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Curso Fotogrametria Completo

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Curso Técnico em Geomática 2006/1
Prof. José Aguilar Pilon
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Introdução
 O que é Fotogrametria?
 Fotogrametria  Ciência e Tecnologia de se obter Informação
Confiável, através de Imagens adquiridas por Sensores.
• Ciência: utiliza-se de métodos científicos;
• Tecnologia: lança mão do estado da arte da tecnologia;
• Informação Confiável: depende do tipo de usuário;
• Imagens: representações das interações da energia
eletromagnética;
• Sensores: segundo (Novo, 1992), um sensor é “qualquer
equipamento capaz de transformar alguma forma de energia em
um sinal passível de ser convertido em informação sobre o
ambiente, sem contato físico entre este sensor e os alvos de
interesse”.
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Fotogrametria X Sensoriamento Remoto
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Fotogrametria X Sensoriamento Remoto
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Faixas de Aquisição das Imagens/Fotografias
Sensores Aerotransportáveis 
12 km / 40.000 pés1
,3
 m
il
h
õ
e
s
 -
p
é
s
 
a
 
 2
,5
 m
il
h
ô
e
s
 (
p
é
s
)
1 km / 3.000 pés
Sensores Espaciais
800 km / 500 milhas
400 km / 250 miles
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Objetivo da Fotogrametria
 O objetivo principal da fotogrametria pode ser enunciado
como: a reconstrução de um espaço tridimensional,
chamado de espaço objeto, a partir de imagens
bidimensionais, chamadas de espaço imagem.
Curso Técnico em Geomática 2006/1
 Divisão da fotogrametria:
De acordo com a forma de reconstrução do espaço 
tridimensional podemos clasificar a fotogrametria em: 
Fotogrametria Analógica;
Fotogrametria Analítica;
Fotogrametria Digital.
Divisão da Fotogrametria
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Divisão da Fotogrametria
Fotogrametria Terrestre;
Fotogrametria Aérea;
 Divisão da fotogrametria:
De acordo com a posição da câmera: 
Curso Técnico em Geomática 2006/1
 “O maior avanço já ocorrido na Fotogrametria é o
aparecimento da Fotogrametria Digital .... O avanço que ora
se iniciou é tão fantástico e de potencial tão ilimitado que eu
não estou preocupado com os futuros desenvolvimentos ....
O resultado irá ultrapassar qualquer expectativa que nós
podíamos ter sonhado, simplesmente devido ao poder da
tecnologia digital.”
Entrevista do Prof. Friedrich Ackermann para a revista Geomatics Info Magazine, 1995.
Fotogrametria Digital
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Fluxograma do Processo Fotogramétrico
FLUXOGRAMA DAS ATIVIDADES DE RESTITUIÇÃO E ORTORETIFICAÇÃO 
 
01 NECESSIDADE DO TRABALHO 
02 CONTATO COM EMPRESAS 
03 PLANEJAMENTO DO VÔO FOTOGRAMÉTRICO 
04 EXECUÇÃO DO VÔO 
05 
PLANEJAMENTO DO APOIO DE CAMPO 
(APOIO BÁSICO E FOTOGRAMÉTRICO) 07 
DIGITALIZAÇÃO DA IMAGEM 
(FILME/DIAFILME/FOTOGRAFIAS) 
06 APOIO BÁSICO E FOTOGRAMÉTRICO 08 
ORIENTAÇÃO INTERNA, E 
ORIENTAÇÃO RELATIVA 
09 
PLANEJAMENTO 
DA AEROTRIANGULAÇÃO 
10 LEITURA DA AEROTRIANGULAÇÃO E PROCESSAMENTO 
11 ORIENTAÇÃO ABSOLUTA E RESTITUIÇÃO 
12 VERIFICAÇÃO E CORREÇÃO DE MODELOS ESTEREOSCÓPICOS 
13 GERAÇÃO DE DTM 
14 ORTORETIFICAÇÃO 
15 MOSAICAGEM E CORTE DAS FOLHAS 
16 TRATAMENTO DIGITAL DE IMAGEM 
17 EDIÇÃO DA RESTITUIÇÃO 
18 EDIÇÃO FINAL DA ORTOFOTOCARTA 
 
