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casos concretos 1 a 8 Arg. juridica 2 semestre

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WEB 1
QUESTÃO
São apresentados dois textos adiante. Em primeiro lugar, identifique se esses textos são narrativos ou argumentativos. Em seguida, procure justificar sua resposta por meio da cópia de alguns fragmentos pontuais. Você pode usar como parâmetro a tabela explicativa anterior.
 
Texto 1�[1]
Não é de hoje que eu defendo que o advogado e qualquer cidadão podem gravar as conversas travadas em mesa de audiência, sem a necessidade de avisar aos presentes, entre eles a pessoa do Magistrado que a preside.
Antigamente, isso era impossível de ocorrer por conta do tamanho dos gravadores e da necessidade de estarem próximos de quem falava para obtenção nítida da voz. Com o desenvolvimento de novas tecnologias, são inúmeras as ?traquitanas? que gravam voz a distância e com excelente resultado em termos de qualidade de audição.
Não vejo e nem nunca vi nenhuma ilicitude nisso. As audiências são públicas, quem as grava busca o registro de tudo para sua posterior orientação e também, em eventuais casos, para o exercício pleno da sua defesa (art.5, LV da CRFB). Filmar recai na mesmíssima hipótese.
Hoje já existe projeto em curso de implantação nas Varas que contam com processos eletrônicos de se gravar a voz e filmar a imagem de todos, criando um melhor registro ao processo e alcance de uma maior transparência e publicidade. O saldo positivo de se gravar é proporcionar a todos os que participam daquele momento de embate jurídico o respeito, a cordialidade, o tratamento polido, evitar ironias, críticas pessoais, assédio processual/judicial, etc. Enfim, não faz mal algum gravar tudo, pois quem não deve não teme. (...)
RESPOSTA: Há a predominância do Texto Argumentativo. Observamos que há a opinião do autor no texto. 
Fragmentos do texto: 
01 - “Não vejo e nem nunca vi nenhuma ilicitude nisso”; 
02 - “As audiências são públicas, quem as gravas busca o registro de tudo para sua posterior orientação, e também em eventuais casos, para o exercício de sua defesa (art.5, LV da CRFB);
03 - “Filmar recai na mesmíssima hipótese”, 
04 - “Enfim, não faz mal algum gravar tudo, pois quem não deve não teme”.
 Texto 2�[2]
O autor, de reputação ilibada, dirigiu-se à empresa-ré a fim de adquirir automóvel novo, para comemorar o dia dos pais vindouro, com sua esposa e filha, assinando declaração como instrumento comprobatório do termo de responsabilidade assumido (documento nº 137/12).
Nestes termos, as partes combinaram, de comum acordo, que o automóvel novo estaria disponível para o autor cinco dias depois. No entanto, para absoluta surpresa do autor, no dia combinado o automóvel sequer havia chegado à concessionária. Ressalta-se que o autor já havia, nesta data, entregue seu veículo à empresa-ré, encontrando-se em situação de completo desamparo.
A esposa do autor, neste ínterim, foi acometida de mal súbito, tendo sido o seu atendimento prejudicado devido à demora para chegar ao hospital, já que teve de ir de táxi. A entrada na seção do pronto-socorro do hospital foi registrada às 21 horas do dia17 de junho de 2012, conforme documento em anexo (documento nº ___) e, até a consumação do atendimento e respectiva medicação, suportou intensas dores, não podendo sequer se locomover sem auxílio de terceiros.
RESPOSTA: Há a predominância do Texto Narrativo. Há cronologia dos fatos no texto, além de apresentar o tempo verbal no pretérito.
 Fragmentos do texto: 
01 – “dirigiu-se à empresa-ré a fim de adquirir automóvel novo”; 
02 – “Nestes termos, as partes combinaram, de comum acordo”;
03 – “no dia combinado o automóvel sequer havia chegado à concessionária”, 
04 – “A esposa do autor, neste ínterim, foi acometida de mal súbito”, 
05 –“devido à demora para chegar ao hospital, já que teve de ir de táxi”.
WEB 2
Questão discursiva
No caso concreto apresentado, percebe-se que o Judiciário reconheceu o direito à indenização por danos morais decorrentes de abandono afetivo. Até então, entendia-se que o amor é um bem jurídico não exigível, razão pela qual as indenizações eram sistematicamente negadas.
Releia a afirmação da Ministra Nancy Andrighi acerca dessa questão: "Muitos magistrados, calcados em axiomas que se focam na existência de singularidades na relação familiar - sentimentos e emoções -, negam a possibilidade de se indenizar ou compensar os danos decorrentes do descumprimento das obrigações parentais a que estão sujeitos os genitores".
Com base nas informações recebidas na aula de hoje, comente, em até 10 linhas, a citação da Ministra Nancy Andrighi. Utilize, para tanto, os conceitos discutidos na aula de hoje.
