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Apostila patologias do joelho

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I - LESÕES LIGAMENTARES DO JOELHO 
1.1. Definição: As lesões ligamentares do joelho são rupturas parciais ou completas 
que ocorrem nos ligamentos, geralmente provocada por uma entorse. 
 
1.2. Graduação da lesão: 
1º Grau: nesse caso, poucas fibras são danificadas e, na grande maioria dos 
casos, cicatriza naturalmente. 
2º Grau: um número mais considerável de fibras são danificadas, mas o 
ligamento, normalmente, ainda não perdeu a estabilidade. 
3º Grau: aqui o ligamento já se rompeu totalmente. 
 
1.3. Funções dos ligamentos do Joelho: 
 Cruzado anterior – evita o deslocamento anterior da tíbia, rotação externa da 
tíbia, hiperestensão do joelho e secundariamente o valgismo. 
 Colateral medial – evita valgismo e rotação externa da tíbia. 
 Cruzado posterior – evita o deslocamento posterior da tíbia e a hiperflexão do 
joelho. 
 Colateral lateral - evita varismo e rotação interna da tíbia. 
 
 
 
1.4. Ligamentos mais lesionados: 
A maioria dos estudos estatísticos apontam uma maior incidência de lesão nos 
ligamentos: Colateral Medial e Cruzado Anterior. 
 
 
 
1.5. Mecanismo traumático: 
Normalmente ocorre uma entorse em cadeia fechada (pé fixo ao solo), com 
rotação interna do fêmur (externa da tíbia) e estresse em valgo na articulação. 
 
1.6. Sinais e Sintomas 
 Dor 
 Derrame articular (hidrartrose) 
 Instabilidade articular, geralmente evidenciada através de testes 
especiais. 
 
1.7. Testes Especiais 
 Teste de Gaveta Anterior e Teste de Lachman: Para cruzado anterior. 
 Teste de estresse em valgo: Para colateral medial. 
 Teste de gaveta posterior: Para cruzado posterior. 
 Teste de estresse em varo: Para colateral lateral. 
 
1.8. Tratamento Conservador 
 Imobilização de Joelho por 4 semanas: nas lesões de Lig. Colateral medial e 
lateral. 
 
 
 
1.9. Tratamento Cirúrgico 
 Ligamentoplastia com auto enxerto de 1/3 médio do tendão patelar (Afeta 
cronicamente a força do quadríceps) 
 Ligamentoplastia com auto enxerto do semitendinoso e grácil. (procedimento 
mais atual) 
 
II- LESÃO DE MENISCO 
 
2.1. Definição: São lesões traumáticas ou degenerativas que ocorrem nos meniscos 
medial ou lateral do joelho. 
 
2.2. Anatomia: São estruturas fibrocartilaginosas em forma de “C” que se 
localizam nos côndilos Tibiais. 
Possuem a função de aumentar a área de contato articular, permitindo maior 
estabilidade e melhorando a distribuição de carga do fêmur para tíbia. 
O menisco lateral é mais fechado e móvel, já o menisco medial é mais aberto e 
hipomóvel, pois é fixado no ligamento colateral medial. 
A periferia do menisco é vascularizada e sua zona central é avascular, recebendo 
nutrientes por difusão e pelo liquido sinovial. 
 
 
2.3. Mecanismo de trauma: Entorse - cadeia cinética fechada com joelho em semi-
flexão e movimento de rotação interna do fêmur (mecanismo semelhante ao das lesões 
ligamentares). Também podem ocorrer lesões degenerativas por excesso de 
sobrecarga ao longo de muitos anos. 
2.4. Tipos de lesão: A classificação das lesões dos meniscos são bem controversas, 
porém dois aspectos devem ser considerados, o local da lesão e o tipo de lesão. 
Locais: Corno anterior; corpo zona vermelha; corpo zona branca e corno posterior. 
Tipos: Lesão em Flap ou Asa; lesão Horizontal; lesão longitudinal (Alca de bade) e lesão 
radial. 
 
2.5. Quadro Clínico Pós Lesão: 
 Dor articular 
 Derrame articular (hemartrose ou hidrartrose). 
 Travamento do joelho em flexão (eventualmente) 
 
2.6. Testes especiais: As manobras de Apley e McMurray, costumam ser suficientes 
para, com a história clínica, firmar o diagnóstico das lesões meniscais. 
Teste de Compressão de Apley: É realizado com o paciente em posição de DV, com o 
joelho a 90 graus de flexão, realiza-se compressão no eixo longitudinal da perna 
enquanto se realiza rotação e flexo-extensão do joelho. O teste é positivo para lesão 
meniscal quando leva a dor ou estalido na interlinha. 
 
Teste de MaMurray: Descrito para a identificação das lesões dos cornos posteriores dos 
meniscos. Com o paciente deitado na posição supina, os quadris a 90º e os joelhos em 
flexão máxima, o examinador ao lado do joelho a ser examinado palpa as interlinhas 
articulares com uma das mãos e, com a outra, segura o pé do paciente, provocando 
movimentos de rotação interna e externa da perna, alternadamente. A presença de dor, 
com ou sem estalidos, junto à interlinha articular medial após rotação externa, pode 
caracterizar lesão do menisco medial. Quando se realiza rotação interna com 
sintomatologia junto à interlinha articular lateral, pode-se estar diante de uma lesão do 
menisco lateral. 
 
2.7. Exame complementar: A lesão no menisco pode ser confirmada por um exame de 
Ressonância Magnética. 
 
2.8. Tratamento Cirúrgico: 
Caso a lesão ocorra na zona vermelha, o procedimento cirúrgico deve ser uma 
meniscorrafia (sutura do mesnisco) via artroscópica. 
 
Caso a lesão seja na zona branca, o procedimento cirúrgico deve ser uma 
miniscectomia parcial (retirada da parte lesionada) via artroscópica. 
 
 
 
 
NORMAL 
LESÃO NORMAL

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