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Universidade Estácio de Sá Campos de Santa Cruz, RJ Física Experimental II Relatório do Experimento: Propagação do calor Professora: Cláudia Logelo Data de entrega: 21/05/2015 Turma: 3104 Alunos: Laís Duarte Chicarino. Matrícula: 201201264341 Julio Pereira de Oliveira Neto. Matrícula: 201402167938 Magnum Barbosa da Cruz. Matrícula: 201401421768. Introdução Calor é a energia térmica em transito entre corpos que estão a temperaturas diferentes. O calor passa de um corpo para o outro até que seja atingido o equilíbrio térmico. Condução: é o processo de transmissão de calor feita de partícula para partícula sem que haja transporte de matéria de uma região para outra. O processo de transmissão de calor ocorre principalmente nos sólidos e em especial nos metais, pois estes são bons condutores de calor. Em geral, um bom condutor de eletricidade também é um bom condutor de calor. A convecção: é o processo de transmissão de calor feita por meio do transporte da matéria de uma região para outra. A convecção é o processo que só pode ocorrer nos fluidos, pois nos sólidos as partículas não podem ser arrastadas. Irradiação: consiste na transmissão de calor por meio de ondas eletromagnéticas. Ocorre tanto no vácuo quanto em certos meios materiais como, por exemplo, no ar. Esta é a única forma de transmissão de calor que pode ocorrer no vácuo. Neste relatório, descreveremos os experimentos feitos e as análises sobre a propagação de calor pelos três processos acima. Objetivo Compreender e diferenciar as 3 formas de propagação do calor Teoria Condução: Condutividade térmica é uma propriedade física dos materiais que descreve a habilidade dessa de conduzir calor. Equivale a quantidade de calor Q transmitida através de uma espessura L, numa direção normal a superfície de área A, devido ao gradiente de temperatura ΔT, sob condições de estado fixo e quando a transferência de calor é dependente apenas do gradiente de temperatura. A quantidade de calor que atravessa, por exemplo, uma parede, por segundo, depende dos seguintes fatores: -é diretamente proporcional à área da parede (A); -é diretamente proporcional à diferença de temperaturas entre o interior da habitação (T2) e o exterior (T1); -é inversamente proporcional à espessura (L) da parede. * (Q / ΔT) = K x A x (ΔT / L) (Q / ΔT) = energia transferida, como calor, por segundo (J/s) K= condutividade térmica (W/m.K) A= área (m²) ΔT= diferença de temperaturas (K) L= espessura (m) Coeficiente de condutividade térmica é uma característica da natureza do material. Corresponde à quantidade de energia, sob a forma de calor, que passa, num segundo, através de 1m² de superfície, quando a diferença de temperatura entre o interior e o exterior é de 1°C. * (Q / ΔT) = U x A x ΔT (Q / ΔT) = energia transferida, como calor, por segundo (J/s) U= coeficiente de condutividade térmica A= área (m²) ΔT= diferença de temperaturas (K) A condutividade térmica e o coeficiente de condutividade térmica relacionam-se através da seguinte expressão: U = K / L A unidade U pode estar expressa em watt por metro quadrado vezes graus Celsius (símbolo: W/m²/°C) Abaixo segue uma relação de condutividade térmica de alguns materiais: Convecção: Vamos considerar uma geladeira. No congelador, ocorre troca de calor entre o ar interno e as tubulações que transportam essa energia térmica para fora da geladeira. O ar se aquece nos alimentos e sobe. Em contato com o congelador resfria-se e desce, formando assim as correntes de convecção. Todo resfriamento deve ser feito por cima do ambiente, como, por exemplo, no congelador da geladeira e ar condicionado. Irradiação: A irradiação é o ato ou efeito de irradiar determinado campo eletromagnético ou partícula através do espaço em determinado tempo. Capacidade térmica é a quantidade de calor que um corpo necessita receber ou ceder para que sua temperatura varie uma unidade. Então, pode-se expressar esta relação por: Sua unidade usual