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Curso Técnico em Geomática 2006/1 Prof. José Aguilar Pilon Curso Técnico em Geomática 2006/1 Introdução O que é Fotogrametria? Fotogrametria Ciência e Tecnologia de se obter Informação Confiável, através de Imagens adquiridas por Sensores. • Ciência: utiliza-se de métodos científicos; • Tecnologia: lança mão do estado da arte da tecnologia; • Informação Confiável: depende do tipo de usuário; • Imagens: representações das interações da energia eletromagnética; • Sensores: segundo (Novo, 1992), um sensor é “qualquer equipamento capaz de transformar alguma forma de energia em um sinal passível de ser convertido em informação sobre o ambiente, sem contato físico entre este sensor e os alvos de interesse”. Curso Técnico em Geomática 2006/1 Fotogrametria X Sensoriamento Remoto Curso Técnico em Geomática 2006/1 Fotogrametria X Sensoriamento Remoto Curso Técnico em Geomática 2006/1 Faixas de Aquisição das Imagens/Fotografias Sensores Aerotransportáveis 12 km / 40.000 pés1 ,3 m il h õ e s - p é s a 2 ,5 m il h ô e s ( p é s ) 1 km / 3.000 pés Sensores Espaciais 800 km / 500 milhas 400 km / 250 miles Curso Técnico em Geomática 2006/1 Objetivo da Fotogrametria O objetivo principal da fotogrametria pode ser enunciado como: a reconstrução de um espaço tridimensional, chamado de espaço objeto, a partir de imagens bidimensionais, chamadas de espaço imagem. Curso Técnico em Geomática 2006/1 Divisão da fotogrametria: De acordo com a forma de reconstrução do espaço tridimensional podemos clasificar a fotogrametria em: Fotogrametria Analógica; Fotogrametria Analítica; Fotogrametria Digital. Divisão da Fotogrametria Curso Técnico em Geomática 2006/1 Divisão da Fotogrametria Fotogrametria Terrestre; Fotogrametria Aérea; Divisão da fotogrametria: De acordo com a posição da câmera: Curso Técnico em Geomática 2006/1 “O maior avanço já ocorrido na Fotogrametria é o aparecimento da Fotogrametria Digital .... O avanço que ora se iniciou é tão fantástico e de potencial tão ilimitado que eu não estou preocupado com os futuros desenvolvimentos .... O resultado irá ultrapassar qualquer expectativa que nós podíamos ter sonhado, simplesmente devido ao poder da tecnologia digital.” Entrevista do Prof. Friedrich Ackermann para a revista Geomatics Info Magazine, 1995. Fotogrametria Digital Curso Técnico em Geomática 2006/1 Fluxograma do Processo Fotogramétrico FLUXOGRAMA DAS ATIVIDADES DE RESTITUIÇÃO E ORTORETIFICAÇÃO 01 NECESSIDADE DO TRABALHO 02 CONTATO COM EMPRESAS 03 PLANEJAMENTO DO VÔO FOTOGRAMÉTRICO 04 EXECUÇÃO DO VÔO 05 PLANEJAMENTO DO APOIO DE CAMPO (APOIO BÁSICO E FOTOGRAMÉTRICO) 07 DIGITALIZAÇÃO DA IMAGEM (FILME/DIAFILME/FOTOGRAFIAS) 06 APOIO BÁSICO E FOTOGRAMÉTRICO 08 ORIENTAÇÃO INTERNA, E ORIENTAÇÃO RELATIVA 09 PLANEJAMENTO DA AEROTRIANGULAÇÃO 10 LEITURA DA AEROTRIANGULAÇÃO E PROCESSAMENTO 11 ORIENTAÇÃO ABSOLUTA E RESTITUIÇÃO 12 VERIFICAÇÃO E CORREÇÃO DE MODELOS ESTEREOSCÓPICOS 13 GERAÇÃO DE DTM 14 ORTORETIFICAÇÃO 15 MOSAICAGEM E CORTE DAS FOLHAS 16 TRATAMENTO DIGITAL DE IMAGEM 17 EDIÇÃO DA RESTITUIÇÃO 18 EDIÇÃO FINAL DA ORTOFOTOCARTA Curso Técnico em Geomática 2006/1 Aquisição da Fotografia Curso Técnico em Geomática 2006/1 Histórico da Fotogrametria Breve histórico da Fotogrametria 1839 - NIEPCE e DAGUERRE desenvolveram o processo da fotografia; 1849 - NADAR apresenta o primeiro trabalho de fotogrametria; 1913 - TARDIV apresenta o primeiro trabalho de fotogrametria utilizando fotografias tiradas de avião (Aerofotogrametria); 1920 - Primeiro trabalho de fotogrametria no Brasil; A partir de 1990 a surgimento da Fotogrametria Digital. Curso Técnico em Geomática 