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OBJETIVOS DESTA AULA 1) Definir Balanço Patrimonial, sua estrutura e importância; 2) Listar os principais elementos do Balanço Patrimonial; 3) Identificar as características dos elementos patrimoniais. INTRODUÇÃO O Balanço Patrimonial é uma das últimas etapas do processo que começa com os Lançamentos Contábeis, passa pelos Razonetes e pelo Balancete de Verificação, e termina na Demonstração do Resultado do Exercício e no Balanço Patrimonial. Como verificaremos nesta aula, esta demonstração é obrigatória e extremamente importante, pois demonstra o fluxo financeiro na empresa. É no Balanço Patrimonial que é possível verificar os bens, direitos e obrigações, bem como o fluxo financeiro que ocorre nas entidades. Além disso, é uma demonstração extremamente importante para vários tipos de análises que fornecem aos interessados — como acionistas, sócios e proprietários — informações para a tomada de decisão. Anteriormente, no caso do desconto de duplicatas, estas eram registradas como redutoras das contas Clientes ou Duplicatas a Receber, sendo que tanto as despesas bancárias e os juros a transcorrer eram considerados como despesas antecipadas, agora de acordo com as mudanças evidenciadas de acordo com o CPC 38 as Duplicatas Descontadas deverão ser registradas como Conta de Passivo, sendo os encargos registrados como redução do Passivo correspondente (IUDÍCIBUS et al, 2010). Passivos Monetários São obrigações em termos nominais, ou seja, envolvem o pagamento de quantias pré-determinadas. Passivos Circulantes: Com relação aos Passivos Circulantes, normalmente têm vencimento de curto prazo. Assim, podem ter o seu valor apresentado pelo valor de face. Passivos não circulantes: Já nos Passivos Não Circulantes, o valor tende a ser representativo. Dessa forma, eles devem ser avaliados por seu valor presente. Passivos Não Monetários São configurados como obrigações de fornecimento de bens e serviços que possuem uma determinada quantidade e qualidade. Como exemplos temos os adiantamentos de clientes, que foram valores recebidos anteriormente e que deverão ser honrados pela empresa na forma de entrega de bem ou serviço. Passivos Onerosos São aqueles que custam à empresa mensalmente juros e encargos. Como, por exemplo, financiamentos e empréstimos. Passivos Não Onerosos São aqueles sobre os quais a empresa não paga encargos, pois decorrem da atividade normal dela. Exemplos: duplicatas a pagar, fornecedores, empréstimos, entre outros que não possuem juros em sua composição. Passivos Exigíveis Fixos Não variam com o volume de Renda da empresa. Os exemplos mais comuns são as contas de salários dos funcionários, que recebem valores fixos todos os meses. Os Passivos Exigíveis também podem ser: Exigíveis de Coligadas: Nesse modelo, as dívidas com coligadas são as mantidas com as empresas do mesmo grupo. Exigíveis de Terceiros: São advindas de dívidas junto a empresas que não possuem nenhuma ligação com a empresa, tendo, assim, maior risco. Exigíveis de Quirografários: Neste modelo, em caso de falência, as dívidas serão liquidadas nessa ordem: • Empregados e Encargos Sociais; • Dívidas com garantias reais (hipotecas, penhor mercantil); • Governo (impostos, outros). Passivos Variáveis Guardam certa relação com o volume de vendas. São exemplos os impostos que aumentam ou diminuem conforme a quantidade vendida.
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