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Turma XXI - 2
Adrieli Bertotti, Franciéli Manica, Isabelle Lorena Unser, Julia Naomi Vada, Natália Regina Vieira, Suyanne Paula Schwade Girotto, Théo Antonio Rospide
1) Explique o que é o Réu: modificação gênica intencional em humanos.
Manipulação genética e modificação genética são termos para o processo de manipulação dos genes em organismo geralmente fora do processo normal reprodutivo deste. Envolvem frequentemente o isolamento, a manipulação e a introdução do DNA em um ser vivo, geralmente para expressar ou suprimir um gene. O objetivo é introduzir novas características nesse ser vivo para aumentar a sua utilidade.
2) Como o réu pode ser utilizado em relação a humanos?
Podemos citar alguns exemplos para tratamento de doenças, como o uso de DNA clonado na síntese de muitas proteínas industriais, como as enzimas que sintetizam açúcar a partir de amido de milho e da importância na medicina, como o hormônio do crescimento humano. Ainda temos que determinados tipos de cabras transgênicas produzem a proteína antitrombina, anticoagulante, de aplicação clínica, outro exemplo é a descoberta do gene da fenilcetonúria (PKU), que levou ao controle da doença mediante uma dieta especial. E ainda criação de alimentos transgênicos auxiliando no processo econômico.
3) Quais as possibilidades positivas e negativas?
O procedimento de modificação genética é descrito como capaz de “excluir” trechos específicos do DNA e inserir novos genes no local, tanto células germinativas quanto somáticas.
Ao menos nove áreas se beneficiariam dos avanços por conta da modificação genética: 1) infectologia; 2) oncologia; 3) hematologia; 4) hepatologia; 5) neurologia; 6) dermatologia; 7) oftalmologia; 8) pneumologia e 9) transplante de órgãos.
Entre os benefícios da edição genética em relação ao tratamento de doenças está o aperfeiçoamento de terapias genéticas e celulares. A edição genética de células somáticas é uma importante ferramenta terapêutica, mas os riscos da edição de células germinativas tornariam esta última perigosa e eticamente inaceitável.
Existem benefícios da edição genética para a pesquisa de base e para a reconfiguração da biosfera.
A alteração do DNA de células somáticas e germinativas trataria doenças como anemia falciforme, hepatite, imunodeficiências, infertilidade, cânceres, fibrose cística, doença de Huntington, entre outras. Porém, os genes têm múltiplas funções, de maneira que modificar um gene causador de patologia poderia provocar outras consequências.
Técnicas de edição genética somática e germinativa permitirão tratar enfermidades e melhorar as capacidades adaptativas de nossa espécie.
Entre os riscos a que se referem, destacam-se mutações aleatórias que ocorreriam no genoma modificado, consequências danosas às gerações futuras, extrapolação do procedimento para fins não terapêuticos e impacto negativo na percepção social acerca da edição de células somáticas.
4) Quais os métodos/técnicas são utilizadas?
É um conjunto de técnicas que são utilizadas para aprimoramento ou estruturação genética conforme as necessidades científicas, tais métodos podem ser diretos, causando danos, ou indiretos, que não causam danos.
No caso de transgenes, primeiramente ocorre o mapeamento, reconhecimento e clivagem do gene a ser modificado. Para modificá-lo, ocorre a deleção de trechos específicos e a introdução de novos genes no local, reparando a molécula. Além disso, há a possibilidade de inativar um gene indesejado, substituindo-o por um não codificante, ou seja, inativo.
Os novos genes integrados podem ser construídos em laboratório ou realocados de um indivíduo para outro, essa integração pode ser extracromossômica - durante o processo de replicação o gene é replicado junto - ou diretamente no local de um gene homólogo no cromossomo.
Em alguns organismos, usa-se agentes químicos que permitem a passagem passiva do DNA para dentro da célula. Em outros, utilizam microprojéteis em alta velocidade para introduzir ácidos nucleicos em diferentes células no tecido. Além disso, usa-se a eletroporação de protoplastos que consiste na introdução de macromoléculas em células vegetais para incorporação dos genes ao genoma da planta. Em outros casos, pode-se adicionar bactérias com o gene em lesões vegetais.
Portanto, os mecanismos de introdução de novos genes depende da forma como o organismo se comporta biologicamente.
5) Qual o caso da testemunha?
Theodoro, atualmente com 41 anos, apresentava um gene que codificava uma progressiva degeneração muscular que acometia toda a família, ele viu seus tios, primos e pais morrerem atrofiados precocemente - em torno de 37 anos - em uma cama, sem conseguir realizar atividades básicas como se alimentar e respirar sozinhos.
Depois de uma longa jornada de vida, observando seus entes queridos definharem e falecerem de uma forma traumática, Theodoro buscou ajuda em diversos países, recorreu a inúmeras tecnologias, porém só obtinha respostas negativas e tratamentos que não surtiam efeito. Theodoro, assim, teve que abandonar seu grande sonho de ser atleta pois seus músculos enfraqueciam progressivamente e não havia esperança dessa doença ser curada.
Após um longo período de pesquisa e angústia, há 5 anos, Theodoro decidiu arriscar um tratamento que utilizava um hormônio que era produzido pelo gene MGF (Mechano-growth factor) que estimulava produção muscular após exercício físico ou lesão muscular. Esse tratamento já tinha sido realizado por um médico em um centro de pesquisa na China, ilegalmente, e todos os 7 pacientes que passaram pelo procedimento não manifestaram qualquer efeito colateral negativo - todos conseguiram reverter o quadro de degeneração muscular e apresentaram produção de massa.
Além disso, esse médico conseguiu comprovar que o hormônio e o gene modificados eram estáveis e não apresentavam qualquer anomalia. E, também, os outros tecidos corporais não são afetados pelo tratamento e o próprio corpo é capaz de regular a liberação hormonal por meio da sinalização celular.
Dessa forma, Theodoro conseguiu reverter os danos genéticos herdados e agora segue uma vida normal, sem depender de aparelhos para sua sobrevivência e realizando parte do sonho correndo maratonas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
“Edição genética: riscos e benefícios da modificação do DNA humano”. Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-80422019000200223>. Acesso em 21 mar. 2021.
Edição genética: riscos e benefícios da modificação do DNA humano: Rev. Bioét. vol.27 no.2 Brasília Apr./June 2019 Epub July 01, 2019 disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-80422019000200223. Acesso em:17/03/21.
Griffiths Anthony J. F. et al. Introdução à genética [tradução ldilia Vanzellotti], 10º ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

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