Relatório Materiais II B

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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS
UNIDADE ACADÊMICA DE GRADUAÇÃO
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
JÉSSICA FERREIRA DA ROCHA
Laboratório: Ferros Fundidos
Relatório II
SÃO LEOPOLDO
2015
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Jéssica Ferreira da Rocha
Laboratório: Ferros Fundidos
Relatório II
Trabalho apresentado para a disciplina Materiais II, pelo Curso de Engenharia Mecânica da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS, ministrada pelo professor André Ronaldo Froehlich.
São Leopoldo
2015�
SUMÁRIO
31 introdução	�
42 lIXAMENTO	�
53 ATAQUE METALOGRÁFICO	�
54. ANÁLISE DA MICROESTRUTURA	�
63 conclusão	�
7Referências	�
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1 introdução
Este trabalho tem como objetivo evidenciar o trabalho realizado na última aula de materiais sobre a amostra de materiais de ferro fundido nodular, após isso as amostras sendo lixadas a partir da lixa de grão 200, dando seguimento no ataque metalográfico para identificar o contorno dos grãos, as diferentes fases na microestrutura e após a análise para identificação da microestrutura do material.
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2 lIXAMENTO
Foi iniciado a partir da etapa de lixamento na lixa 200, conforme mostra a ilustração 1.
Ilustração 1. Lixamento da amostra manual.
Fonte: Laboratório UNISINOS, 2015.
O polimento etapa de obtenção adequada para a análise da amostra, superfície plana, sendo isento de marcas, riscos e da camada deformada deixada pela última lixa, utiliza para este fim abrasivo como pasta de diamante ou alumina. O procedimento já realizado em aulas anteriores, onde se deve movimentar a amostra no sentido contrário a da rotação da máquina politriz.
Ilustração 2. Máquina politriz.
Fonte: Laboratório UNISINOS, 2015.
3 ATAQUE METALOGRÁFICO
O ataque químico por imersão da superfície revela apenas alguns detalhes da estrutura tais como inclusões, trincas e grafita ferros fundidos. O ataque se dá na superfície da peça onde são atacadas as áreas mais reativas. Para alcançar o objetivo o procedimento torna-se dependente do tempo, pois se ficar tempo a mais, pode acabar queimando a amostra, os ataques podem ser lentos ou profundos e rápidos ou superficiais, sendo o último o adotado em aula. O procedimento consiste em mergulhar a amostra com a secção dos materiais a serem atacados, nital conforme mostra ilustração 3, até que toda a área seja atacada.
Ilustração 3. Nital e água.
Fonte: Laboratório UNISINOS, 2015.
4. ANÁLISE DA MICROESTRUTURA
Na análise da amostra foi detectada a classificação de ferro fundido nodular, por apresentar esferas ou nódulos quase esféricos, matriz estrutural de ferrita e perlita, essa que lhes fornece ductilidade, resistência mecânica, tenacidade e elevada tensão de escoamento, sendo superior as demais classes de ferros fundidos, esses materiais são obtidos a partir de ferros fundidos cinzentos. As estruturas contendo grafita em veios são indesejáveis sob o ponto de vista de muitas propriedades mecânicas, sendo defeitos, como a presença de ledeburita, que foi vista no microscópio, que é uma célula eutética, que se forma a partir de regiões onde se resfria mais rapidamente, são um equilíbrio de duas fases: austenita de um lado e cementita (Fe3C) do outro. 
Figura 1: Demonstração de célula estética, ledeburita.
Outro defeito é a formação de lamelas de perlita, o carbono que não conseguiu migrar para a célula de ferrita acaba se solidificando no material, os elementos de liga sendo eles carbono, cromo, fósforo possuindo um grau solubilidade maior que no sólido, vão sendo segregados para as regiões que sobram no meio dos nódulos, o manganês é outro elemento de liga, com uma característica especial, ele favorece o coquilhamento que acaba influenciando a formação desse defeito, esses defeitos são prejudiciais para a estrutura do material, pois acaba deixando o material duro e frágil.
A amostra apresentou microestrutura em formato de” Olho de boi”, ela se forma da transformação eutetóide estável da austenita, resultando em ferrita mais grafita e esta reação ocorre junto ao nódulo pré existente. Esta estrutura pode ser obtida intencionalmente ou não intencionalmente em seções grossas de ferro fundido perlítico.
Figura 1. Estrutura Olho de boi.
De acordo com o visualizado na amostra, a grafita da amostra apresenta ter número de módulos 70 nód/mm², sendo ruim o grau de nobularidade, tamanho do módulo 7 ASTM.�
3 conclusão
Neste trabalho obtive a experiência e conhecimento de verificar a análise da microestrutura do material FOFO nodular, suas características e defeitos e conhecimento de sua aplicação, que é de grande utilização na indústria metalmecânica como por exemplo: tubos centrifugados para saneamento, válvulas para vapor e produtos químicos, eixo de comando de válvulas, virabrequins, engrenagens, coletor de escape, entre outros, outra característica também pelo sua alta utilização é o baixo preço. 
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Referências
CHIANERINI, V. Aços e Ferros Fundidos, Vicente Chiaverini. São Paulo, 2008 7°Edição.
STROHAECKER, T.; FRAINER, V. J. Princípios de tratamentos térmicos. Porto Alegre: UFRGS, 2000.