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DIREITO DO TRABALHO

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DIREITO DO TRABALHO
Trabalho – origem de trabalhos forçados e doloridos para obrigar a pessoa a realizar o que se destinava. É todo empenho físico ou mental destinado á produção de algo.
Ofício – trabalhos manuais imprescindíveis para o coletivo da sociedade. Requer conhecimento e habilidade manual. Ex.: carpinteiro, borracheiro, marceneiro, pedreiro, etc..
Profissão – é o profissional que se especializa em determinada área, tornando-se expert em determinado ramo.
Emprego - tem que terrequisitos acumulativos que definem o emprego: subordinação; pessoalidade; habitualidade; onerosidade.
Constituição 1891 – passa a ter direito de associar-se (§ 8º art. 72), entenda Sindicatos.
OIT – Organização Internacional do Trabalho, criado em 1919.
1930 – Getúlio Vargas começa a política trabalhista. Cria o Ministério do Trabalho.
1934 – Constituição específica que trata do Direito do Trabalho.
1943 – juntou-se as leis esparsas e formou-se a CLT.
1946 – cria-se a justiça do Trabalho é considerada Constituição Democrática no ramo do direito do Trabalho.
Constituição de 1988 – art.s 7º ao 11 – trata dos direitos trabalhistas, capítulo II, sendo considerados direitos sociais e não mais direitos de ordem econômica.
DIREITO DO TRABALHO – é o conjunto de princípios, regras e instituições atinentes à relação de trabalho subordinado e situações análogas, visando assegurar melhores condições de trabalho e sociais ao trabalhador, de acordo com as medidas de proteção que lhe são destinadas.
Direito do Trabalho – autônomo
Objetivo do Direito do Trabalho:
Tutelar : de estabelecer regras mínimas para o trabalhador;
Social: para garantir a condição social do trabalhador.
A finalidade do Direito Trabalho e sua natureza jurídica é assegurar melhores condições de trabalho e condições sociais, assegurando que possa prestar seus serviços num ambiente salubre, e que por meio de seu trabalho tenha seu salário e adquira vida digna para desempenhar seu papel na sociedade.
FONTES DO DIREITO DO TRABALHO
FORMAL/HETERÔNOMAS – Constituição, leis, normas, decretos, sentenças normativas, regulamento de empresa, quando unilateral.
MATERIAL/AUTÔNOMAS - as elaboradas pelo próprio interessado, costume, convenção e acordo coletivos, regulamento de empresa, quando bilateral, contratode trabalho.
Constituição – art. 7º a 11 designam o direito do trabalho que é autônomo em relação a competência privativa da União;
Leis – A CLT, é uma compilação de regras e normas de leis já existentes. Organiza e sistematiza a legislação esparsa.
Decretos – aprovam tratados e convenções internacionais
Costumes
Sentenças normativas – a decisão dos tribunais regionais do Trabalho ou do TST no julgamento dos dissídios coletivos. Competência da Justiça do Trabalho.
Acordos – autonomia dos sindicatos nas negociações coletivas. Pacto entre uma ou mais empresas e o sindicato
Convenções- Convenções coletivas são os pactos formados entre dois ou mais sindicatos
Regulamento de empresa;
Contrato de trabalho
PRINCÍPIOS DO TRABALHO DO DIREITO
1ºDireito de Trabalho –a dignidade da pessoa humana é trabalhar livremente. Art. 170da CF, faz referencia á valorização do trabalho humano.
2º Princípio da proteção – este princípio vem proteger o empregado da superioridade financeira do empregador, justificando as desigualdades, das pessoas que estão em situações diferentes. Este princípio protege o empregado e não qualquer trabalhador.Pode ser desmembrado em três princípios:
 In dubio pro operário;
O da aplicação da norma mais favorável ao trabalhador;
Da aplicação da condição mais benéfica ao trabalhador.
