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INTRODUÇÃO A RELAÇÕES INTERNACIONAIS Núcleo de Educação a Distância – www.unigranrio.com.br Rua Prof. José de Souza Herdy, 1.160 – 25 de Agosto – Duque de Caxias – Rio de Janeiro Reitor Arody Cordeiro Herdy Pró-Reitor de Administração Acadêmica Carlos de Oliveira Varella Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-graduação Emilio Antonio Francischetti Pró-Reitora Comunitária e de Extensão Sônia Regina Mendes Copyright © 2016, Unigranrio Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, transmitida e gravada, por qualquer meio eletrônico, mecânico, por fotocópia e outros, sem a prévia autorização, por escrito, da Unigranrio. SANTOS, Vanessa Fernandes dos. Introdução a Relações Internacionais. / Vanessa Fernandes dos Santos. – Rio de Janeiro: Unigranrio, 2016. 13 p.; 20 x 27 cm. 1. Definição de Relações Internacionais. 2. Relação de Troca entre países. 3. Comércio entre países. 4. Relação do Brasil com outras Nações. NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA COORDENAÇÃO GERAL Jeferson Pandolfo Departamento de Produção PRODUÇÃO E EDITORAÇÃO GRÁFICA Márcia Valéria de Almeida MATERIAL DIDÁTICO ELABORAÇÃO DE CONTEÚDO Vanessa Fernandes dos Santos DESENVOLVIMENTO INSTRUCIONAL Ludmila Barreto REVISÃO Camila Andrade Introdução a Relações Internacionais 3 umário Introdução a Relações Internacionais Objetivos ........................................................................................................................03 Síntese ...........................................................................................................................10 Referências Bibliográficas ...............................................................................................11 S 1. Definição de Relações Internacionais ..........................................................................04 1.1. O Profissional da área ................................................................................................ 06 2. Relação de Troca entre países .....................................................................................06 2.1. Por que os países realizam essas transações? ........................................................... 06 2.2. Trade-Off e Custo de Oportunidade .......................................................................... 07 3. Comércio entre países ................................................................................................08 3.1. Política Comercial ...................................................................................................... 08 3.2. Comércio Exterior no Brasil Política .......................................................................... 09 4. Relação do Brasil com outras Nações ..........................................................................09 Introdução a Relações Internacionais 3 Ao final desta unidade de aprendizagem, você será capaz de: ● Conceituar o termo Relações Internacionais; ● Identificar o conceito de troca ; ● Assimilar a relação comercial entre países; ● Discursar sobre a Política de Comércio Exterior no Brasil e a sua relação com outras nações. bjetivosO Introdução a Relações Internacionais 4 1. Definição de Relações Internacionais Trabalhar na área de relações internacionais é, sem dúvida, umas das mais interessantes profissões da atualidade. E é um grande desafio gerenciar a relação entre nações em um mundo globalizado, complexo e com tantas mudanças aceleradas. Você pode contar com muitas ferramentas, tais como técnicas, experiências, entre outras formas de conhecimento desenvolvidas por aqueles que se dedicaram a estudar as relações entre países ao longo de várias décadas. Mas afinal, do que se trata a ciência Relações Internacionais? Antes de respondermos esta pergunta, precisamos entender alguns pontos importantes. As ciências tratam de objetos bem definidos, nítidos, objetivos e concretos. Além disso, elas também podem tratar de processos, fenômenos e fatos da sociedade. A vida contemporânea apresenta um conjun- to de novos problemas e realidades que forçam o nascimento de novas ciências, com o objetivo de colabo- rar com a interpretação e desenvolvimento das sociedades. Acreditava-se que os segmentos da Economia e do Direito conseguiam auxiliar todos os estudos inter- nacionais. Porém, com o passar do tempo, compreendemos que havia algo que não estava sendo coberto pelos trabalhos formais de Economia Internacional e Direito Internacional. Os trabalhos acadêmicos em ambas