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TRABALHO DE PEDAGOGIA

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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ - UNOPAR 
 
 
MARIA ELAINE ROSA DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LAZER, APRENDIZAGEM, INCLUZÃO E ACESSIBILIDADE DE 
CRIANÇAS COM DEFICIENCIA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cacoal - RO 
2020 
 
 
 
MARIA ELAINE ROSA DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
LAZER, APRENDIZAGEM, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DE 
CRINÇAS COM DEFICIENCIA. 
 
 
 
 
 
Trabalho de educação inclusiva, 
língua Brasileira de sinais, filosofia da 
educação, homem, cultura e 
sociedade. Do curso de Pedagogia. 
 
 
 
 Tutor à distância: Ana Lucia Batista 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cacoal - RO 
2020 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................3 
 
2 DEFICIÊNCIA E O PAPEL ESSENCIAL DA ESCOLA...................................4 
 
3 LAZER E O TURISMO DO DEFICIENTE........................................................5 
 
4 A INCLUSÃO DAS CRIANÇAS COM DEFICIENCIA.....................................6 
 
 CONCLUSÃO.....................................................................................................7 
 
REFERÊNCIAS..................................................................................................8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 1 INTRODUÇÃO 
 
O seguinte trabalho tem como objetivo tratar sobre o assunto lazer, 
aprendizagem, inclusão e acessibilidade de crianças com deficiência. Onde 
iremos enfatizar vários pontos e também falar de principais dificuldades que 
ainda existe na sociedade para melhor atende-los. 
Ao longo da historia da humanidade, a representação da pessoa com 
deficiência foi influenciada pela cultura da sociedade vigente em diversos 
períodos, passando por fases abandono, extermínio, castigo, escravidão, 
segregação, integração e inclusão. Segundo Fernandes (2011, p.213) ‘’a 
trajetória do individuo com deficiência é marcada por preconceitos e lutas em 
favos do direito á cidadania, de acordo com cada culturas dentro da 
sociedade’’. O movimento de inserção de alunos público alvo da educação 
especial (PAEE), em escolas regulares, ocorre há décadas, de Salamanca 
(1994) o direito á escolarização desses alunos, no, ensino regular tem sido 
marcado por fases de transformações, chegando ate o paradigma atual da 
inclusão. 
 O grande marco legal na história da inclusão do Brasil foi a politica 
nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva (BRASIL, 
2008) que assegura a inclusão de alunos PAEE: com deficiência, transtornos 
globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, no ensino 
regular. No que se refere ao ponto de vista educacional, os desafios em 
relação á inclusão são diversos, ente eles a questão da acessibilidade, pois as 
instituições de ensino tem que lidar com a eliminação de várias barreiras, 
desde as arquitetônicas ate as comunicacionais e atitudinais. 
 De acordo com a lei 13.146/15, que institui a lei brasileira de inclusão de 
pessoa com deficiência, acessibilidade é possibilidade e a condição de 
alcance, para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços mobiliários 
e equipamentos urbanos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e 
tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público e 
privado de uso coletivo, pelas pessoas com deficiência. Do ponto de vista 
social, ela e um dos instrumentos essenciais para que as pessoas com 
deficiências exerçam seus mais variados direitos na convivência com os 
demais cidadãos. 
2 DEFICÊNCIA E O PAPEL ESSENCIAL DA ESCOLA 
 
Toda pessoa com deficiência (física, intelectual, visual, auditiva) deve ter 
direito á igualdade de oportunidade assegurada. De acordo com a lei de 
Diretrizes Básicas da Educação (LDB). Isso deve começar ainda na fase 
escolar, a partir do contato com praticas e metodologias que garantam a 
acessibilidade na escola. 
A rede regular de ensino deve oferecer educação especial para qualquer 
aluno com deficiência. Esse processo exige mudanças na maneira de conduzir 
as aulas e também no modo de se relacionar com as turmas e famílias. Em 
outras palavras, é preciso preparo por parte dos educadores e profissionais 
envolvidos na gestão escolar. 
Apesar da importância desse tema, muitos locais ainda não contam com 
as adaptações necessárias para atender públicos tão diversificados. Nesse 
sentido, é importante buscar melhorias o quanto antes para que a inclusão 
escolar se torne uma realidade comum. 
A legislação brasileira tem possibilitado o acesso de pessoas com 
deficiência em muitos segmentos da sociedade. Toda via, ser direito, ainda não 
garante o de fato. A escola é um contexto diferenciado e, por características 
próprias, é um privilegio para a inclusão. É a responsável pela disseminação, 
para os mais novos do conhecimento acumulado pela cultura de um povo. Os 
avanços na educação propiciaram que o mesmo seja organizado em ordem de 
complexidade de forma a ser apresentado de acordo com as potencialidades 
das crianças, matriculadas em salas de aula por faixa etária. Ainda que se 
observe pouca consideração pelas necessidades de cada clientela escolar, tal 
organização tem sido ratificada na nossa sociedade. 
A Educação Especial no formato do AEE se constitui, portanto, na 
ferramenta no suporte indispensável que viabiliza a escolarização desses 
alunos no ambiente escolar comum. Sem recursos, estratégias e materiais 
adaptados que atendam ás suas necessidades educacionais especiais, seria 
muito difícil garantir a participação efetiva nas atividades propostas, bem como 
a interação com os outros alunos e professores. Tendo um papel de 
atendimento complementar, e não mais substitutivo, se constitui em uma 
proposta pedagógica inovadora que pretende compreender e atender ás 
necessidades educacionais de forma a dar a complementação, o suporte 
necessário, para garantir a aprendizagem dos alunos com deficiências, TGD ou 
com altas habilidade/superdotação. 
 