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Aquisição da Fotografia 
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Histórico da Fotogrametria 
 Breve histórico da Fotogrametria
 1839 - NIEPCE e DAGUERRE desenvolveram o processo da
fotografia;
 1849 - NADAR apresenta o primeiro trabalho de fotogrametria;
 1913 - TARDIV apresenta o primeiro trabalho de fotogrametria
utilizando fotografias tiradas de avião (Aerofotogrametria);
 1920 - Primeiro trabalho de fotogrametria no Brasil;
 A partir de 1990 a surgimento da Fotogrametria Digital.
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Histórico da Fotogrametria
Curso Técnico em Geomática 2006/1
O Avanço Tecnológico na Fotogrametria
1
3
5
7
9
11
13
15
17
19
21
23
0 10 20 30 40 50 60
Tempo (Anos)
Ti
po
s 
de
 P
ro
du
to
s 
Te
cn
ol
óg
ic
os
 (Q
td
s)
19951945 1976
Linha do 
Tempo
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Fotogrametria Analógica (1/2)
 O que é a fotogrametria Analógica?
 A Fotogrametria Analógica é a parte da fotogrametria que trata dos
aspectos geométricos do uso de fotografias, com a finalidade de
obter valores precisos de comprimentos, alturas e formas,
baseando-se no uso de equipamentos ótico-mecânicos analógicos.
Ela é totalmente baseada no princípio da estereoscopia e na
orientação analógica das fotos.
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Exemplo de um restituidor analógico
Fotogrametria Analógica (2/2)
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Fotogrametria Analítica (1/2)
 O que é a fotogrametria Analítica?
 A Fotogrametria Analítica é a parte da fotogrametria que trata dos
aspéctos geométricos do uso de fotografias, com a finalidade de
obter valores precisos de comprimentos, alturas e formas,
baseando-se no uso de equipamentos eletrônicos analíticos. Ela é
totalmente baseada no princípio da estereoscopia e na orientação
analítica das fotos.
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Fotogrametria Analítica (2/2)
Exemplo de um Restituidor Analítico
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Fotogrametria Digital (1/2)
 O que é a fotogrametria Digital?
 Fotogrametria Digital é a parte da fotogrametria que trata dos
aspectos geométricos do uso de fotografias, com a finalidade de
obter valores precisos de comprimentos, alturas e formas,
baseando-se no uso de imagens digitais, armazenadas em meio
magnético, na forma de pixels. Ela é totalmente baseada no
princípio da estereoscopia e na orientação analítico-digital das fotos.
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Fotogrametria Digital (2/2)
Exemplo de um Restituidor Digital
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Bases Fundamentais da Fotogrametria (1/6)
Suposições:
1. Objeto invariável durante a tomada da foto;
2. Objeto composto de um conjunto de pontos no espaço;
3. Objeto reproduzido em duas ou mais imagens.
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Bases Fundamentais da Fotogrametria (2/6)
 O modelo matemático considera que a relação entre um ponto objeto, no
terreno, e o seu homólogo, na imagem, é uma perpectiva central, cujos
elementos principais são:
1. Imagem Plana;
2. Centro de projeção;
3. Feixe de raios espaciais.
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Bases Fundamentais da Fotogrametria (3/6)
O = Centro de Projeção (X,Y,Z)
PP = Ponto principal (0, 0)
c = Distância principal calibrada
FC = Centro fiducial (0,0)
P’ = Imagem do Ponto P (, )
P = Ponto Objeto (X,Y,Z)
,  = Coordenadas imagem
X,Y,Z = Coordenadas terreno

FC PP
P’
M

Curso Técnico em Geomática 2006/1
Bases Fundamentais da Fotogrametria (4/6)
   
    caaa
caaa
ZZXX
***
***
*)(
33032031
13012011
00


 

     
     
 



033023013
031021011
0
***
***
*
ZZaYYaXXa
ZZaYYaXXa
c
     
     
 



033023013
032022012
0
***
***
*
ZZaYYaXXa
ZZaYYaXXa
c
   
    caaa
caaa
ZZYY
***
***
*)(
33032031
23022021
00


 