2006/1 Histórico da Fotogrametria Curso Técnico em Geomática 2006/1 O Avanço Tecnológico na Fotogrametria 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 0 10 20 30 40 50 60 Tempo (Anos) Ti po s de P ro du to s Te cn ol óg ic os (Q td s) 19951945 1976 Linha do Tempo Curso Técnico em Geomática 2006/1 Fotogrametria Analógica (1/2) O que é a fotogrametria Analógica? A Fotogrametria Analógica é a parte da fotogrametria que trata dos aspectos geométricos do uso de fotografias, com a finalidade de obter valores precisos de comprimentos, alturas e formas, baseando-se no uso de equipamentos ótico-mecânicos analógicos. Ela é totalmente baseada no princípio da estereoscopia e na orientação analógica das fotos. Curso Técnico em Geomática 2006/1 Exemplo de um restituidor analógico Fotogrametria Analógica (2/2) Curso Técnico em Geomática 2006/1 Fotogrametria Analítica (1/2) O que é a fotogrametria Analítica? A Fotogrametria Analítica é a parte da fotogrametria que trata dos aspéctos geométricos do uso de fotografias, com a finalidade de obter valores precisos de comprimentos, alturas e formas, baseando-se no uso de equipamentos eletrônicos analíticos. Ela é totalmente baseada no princípio da estereoscopia e na orientação analítica das fotos. Curso Técnico em Geomática 2006/1 Fotogrametria Analítica (2/2) Exemplo de um Restituidor Analítico Curso Técnico em Geomática 2006/1 Fotogrametria Digital (1/2) O que é a fotogrametria Digital? Fotogrametria Digital é a parte da fotogrametria que trata dos aspectos geométricos do uso de fotografias, com a finalidade de obter valores precisos de comprimentos, alturas e formas, baseando-se no uso de imagens digitais, armazenadas em meio magnético, na forma de pixels. Ela é totalmente baseada no princípio da estereoscopia e na orientação analítico-digital das fotos. Curso Técnico em Geomática 2006/1 Fotogrametria Digital (2/2) Exemplo de um Restituidor Digital Curso Técnico em Geomática 2006/1 Bases Fundamentais da Fotogrametria (1/6) Suposições: 1. Objeto invariável durante a tomada da foto; 2. Objeto composto de um conjunto de pontos no espaço; 3. Objeto reproduzido em duas ou mais imagens. Curso Técnico em Geomática 2006/1 Bases Fundamentais da Fotogrametria (2/6) O modelo matemático considera que a relação entre um ponto objeto, no terreno, e o seu homólogo, na imagem, é uma perpectiva central, cujos elementos principais são: 1. Imagem Plana; 2. Centro de projeção; 3. Feixe de raios espaciais. Curso Técnico em Geomática 2006/1 Bases Fundamentais da Fotogrametria (3/6) O = Centro de Projeção (X,Y,Z) PP = Ponto principal (0, 0) c = Distância principal calibrada FC = Centro fiducial (0,0) P’ = Imagem do Ponto P (, ) P = Ponto Objeto (X,Y,Z) , = Coordenadas imagem X,Y,Z = Coordenadas terreno FC PP P’ M Curso Técnico em Geomática 2006/1 Bases Fundamentais da Fotogrametria (4/6) caaa caaa ZZXX *** *** *)( 33032031 13012011 00 033023013 031021011 0 *** *** * ZZaYYaXXa ZZaYYaXXa c 033023013 032022012 0 *** *** * ZZaYYaXXa ZZaYYaXXa c caaa caaa ZZYY *** *** *)( 33032031 23022021 00 (Eq-2) (Eq-1) Curso Técnico em Geomática 2006/1 Bases Fundamentais da Fotogrametria (5/6) Das equações Eq-1 e Eq-2: 0, 0 e c - são os 3 parâmetros da orientação interior (dados pelo certificado de calibração da câmara); , - são as coordenadasimagem dos pontos (medidas) X0, Y0, Z0 - são as coordenadas espaciais do centro de projeção (calculadas pela orientação do modelo estereoscópico); , , - são os ângulos de rotação da câmara (ou da foto) em relação ao sistema de coordenadas terrestre (calculados pela orientação do modelo estereoscópico – 3 ângulos para cada foto); , - são as distorções da imagem devido a: - distorção da lente; - distorção do filme; - refração atmosférica, e - curvatura da Terra. Curso Técnico em Geomática 2006/1 Bases Fundamentais da Fotogrametria (6/6) 1. A equação Eq-1 mostra que para cada ponto objeto existe um ponto imagem correspondente. Por isso é que se trabalha com modelos esteroscópicos aonde se tem a possibilidade de estabelecer um sistema de equações para a solução das incógnitas envolvidas: X01, Y01, Z01 e X02, Y02, Z02, 1, 1, 1, 2, 2, 2 – 12 incógitas. 2. A equação Eq-2 mostra que para cada ponto imagem existem infinitos pontos objetos, devido a existência da coordenada Z no lado direito das equações. Isso mostra que é impossível reconstruir o espaço objeto a partir de apenas uma foto. É necessário ter uma segunda foto dos mesmos objetos ou conhecer a coordenada Z. Curso Técnico em Geomática 2006/1 Orientação do Modelo Estereoscópico (1/2) A orientação de um modelo estereoscópico possui duas fases principais: 1. Reconstrução do feixe de raios luminosos; 2. Orientação do feixe de raios luminosos. A reconstrução do feixe de raios luminosos é feita a partir da orientação dita “interior”. A orientação do feixe de raios luminosos divide-se em: 1. Orientação relativa; 2. Orientação absoluta. Curso Técnico em Geomática 2006/1 Orientação do Modelo Estereoscópico (2/2) O modelo esterescópico estará orientado quando a situação indicada acima for alcançada, ou seja, quando todos os raios luminosos do pontos conjugados se cruzarem e produzirem valores de coordenadas coerentes. Curso Técnico em Geomática 2006/1 Orientação Interior (1/2) Terreno Modelo A orientação interior é feita para reconstruir o feixe de raios luminosos, ou seja, para permitir a existência do modelo. Curso Técnico em Geomática 2006/1 Orientação Interior (1/2) Orientação interior Ao processo de reconstrução do feixe de raios luminosos dá-se o nome de orientação interior. Nessa fase é preciso conhecer: 1. A distância principal calibrada (c) da câmara aérea; 2. A localização do ponto principal da imagem PP (0, 0); 3. As coordenadas das marcas fiduciais, e 4. Os valores das distorções da imagem. - Os valores das variáveis dos itens 1, 2 e 3 são dados pelo certificado de calibração da câmara aérea que foi usada na produção das fotos em uso. - Os valores das distorções podem ser calculados através de fórmulas empíricas conhecidas. Curso Técnico em Geomática 2006/1 Orientação Relativa (1/5) Orientação relativa É o processo de formação do modelo, ou seja, a orientação de uma imagem em relação a outra. Trata-se, fundamentalmente, de garantir a interseção de todos os raios homólogos. O processo consiste, basicamente, em eliminar as paralaxes em X , Y e Z. Curso Técnico em Geomática 2006/1 Orientação Relativa – Componentes (2/5) Curso Técnico em Geomática 2006/1 Orientação Relativa – Rotações (3/5) Curso Técnico em Geomática 2006/1 Na prática as paralaxes são eliminadas em 6 pontos da imagem. Estes pontos são denominados de pontos de Von Gruber. Foto 1 Foto 2 1 3 4 2 5 6 modelo Orientação Relativa – Pontos de Von Gruber (4/5) Curso Técnico em Geomática 2006/1 Orientação Relativa - Modelo orientado (5/5) Curso Técnico em Geomática 2006/1 Orientação Absoluta (1/2) Orientação Absoluta É o processo de orientação do modelo em relação ao sistema de coordenadas de referência, ou seja, o estabelecimento da escala do modelo com suas respectivas rotações e translações. O processo consiste, basicamente, em ajustar o modelo às coordenadas de apoio medidas no campo ou geradas por um processo denominado Aerotriangulação. Curso Técnico em Geomática 2006/1 Orientação Absoluta – Componentes (2/2) Rotação + colocação em escala Curso Técnico em Geomática 2006/1 Aerotriangulação (1/4) Aerotriangulação é o termo frequentemente usado para designar o processo pelo qual se determinam as coordenadas do terreno X, Y e Z de pontos cujas foto-coordenadas são conhecidas. A Aerotriangulação consiste em calcular as coordenadas de pontos do terreno baseando-se no ajustamento de um bloco de fotos no qual foram medidos alguns pontos de controle suficientes para permitir o ajustamento do bloco. Existem basicamente dois métodos de aerotriangulação: 1. Aerotriangulação por modelos independentes; 2. Aerotriangulação por ajustamento de bloco. Curso Técnico em Geomática 2006/1 Aerotriangulação (2/4) Aerotriangulação por bloco Este método consiste em medir os pontos de ligação entre os modelos adjacentes, medir os pontos de controle e ajustar todas as medidas de uma única vez. 1. Formação do bloco; 2. Escolha e medição dos pontos de ligação “Pugagem”; 3. Medição dos pontos de controle 4. Ajustamento; 5. Detecção de erros grosseiros; 6. Novo ajustamento. Curso Técnico em Geomática 2006/1 Aerotriangulação (3/4) Curso Técnico em Geomática 2006/1 Aerotriangulação (4/4) Aerotriangulação com suporte do GPS Curso Técnico em Geomática 2006/1 A Imagem Digital (1/22) Uma imagem digital consiste de uma matriz G com elementos gij. Cada elemento é denominado pixel. A dimensão de cada pixel é e . Cada pixel possui um valor que varia de 0 a 255 (255 branco, 0 preto), os quais podem ser armazenados em 8 bits (28 combinações), que corresponde a 1 byte. A foto coordenada , por exemplo, é obtida multiplicando-se o índice i pelo valor . Curso Técnico em Geomática 2006/1 A Imagem Digital – Resolução radiométrica (2/22) Para as imagens em preto e branco, os valores dos pixels representam os tons de cinza da imagem. Para as imagens coloridas tem-se três matrizes da mesma imagem. Ver tabela abaixo. Notar que 1 pixel = 1 byte = resolução radiométrica (256 tons de cinza) Curso Técnico em Geomática 2006/1 A Imagem Digital - Informações do Pixel (3/22) Cada pixel armazena informações, tais como: tom de cinza; cor; posição na imagem (linha e coluna) Curso Técnico em Geomática 2006/1 A Imagem Digital - Fontes (4/22) Filmes fotográficos numerizados através de scanners; Câmara aérea digital; Imagens de satélite – Landsat, SPOT, Ikonos, Quick Bird, ...; Câmaras de pequeno formato – CCD; video câmaras. Curso Técnico em Geomática 2006/1 imagine uma grelha sobre um objeto mais ou menos assim... A Imagem Digital – Formação (5/22) Curso Técnico em Geomática 2006/1 A Imagem Digital – Formação (6/22) Curso Técnico em Geomática 2006/1 A Imagem Digital – Resolução (7/22) Esta é a letra "e" numerizada a 10 dpi (100 bytes) dpi = ponto por polegada tamanho do pixel = 0.1“ (100 pixels) = 2540 m Curso Técnico em Geomática 2006/1 A Imagem Digital – Resolução (8/22) Esta é a letra "e" numerizada a 20 dpi (400 bytes) - ela está 4x mais detalhada - ela toma 4x mais espaço de armazenamento, e - o campo de visão é 4x menor do que a 10 dpi. Curso Técnico em Geomática 2006/1 A Imagem Digital – Armazenamento (9/22) 20 dpi 10 dpi Curso Técnico em Geomática 2006/1 20 dpi 10 dpi A Imagem Digital - Campo de visão (10/22) Curso Técnico em Geomática 2006/1 A imagem Digital – exemplo (11/22) Pixel Imagem Digital0 20 70 150 130 10 15 100 180 200 0 15 30 120 100 0 12 25 130 100 0 12 30 90 100 Curso Técnico em Geomática 2006/1 A imagem Digital – exemplo (12/22) Curso Técnico em Geomática 2006/1 A imagem Digital – exemplo (13/22) Curso Técnico em Geomática 2006/1 A imagem Digital – Numerizar (14/22) Tome uma foto aérea... Curso Técnico em Geomática 2006/1 A imagem