Resposta: Muitos magistrados acreditam na singularidade das relações familiares, cada família possui sentimentos e emoções diferentes, assim como uma rotina familiar diferente das outras, por isso eles negam a possibilidade de se indenizar ou compensar os danos provenientes dos descumprimentos das obrigações parentais a quais os genitores estão sujeitos, haja vista que se entendia que o amor é um bem jurídico não exigível. No caso concreto a autora entra com ação contra o pai alegando abandono material e afetivo durante a infância e adolescência, logo o juiz encarregado do caso julgou o pedido improcedente, além de atribuir o distanciamento do pai a um “comportamento agressivo” da mãe dela em relação ao pai, mostrando particularidades dessa relação familiar. 
Web3
Quais os meios de prova admitidos pelo Direito no tocante à comprovação (demonstração) da paternidade?
Resposta: 
1) Art. 1.605 do Código Civil: na falta, ou defeito, do termo de nascimento (certidão), poderá provar-se a filiação por qualquer modo admissível em direito: I - quando houver começo de prova por escrito, proveniente dos pais, conjunta ou separadamente; II - quando existirem veementes presunções resultantes de fatos já certos.
2) STJ Súmula nº 301 (18/10/2004)
Ação Investigatória - Recusa do Suposto Pai - Exame de DNA - Presunção Juris Tantum de Paternidade. Em ação investigatória, a recusa do suposto pai a submeter-se ao exame de DNA induz presunção juris tantum de paternidade.
3) Jurisprudência
Vamos fazer um exercício de raciocínio? Indique outras situações jurídicas em que a prova demonstrativa é a mais adequada para construir a argumentação jurídica, mas a impossibilidade de sua produção autoriza o uso de outras provas, flexibilizando o rigor jurídico em nome da busca da verdade.
Resposta: O estado em que o corpo pode ficar depois de um erro médico em uma cirurgia plástica; 
Marcas ou ferimentos resultantes de uma agressão física.
Web 4
Leia o caso concreto e, em seguida, faça o que se pede.
 
Chefe é condenado a pagar R$ 60 mil por obrigar funcionária a usar jeans apertado: a ex-funcionária alega que ele fazia comentários inapropriados sobre o seu corpo e que o chefe chegou a se matricular na aula de ciclismo para observá-la
a) o fato gerador do conflito sobre o qual o caso concreto discorre (o quê?);
Assedio sexual.
b) as partes, devidamente identificadas (quem?);
A funcionária de 21 anos e seu chefe Roberto Guerra Santiago de 65 anos.
d) quando e onde esse fato ocorreu.
Durante 10 meses no posto de gasolina na zona sul de são Paulo e até mesmo durante suas aulas de ciclismo que réu se inscreveu para ficar próximo da vítima.
Com base nessas informações, produza o parágrafo relativo à situação de conflito.
Trata-se de uma ação de assedio sexual, ajuizada pela funcionária de 21 anos, em face de Roberto Guerra Santiago de 65 anos. O fato ocorreu durante os 10 meses que ela trabalhou no posto de gasolina na Zona Sul de São Paulo de propriedade do acusado.
Questão 2
Indique a tese que pretende defender.
Tese, o acusado Roberto Guerra Santiago é culpado.
Questão 3
Selecione, em tópicos, as informações que possam colaborar com a defesa da tese que você escolheu. Indique, pelo menos, cinco fatos.
Segundo relatos dos funcionários Roberto fazia comentários sobre os seios e a nádegasda funcionária.
Durante meus dez meses trabalhando na empresa, quase todos os dias eu ouvia um comentário inapropriado sobre o meu corpo e sobre coisas que ele iria fazer comigo.
O então chefe chegou a obrigá-la a usar um short que ele mesmo havia comprado. “Você não pode vestir qualquer outro jeans para trabalhar a partir de agora, porque agora eu tenho algo bonito para olhar”, teria dito Roberto.
Um dos funcionários da empresa disse que, apesar de a autora afirmar que execrava os comentários sexistas, chegou a ser promovida a gerente e recebeu a promessa de que poderia ganhar muito mais dinheiro se os negócios da empresa "deslanchassem".
Roberto chegou a se inscrever nas aulas de ciclismo que a garota frequentava apenas para se aproximar dela e observá-la. Ele geralmente dizia na frente dos meus colegas: “Eu vou observar o seu bumbum hoje à noite".
Caso Concreto 5
Adolescente de 14 anos morreu após ser lançado de atração em parque de diversão três das quatro testemunhas ouvidas pelo delegado titular da Polícia Civil de Vinhedo, Álvaro Santucci Noventa Júnior, sobre o acidente no parque de diversões Hopi Hari.....
