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Plano de Ação para a Conservação do Tico Tico -Zonotrichia capensis Aluna: Aline Batistella Isotton Seu nome científico é Zonotrichia capensis, porem é mais conhecido com Tico Tico, nome quem vem do tupi e deriva de seu canto. Morfologia É um pássaro de porte médio que pode medir até 15 centímetros de comprimento. Possui o corpo compacto, com asas e cauda de tamanhos regulares, pernas e pés delgados e bico cônico e forte. A coloração dorsal é pardo-acinzentada, tendo a cabeça cinza com 2 tiras negras que partem da base da maxila indo até à nuca, com parte central cinza, também partindo da mesma base e alargando-se para a nuca. Morfologia As faces são de cor cinza, com 2 tiras negras de cada lado que vão até a região do pescoço, uma partindo do canto posterior do olho e outra do canto do bico. Pescoço com uma faixa cintada de cor vermelho-ferrugínea que desce até os lados do peito alto, onde se encontra com uma mancha negra. Morfologia Porção intermediária dorsal de cor pardo-cinza com coberteiras, inclusive das asas com manchas negras e restante do baixo dorso pardo-cinza. No encontro das asas as penas terminam com faixa branca. Garganta branca, peito e abdômen cinza-esbranquiçados, sendo mais claro na parte central. Apresenta um pequeno topete com desenho estriado na cabeça; Não possui dimorfismo sexual. Morfologia Há individuos com plumagem leucistica; O leucismo (do grego λευκοσ, leucos, branco) é uma particularidade genética devida a um gene recessivo, que confere a cor branca a animais geralmente escuros; O leucismo é diferente do albinismo : os animais leucísticos não são mais sensíveis ao sol do que qualquer outro. Pelo contrário, são mesmo ligeiramente mais resistentes, dado que a cor branca possui um albedo elevado, protegendo mais do calor; O oposto do leucismo é o melanismo. Distribuição Geográfica Todas as regiões do País, com exceção das áreas florestadas da Amazônia; É migratório no Rio Grande do Sul e Paraná, aparecendo em bandos provavelmente procedentes dos países vizinhos. Encontrado também do México ao Panamá e na maior parte da América do Sul até a Terra do Fogo (Argentina); Apesar de ser uma ave extremamente comum, tem se notado que em certos lugares os tico ticos tem ficados mais raros, as vezes sumindo de certas áreas (provavelmente por causa do parasitismo do vira-bosta). Comportamento São encontrados solitários, aos pares e em grupos homogêneos. Durante a reprodução vivem estritamente aos casais sendo extremamente fiéis a um território, que o macho defende energicamente contra a aproximação de outros machos de sua espécie. Quando são perturbados no ninho, as vezes, os adultos tentam atrair o intruso para longe do ninho, correndo no chão e fingindo estarem feridos Comportamento Canto noturno e canto de susto: ao cair a noite emite um canto diferente, forte, caracterizado por prolongamento e acentuação das últimas notas, como: “hü, djü, djü ziü-ziü-ziü”; O povo de Minas Gerais acredita que quando o tico-tico canta na manhã ele está dizendo: “Bom dia, seu Chico”. O canto noturno causa impressão tão diferente do canto diurno que o leigo no assunto pode tomá-lo por vocalização de outra espécie de pássaro. O canto noturno ocorre de dia em situação de extremo susto, sendo produzido uma vez só, com todo o vigor. Hábitat É comum em paisagens abertas, plantações, jardins, pátios e coberturas ajardinadas de edifícios. Abundante em regiões de clima temperado e também em cumes altos expostos a ventos frios e fortes. É favorecido pelo desmatamento e pela drenagem de alagados, aumentando sua área de ocorrência. Vive em casais isolados, sendo que o macho ataca tico-ticos vizinhos que invadam seu território. Entre os traços interessantes do seu comportamento figura a técnica de esgravatar