3º Princípio da Irrenunciabilidade –direitos trabalhistas são irrenunciáveis pelo trabalhador, mesmo quando houver declaração expressa. Exceto aviso-prévio, estabilidades e ainda quando previstos em ACT ou CCT. Ex.: não pode abrir mão das férias.
3º princípio da continuidade da relação de emprego – presume-se que os contratos devem ser indeterminados, cabendo ao empregador o ônus da prova do despedimento do empregado.
4º Princípio da Primazia da realidade– os fatos prevalecem sobre a forma. Os fatos são muito mais importantes do que os documentos.
5º Princípio da Oralidade – também de forma exclusiva a justiça do Trabalho, visando a celeridade processual, os atos processuais, poderão ser produzidos de forma oral compilada.
CONTRATOS DE TRABALHO
É um negócio jurídico, pelo qual uma pessoa física obriga-se mediante remuneração a prestar serviço não eventual a outra pessoa física ou jurídica mediante subordinação e sob sua direção. (art. 444CLT).( Octavio Bueno Magano)
Para a relação entre empregado e empregador, deve-se falar em contrato de emprego, não se usa a expressão empregado autônomo ou eventual, mas o art. 442 CLT, chama de contrato de trabalho, então assim deveremos usar.
EMPREGADO – é a pessoa física que presta serviços de natureza não eventual mediante salário. (art. 3º CLT)
EMPREGADOR – é a pessoa física ou jurídica que utiliza serviços de outros em virtude de contrato, que assumindo os riscos da atividade, admite salaria e dirige a prestação laborativa. (art. 2º da CLT)
O art. 442 da CLT estabelece que contrato individual de trabalho é o acordo, tácito e expresso, correspondente á relação de emprego.
São requisitos imprescindíveis para caracterização de vínculo empregatício:
Continuidade/Habitualidade – o trabalho deve ser prestado com continuidade, perdura no tempo.
Subordinação – o empregado exerce sua atividade com dependência ao empregador. É um trabalhador subordinado
Onerosidade – o contrato não é gratuito. O empregado recebe salário pelos serviços prestados, ele tem o dever de prestar serviços e o empregador deve pagar salários pelo serviço prestado. Serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim.
Pessoalidade – é feito com certa e determinada pessoa. O empregado só poderá ser feito com PESSOA FÍSICA, pois se for feita com pessoa jurídica, será contrato de prestação de serviço.
O empregado presta serviço por conta alheia. O empregado não tem que dar exclusividade ao empregador, podendo se vincular a um segundo empregador, visando o aumento da renda mensal. (art. 138)
Pode haver uma relação de trabalho, SEM VÍNCULO EMPREGATÍCIO, MAS NÃO HÁ COMO TER EMPREGO SEM TRABALHO.
O contrato de trabalho é bilateral, consensual, oneroso, comutativo e de trato sucessivo. Pode ser ajustado verbalmente ou escrito.
As partes no contrato se obrigam reciprocamente a cumprir o estabelecido (pacta sunt servanda).
Há várias formas de se classificar um contrato:
Quanto a manifestação da vontade: expresso ou tácito; art. 443 CLT
Quanto a duração: prazo determinado ou indeterminado; art. 443 CLT
Quanto a jornada: tempo total (8 horas/dia), parcial ( 4 ou 5 horas/dia).
O contrato de trabalho deve seguir os requisitos das condições determinadas pelo art. 104 CC, que exige para sua validade agente capaz, objeto lícito, possível, determinado ou determinável e forma prescrita ou não defesa em lei.
Os contratos de trabalho celebrados para a formação por tempo ou obra de serviço determinado, cuja duração seja superior há quatro semanas, deve ser feito por escrito.
Somente escritos:
Atleta de futebol;
Artistas art. 9º da lei 6.533/78;
Aprendizagem art. 428 CLT;
Contrato de trabalho temporário
Art. 443 CLT os ajustes das disposições contratuais pode ser tácito, mesmo que as partes não façam nenhum arranjo claro, este contrato de forma tácita pode ser decorrente de fatos, sem que ajuste nenhum acordo entre as partes.
