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Projetos Sociais no Terceiro Setor - Slides de Aula - Unidade II

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Unidade II 
 
 
 
PROJETOS SOCIAIS NO TERCEIRO SETOR 
 
 
 
 
Prof. Vanderlei da Silva 
Títulos e qualificações para o terceiro setor 
Federais: 
 OSCIP: Organização da Sociedade Civil de Interesse Público 
(Ministério da Justiça). 
 UPF: Utilidade Pública Federal (Ministério da Justiça). 
 CEBAS: Certificado de Entidade Beneficente de Assistência 
Social (Ministérios da Educação, Saúde e Ministério do 
Desenvolvimento Social e Combate à Fome), para as 
chamadas entidades filantrópicas. 
OSCIP: Organização da Sociedade Civil de Interesse 
Público 
Características gerais: 
 Qualificação criada em 1999: Lei nº 9.790, regulamentada pelo 
Decreto nº 3.100/99. 
 Conferida pelo Ministério da Justiça. 
 Qualificação é ato vinculado (adstrito ao atendimento de 
requisitos legais). 
 Novas atuações do terceiro setor (cultura, luta contra o 
racismo, meio ambiente, desenvolvimento sustentável, 
voluntariado etc.). 
OSCIP: quem pode se qualificar 
 Pessoas jurídicas de direito privado (associações e 
fundações). 
 Sem fins lucrativos (princípio da não lucratividade). 
 Observância dos requisitos elencados na Lei (normas 
estatutárias). 
 Objetivo social deve contemplar, pelo menos, uma das 
finalidades previstas na lei (artigo 3°). 
 Princípio da universalização dos serviços: a organização não 
se limita a prestar serviços a um grupo restrito de associados 
ou beneficiários. 
Vantagens da qualificação como OSCIP 
 Possibilidade de receber doações de empresas, com incentivo 
fiscal. 
 Possibilidade de remunerar os dirigentes. 
 Possibilidade de firmar termo de parceria com o poder 
público. 
 Possibilidade de receber bens apreendidos, abandonados ou 
disponíveis administrados pela Secretaria da Receita Federal. 
 Credibilidade. 
Aspectos estatutários das OSCIP: cláusulas 
obrigatórias – princípios 
 Legalidade: de acordo com as leis, que não contrariam 
normas legais. 
 Impessoalidade: ato voltado à busca do bem público, e não ao 
atendimento individual ou personalizado. 
 Moralidade: de acordo com a ética. 
 Publicidade: tornado de conhecimento público. 
 Economicidade: melhor relação entre o benefício obtido e o 
custo da aquisição. 
 Eficiência: qualidade do que contribui para o pleno alcance 
dos objetivos traçados. 
Aspectos estatutários das OSCIP: cláusulas 
obrigatórias 
Forma pela qual a organização exerce suas atividades: 
 Execução direta (ou indireta) de projetos, programas ou 
planos de ações. 
 Doação de recursos físicos, humanos e financeiros. 
 Prestação de serviços intermediários de apoio a outras 
organizações sem fins lucrativos e a órgãos do setor público 
que atuam em áreas afins. 
Imunidades, isenções e incentivos fiscais 
 Imunidade é uma proibição aos entes políticos (União, 
Estados, Distrito Federal e Municípios), prevista na 
Constituição Federal, de tributar determinadas pessoas, atos e 
fatos. 
 Não é renúncia fiscal. 
 Imunidade de impostos CF/1988 – artigo 150, inciso VI, alínea 
c: imunidade de impostos sobre o patrimônio, renda ou 
serviços relacionados com as finalidades essenciais das 
entidades de educação e assistência social sem fins 
lucrativos. 
Imunidades, isenções e incentivos fiscais 
 Isenção: desobrigação do pagamento de determinado tributo, 
observados os requisitos legais. É matéria regulada por 
legislação infraconstitucional. 
 Pode ser revogada a qualquer tempo (prazo). 
 A obrigação tributária nasce, mas a entidade é dispensada de 
pagar o tributo; há o direito de cobrar, mas ele não é exercido. 
Imunidades, isenções e incentivos fiscais 
Incentivos fiscais: 
 São estímulos concedidos pelo governo, na área fiscal, para 
que recursos sejam canalizados para segmentos específicos 
(econômico, cultural, social). 