(Eq-2)
(Eq-1)
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Bases Fundamentais da Fotogrametria (5/6)
Das equações Eq-1 e Eq-2:
0, 0 e c - são os 3 parâmetros da orientação interior (dados pelo certificado 
de calibração da câmara);
,  - são as coordenadasimagem dos pontos (medidas)
X0, Y0, Z0 - são as coordenadas espaciais do centro de projeção (calculadas 
pela orientação do modelo estereoscópico);
, ,  - são os ângulos de rotação da câmara (ou da foto) em relação ao 
sistema de coordenadas terrestre (calculados pela orientação do modelo 
estereoscópico – 3 ângulos para cada foto);
,  - são as distorções da imagem devido a:
- distorção da lente;
- distorção do filme;
- refração atmosférica, e
- curvatura da Terra.
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Bases Fundamentais da Fotogrametria (6/6)
1. A equação Eq-1 mostra que para cada ponto objeto existe um ponto imagem 
correspondente.
Por isso é que se trabalha com modelos esteroscópicos aonde se tem a 
possibilidade de estabelecer um sistema de equações para a solução das 
incógnitas envolvidas: X01, Y01, Z01 e X02, Y02, Z02, 1, 1, 1, 2, 2, 2 – 12 
incógitas.
2. A equação Eq-2 mostra que para cada ponto imagem existem infinitos 
pontos objetos, devido a existência da coordenada Z no lado direito das 
equações. 
Isso mostra que é impossível reconstruir o espaço objeto a partir de 
apenas uma foto. É necessário ter uma segunda foto dos mesmos 
objetos ou conhecer a coordenada Z.
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Orientação do Modelo Estereoscópico (1/2)
A orientação de um modelo estereoscópico possui duas fases principais:
1. Reconstrução do feixe de raios luminosos;
2. Orientação do feixe de raios luminosos.
A reconstrução do feixe de raios luminosos é feita a
partir da orientação dita “interior”.
A orientação do feixe de raios luminosos divide-se em:
1. Orientação relativa;
2. Orientação absoluta.
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Orientação do Modelo Estereoscópico (2/2)
O modelo esterescópico estará orientado quando a situação indicada
acima for alcançada, ou seja, quando todos os raios luminosos do pontos
conjugados se cruzarem e produzirem valores de coordenadas coerentes.
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Orientação Interior (1/2)
Terreno
Modelo
A orientação interior é feita para reconstruir o feixe de raios luminosos, ou
seja, para permitir a existência do modelo.
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Orientação Interior (1/2)
 Orientação interior
Ao processo de reconstrução do feixe de raios luminosos dá-se o nome
de orientação interior.
Nessa fase é preciso conhecer:
1. A distância principal calibrada (c) da câmara aérea;
2. A localização do ponto principal da imagem PP (0, 0);
3. As coordenadas das marcas fiduciais, e
4. Os valores das distorções da imagem.
- Os valores das variáveis dos itens 1, 2 e 3 são dados pelo certificado
de calibração da câmara aérea que foi usada na produção das fotos em
uso.
- Os valores das distorções podem ser calculados através de fórmulas
empíricas conhecidas.
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Orientação Relativa (1/5)
 Orientação relativa
É o processo de formação do modelo, ou seja, a orientação de uma imagem em
relação a outra. Trata-se, fundamentalmente, de garantir a interseção de todos os raios
homólogos.
O processo consiste, basicamente, em eliminar as paralaxes em X , Y e Z.
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Orientação Relativa – Componentes (2/5)
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Orientação Relativa – Rotações (3/5)
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Na prática as paralaxes são eliminadas em 6 pontos da imagem. Estes
pontos são denominados de pontos de Von Gruber.
Foto 1
Foto 2
1
3 4
2
5 6
modelo
Orientação Relativa – Pontos de Von Gruber (4/5)
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Orientação Relativa - Modelo orientado (5/5)
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Orientação Absoluta (1/2)