Contrato de prazo determinado -as partes ajustam antecipadamente seu termo
Contrato de prazo indeterminado – não há prazo para a terminação do pacto laboral. Este predomina na prática.
CONTRATO DE TRABALHO POR TEMPO DETERMINADO
Sua vigência depende de termo prefixado ou da execução de serviços específicos, ou ainda da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada. Ex.: término de uma colheita, que se realiza periodicamente uma vez porano.
Este tipo de contrato é a exceção, sendo mais habitual a prática do contrato indeterminado.
Caso o último dia do contrato com prazo determinado seja no domingo ou feriado ele não se prorroga, pois se isso acontecer, vira contrato com prazo determinado.
O contrato por prazo determinado só é válido tratando-se de:
Serviço transitório que justifique determinar o prazo do término. (breve/passageiro) trabalho temporário Ex.: ovos de Páscoa Ofner. Neste caso diz-se respeito ao caráter transitório do empregado, a empresa continua no seu serviço;
Atividades empresariais de caráter transitório, estamos falando aqui do caráter transitório da empresa. Cria-se uma empresa para vender fogos de artifícios na época de festa junina, depois que passou o tempo, a empresa fecha, a empresa explora temporariamente atividade diversa da normal para atender uma oportunidade;
Nestes dois casos o contrato de trabalho por tempo determinado não pode ultrapassar dois anos, este contrato pode ser prorrogadoporém nunca ultrapassando dois anos. Art 445 e 451 CLT
Contrato de experiência( § 2º do art. 443 CLT), também chamado de contratod prova, pacto de experiência, períodode prova. Prazo deste contrato é de 90 dias. Art. 445, p.u. CLT.
Contrato de experiência é diferente de contrato de aprendizagem, este último compreende estudo envolvido nas atividades laborais.
Contrato de experiência (90 dias) é diferente de contrato temporário ( três meses).
Contrato de experiência é para verificação da aptidão do empregado. Contrato de trabalhodiz respeito a necessidade transitória de substituição 
Dispensando o funcionário antes do prazo determinado em contrato, o empregador deverá pagar, a título de indenização e por metade, a remuneração a que teria direito até o término do contrato, se não houver cláusula assecuratória do direito á rescisão antes do prazo (Súmula 378). Art. 479 da CLT
Para estes tipos de contrato a exigência de experiência não pode ultrapassar 06 meses. ART 442-A CLT, importa aplicação de multa no caos de não observância deste prazo.
Este tipo de contrato não acarreta verbas indenizatórias ao empregador, portanto há de se ficar atento para os prazos a serem cumpridos, pois uma vez violados transforma o contrato em prazo indeterminado, tacitamente.
TIPOS DE TRABALHADORES
Art. 3º CLT, considera-se empregado toda pessoa FÍSICA (PESSOALIDADE) que prestar serviços de NATUREZA NÃO EVENTUAL (HABITUALIDADE), sob a dependência deste (SUBORDINAÇÃO) e mediante salário (ONEROSIDADE).
O empregado é sujeito da relação de emprego e não objeto.
TRABALHADOR AUTÔNOMO -não encontra definição na CLT, só a legislação previdenciária que o define “ pessoa física que presta serviços habitualmente por conta própria, atividade econômica de natureza urbana com fins lucrativos ou não”.
É pessoa física necessariamente.
Este trabalhador não é caracterizado como empregado, pois não é subordinado, não estando sujeito ao poder de direção do empregador, podendo exercer livremente sua atividade, de acordo com sua conveniência. Estabelece onde, como e o que fazer. Assume os riscos da sua atividade.
TRABALHADOR EVENTUAL - pessoa física, contratada para trabalhar em certa ocasião, mão de obra esporádica, não há habitualidade, portanto contrato determinado, não cabe tácito. Pode ser de natureza urbana ou rural, pra uma ou mais empresas. Ex.: o eletricista querepara a instalação elétrica de uma escola.