 Por um lado, os incentivos funcionam como estratégia de 
captação de recursos. 
 Por outro lado, os incentivos promovem a criação de uma 
cultura de participação cidadã. 
Incentivos fiscais federais: doações para 
 Fundos dos direitos da criança e do adolescente. 
 Fundos do idoso. 
 Entidades sem fins lucrativos que prestam serviços gratuitos 
– de utilidade pública ou OSCIP. 
 Operações de caráter cultural e artístico (Lei Rouanet). 
 Projetos desportivos e paradesportivos. 
 PRONON E PRONAS/PCD. 
Interatividade 
As organizações que atuam na experimentação, não lucrativa, 
de novos modelos socioprodutivos e de sistemas alternativos 
de produção, comércio, emprego e crédito, podem ser 
qualificadas com o título de: 
a) OSCIP. 
b) Utilidade Pública Federal. 
c) Instituto. 
d) OS. 
e) CEBAS. 
Título de OS (Organização Social): Lei nº 9.637/1998 
 Qualificação conferida a determinadas pessoas jurídicas de 
direito privado, sem fins lucrativos. 
 Devem atuar nas áreas de: ensino, pesquisa científica, 
desenvolvimento tecnológico, proteção do meio ambiente, 
cultura e saúde. 
 As organizações qualificadas podem firmar um “contrato de 
gestão” com o poder público. 
 É preciso que exista conveniência e oportunidade para sua 
qualificação. 
 
 
Leis de utilidade pública 
 Na esfera da administração pública, diz-se utilidade pública as 
associações, fundações que servem “desinteressadamente à 
coletividade” e que não há remuneração para os cargos de 
diretoria, conselho fiscal, deliberativo ou consultivos (Lei 93 
de 28 de agosto de 1935). 
Podem ser de três tipos: 
 municipal; 
 estadual; 
 federal. 
Lei de utilidade pública municipal e estadual 
Documentos básicos: 
 ofício de solicitação; 
 estatuto social registrado; 
 declaração de regular funcionamento da instituição; 
 relatório circunstanciado de atividades desenvolvidas; 
 publicação do demonstrativo de receita e despesa; 
 cartão de CNPJ; 
 ata de posse da atual diretoria. 
Lei de utilidade pública federal: Ministério da Justiça 
 Pedido de declaração de utilidade pública. 
 Cópia autenticada do estatuto e inscrição no CNPJ. 
 Relatório circunstanciado dos três anos de exercícios 
anteriores. 
 Qualificação completa dos membros da diretoria atual e 
atestado de idoneidade moral expedido por autoridade local. 
 Declaração do requerente que se obriga a publicar anualmente 
o demonstrativo de despesas e receitas do exercício anterior. 
Cadastro Nacional de Entidades do Ministério da 
Justiça (CNE) 
 Portaria nº 24, de 11/10/2007. 
 Sistema eletrônico. 
 Devem se cadastrar obrigatoriamente: as entidades 
declaradas de UPF, as organizações qualificadas como OSCIP 
e as Organizações Estrangeiras autorizadas a funcionarem no 
Brasil. 
 Entidades que não possuem qualificação e que tenham 
interesse na captação de recursos públicos também podem 
fazer o cadastro básico no CNE/MJ. 
Cadastro Nacional de Entidades do Ministério da 
Justiça (CNE): objetivos 
 Facilitar a comunicação entre Estado, entidades e sociedade, 
à medida que desburocratiza, padroniza e dá transparência 
aos processos referentes às qualificações federais. 
 Permite ao Estado estabelecer um novo modelo de controle, 
otimizando a capacidade de fiscalização já instalada, que tem 
por alvo o próprio Estado e não as entidades que com ele se 
relacionam. 
 Potencializa a participação da sociedade na avaliação das 
políticas públicas. 
Certificado de Entidades Beneficentes de Assistência 
Social (CEBAS) 
 O Certificado de Entidades Beneficentes de Assistência Social 
(CEBAS) é um certificado para entidades de direito privado, 
sem fins lucrativos, que concede isenção do pagamento de 
contribuições para a seguridade social. 
 O CEBAS é regulado pela Lei12.101/2009, que sofreu 
alterações acrescidas pela Lei 12.868/2013. 