Leia o caso concreto e produza pelo menos três hipóteses.
Hipóteses: 
1. Uma vez que o parque estava aberto ao público seria de se pressupor que todas as atrações estivessem em plenas condições de uso e de segurança para seus usuários.
2. Já que três das quatro testemunhas ouvidas afirmam ter visto a trava de segurança abrir antes da quebra, o brinquedo já deveria estar com problemas mecânicos antes do acidente.
3. Tendo em vista que a trava abriu durante a utilização do brinquedo, teria ocorrido negligência na manutenção da mecânica do brinquedo.
Caso concreto 6
Leia o caso concreto indicado para esta aula e recorra às fontes sugeridas. Redija três parágrafos argumentativos: um argumento pró-tese, um argumento de autoridade e um argumento de oposição. Vale observar que, normalmente, após o argumento de autoridade é sugerida a produção do argumento de oposição; entretanto, devido à sua complexidade, esse argumento será reservado para a próxima aula.
Deve prosperar a ação por lesão corporal e tentativa de homicídio em face de Marcos Andrade da Silva e de Rodrigo Alvinho Silveira porque agrediram covardemente o vendedor Cristian Valério e o jornalista Dario Amorim, no Terminal 2 do Aeroporto Internacional Tom Jobim, sendo presos em flagrante; e também porque, devido às agressões sofridas, Cristian Valério tem suspeita de fraturas na face e se acha internado e sob observação no Hospital Santa Maria Madalena, na Ilha do Governador. Além disso, Marcos Andrade da Silva teria agredido a vítima quando ela já estava caída, sem qualquer chance de defesa. 
Ressalte-se que incorre no Art. 129 do CP aquele que ofende a integridade corporal ou a saúde de outrem, sendo considerada lesão corporal de natureza grave se da agressão resulta incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias, ou perigo de vida. 
Tendo as agressões conotação claramente homofóbica, haja vista as vítimas terem sido ofendidas por causa da sua opção sexual – fato que desencadeou toda a confusão –, deve-se considerar que atitudes preconceituosas como essas vão contra os valores que definem uma sociedade civilizada e moderna, na qual o respeito à diversidade é um item fundamental.
Caso concreto 7
RESPOSTA: É bem verdade que é dever obrigacional de um vigia tomar as medidas necessárias a fim de manter a segurança no estabelecimento no qual mantém vínculo empregatício. E, embora o segurança, a princípio, tenha agido dentro do que a sua função lhe exige, qual seja: solicitar a retirada de todos os objetos de metal que se porte após ser parado diante de uma porta giratória, sua atitude fora desproporcional frente a uma mera discussão, situação que exigia do funcionário enquanto profissional devidamente treinado e, principalmente pelo fato de portar arma de fogo, um autocontrole condizente a sua função. Ocorreu que João Adriano Santos, 29 anos, cabeleireiro, após ser parado na porta giratória de uma agência bancaria e ter discutido com o vigilante da referida agência tomou do mesmo uma rasteira que o levou ao chão, e em seguida foi baleado covardemente pelas costas após ter sido insultado pelo vigilante. Fato que lhe ocasionou felizmente apenas uma lesão corporal de natureza leve. É certo que a sociedade diante de tanta violência espera daqueles que tem o dever de zelar pela segurança uma conduta responsável, fato claramente não evidenciado e que, portanto, não pode ser aceito como uma atitude aceitável diante de um conflito tão banal. Do mesmo modo como não foi no caso decidido pela Suprema Corte quando do policial militar a paisana que incidiu no crime de lesão corporal de natureza grave contra dono de estabelecimento noturno por motivo fútil.
Argumento de oposição concessiva e restritiva em favor do vigia na área criminal fazendo uso do artigo 25 do Código Penal: Argumento de Oposição Concessiva 
RESPOSTA: Embora a primeira vista possa parecer que o vigia tenha atingido o cabeleireiro João Adriano Santos com um tiro pelas costas. Na verdade o ocorrido foi que o vigia agiu em legítima defesa (PUTATIVA). de todos os presentes no estabelecimento bancário, ao impedir que um sujeito que poderia estar armado, após ter sido parado na porta giratória e ter discutido com o mesmo, invadi-se o local sem saber quais eram as suas intenções. O vigia agindo de forma hábil, usando moderadamente dos meios necessários, repele a injusta agressão, atual e iminente, a direito de outros, ao imobilizar o suspeito, efetuando um tiro nas costas, em uma área não vital, fato que apenas ocasionou uma lesão corporal de natureza leve. Ainda que há quem argumente que o vigilante tenha efetuado covardemente um tiro pelas costas do cabeleireiro João Adriano Santos. Vale salientar que um tiro nas costas não é o mesmo que um tiro pelas costas, um tiro pelas costas é um ato de covardia, já o que ocorreu na realidade é que o vigilante no intuito de manter a segurança dos presentes no estabelecimento bancário, agindo de forma hábil, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem, ao imobilizar o suspeito, efetuando um tiro nas costas, em uma área não vital, fato que apenas ocasionou uma lesão corporal de natureza leve. Conector sintático que põe em foco a evidência contrária. Evidência que apóia a argumentação contrária à tese em defesa. 