É aquela pessoa que trabalha de vez em quando para o mesmo tomador de serviço, há uma descontinuidade da prestação de serviço.
TRABALHADOR AVULSO –o trabalhador avulso é a pessoa física que presta serviço sem vínculo empregatício de natureza urbana e rural, a diversas pessoas, sendo sindicalizado ou não, com INTERMEDIAÇÃO OBRIGATÓRIA DO SINDICATO da categoria profissional ou do órgão gestor de mão de obra OGMO.
 TRABALHADOR AVULSO
 SINDICATO ou OGMO TOMADOR
O trabalhador avulso não preenche o requisito de PESSOALIDADE, pois ele não necessariamente precisa ser contratado pelo mesmo tomador.
ESTAGIÁRIO -regulamentado pela lei 11.788/08, sendo definido como atoeducativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa a preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
COOPERADOS – É uma forma deunião de esforços coordenados para a consecução de determinado fim. Tem adesão voluntária, variável de capital social, quórum para funcionamento, indivisibilidade dos fundos de reserva e neutralidade política.
A relação entre cooperado e cooperativa é a associação. São sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, tendo natureza civil. Possuem capital variável.
O serviço através de cooperativa não deixa de ser terceirização, porém o cooperado é autônomo, não tem horário de trabalho, não sofre punições, participa dos lucros, não tem SUBORDINAÇÃO. O Art. 442 CLT dispõe não haver vínculo empregatício entre os mesmos.
APRENDIZ – JOVENS DE 14 A 24 ANOS, ART. 428 clt, e irá se submeter a aprendizagem, não pode receber menos de 1 salário mínimo por mês. Tem contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e prazo determinado, deve ser registrado desde o primeiro dia. 
 A empresa recebe benefícios fiscais com sua contratação.
EMPREGADO DOMÉSTICO -AQUELE QUE PRESTA SERVIÇOS DE NATUREZA CONTÍNUA E DE FINALIDADE NÃO LUCRATIVA A PESSOA OU A FAMÍLIA, NO ÂMBITO RESIDENCIAL DESTAS. Ex.: mordomo, cozinheira, jardineiro, motorista, copeira, governanta, arrumadeira, etc. Não tem atividade econômica. Se prestar serviços ao membro da casa com função mercantilista, passa a ser regida pelas regras da CLT.
A faxineira que presta serviço sem continuidade, não é considerada trabalhadora doméstica e sim autônoma, mas se essa oscilação de prestação for pre-determinada, e habitual , sim tem vínculo empregatício.
A faxineira que faz vários serviços em várias empresas no mesmo dia, sem uma ordemou horário definido, é autônoma.
TRABALHADOR RURAL – Lei 5889/73. A constituição igualou os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, não se aplica a CLT ao empregado rural, salvo sehouver determinação em sentido contrário. 
É a pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços com continuidade a empregador rural, mediante dependência e salário, proprietário ou não,que explore atividade agroeconomica, em caráter permanente ou temporário diretamente ou por meio de prepostos e com auxílio de empregados.
O que define o empregado rural do urbano é o zoneamento da atividade.
Se há plantação no sítio, mas não há comercialização, o caseiro será considerado trabalhador doméstico, porém se houver venda de produtos, o mesmo caseiro será empregado rural.
EMPREGADO PÚBLICO -Funcionário público ocupa cargo, empregado público tem função. O funcionário público tem regime legal, estatutário, regido pelo direito Administrativo. Sua contratação deve ser precedida de concurso público de provas e títulos
TRABALHADOR TEMPORÁRIO – Difere o contrato de trabalho temporário do contrato de experiência.
No contrato temporário o trabalhador é empregado da empresa para execução de um trabalho por tempo determinado. O trabalhador temporário é regido por lei especial nº 6019/74, e o contrato de experiência é regido pela CLT. É contratado pela empresa para reger serviço de necessidade temporária, de substituição de pessoal regular e permanente.