Alterações na lei do CEBAS (Lei 12.101/09), a partir da 
Lei 12.868/13 
 A nova lei torna desnecessária a aferição da atividade 
preponderante para as entidades que prestam serviços ou 
ações com o objetivo de habilitação e reabilitação da pessoa 
com deficiência, e a promoção da sua inclusão à vida 
comunitária, que será feita unicamente pelo MDS. 
 Será considerado tempestivo o requerimento de renovação da 
certificação protocolado no decorrer dos 360 dias que 
antecedem o termo final de validade do certificado. 
Alterações na lei do CEBAS (Lei 12.101/09), a partir da 
Lei 12.868/13 
 As concessões e as renovações requeridas a partir da 
publicação da lei terão a validade de 1 a 5 anos. 
 A nova legislação passa a permitir a remuneração de 
dirigentes de entidades, por atividades não estatutárias. 
 A remuneração dos dirigentes, pelo desenvolvimento de 
atividades estatutárias, impede a obtenção do CEBAS. 
Benefícios do CEBAS 
Isenções: 
 CSLL: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. 
 COFINS: Contribuição para o Financiamento da Seguridade 
Social. 
 PIS/PASEP. 
 INSS: parte patronal da contribuição previdenciária sobre a 
folha de pagamento. 
 Assim, a organização certificada disporá de recursos 
importantes à consecução de seu objetivo, ainda que captados 
de forma indireta. 
Interatividade 
Em qual sistema devem se cadastrar obrigatoriamente: as 
entidades declaradas de UPF, as organizações qualificadas 
como OSCIP e as organizações estrangeiras autorizadas a 
funcionarem no Brasil? 
a) CNPF. 
b) CEBAS. 
c) OSCIP. 
d) CNE/MJ. 
e) CPF. 
 
 
 
 
Termo de parceria: OSCIP 
 Termo de parceria: é um acordo de cooperação entre as 
partes para a realização de projetos entre OSCIP e órgãos das 
três esferas de governo (criado pela Lei 9.790/99). 
 Destinado à formação de vínculo de cooperação entre as 
partes, para o fomento e a execução das atividades de 
interesse público previstas no art. 3o, da lei de OSCIP. 
 Padrão próprio, do qual constarão os direitos, as 
responsabilidades e as obrigações das partes e as cláusulas 
essenciais. 
Cláusulas essenciais do termo de parceria 
 Conterá a especificação do programa de trabalho proposto 
pela OSCIP. 
 Estipulação das metas e dos resultados a serem atingidos 
e os respectivos prazos de execução ou cronograma. 
 Previsão expressa dos critérios e objetivos de avaliação de 
desempenho a serem utilizados, mediante indicadores de 
resultado. 
 Apresentação de relatório comparativo das metas propostas 
com os resultados alcançados, acompanhado de prestação de 
contas dos gastos e receitas. 
Cláusulas essenciais do termo de parceria 
 Cláusula que mencione a obrigatoriedade de publicação, na 
imprensa oficial do Município, do Estado ou da União, de 
extrato do Termo de Parceria e de demonstrativo da sua 
execução física e financeira, sob pena de não liberação dos 
recursos previstos no Termo de Parceria. 
 Princípio da publicidade dos atos praticados. 
Convênios com organizações de utilidade pública 
Convênio é o instrumento que disciplina a transferência de 
recursos públicos para execução de programas de trabalho em 
regime de mútua cooperação. 
Características: 
 interesses comuns e coincidentes; 
 não há partes, mas partícipes; 
 não há vínculo contratual; 
 não admite cláusula obrigatória da permanência; 
 vinculação do valor ao objeto do ajuste; 
 possui prazo de duração predeterminado. 
Plano de trabalho para formalização do convênio (art. 
116, da Lei nº 8.666/93) 
Itens obrigatórios: 
 identificação do objeto a ser executado; 
 metas a serem atingidas e etapas de execução; 
 plano de aplicação dos recursos financeiros; 
 cronograma de desembolso; 
 previsão de início e fim da execução do objeto e também da 
conclusão das fases programadas; 
 se o ajuste compreender obra ou serviço de engenharia, 
comprovação de que os recursos próprios para complementar 
a execução do objeto estão devidamente assegurados. 
Contrato de gestão com Organizações Sociais (OS) 
 Contrato de gestão: visa a estabelecer as atribuições, as 
responsabilidades e as obrigações do poder público e da 
Organização Social (OS), especialmente as metas de 
desempenho e o montante de recursos a título de fomento. 