Digital – Numerizar (15/22) capture o seu conteúdo em uma malha de pixels... Curso Técnico em Geomática 2006/1 A imagem Digital – Numerizar (16/22) e então você tem uma imagem numerizada! Curso Técnico em Geomática 2006/1 A imagem Digital - Scanner! (17/22) Tipo flatbed imagem original posta na horizontal; sensor CCD; veloz; aceita rolos de filmes. Curso Técnico em Geomática 2006/1 A imagem Digital (18/22) Façamos alguns cálculos... Curso Técnico em Geomática 2006/1 A imagem Digital – Armazenamento (19/22) Tamanho do pixel: 25 m formato da imagem: 230 x 230 mm qtde de pixel/linha: 230/0.025 = 9200 qtde de pixel/coluna : 230/0.025 = 9200 qtde de pixels na imagem: 9200 x 9200 = 84.640.000 armazenamento B/P : 84 MB armazenamento em cores : 252 MB e tudo isso para apenas uma imagem! Curso Técnico em Geomática 2006/1 A imagem Digital – Armazenamento (20/22) Estéreopar B/P: 168 MB Estéreopar colorido: 504 MB filme c/ 500 imagens B/P: 42 GB filme c/ 500 imagens coloridas: 126 GB Curso Técnico em Geomática 2006/1 A imagem Digital – Armazenamento (21/22) Tam. do dpi Tam. da imagem (MB) pixel (µm) (23 cm x 23 cm) B/P Colorida 5 5080 2116 6348 7,5 3386 940 2821 10 2540 529 1587 15 1693 235 705 20 1270 132 396 25 1016 84 252 30 847 58 174 Curso Técnico em Geomática 2006/1 A imagem Digital - De microns para dpi (22/22) O tamanho do pixel é normalmente expresso em dpi, ao invés de microns: dpi = 1”/(resolução em µm), Por exemplo: Tamanho do pixel = 15 µm = 1”/(15 µm) dpi = 25,4 mm/ (15 µm) dpi = 25.400 µm/ (15 µm) dpi = 25.400/15 dpi = 1693 dpi Curso Técnico em Geomática 2006/1 Sensores Digitais Aéreos (1/4) Câmara digital Câmara analógica Curso Técnico em Geomática 2006/1 Sensores Digitais Aéreos (2/4) Giro-estabilizador PAV30 Curso Técnico em Geomática 2006/1 Sensores Digitais Aéreos (3/4) Curso Técnico em Geomática 2006/1 Sensores Digitais Aéreos (4/4) Curso Técnico em Geomática 2006/1 Sistema Fotogramétrico Digital (1/3) Câmera Digital Imagens de Satélite Câmera Fotográfica SAÍDA Cartas Carta-imagem Ortofotos mosaicos Mapeamento Digital Dados para SIG SiSTEMA FOTOGRAMÉTRICO DIGITAL Scanner Estação de Trabalho Fotogramétrica Digital (DPW) ENTRADA A/D D/A A D D D D D D D A Plotter D Curso Técnico em Geomática 2006/1 Sistema Fotogramétrico Digital (2/3) Hardware: Monitor estéreo Monitor console Mouse Teclado Sistema para estereoscopia Mouse 3D Suporte dos monitores Placa gráfica para os monitores CPU e RAM Diskette CD-ROM Hard disk(s) Curso Técnico em Geomática 2006/1 Sistema Fotogramétrico Digital (3/3) Imagens digitais Imagem esquerda Imagem direita x’ y’ x” y” X YZ Computador Curso Técnico em Geomática 2006/1 Restituição (1/5) Restituição, na sua origem, significa a “reconstrução” do terreno fotografado, a partir de suas fotografias. O resultado da restituição é o modelo óptico tridimensional, também denominado de estereomodelo ou modelo estereoscópico do terreno fotografado. Curso Técnico em Geomática 2006/1 Diagrama de Trabalho no DVP Agora com interface “on- line” com MicroStation e/ou AutoCAD AUTOMÁTICA Entrada dos parâmetros da câmera (formato txt) Busca automática a partir do terceiro ponto registrado Com funções de Correlação, facilitando a busca dos pontos de controle. CRIAR PROJETO Parâm. Câmera Imagens INTERNA Pts. de Grubber RELATIVA Pts de Controle ABSOLUTA ORIENTAÇÃO Especificações Preparação do Projeto Estruturação Produção COLETA DE DADOS PLOTAGEM * .DAT contém dados e parâmetros da orientação * .VAR contém as variáveis do modelo *.dvp - vetor *.lst - códigos *.asc - ascii *.pts - pontos *.fil - macro *.tgl - TIN Entrada do arquivo ASCII dos pontos de Contrôle Tratamento de Imagens