Buscar

PROJETO GENOMA HUMANO - PGH

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

PROJETO GENOMA HUMANO - PGH
ACADEMICAS
 ALINE BATISTELLA ISOTTON
 DREICY K. LINHARES GUIMARÃES
 EVELYN CRISTINA LENZ
 ODILA DA SILVA
OBJETIVOS
O Projeto Genoma Humano foi um projeto internacional, programado para durar cerca de 15 anos, mas durou 13 anos por causa do desenvolvimento da tecnologia, que então acelerou seu final para 2003, e foi coordenado pelo Departamento de Energia do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos. 
Identificar e fazer o mapeamento dos cerca de 80 mil genes que se calculava existirem no DNA das células do corpo humano;
Determinar as sequencias dos 3,2 bilhões de bases químicas que compõem o DNA humano;
Armazenar essa informação em bancos de dados, desenvolver ferramentas eficientes para analisar esses dados e torná-los acessíveis para novas pesquisas biológicas.
Resultados Obtidos
A conclusão do Projeto Genoma Humano foi anunciado em 26 de junho de 2000, na Casa Branca pelos dois líderes das pesquisas. Cada um publicou seus resultados em revistas de grande prestígio no meio científico.
As pesquisas concluíram que o Genoma Humano (PGH) é formado por aproximadamente 3 bilhões de pares de nucleotídeos, que estão distribuídos nos 24 cromossomos humanos.
A sequencia do genoma humano é 99,9% exatamente a mesma em todas as pessoas, e para obter os resultados do PGH foram sequenciados todos os genes, em torno de 25.000 e constituindo pouco mais de 20% do material genético total humano.
Por limitações tecnológicas, cerca de 1% do genoma não pode ser sequenciado por possuir muitas repetições de bases nitrogenadas e apenas 3% desses pares de bases são capazes de transcrever para moléculas de RNA.
De todos os genes que tiveram sua sequência determinada, aproximadamente 50% codificam para proteínas de função conhecida, o que nos mostrou a semelhança de vários genes humanos com outras espécies de seres vivos.
Terapia Gênica
Envolve qualquer estratégia de introdução de uma informação genética em uma célula com o intuito de modificar o curso de uma doença.
Para que a terapia gênica seja bem-sucedida, deve-se ter um conhecimento aprofundado sobre muitos assuntos, desde moléculas, pacientes, desenvolvimento de fármacos até regulamentação governamental e produção de medicamentos
O objetivo da terapia gênica é prover às células as ferramentas necessárias para combater uma doença. 
Por exemplo, a hemofilia é causada por uma mutação genética herdada em um gene que regula a coagulação sanguínea. Através da transferência de uma cópia saudável do gene para o paciente, suas próprias células podem produzir a proteína que estava ausente e, então, a coagulação deve ocorrer de forma apropriada.
A terapia gênica, em teoria, uma doença herdada pode ser tratada em sua origem genética e o paciente pode ter uma vida normal sem a necessidade de medicamentos adicionais.
Terapia gênica é também um método promissor para o tratamento de doenças mais complexas, tais como o câncer. 
As células cancerígenas se desenvolvem devido ao acúmulo de mutações genéticas, geralmente envolvendo muitos genes, o tratamento do câncer utilizando a terapia gênica não pretende corrigir as células doentes, mas eliminar essas células perigosas do corpo. 
As estratégias da terapia gênica do câncer geralmente são direcionadas a matar as células tumorais. Isso pode ser conseguido introduzindo um gene que causa a morte celular diretamente ou promove uma resposta imune contra as células tumorais, existem vírus que podem até mesmo ser modificados para localizar e destruir células tumorais.
A dificuldade da terapia gênica está no processo de introdução do gene na célula correta e produção do efeito desejado. Nossos corpos e células são muito bem equipados para se defenderem contra alterações genéticas. Quando adquirimos uma gripe, por exemplo, nosso sistema imune responde e elimina os vírus.
Nossas células possuem mecanismos que dificultam a introdução de um gene, mesmo quando a intenção é tratar uma doença. Mesmo que o gene chegue ao seu alvo, a proteína codificada pelo gene deve ser produzida e funcional.
Aspecto Ético e Moral 
A principal barreira das pesquisas do genoma humano é ética.
A discussão principal envolvendo os estudos com embriões, cuja investigação é proibida por quase todos os países. O problema é que as células embrionárias formam o material básico de quase todos os tecidos do organismo.
Os geneticistas acreditam que podem usá-las para produzir órgãos e tecidos humanos para proteger e melhorar a saúde, mas esse tipo de material só pode ser obtido de embriões humanos ou de fetos no início de seu desenvolvimento.
O entusiasmo com os enormes benefícios que poderão advir das descobertas genética, fica a preocupação com algumas de suas consequência sociais.
Um dos temores, é que os empregadores passem a exigir teste de DNA dos seus operários, levando a uma exclusão social por conta apenas de uma probabilidade, e não de uma certeza de alguma doença;
Em uma sociedade em que as pessoas podem ser estereotipadas pelo genótipo, o poder institucional se torna mais absoluto. Ao mesmo tempo, a divisão da sociedade em indivíduos e grupos "superiores" e geneticamente "inferiores", surgirá uma nova classe social poderosa.
Outro aspecto preocupante é os da seguradora; uma vez que elas podem cobrar o chamado agravo em casos de doenças pré-existentes elas usam o testes de DNA como pretexto para aumentar o valor das contribuições mensais levando em consideração não a certeza, mas a probabilidade de determinada doenças.
Aspectos Positivos
As vantagens desse trabalho estão no fato da identificação da cura e da causa de muitas doenças com a obesidade, o diabetes e a hipertensão, o que será de grande benefício para a humanidade que, até então, não alcançou tal proesa.
As informações detalhadas sobre o DNA e o mapeamento genético dos organismos devem revolucionar as explorações biológicas que serão feitas em seguida.
Na Medicina, por exemplo, o conhecimento sobre como os genes contribuem para a formação de doenças que envolvem um fator genético -- como o câncer, por exemplo -- levarão a uma mudança da prática médica. Ênfase será dada à prevenção da doença, em vez do tratamento do doente. 
Novas tecnologias clínicas deverão surgir, baseadas em diagnósticos de DNA: como novas terapias, técnicas imunoterápicas, substituição de genes defeituosos e produção de drogas medicinais geneticamente modificadas.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando