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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
Marcio Prestes, 1988476
PORTFÓLIO
BACHARELADO E LICENCIATURA EDUCAÇÃO FÍSICA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
MÓDULO A – FASE I
2018
Observação Academia para a prática esportiva
O que podemos notar, que durante muito tempo, os estudantes com deficiência fizeram parte de um processo de exclusão, com algumas exceções à atividade adaptadas, sendo que estas somente eram voltadas para esse público em específico. Atualmente podemos acompanhar o surgimento da inclusão, no nosso caso na educação física, o surgimento da educação física inclusiva que pressupõe a participação de todos os estudantes em uma mesma atividade, não havendo a segregação por algum aluno ser portador de necessidades especiais.
Com o advento da instituição da Lei Brasileira de Inclusão da pessoa com deficiência, Lei nº 13.146/15 a qual visa assegurar e promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão a cidadania.
Em especifico podemos Capítulo IX da referida lei, que assegura o direito à cultura, ao esporte, ao turismo e lazer, que podemos fazer comentar dentro da nossa área em específico.
Esta prescrito na Lei, em seu artigo 42:
"A pessoa com deficiência tem direito à cultura, ao esporte, ao turismo e ao lazer em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, sendo-lhe garantido o acesso:
I - a bens culturais em formato acessível;
II - a programas de televisão, cinema, teatro e outras atividades culturais e desportivas em formato acessível; e
III - a monumentos e locais de importância cultural e a espaços que ofereçam serviços ou eventos culturais e esportivos.
§ 1o  É vedada a recusa de oferta de obra intelectual em formato acessível à pessoa com deficiência, sob qualquer argumento, inclusive sob a alegação de proteção dos direitos de propriedade intelectual.
§ 2o  O poder público deve adotar soluções destinadas à eliminação, à redução ou à superação de barreiras para a promoção do acesso a todo patrimônio cultural, observadas as normas de acessibilidade, ambientais e de proteção do patrimônio histórico e artístico nacional." (Lei 13146/15)
Pelo prescrito na Legislação como podemos garantir que pessoas com deficiência tenham acesso ao esporte e lazer?
O que é importante observar nos espaços de esporte e lazer, com vistas a Lei?
Quais as dificuldades desses espaços, e seus gestores em aplicar a Lei no dia a dia?
Diante do que esta prescrito na Lei, oi efetuada uma visita em uma academia do município de Itapema no bairro Meia Praia, mas especificamente na Rua 280 esquina com a Avenida Nereu Ramos, sendo esta uma academia de uma grande rede de filiais, Academia Prime. A área de localização da referida academia fica na parte central do Bairro Meia Praia, área urbana de grande circulação.
Com relação ao local podemos descrever o mesmo como uma academia de médio porte, sendo freqüentado por muitas pessoas, sendo situada no piso superior de uma edificação com salas comerciais no piso térreo. Por ser uma edificação em segundo piso o mesmo não conta com grama, areia ou elementos naturais, possuindo equipamentos diversos para a prática esportiva.
Foi possível verificar que tanto o estabelecimento comercial, como o próprio município deixam a desejar referente a inclusão de portadores de necessidade; pois inexiste no estabelecimento uma entrada adaptada ou que possa suprir a necessidade de qualquer pessoa com deficiência ou restrição de locomoção.
Pode ser elencado diversos itens, dentre os quais:
1- rampa de acesso a portadores de deficiência;
2- acesso ao pavimento aonde encontram-se os equipamentos de musculação e aulas diversas, no caso como o estabelecimento se encontra fora do térreo, não possui elevador que possibilite a entrada destas pessoas para a prática esportiva;
3- falta equipamentos que possibilite a pratica esportiva por portadores de deficiência e até profissionais qualificados para o atendimento;
4- não existe estacionamento ou até mesmo local de parada para desembarque de pessoas portadoras de deficiência;
5- rampas de acesso a calçada para portadores.
Diante de alguns itens verificados, não podemos culpar apenas o estabelecimento comercial, mas também os próprios órgãos municipais que concedem o alvará de funcionamento ao meu ver, pois com a vigência da lei, todos os envolvidos devem adequar-se e exigir de novas construções e aos estabelecimentos novos, assim como solicitar a adequação dos existentes.
Cabe salientar que ficou a dúvida de quem deveria inicialmente fazer a observância dos preceitos estabelecidos na legislação, ou seja, o estabelecimento ao iniciar as atividades ou o município neste caso em específico perante os órgãos de fiscalização exigir a adequação; além do município não seria necessária vistoria prévia do corpo de bombeiros para a concessão de alvará? 
Se mesmo os estabelecimentos privados não efetuam a adequação legal, será que podemos esperar que os órgãos públicos assim o façam?
O que podemos concluir também, é que há uma grande importância na formação de melhores profissionais de educação física, donos de academias e personais trainers, assim como a sua conscientização.
Havendo a necessidade de sempre o profissional estar evoluindo e buscando meios e equipamentos adequados para que haja a inclusão de todos nas modalidades e praticas esportivas, assim como a preocupação dos gestores em adequar-se ao que prescreve a Lei, possibilitando a inclusão.
Referências Bibliográficas
Lei 13.146/2015 (06 de julho de 2015) disponível no site http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm

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