Argumento decisivo, contrário à perspectiva anterior. Argumento de Oposição Restritiva 
RESPOSTA: A primeira vista pode parecer que o vigia tenha atingido o cabeleireiro João Adriano Santos com um tiro pelas costas, mas na verdade o ocorrido foi que o vigia agiu em legítima defesa (PUTATIVA) de todos os presentes no estabelecimento bancário, ao impedir que um sujeito que poderia estar armado, após ter sido parado na porta giratória e ter discutido com o mesmo, invadi-se o local sem saber quais eram as suas intenções. O vigia agindo de forma hábil, usando moderadamente dos meios necessários, repele a injusta agressão, atual e iminente, a direito de outros, ao imobilizar o suspeito, efetuando um tiro nas costas, em uma área não vital, fato que apenas ocasionou uma lesão corporal de natureza leve. Há quem argumente que o vigilante tenha efetuado covardemente um tiro pelas costas do cabeleireiro João Adriano Santos, por outro lado, vale salientar que um tiro nas costas não é o mesmo que um tiro pelas costas, um tiro pelas costas é um ato de covardia, já o que ocorreu na realidade é que o vigilante no intuito de manter a segurança dos presentes no estabelecimento bancário, agindo de forma hábil, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem, ao imobilizar o suspeito, efetuando um tiro nas costas, em uma área não vital, fato que apenas ocasionou uma lesão corporal de natureza leve. Evidênciaque apóia a argumentação contrária à tese em defesa Conector sintático que permite uma manobra discursiva, que desarticula o argumento introdutório Argumento que anula a proposição inicial do parágrafo, gerando uma quebra de expectativa
Argumento de causa e efeito em favor do cliente baleado 
RESPOSTA: Em virtude de João Adriano Santos, ter sido agredido moralmente e fisicamente pelo vigilante do estabelecimento bancário, fato que ocasionou uma lesão corporal ao ser atingido injustamente com um tiro nas costas. É certa e pacífica a tese de que quando alguém viola um interesse de outrem, juridicamente protegido, fica obrigado a reparar o dano daí decorrente. Daí que, o fato de um cliente ao tentar adentrar agência bancaria e ter seu direito podado em virtude de uma falha no sistema de segurança e, por esse motivo vir a ser constrangido por meio de insultos e lesionado fisicamente lhe é assegurado o direito de pleitear uma indenização por danos morais e pessoais uma vez que veio a sofrer uma lesão injusta, além de uma lesão corporal. Pois bem, adentrando na análise legal do tema, inicialmente é oportuno fazer referência à Constituição Federal de 1988, que foi muito clara ao dispor, no seu art. 5º, inciso X, "in verbis": "X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação". No mesmo sentido, o legislador não deixou de pronunciar esta garantia no Código de Defesa do Consumidor que em seu artigo 6º deixa claro que são direitos básicos do consumidor: I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos; VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos; E em seu artigo 14 (CDC), que: Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. Além de incansáveis decisões as quais asseguraram o direito líquido e certo de quem se encontrava lesado por fato alheio a sua vontade.
Caso concreto 8
O sono pesado de Fernando Moraes Júnior, de 3 anos, deu à mãe dele, Rosana Rosa Cavalcanti da Silva...
RESPOSTA: Os fatos narrados, especificamente no terceiro parágrafo, deixa claro que se trata de um caso que invoca o instituto do perdão judicial, visto que ele alcança a respectiva mãe que se mostrou suficientemente punida pelo sofrimento que o acidente ocorrido causou na sua vida. Embora ela tenha o dever de cuidado sobre seu filho acreditou que a criança permaneceria dormindo enquanto rapidamente a deixaria na companhia de seu outro filho até se deslocar ao térreo do edifício que habitava, todavia enquanto rapidamente se ausentou, o que descarta a ideia de abandono, a irreparável fatalidade lhe sobreveio, vindo a ocasionar a morte de seu filho. Contudo, é indiscutível que a consequência produzida pelo seu erro a atingiu de forma tão grave que nenhuma sanção penal será capaz de puni-la mais que sua própria dor, elemento plenamente agasalhado pelo direito pátrio o qual extingue a punibilidade pelo perdão judicial.
�[2] Disponível em: <http://jus.com.br/revista/texto/16842/indenizacao-em-relacao-de-consumo-juizado-especial>. Acesso em: 20 jun. 2012.

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