 O contrato é firmado entre a OS e o órgão ou entidade da área 
de atuação em que esteja inserido o objeto social da entidade. 
 É supervisionado pelo órgão ou entidade signatário, a quem a 
OS deve prestar contas. 
Contrato de gestão com Organizações Sociais (OS) 
 A OS não está sujeita ao regime jurídico administrativo, 
apenas ao previsto na Lei 9.637/98 e às obrigações 
estabelecidas no contrato de gestão. 
 Pode complementar a remuneração dos servidores cedidos, 
desde que não seja com recursos públicos, provenientes do 
contrato de gestão. 
 Observa processo seletivo para contratação de empregados e 
regulamento próprio para compras. 
Marco legal das organizações da sociedade civil 
(PLS 649/2011/ PL 7168/2014) 
 Estabelece o regime jurídico das parcerias voluntárias, 
envolvendo ou não transferências de recursos financeiros, 
entre a Administração Pública e as organizações da sociedade 
civil, em regime de mútua cooperação, para a consecução de 
finalidades de interesse público. 
 Define diretrizes para a política de fomento e de colaboração 
com organizações da sociedade civil. 
 Institui o termo de colaboração e o termo de fomento. 
Marco regulatório das parcerias do Estado com o 
terceiro setor: objetivos 
 Norma específica para regular as parcerias com o terceiro 
setor que inove na gestão pública e valorize a relação com a 
sociedade civil. 
 Transparência e controle na aplicação dos recursos públicos. 
 Eficiência na implementação dos projetos de interesse público. 
 A previsão é de que seja exigido, no mínimo, três anos de 
existência formal, para a formalização de parcerias com o 
Poder Público. 
Marco regulatório: resultados esperados 
 Formação de nova jurisprudência para as organizações. 
 Maior capacidade institucional para planejamento, gestão e 
acompanhamento das parcerias. 
 Processo de parametrização de objetos, custos e indicadores, 
caminhando para o controle de resultados. 
 Ampliação dos mecanismos de transparência e controle social 
e respeito na aplicação dos recursos públicos. 
Interatividade 
Como se chama o acordo de cooperação entre as partes para 
a realização de projetos entre OSCIP e órgãos das três esferas 
de governo? 
a) Contrato. 
b) Convênio. 
c) Contrato de gestão. 
d) Termo de gestão. 
e) Termo de parceria. 
Programas e projetos no terceiro setor 
 Programas: 
 não têm um horizonte de tempo definido; 
 caráter permanente, mas não eterno; 
 podem conter vários projetos. 
 Projeto (ONU): 
 “Projeto é um empreendimento planejado que consiste num 
conjunto de atividades interrelacionadas e coordenadas, 
com o fim de alcançar objetivos específicos dentro dos 
limites de tempo e de orçamento dados.” 
Captação de recursos no terceiro setor: características 
 Atividade planejada e complexa: 
 envolve marketing, comunicação, relações públicas, 
elaboração de projetos, questões jurídicas e ética; 
 apoio à finalidade principal da organização (meio para que a 
entidade cumpra sua missão). 
 Objetivo: 
 geração de diferentes recursos (humanos, financeiros, 
materiais); 
 é uma ferramenta de educação pela causa. 
Captação de recursos no terceiro setor: tipos de 
campanhas 
Campanha anual: fundos para despesas operacionais (funcionários, aluguel, 
telefone, comunicação, materiais de uso geral etc.); 
 financiamento dos programas da organização (serviços 
permanentes); 
 recursos desvinculados: indivíduos, eventos, geração 
de renda, MRC (marketing relacionado a causas) etc. 
Captação de recursos no terceiro setor: tipos de 
campanhas 
 Campanha capital: 
 campanha de grande porte e pontual; 
 objetiva investimentos em ativos fixos: 
 construção, reforma, ampliação de edifício, pesquisa, 
fundos patrimoniais etc. 
 Campanhas para projetos: 
 também são pontuais, concretizado o projeto, encerra-se a 
campanha; 
 objetivam o desenvolvimento e a realização de um projeto 
específico. 
Requisitos para qualquer campanha 
 Missão clara: coerência entre necessidade social e vocação 
institucional. 
 Boa gestão: equilíbrio entre material humano, recursos e 
serviços (eficiência). 