as áreas não contemplavam aspectos mais dinâmicos e políticos nos quais as empresas, por exem- plo, estavam ligadas na área internacional. Introdução a Relações Internacionais 5 A partir dessa compreensão, temos a seguinte definição: Portanto, além de estudar questões comerciais objetivas, como contratos por exemplo, esta ciência cuida de compreender e explicar relações entre empresas, governos, instituições multilaterais e as suas relações políticas. Nesse primeiro momento, para uma melhor compreensão, podemos destacar um dos objetivos que trazem uma maior clareza ao propósito desta ciência: As proposições teóricas em Relações Internacionais se ocupam de normatizar e minimizar conflitos. Assim compreendemos que: A ciência de Relações Internacionais consiste em estudar objetos socialmente complexos, que envolvem variáveis objetivas e subjetivas no comércio entre os países. RELAÇÕES INTERNACIONAIS É a ciência de negociação internacional Gestora de confli- tos entre todas as organizações que operam os seus ne- gócios globalmente. Introdução a Relações Internacionais 6 1.1. O Profissional da Área Os profissionais da área de Administração de Empresas são abastecidos de análises dessa ciência para auxiliá-los nos seus processos decisórios. Outra maneira de relacionar a atuação de tais profissionais acon- tece por meio de postos de trabalho. Os profissionais de Administração de Empresas podem trabalhar na área de Relações Internacionais e vice-versa, pois, eles têm áreas comuns de trabalho. Em uma perspectiva de futuro profissional, esta área carece de profissionais de gestão que en- tendam de relações complexas. Então, os profissionais de Administração que desejam saber além da agenda de problemas domésticos das empresas, saem na frente para ocupar estas vagas no mercado de trabalho. É cada vez mais comum vermos nos meios de seleção de pessoal, a solicita- ção de candidatos com conhecimento e experiência em gestão de conflitos internacionais. Discussões contemporâneas do cenário internacional afetam diretamente as empresas e, por- tanto, quanto mais elas fizerem sentido, mais preparado o profissional estará em sua carreira. IMPORTANTE 2. Relação de Troca Entre Países Neste mundo contemporâneo, os países precisam efetuar trocas de bens e serviços. Não existe país autossuficiente, que não necessite de uma relação de troca com outros países. Então, a Economia Internacional estuda essas relações de troca entre um país e o resto do mundo, através da balança comercial (exportação e importação de bens e serviços). 2.1. Por que os países realizam realizar essas transações? São diversos os motivos e necessidades pelos quais os países realizam trocas com outros países. Entre os principais, podemos destacar: o aumento do consumo interno do país; aumento do bem-estar; e a dedi- cação a suas principais atividades em detrimento de outras. A partir dessa compreensão, abordaremos o conceito de custo de oportunidade. Introdução a Relações Internacionais 7 2.2. Trade-Off e Custo de Oportunidade O termo Trade-off, do português, “troca”, é usado para definir uma escolha que envolve um conflito interno, ou seja, um tipo de indecisão. Por exemplo: a forma como o governo de um país, uma grande em- presa ou até mesmo uma famíliadecide gastar sua renda é um constante trade-off, no qual abre-se mão de obter alguns benefícios a fim de conseguir outros. Custo de Oportunidade O custo de oportunidade é a consequência direta do conceito de trade-of f: conseguir algo significa sacrificar algumas coisas para obter um ganho futuro. Introdução a Relações Internacionais 8 Quando você decidiu fazer este curso, com certeza abriu mão de algumas horas do seu dia para se dedicar. Essas horas poderiam ser usadas para trabalhar mais, descansar ou ir a academia, por exemplo. Porém, você está se qualificando e poderá ter uma renda maior no futuro, que lhe pro- porcionará uma melhor qualidade de vida. A decisão tomada hoje trará os benefícios de uma con- solidação profissional no futuro. Diariamente, tomamos decisões nas esferas familiar, profissional e afetiva, sem percebermos os custos de oportunidades envolvidos nessas atitudes. Basicamente, tudo o que fazemos nos impede de fazer outras coisas, então, há um custo de oportunidade envolvido em tudo. Pode parecer sem importância em um primeiro olhar, mas é um importante conceito na hora de se analisar um investimento. Quando uma pessoa decide investir em algo, automaticamente ela perde a oportunidade de aplicar aquele montante em outra situação. NA PRÁTICA 3. Comércio