3 O LAZER TURISMO DO DEFICIENTE 
 
O lazer é uma atividade que se estrutura em uma das ocupações do 
tempo livre, em que algo prazeroso é realizado. Considerando então que os 
deficientes são pessoas ativas na sociedade, apresentando é claro exceções, 
eles trabalham, estudam e, em seu tempo livre, ocupam-se também com lazer, 
concordando com as ideias de Marcelinho 1995, p310 em que o lazer é 
compreendido em seu sentido mais amplo, é vivenciado pelo individuo, no 
tempo disponível e a partir dai desenvolve atividades que o satisfaçam, tendo a 
livre opção pela atividade prática ou contemplativa. 
Relacionado ás questões dos deficientes apresenta-se um estudo 
realizado por Raposo e Lopes (2002), que citam as concepções de lazer em 
portadores de lesão medular, bem como as suas principais preferencias com 
relação às atividades. As informações foram obtidas através de entrevista e 
análise de prontuário médico. Os principais resultados foram: 
Constataram que o conceito lazer apresentou-se distribuído em 5 grupos 
– 50% diversão, 20% descanso, 25% fazer o que gosta, 11% associação do 
termo acessibilidade e 4% não tem conceito. * concluíram que 75% dos 
portadores apresenta um conceito, privilegiando o tempo. Dentro do tempo, por 
grupo de interesse, destacam-se o artístico, o intelectual, o esportivo, o 
manual, o turístico e o social. A prevalência foi para as atividades manuais 
87%, as sociais 78% e as de turismo 60%. * também perceberam que a maior 
opção por atividades manuais dá se pela condição de estarem em cadeira de 
rodas e as atividades com pequenos concertos, artesanatos e jardinagem são 
relacionadas á vida diária normal, como uma rotina. Nas atividades sociais, 
demonstram que gostam de sair, ir a festas, bares. As atividades não são muito 
realizadas em função das barreiras arquitetônicase de existirem preconceitos 
sociais. No entanto, gostam muito desse tipo de atividade. Com relação ao 
turismo, viajar implica transporte, hospedagem entre outros aspectos. As 
opções por passeio curto ou viajem á casa de parentes foram as principais 
citadas. Observa-se nessa pesquisa que as pessoas portadoras de lesão 
medular apresentam gosto pelo lazer e que, devido ás muitas barreiras e 
dificuldades encontradas, contentam-se em realizar atividades simples. 
 
4 A INCLUSÃO DAS CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA 
 
 No dia 12 de maio de 2017, o presidente Michel Temer sancionou a lei 
que garante Lazer para crianças com deficiência. A nova lei obriga os parques 
públicos infantis a fazerem adaptações nos brinquedos. 
De acordo com a lei de n 13.443/17, todos os parquinhos públicos 
deverão ter, no mínimo, 5% de seus brinquedos adaptados. 
A norma é originária do projeto de lei do senado (PLS) 219/2014. Ele foi 
aprovado na comissão de direitos humanos e legislação participativa (CDH) em 
9 de setembro de 2015. A medida abrange vias públicas, parques e demais 
espaços de uso público existentes. Os responsáveis por estes ambientes terão 
90 dias para se adequarem á nova lei. Isso visa a garantir o lazer para crianças 
com deficiência. 
Para que o processo de inclusão possa ser direcionado ao atendimento 
eficaz dos alunos que apresentam necessidades especiais, no atual modelo 
escolar brasileiro, devemos repensar a escola e suas praticas pedagógicas, 
visando o beneficio de alunos e professores. É preciso organizar e estabelecer 
o desenvolvimento de estratégias de intervenção que facilitem a 
implementação desta proposta. Claro que não há modelos pedagógicos 
prontos fechados, nem diretrizes que possam dar conta de uma transformação 
da escola tradicional, para uma escola especializada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Não temos dúvidas de que todos os indivíduos tem direitos a uma 
educação de qualidade. No entanto, a dúvida que mais preocupa é como 
construir essa escola inclusiva, de qualidade para todos. Sabemos que a 
educação é o alicerce para o desenvolvimento de qualquer cidadão, e que 
incluir o aluno com necessidades educacionais especiais, é também, uma 
forma de respeitá-lo e garantir a possibilidade de seu crescimento. No entanto, 
percebemos que as dificuldades existem, não são poucas e ficam bem claras 
quando se para observar de forma mais critica. Afinal, colocar o aluno em sala 
regular e não atender o que realmente ele necessita, não é inclusão. 
Claro que as dificuldades ainda são muitas, e sabemos que muitas delas 
não se referem exclusivamente aos alunos com necessidades especiais, mas 
são problemas existentes já há muito tempo na estrutura educacional do pais 
como um todo. Nesse sentido, a inclusão desse aluno em classes comuns gera 
novas circunstancias e desafios, que tendem a somar-se com as dificuldades já 
existentes do sistema atual, e por conseguinte, reafirma a ideia de que a 
inclusão exige profundas mudanças a fim de melhorar a qualidade da 
educação, seja para educandos com ou sem necessidades educacionais 
especiais. É como se tivesse sido dado apenas o primeiro passo de uma longa 
caminhada, de um difícil percurso de lutas para que se garantam a todos, as 
mesmas oportunidades de convivência, estudo, trabalho, lazer, enfim, 
oportunidades de acesso a todos os bens produzidos socialmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÉNCIAS 
 
BRASIL. Estatuto da pessoa com deficiência, 3.ed.Brasília: senado federal, 
coordenação de Edições técnicas, 2019. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/113146.htm. 
 
GALVAO FILHO, T. tecnologia assistia: favorecendo o desenvolvimento e 
a aprendizagem em contextos educacionais inclusivos. Disponível em: 
http://www.galvaofilho.net/ta_educacao.pdf. 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/113146.htm
http://www.galvaofilho.net/ta_educacao.pdf.

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