é cal/°C. Calor sensível é denominado a quantidade de calor que tem como efeito apenas a alteração da temperatura de um corpo. Este fenômeno é regido pela lei física conhecida como Equação Fundamental da Calorimetria, que diz que a quantidade de calor sensível (Q) é igual ao produto de sua massa, da variação da temperatura e de uma constante de proporcionalidade dependente da natureza de cada corpo denominada calor específico. Assim: Onde: Q = quantidade de calor sensível (cal ou J). c = calor específico da substância que constitui o corpo (cal/g°C ou J/kg°C). m = massa do corpo (g ou kg). Δθ = variação de temperatura (°C). Material Utilizado: 1 Termômetro 1 Élice 1 lâmpada de 60 watts 1 Equipamento de propagação de calor 1 Protetor com suporte para termômetro 1 Lâmina de aço com 4 Bolinhas (nossa lâmina veio com uma bolinha faltante) 1 recipiente com álcool e pavio 1 fósforo Procedimento Prático: 1° Etapa, Propagação do calor através da Convecção: Colocou-se uma élice no equipamento de propagação de calor, que possuía uma lâmpada de 60 watts Ligou-se a lâmpada Observou-se que após alguns minutos a élice começou a girar de forma bem sutil. 2° Etapa, Propagação do calor através da Irradiação: Colocou-se o termômetro no protetor com suporte que estava acima do equipamento de propagação de calor Verificou-se a temperatura do ambiente que era 28°C Ligou-se a lâmpada direcionada ao bulbo do termômetro Aguardou-se 120 segundos Desligou-se a lâmpada Verificou-se a temperatura do termômetro que era 30°C 3° Etapa, Propagação do calor através da Condução: Colocou-se uma lâmina de aço com 4 bolinhas em sua face inferior, no equipamento de propagação de calor Verificou-se que a distância de cada bolinha em relação ao início da lâmina, é, respectivamente 5,5 cm; 7 cm; 8,5 cm; 10 cm Posicionou-se o recipiente com álcool e acendeu-se o pavio Iniciou-se a cronometragem da queda das bolinhas Anotou-se o tempo que cada bolinha levou para cair na Tabela 1 Tabelas e Cálculos: ETAPA 1: Não há cálculos. ETAPA 2: Cálculo de Quantidade de Calor: Sendo a P= 60 watts e ∆t= 120s Cálculo da Capacidade Térmica: Sendo Q=7200J/s e ∆T= 30°C - 28°C ∆T= 2°C ETAPA 3: TABELA 1 Cronometragem da queda das bolinhas L(cm) T (s) L/T (cm/s) 4 Bolinha pendente _ 5,5 108 0,0509 7 131,4 0,0533 8,5 330 0,0258 10 Excedeu 600s devido ao excesso de parafina. Esta bolinha não será considerada _ Obs: não podemos calcular a Q (quantidade de calor) transmitida na lâmina, pois não temos todos os dados necessários. Nos faltando a área da lâmina e o ∆T (gradiente de temperatura ). Conclusão: ETAPA 1: Concluímos que através da convecção o calor se propagou por meio do movimento de massas fluidas de densidades diferentes. Houve demora para a élice se movimentar devido a temperatura ambiente do laboratório estar alta e dificultar a movimentação de massas na área de convecção. Também levamos em consideração o fato da élice estar mal equilibrada no suporte também ter dificultado sua movimentação. ETAPA 2: Concluímos que houve aumento da temperatura por meio da irradiação, sendo a massa de ar constante pois não houve movimentação vertical. E através dos cálculos, concluímos que a quantidade de calor foi o dobro da capacidade térmica encontrada, sendo assim, havendo aumento de 2°C. ETAPA 3: Concluímos que a energia foi transferida de uma região de alta temperatura para outra de temperatura mais baixa da lâmina . Isso ocorre devido a transferência de energia de partículas mais energéticas para partículas menos energéticas devido a interações entre elas. Como altas temperaturas estão associadas com energias moleculares mais elevadas, as moléculas próximas à superfície acima do pavio são mais energéticas (movimentam-se mais rápido) o que fez as2 primeiras bolinhas caírem mais rápido e o espaço de tempo entre a queda de cada bolinha aumentar cada vez mais. Bibliografia: http://www.infoescola.com/termodinamica/propagacao-de-calor/
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