Entre Países O comércio Exterior é o comércio realizado entre países. Neste caso, o país se organiza para importar e exportar. Exportar: Exportar é quando um produto ou bem é vendido para fora do país. Importar: Consiste na entrada de um produto estrangeiro no país. O Governo conta com a política comercial que lhe permite intervir e atuar na economia entre países. SAIBA MAIS+ 3.1. Política Comercial A política comercial, também conhecida como política de comércio ou política de comércio internacio- nal, é estabelecida pelo Governo de cada país, para que ocorram negociações comerciais com outros países. Introdução a Relações Internacionais 9 É através da política comercial que o governo trata da relação comercial entre países, exportação e importação. Na política comercial existe a definição das tarifas, subsídios ao comércio, quotas de importação, res- trições voluntárias à exportação, restrições à criação de empresas de capital estrangeiro, regulamentação do comércio de serviços e outras barreiras ao comércio internacional. 3.2. Comércio Exterior no Brasil Política O comércio exterior no Brasil não possui um órgão único para tratar de suas atividades. A sua gestão se dá por meio das áreas de competências, como a Política de Comércio Exterior, Política Fiscal, Política Cambial, Política Financeira, entre outras. E para essas áreas, existem os ministérios que atuam no controle dessas políticas. Alguns órgãos públicos e ministérios são diretamente envolvidos no Comércio Exterior. 4. Relação do Brasil com Outras Nações As relações do Brasil com outras nações sempre estiveram associadas ao potencial agroexportador do país. Estas relações aconteciam de acordo com os interesses do mercado externo relacionados aos pro- dutos agrícolas nacionais – açúcar, café, cacau, algodão etc. – e também, de acordo com a dependência nacional aos produtos industrializados das nações capitalistas. Somente após a Segunda Guerra Mundial, o Brasil passou a decidir quanto ao mercado externo. Porém, as relações diplomáticas brasileiras ficavam muito restritas aos países de capitalismo industrial adiantado. As políticas econômicas iniciadas no governo de Getúlio Vargas proporcionaram uma certa autono- mia ao país, frente ao mercado externo. Quando a política de substituições das importações é aplicada, a dependência brasileira diminuiu aos produtos industrializados consideravelmente, dando ao país, o maior poder de barganha frente às potências capitalistas. O Brasil sempre esteve à mercê da hegemonia de uma grande potência mundial. Primeiramente com a Inglaterra, herança do período imperial, e depois, com os Estados Unidos da América, no século XX. A política externa nacional era associada aos interesses internacionais sobre o Brasil, gerando no país, uma dependência ao capital externo e aos produtos industrializados importados destas nações. Esta situação se alterou somente após a década de 1930. Introdução a Relações Internacionais 10 ínteseS E assim chegamos ao final desta unidade de aprendizagem, compreendendo que a área de Relações Internacionais cuida das relações entre as pessoas que interagem globalmente. Como ciência, esta área estuda os fenômenos oriundos das conflitantes interações entre países e organizações, apoiando a gestão de conflitos em escala planetária. Além disso, também foi pontuada a relação de troca entre países e vimos uma introdução sobre o comércio exterior e a relação do Brasil com outras nações. Introdução a Relações Internacionais 11 eferências Bibliográficas BAUMAN, Renato. Economia Internacional: teoria e experiência brasileira. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. MAIA, Jayme de Mariz. Economia Internacional e Comércio Exterior. São Paulo: Atlas, 2008. VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Micro e Macro. São Paulo: Atlas, 2000. PASSOS, Carlos Roberto Martins; NOGAMI, Otto. Princípio da Economia. São Paulo:THOMSON Learning, 2003. SILVA, Guilherme A. Dicionário de Relações Internacionais. 2ª ed.rev e ampl. Barueri,SP: Manole,2010. Webliografia: Itamaraty. Disponível em: http://www.itamaraty.gov.br Acesso em: 03/05/2016. Portal do Desenvolvimento Local. Disponível em: http://www.desenvolvimento.gov.br/ Acesso em: 03/05/2016. Banco do Brasil. Disponível em: http://www.bb.com.br/ Acesso em: 03/05/2016. Banco Central do Brasil. Disponível em: http://www.bcb.gov.br Acesso em: 03/05/2016. História Livre. Disponível em: www.historialivre.com/brasil/relainter1.htm Acesso em: 03/05/2016. R
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