 Transparência: as necessidades financeiras precisam ser 
compreendidas e aceitas (comunicação com partes 
interessadas). 
 Ética: informações aos financiadores, confidencialidade, 
evitar conflito de interesses entre captação de recursos e 
missão etc. 
Requisitos para qualquer campanha 
 Regularidade jurídica: 
 existência jurídica e modelo jurídico adequado (estatutos). 
 Obrigação legal: 
 base da responsabilidade social; 
 títulos, qualificações e certificados; 
 isenções, imunidades e incentivos fiscais. 
Responsabilidade Social das Empresas (RSE) 
“A forma de gestão que se define pela relação ética e 
transparente da empresa com todos os públicos com os quais 
ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais 
compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, 
preservando recursos ambientais e culturais para gerações 
futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das 
desigualdades sociais.” 
(Instituto ETHOS, Brasil) 
Empresa socialmente responsável 
 Uma empresa socialmente responsável respeita os direitos 
dos seus trabalhadores, não exerce práticas discriminatórias, 
não recorre à exploração de mão de obra, apoia causas sociais 
e ambientais, tem uma atitude aberta perante a sociedade. 
 Assim, a RS não deve estar limitada ao que é exigido pela lei, 
pois deve abranger ações voluntárias em áreas como: 
educação, cultura, desporto, apoio a pessoas idosas e 
doentes, entre outras. 
Responsabilidade social empresarial 
 Responsabilidade social empresarial é uma iniciativa 
interdisciplinar e associada a uma abordagem sistêmica, 
focada nas relações entre os públicos, ligados direta ou 
indiretamente ao negócio da empresa. 
 Foca a cadeia de negócios da empresa e engloba 
preocupações com um público, cujas demandas e 
necessidades a empresa deve buscar entender e incorporar 
em seus negócios. 
 Trata diretamente dos negócios da empresa e como ela os 
deve conduzir. 
Aspectos da responsabilidade social 
 Responsabilidade econômica: são as obrigações da empresa 
no sentido de ser produtiva e gerar lucro a seus proprietários. 
 Responsabilidade legal: corresponde ao cumprimento das leis 
vigentes. 
 Responsabilidade ética: expectativa de que a empresa inserida 
tome decisões moralmente apropriadas aos valores do 
contexto em que está inserida. 
 Responsabilidade voluntária: conjunto mais amplo de ações 
tomadas no sentido de agir sobre os problemas da sociedade. 
ISO 26000: a implementação é voluntária 
Antes da ISO 26000, havia uma série de normas que média 
a “Responsabilidade Social” ou a sustentabilidade, mas essas 
normas adotavam critérios diferentes. ISO 26000 – temas 
principais: 
 governança organizacional; 
 direitos humanos; 
 práticas trabalhistas; 
 meio ambiente; 
 práticas operacionais justas; 
 questões do consumidor; 
 envolvimento e desenvolvimento da comunidade. 
O balanço social: um indicador de responsabilidade 
social 
 O balanço social é um documento publicado anualmente, que 
reúne um conjunto de informações sobre as atividades 
desenvolvidas por uma empresa no sentido da promoção 
humana e social, dirigidas a seus empregados e à 
comunidade onde está inserida. 
 Por meio dele, a empresa mostra o que fez pelos empregados 
e seus dependentes e pela população sobre quem exerce 
influência direta. 
O serviço social e a responsabilidade social 
 Pertence ao assistente social a tarefa de identificar as 
mediações e as mudanças em curso nas organizações e de 
realizar a leitura e a análise dessa realidade. 
 Pois estão surgindo questões que podem se constituir em 
demandas coletivas potencializadoras de novas conquistas e 
direitos sociais ou de novos serviços e projetos. 
 A ação profissional poderá vir a se expressar por meio de 
assessorias na formulação, coordenação e gestão dos 
projetos sociais, e pela inserção em equipes 
multiprofissionais. 
Interatividade 
Das alternativas abaixo, qual corresponde a definição da ONU 
sobre um empreendimento planejado, que consiste em um 
conjunto de atividades inter-relacionadas e coordenadas, com o 
fim de alcançar objetivos específicos dentro dos limites de 
tempo e de orçamento dados? 
a) Projetos. 
b) Programas. 
c) Atividades. 
d) Organizações. 
e) Terceiro setor. 
 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA!