cálculo com as cargas transmitidas pelos elementos adjacentes do trem de pouso o tarque do motor pode ser considerado zero. cs+cE+h W2=Wlo05o(c +cE)+h, s _ p·U w=q,oCLT [Pa]; OCLT=O,S.aT·arctgyc aT - Inclinação da curva de sustentação da empenagem. Pode ser usado o valor 0,06/ o. c) Determine a pressão de projeto w1 como a maior de a) e b). As duas distribuições de carga abaixo devem ser consideradas. Calcule w2 como: b) Calcule as cargasdevido a rajadas com a pressão: A26.421 HORIZONTAL TAIL LOADS a) Calcule as cargas de manobra usando a pressão: n ·G w=230+0,534'T [Pa], ::::575Pa A26.393 LOADS PARALLEL TO HINGE UNE Nas superfícies de controle os suportes, articulações e pontos de fixação devem ser projetados para uma carga de inércia agindo paralela ao eixo da articulação, igual a K vezes o peso da superfície de controle. K =24 para superfícies verticais; K =12 para superfícies horizontais. L1 =05. VA '0 b , V PD Cm =Cmo - 0,01 8d; aileron para baixo. Cm - Coeficiente de momento local da seção; Cmo -Coeficiente de momento do perfil da seção; 8"; - Deflexão do aileron, para cima, [ o ]; 8d; - Deflexão do aileron, para baixo, [O ]; VA L1a =V,opc 8p - Deflexão total do aileron, [ O]; 8p=8" +8d; Calcule 2 COlO -O,OI'ob VD Calcule K= C -O 01'0 '-2 mo , a Vc 8 - Deflexão do aileron, para baixo, correspondente a L1a; 8:- Deflexão do aileron, para baixo, correspondente a L1b; Se K < 1,0, L1a é critico e é usado para determinar 8" e 8d. Neste caso Vc é crítica e deve ser usada no cálculo da torção da asa. Se K:::: 1,0, L1b é crítico e é usado para determinar 8"e 8d• Neste caso VD é critica e deve ser usada no cálculo da torção da asa. A26.351 REAR FUSELAGE LOADS A parte traseira da fuselagem é considerada a partir do ponto traseiro de fixação da asa na fuselagem. A fuselagem traseira deverá suportar asseguintes cargas, agindo separadamente: a) As cargas simétricas da empenagem horizontal,A26.421; b) As cargas não simétricas da empenagem horizontal,A26.427; c) As cargas da empenagem vertical,A26.441; d) As cargas da bequilha traseira, A26.497. A26.361 FORWARD FUSELAGEAND ENGINE MOUNT LOADS A fuselagem dianteira e o suporte do motordevem ser projetados parasuportar as cargas: a) Os fatores de carga positivos e negativos de manobra e rajada, combinados com o torque do motor na potência máxima para decolagem multiplicado, pelo fator abaixo: a1) Motores de quatro tempos: 8 para motor de 1 cilindro; 4 para motor de 2 cilindros; 3 para motor de 3 cilindros; 2 para motor de 4 cilindros; 2 w6==ws'3Ws ==0,64,~I~~ ,CN [Pa], ~575Pa,, I I I I w.]~ -},12 - I. CF .1 ( )0.25V ==0,902'; [m Is] A seguinte distribuição de carga no f1apdeve ser usada: ~~ A26.473 GROUND LOADS ANO ASSUMPTIONS a) As cargas de impacto de aterrisagem, sob A26.479 a 483, podem ser calculadas a partirda energia de impacto,como determinado por este parágrafo. b) No cálculo da energia a ser absorvida pelo tremde pouso, as seguintes hipóteses podem ser usadas. 1 - A massa usada para determinar a velocidade vertical de descida deve corresponder à máxima massa de decolagem. 2 - A velocidade vertical da aeronave é: A velocidadeverticalnão pode ser menordo que 2,13 m/s, e não precisa ser maior que 3,04 m/s. c) O fator de carga de inércia usado para o projeto não pode ser menor do que 2,67 e o fator de reação do solo não pode ser menor do que 2,0. A26.479 LEVEL LANDING CONDITION a) Para aeronaves com bequilha traseira, a aeronave está em posição nivelada com uma carga vertical no trem de pouso principal de: Fv =(n - nL) G, sendo: n - Fator de carga no CG, durante o impacto com o solo, A26.473; nL - Fator de carga de sustentação da asa, nL =0,67. Introduçã~? Pr()j~~()~~~<Í-~~c_~ • • , gJ.~ Figura 11.5·Carga aerodinâmicasobreos f1aps_ Edison da Rosa----- ~----~ "'-1"'- Figura 11.3- Carga sobreo estabilizadorhorizontale profundor. d) As cargas definidas acima devem ser consideradas agindoverticalmentenos dois sentidos. A26.441 VERTICAL TAIL LOADS O carregamento nesta superfície é o mesmo de A26.421 (a) e as distribuições de A26.421(c) devem ser consideradas. A26.455 AILERONS A pressão de projeto w3 dos ailerons é calculada como: - .n)·G > == • cA+h w3 - 0,466 S [Pa], - 575Pa w4 w3 0,5.cA +h A distribuição de carga a ser considerada nos ailerons é: ~ ~- Figura 11.4- Carga sobreos ailerons. A26.457 WING FLAPS A carga nos f1apsé calculada pela equação a seguir, sendo CN o valormáximo do coeficiente de força normal da asa. 214 E::Qi?9'l.çfª.B95ª ~tr?dlJç.!l?~O_P.!()j~t()-"'~~~lJ.!i-"-()------------ Figura 11.6- Carregamentono tremde aterisagem_ FH = 0,25 n G. 0,67G 0,67 G ;:IV A26.493 BRAKED ROLL CONDITIONS Com a aeronave nivelada, as cargas nas rodas do trem principal são: Figura 11.7- Cargas transversaisnas rodas. A26.485 SIDE LOAD CONDITIONS Com a aeronave nivelada e as rodas em velocidade, as cargas nas rodas do trem principal são: ~ 0,67 ;IV b PF ==(n - nL)· G· b· a+b; a PR ==(n-nL)·G· b· a+b K ==0,25; b) Para aeronaves com bequilha dianteira: 1- Com todas as três rodas em contatocom o solo simultaneamente, o fatorde carga vertical sobre o CG do avião écomo mostrado; e 2 - Com a bequilha fora do contato com o solo, o carregamento acima se aplica. p~f~'0.\""", F~a «:~ As cargas de aceleração do movimento da roda (spin up) e a carga dinâmica de retorno, aplicadas nos eixos, fornecem uma carga horizontal, em ambos os sentidos, FH: A26.481 TAIL DOWN LANDING a) As condições de aterrissagem com a cauda baixada são: 1 - Para aeronaves com bequilha traseira, considerar todas as rodas em contatocom o solo simultaneamente;ou 2 - Para aeronaves com bequilha dianteira, considerar na posição de estol, ou com a cauda imediatamentefora de contato com o solo, o que for menor. b) Em ambos os casos acima, as cargas de aceleração do movimento da roda são consideradas zero. A26.483 ONE WHEEL LANDING Em vôo nivelado a aeronave toca o solo com apenas uma roda do trem principal. As cargas são as mesmas que para uma roda, determinadas em A26.479. 0,67 G Figura 11.8- Cargas longitudinaisnas rodas. A26.499 SUPPLEMENTARY CONDITIONS FOR NOSE WHEELS Com a aeronave no solo, na sua condição normal, as cargas na bequilha dianteira e sua estrutura, incluindo as articulações de acionamento, são: a) Carga horizontal dirigida para trás: Fv=2,25· RI FH =0,8· Fy b) Carga horizontal dirigida para frente: Fy =2,25· RI FH =0,4 . Fy c) Carga horizontal dirigida para o lado: Fy =2,25· RI FL=0,7.Fy sendo: RI - Reação estática no eixo da bequilha; Fv - Força vertical no eixo; FH - Força horizontal no eixo; FL - Força horizontal, agindo no solo. Edison da Rosa
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