Arquivo de calibração do SCANNER Curso Técnico em Geomática 2006/1 Restituidor Digital – Tela de operação (3/5) Curso Técnico em Geomática 2006/1 Restituidor Digital – Vetorização (4/5) Curso Técnico em Geomática 2006/1 Restituidor Digital – Vetorização (5/5) Curso Técnico em Geomática 2006/1 Ortofoto (1/5) Uma ortofoto é uma imagem ortoretificada, ou seja, é uma imagem aérea sem as deformações das inclinações da foto e do relevo do terreno. Possui as características de projeção ortogonal e é uma imagem geocodificado. Requerimentos: Imagem orientada DTM Resolução desejada deve ser maior do que a resolução da imagem de base. Curso Técnico em Geomática 2006/1 Ortofoto – Princípio (2/5) Curso Técnico em Geomática 2006/1 Ortofoto – DTM (3/5) DTM = modelo digital de terreno (termo geral) um DTM é, fundamentalmente, uma malha de elementos finitos 3D, com a elevação descrita pela função matemática z=f(x,y) breaklines são variações bruscas no terreno TIN = malha de elementos finitos triangulares contendo um ponto de coordenadas (x,y,z) conhecidas, em cada vértice. x, y, z = ? x y Curso Técnico em Geomática 2006/1 Ortofoto – DTM (4/5) A elevação está diretamente relacionada com a paralaxe em X, na imagem orientada. Veja a equação da paralaxe!! A posição dos objetos no espaço pode ser calculada desde que se conheça a posição dos pontos conjugados. Na fotogrametria digital: Geração automática: Através do uso de métodos de correlação de imagens (image matching). Curso Técnico em Geomática 2006/1 Ortofotos – Algorítimo (5/5) Algorítimo: Com base na imagem orientada e em um DTM gerado, determina- se a localização do pixel na imagem de entrada. Com base nos pixels vizinhos determina-se o novo tom de cinza do novo pixel os algorítimos de interpolação mais populares são: nearest neighbor, bilinear e bicubic Isso representa total automação! Curso Técnico em Geomática 2006/1 Mosaico (1/2) Curso Técnico em Geomática 2006/1 Mosaico + vetores sobrepostos (2/2) Curso Técnico em Geomática 2006/1 Precisão da Fotogrametria Digital (1/3) Depende de vários fatores, tais como: escala da imagem tamanho do pixel qualidade da imagem, por exemplo, variação radiométrica conteúdo da imagem, por exemplo, contraste e textura precisão visual e visibilidade dos pontos de controle relação base/altura de vôo operador Curso Técnico em Geomática 2006/1 Precisão da Fotogrametria Digital (2/3) Valores típicos, assumindo que não existam erros grosseiros: precisão de um ponto (sobre uma imagem bem definida): 0.5 pixel (0.3 pixel com zoom) Correlação por feature based matching: 0.2-0.5 pixels Correlação por comparação dos coeficientes de correlação : 0.1-0.4 pixel Correlação por mínimos quadrados: 0.1-0.2 pixel precisão de triangulação (medição automática de pontos de ligação): 0.3 pixel DTM: 0.6 pixel x (base/altura de vôo) Curso Técnico em Geomática 2006/1 Regras a seguir – sempre que possível!! (3/3) O tamanho do pixel deve ser menor do que a precisão desejada, por exemplo, por um fator de dois. O tamanho do pixel é determinado pela resolução do scanner. Ou seja, o scanner é um fator determinante de precisão! assumindo que o scanner seja preciso rádio e geometricamente. Curso Técnico em Geomática 2006/1 Sistemas de visualização (1/3) Split Screen Curso Técnico em Geomática 2006/1 Sistemas de visualização (2/3) Polarização Passiva Curso Técnico em Geomática 2006/1 Sistemas de visualização (3/3) Polarização Ativa Curso Técnico em Geomática 2006/1 Acessórios de Controle (1/1) Mouse padrão para os movimentos X e Y trackball para Z Mouse 3D (para x, y e z) manivelas e disco pedal
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