alimento no solo por meio de pequenos pulos. Hábitat Para removerem a camada superficial de folhas ou terra solta que recubra o alimento. Perscrutando o terreno à sua frente pulam até 4 vezes consecutivas verticalmente sem alterar a posição das pernas e esgravatando o chão com ambos os pés sincronizadamente jogando para trás o material impeditivo. A tendência de executar tal movimento pelo tico-tico é tão forte que mesmo quando come algo sobre uma laje de cimento limpo ou num quintal pula da mesma forma. Alimentação Alimenta-se de sementes, brotos, frutas, insetos (besouros, formigas, grilos, cupins alados e larvas). Costuma frequentar comedouros com sementes e quirera de milho. Também já foi visto comendo ração para cães. Reprodução Primavera-verão. Durante a reprodução vivem estritamente aos casais sendo extremamente fiéis a um território, que o macho defende energicamente contra a aproximação de outros machos de sua espécie. Tornam-se assim fáceis vítimas de caçadores. O ninho é uma tigela aberta e rala, feito de capim seco e raízes. Reprodução A fêmea bota de 2 a 5 ovos, que são de cor verde-amarelado com uma coroa de salpicos avermelhados, medindo cerca de 21 por 16 milímetros em seus eixos e pesando de 2 a 3 gramas. A incubação se faz em 13 a 14 dias e os filhotes nidícolas são cuidados pelo casal. Os filhotes deixam o ninho entre 16 e 22 dias de vida para acompanharem os pais que ainda os seguem alimentando por vários dias. Reprodução Os tico-tico jovens estabelecem territórios entre o 5º e o 11º mês de vida. Sofrem pesadas perdas de sua própria prole, pois o chopim é uma ave parasita que retira os ovos do ninho do tico-tico e põe os seus. Ameaças Como já foi citado anteriormente o ninho do Tico-tico é parasitado pelo Chopim ( Molothrus bonariensis), que põe seus ovos para serem incubados e os filhotes criados pela fêmea de Tico-tico. A família Fringillidae é a mais procurada pelo comércio clandestino de aves silvestres Unidades de Conservação Parque Nacional do Itatiaia – RJ; Programa Ambiental: A ultima Arca de Noé – Antonio Silveira; Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade; Birdlife International – Save Brasil; Renctas; Centro de Estudos Ornitológicos. Cativeiro - Adaptação O ideal é um viveiro de 1 m de largura x 3m de comprimento x 2m de altura, para um casal pode ser uma gaiola com 70 cm x 30 cm x 40 cm; Manter uma banheira com água, trocada todos os dias, e areia para a ave ciscar; É bom colocar arbustos no viveiro; No mesmo cercado nunca coloque mais de uma casal. Cativeiro - Alimentação Alimenta-se de grãos como alpiste e fubá porem tem que ser colocados em recipientes separados. Na cria dos filhotes, acrescente ovo cozido , larvas de tenébrio (encontradas nas casas especializadas), insetos como drosóphilas (são atraídas para o viveiro com uma casca de banana) que o pássaro apanhará vivas e gafanhotos (encontrados na natureza) também são apreciados. Cativeiro - Saúde É resistente; Comida fresca e água limpa bastam; Não são necessárias vacinas especiais. Cativeiro - Procriação A época vai de setembro a março. Não há distinção visível entre os sexos; Para isolar um casal na gaiola, observe o comportamento dos dois indivíduos que estão juntos. Se há agressividade e não ficam juntos, substitua um deles, até que se forme o casal; Providencie ninhos de corda para canário (dois ou três no viveiro e um para a gaiola) e proteja-os com ramagem artificial sintética (samambaia ou avenca), para maior segurança da fêmea. Cativeiro - Postura A postura é de 3 ovos em média, e a incubação dura 13 dias. Aos 15 dias os filhotes voam e aos 35 se alimentam por conta própria. Uma fêmea pode ter duas ou mais posturas em um ano. Observação A apanha e comercialização é proibida pela lei 5197.
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