 Orientação Absoluta
É o processo de orientação do modelo em relação ao sistema de
coordenadas de referência, ou seja, o estabelecimento da escala do
modelo com suas respectivas rotações e translações.
O processo consiste, basicamente, em ajustar o modelo às coordenadas
de apoio medidas no campo ou geradas por um processo denominado
Aerotriangulação.
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Orientação Absoluta – Componentes (2/2)
Rotação + colocação em escala
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Aerotriangulação (1/4)
Aerotriangulação é o termo frequentemente usado para designar o
processo pelo qual se determinam as coordenadas do terreno X, Y e Z
de pontos cujas foto-coordenadas são conhecidas. A Aerotriangulação
consiste em calcular as coordenadas de pontos do terreno baseando-se
no ajustamento de um bloco de fotos no qual foram medidos alguns
pontos de controle suficientes para permitir o ajustamento do bloco.
Existem basicamente dois métodos de aerotriangulação:
1. Aerotriangulação por modelos independentes;
2. Aerotriangulação por ajustamento de bloco.
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Aerotriangulação (2/4)
Aerotriangulação por bloco
Este método consiste em medir os pontos de ligação entre os modelos
adjacentes, medir os pontos de controle e ajustar todas as medidas de uma
única vez.
1. Formação do bloco;
2. Escolha e medição dos
pontos de ligação “Pugagem”;
3. Medição dos pontos de
controle
4. Ajustamento;
5. Detecção de erros grosseiros;
6. Novo ajustamento.
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Aerotriangulação (3/4)
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Aerotriangulação (4/4)
Aerotriangulação com suporte do GPS
Curso Técnico em Geomática 2006/1
A Imagem Digital (1/22)
Uma imagem digital consiste de uma matriz G com elementos gij. Cada elemento 
é denominado pixel. A dimensão de cada pixel é  e . Cada pixel possui um 
valor que varia de 0 a 255 (255 branco, 0 preto), os quais podem ser 
armazenados em 8 bits (28 combinações), que corresponde a 1 byte.
A foto coordenada , por 
exemplo, é obtida 
multiplicando-se o índice i pelo 
valor .
Curso Técnico em Geomática 2006/1
A Imagem Digital – Resolução radiométrica (2/22)
Para as imagens em preto e branco, os valores dos pixels representam os tons 
de cinza da imagem. Para as imagens coloridas tem-se três matrizes da mesma 
imagem. Ver tabela abaixo.
Notar que 1 pixel = 1 byte = resolução radiométrica (256 tons de cinza)
Curso Técnico em Geomática 2006/1
A Imagem Digital - Informações do Pixel (3/22)
 Cada pixel armazena 
informações, tais como:
 tom de cinza;
 cor;
 posição na imagem (linha 
e coluna)
Curso Técnico em Geomática 2006/1
A Imagem Digital - Fontes (4/22)
 Filmes fotográficos numerizados através de scanners;
 Câmara aérea digital;
 Imagens de satélite – Landsat, SPOT, Ikonos, Quick Bird, ...;
 Câmaras de pequeno formato – CCD; 
 video câmaras.
Curso Técnico em Geomática 2006/1
 imagine uma grelha sobre 
um objeto
 mais ou menos assim...
A Imagem Digital – Formação (5/22)
Curso Técnico em Geomática 2006/1
A Imagem Digital – Formação (6/22)
Curso Técnico em Geomática 2006/1
A Imagem Digital – Resolução (7/22)
 Esta é a letra "e" numerizada a 10 
dpi
(100 bytes)
 dpi = ponto por polegada
 tamanho do pixel
= 0.1“ (100 pixels)
= 2540 m
Curso Técnico em Geomática 2006/1
A Imagem Digital – Resolução (8/22)
 Esta é a letra "e" numerizada 
a 20 dpi (400 bytes)
- ela está 4x mais detalhada
- ela toma 4x mais espaço de 
armazenamento,
e
- o campo de visão é 
4x menor do que a 10 dpi.
Curso Técnico em Geomática 2006/1
A Imagem Digital – Armazenamento (9/22)
20 dpi 10 dpi
Curso Técnico em Geomática 2006/1
20 dpi 10 dpi
A Imagem Digital - Campo de visão (10/22)
Curso Técnico em Geomática 2006/1
A imagem Digital – exemplo (11/22)
Pixel
Imagem Digital0 20 70 150 130
10 15 100 180 200
0 15 30 120 100
0 12 25 130 100
0 12 30 90 100
Curso Técnico em Geomática 2006/1
A imagem Digital – exemplo (12/22)
Curso Técnico em Geomática 2006/1