Geralmente possui um intermediador, que ao recolher taxas junto aos tomadores ( empresas), recoloca esses funcionários nas empresas que necessitam não alterar seu quadro de funcionários mas suprir uma necessidade emergente. Ex.: funcionário de licença maternidade.
TERCERIZAÇÃO
Consiste na possibilidade de contratar terceiropara a realização de atividades que não constituem o objeto principal da empresa. Essa contratação pode compreender tanto a produção de bens, como de serviços.
Existem Súmulas do TST que tratam da terceirização. Diante da redação da Súmula 331 TST, só se admite terceirização para atividades meio e não atividades fim.
É uma relação tripartide, em que o tomador pactua contrato de natureza civil com a empresa prestadora de serviço que por sua vez remete seu empregado ao respectivo trabalho. Não há pessoalidade e é vedado subordinação, o empregado responde a empresa intermediadora e não a empresa que ele está prestando o serviço.
NÃO HÁ RELAÇÃO DO TRABALHADOR COM O TOMADOR DE SERVIÇO, EXISTE A AUS^RNCIA DE SUBORDINAÇÃO E PESSOALIDADE
RELAÇÃO DE NATUREZA TRABALHISTA ENTRE O PRESTADOR DE SERVIÇO E O TRABALHADOR;
RELAÇAO DE NATUREZA CÍVEL ENTRE TOMADOR E PRESTADORDE SERVIÇO.
DIFERENÇAS ENTRE TEMPORÁRIO E TERCEIRIZADO:
RECONHECIMENTO VÍNCULO;
TOMADOR NÃO TEM SUBORDINAÇÃO EM RELAÇÃO AO TRABALHADOR.
SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
Suspensão é quando se suspende as atividades e não o contrato de trabalho. É a cessação temporária e total da execução e dos efeitos do contrato de trabalho. O empregado não trabalha temporariamente, porém não produz efeito em seu contrato de trabalho. São suspensas as obrigações e os direitos, mas o contrato de trabalho ainda existe, apenas os efeitos não são observados.
Interrupção é quando você termina a relação de trabalho. Há a cessação temporária e parcial dos efeitos do contrato de trabalho.
Características da suspensão:
Cessação provisória da prestação de serviços
Na suspensão o empregador não deve pagar salários;
Na suspensão não conta pra tempo de serviço;
Características da interrupção:
Na interrupção, tem de cumprir todas ou algumas obrigações do contrato de trabalho;
Há a contagem de tempo de serviço;
Cessação provisória da prestação de serviços ;
 A suspensão dos EFEITOS do contrato de trabalho pode ser feita pela vontade das partes diante da autonomia privada das partes ( art. 444 CLT). Ambas as partes devem estar imbuída de boa fé.
	Licença maternidade;
	DSRs e feriados;
	Gozo de férias;
	Falta justificada;
	Falecimento de cônjuge, ascendente e descendente (2 dias);
	Casamento (3 dias);
	Doação voluntária de Sangue (um dia a cada 12 meses);
	Serviço eleitoral;
	Os primeiros 15 dias de afastamento em razão de doença ou acidente de trabalho;
	Tempo à serviço de Poder Judiciário (sem limite);
	Nos dias de vestibular;
	Em cumprimento de deveres cívicos;
	Serviço militar (alistamento).
Exemplos:
ABORTO - se não for criminoso, a empregada tem direito há duas semanas de repouso Art. 395, quem paga é a previdência, portanto INTERRUPÇÃO, então conta-se o tempo de serviço para todos os efeitos
AUXÍLIO DOENÇA – art. 476 CLT – os 15 primeiros dias são pagos pela empresa, computa-se como tempo de serviço trabalhado, INTERRUPÇÃO, CONTA-SE O TEMPO DE SERVIÇO PARA FÉRIAS. 
ACIDENTE DE TRABALHO – O dia do acidente e os 15 dias seguintes serão remunerados pelo empregador. Trata-se de hipótese de interrupção do contrato de trabalho, pois conta-se o tempo de serviço.

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