A imagem Digital – exemplo (13/22)
Curso Técnico em Geomática 2006/1
A imagem Digital – Numerizar (14/22)
Tome uma 
foto aérea...
Curso Técnico em Geomática 2006/1
A imagem Digital – Numerizar (15/22)
capture o seu 
conteúdo em 
uma malha de 
pixels...
Curso Técnico em Geomática 2006/1
A imagem Digital – Numerizar (16/22)
e então você tem 
uma imagem 
numerizada!
Curso Técnico em Geomática 2006/1
A imagem Digital - Scanner! (17/22)
 Tipo flatbed
 imagem original posta na 
horizontal;
 sensor CCD; 
 veloz;
 aceita rolos de filmes.
Curso Técnico em Geomática 2006/1
A imagem Digital (18/22)
 Façamos alguns cálculos...
Curso Técnico em Geomática 2006/1
A imagem Digital – Armazenamento (19/22)
 Tamanho do pixel: 25 m
 formato da imagem: 230 x 230 mm
 qtde de pixel/linha: 230/0.025 = 9200
 qtde de pixel/coluna : 230/0.025 = 9200
 qtde de pixels na imagem: 9200 x 9200 = 84.640.000
 armazenamento B/P : 84 MB
 armazenamento em cores : 252 MB
e tudo isso para apenas uma imagem!
Curso Técnico em Geomática 2006/1
A imagem Digital – Armazenamento (20/22)
 Estéreopar B/P: 168 MB
 Estéreopar colorido: 504 MB
 filme c/ 500 imagens B/P: 42 GB
 filme c/ 500 imagens coloridas: 126 GB
Curso Técnico em Geomática 2006/1
A imagem Digital – Armazenamento (21/22)
Tam. do dpi Tam. da imagem (MB)
pixel (µm) (23 cm x 23 cm)
B/P Colorida
5 5080 2116 6348
7,5 3386 940 2821
10 2540 529 1587
15 1693 235 705
20 1270 132 396
25 1016 84 252
30 847 58 174
Curso Técnico em Geomática 2006/1
A imagem Digital - De microns para dpi (22/22)
 O tamanho do pixel é normalmente expresso em dpi, ao invés de 
microns: 
dpi = 1”/(resolução em µm), 
Por exemplo:
 Tamanho do pixel = 15 µm 
= 1”/(15 µm) dpi 
= 25,4 mm/ (15 µm) dpi
= 25.400 µm/ (15 µm) dpi 
= 25.400/15 dpi 
= 1693 dpi
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Sensores Digitais Aéreos (1/4)
Câmara digital Câmara analógica
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Sensores Digitais Aéreos (2/4)
Giro-estabilizador PAV30
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Sensores Digitais Aéreos (3/4)
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Sensores Digitais Aéreos (4/4)
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Sistema Fotogramétrico Digital (1/3)
Câmera
Digital
Imagens
de
Satélite
Câmera
Fotográfica
SAÍDA
Cartas 
Carta-imagem
Ortofotos
mosaicos
Mapeamento 
Digital
Dados para SIG
SiSTEMA FOTOGRAMÉTRICO DIGITAL
Scanner
Estação
de
Trabalho
Fotogramétrica
Digital
(DPW)
ENTRADA
A/D
D/A
A
D
D
D
D
D
D
D
A
Plotter
D
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Sistema Fotogramétrico Digital (2/3)
 Hardware:
Monitor
estéreo
Monitor
console
Mouse
Teclado
Sistema para 
estereoscopia
Mouse 3D
Suporte dos 
monitores
Placa gráfica 
para os 
monitores
CPU e RAM
Diskette
CD-ROM
Hard disk(s)
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Sistema Fotogramétrico Digital (3/3)
Imagens digitais
Imagem
esquerda
Imagem 
direita
x’ y’ x” y”
X YZ
Computador
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Restituição (1/5)
 Restituição, na sua origem, significa a “reconstrução” do terreno
fotografado, a partir de suas fotografias. O resultado da restituição é o
modelo óptico tridimensional, também denominado de estereomodelo
ou modelo estereoscópico do terreno fotografado.
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Diagrama de Trabalho no DVP
Agora com 
interface “on-
line” com 
MicroStation 
e/ou AutoCAD
AUTOMÁTICA
Entrada dos 
parâmetros da 
câmera (formato txt)
Busca 
automática a 
partir do terceiro 
ponto registrado
Com funções de 
Correlação, facilitando 
a busca dos pontos de 
controle. 
CRIAR PROJETO
Parâm. Câmera Imagens
INTERNA
Pts. de Grubber
RELATIVA
Pts de Controle
ABSOLUTA
ORIENTAÇÃO
Especificações
Preparação do Projeto Estruturação Produção
COLETA DE DADOS
PLOTAGEM
* .DAT contém dados 
e parâmetros da 
orientação
* .VAR contém as 
variáveis do modelo
*.dvp - vetor
*.lst - códigos
*.asc - ascii
*.pts - pontos
*.fil - macro
*.tgl - TIN
Entrada do arquivo 
ASCII dos pontos de 
Contrôle
Tratamento de 
Imagens
Arquivo de 
calibração do 
SCANNER
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Restituidor Digital – Tela de operação (3/5)
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Restituidor Digital – Vetorização (4/5)
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Restituidor Digital – Vetorização (5/5)
Curso Técnico em Geomática 2006/1
Ortofoto (1/5)
 Uma ortofoto é uma imagem ortoretificada, ou seja, é uma imagem aérea 
sem as deformações das inclinações da foto e do relevo do terreno. 
Possui as características de projeção ortogonal e é uma imagem 
geocodificado.
 Requerimentos:
 Imagem orientada
 DTM
 Resolução desejada deve ser maior do que a resolução da imagem de 
base.
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Ortofoto – Princípio (2/5)
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Ortofoto – DTM (3/5)
 DTM = modelo digital de terreno (termo geral)
 um DTM é, fundamentalmente, uma malha de elementos finitos 3D, com
a elevação descrita pela função matemática z=f(x,y)
 breaklines são variações bruscas no terreno
 TIN = malha de elementos finitos triangulares contendo um ponto de
coordenadas (x,y,z) conhecidas, em cada vértice.
x, y, z = ?
x
y
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Ortofoto – DTM (4/5)
 A elevação está diretamente relacionada com a paralaxe em X, na
imagem orientada.
 Veja a equação da paralaxe!!
 A posição dos objetos no espaço pode ser calculada desde que se
conheça a posição dos pontos conjugados.
Na fotogrametria digital:
 Geração automática:
 Através do uso de métodos de correlação de imagens (image matching).
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Ortofotos – Algorítimo (5/5)
 Algorítimo:
 Com base na imagem orientada e em um DTM gerado, determina-
se a localização do pixel na imagem de entrada.
 Com base nos pixels vizinhos determina-se o novo tom de cinza do
novo pixel
 os algorítimos de interpolação mais populares são: nearest
neighbor, bilinear e bicubic
 Isso representa total automação!
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Mosaico (1/2)
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Mosaico + vetores sobrepostos (2/2)
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Precisão da Fotogrametria Digital (1/3)
 Depende de vários fatores, tais como:
 escala da imagem
 tamanho do pixel
 qualidade da imagem, por exemplo, variação radiométrica
 conteúdo da imagem, por exemplo, contraste e textura
 precisão visual e visibilidade dos pontos de controle
 relação base/altura de vôo
 operador
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Precisão da Fotogrametria Digital (2/3)
 Valores típicos, assumindo que não existam erros grosseiros:
 precisão de um ponto (sobre uma imagem bem definida): 0.5 pixel
(0.3 pixel com zoom)
 Correlação por feature based matching: 0.2-0.5 pixels
 Correlação por comparação dos coeficientes de correlação : 0.1-0.4
pixel
 Correlação por mínimos quadrados: 0.1-0.2 pixel
 precisão de triangulação (medição automática de pontos de
ligação): 0.3 pixel
 DTM: 0.6 pixel x (base/altura de vôo)
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Regras a seguir – sempre que possível!! (3/3) O tamanho do pixel deve ser menor do que a precisão desejada, por
exemplo, por um fator de dois.
 O tamanho do pixel é determinado pela resolução do scanner. Ou seja, o
scanner é um fator determinante de precisão!
 assumindo que o scanner seja preciso rádio e geometricamente.
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Sistemas de visualização (1/3)
 Split Screen
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Sistemas de visualização (2/3)
Polarização Passiva
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Sistemas de visualização (3/3)
Polarização Ativa
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Acessórios de Controle (1/1)
 Mouse padrão para os movimentos X e Y
 trackball para Z
 Mouse 3D (para x, y e z)
 manivelas e disco pedal

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