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Direito Processual Penal III

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DIREITO PROCESSUAL PENAL III
?
2005
1º Semestre
EXPEDIENTE
CURSO DE DIREITO – CADERNOS DE EXERCÍCIOS
Coordenação Geral do Curso de Direito da Universidade Estácio de Sá
Prof. Sérgio Cavalieri Filho
Prof. André Cleofas Uchôa Cavalcanti
Coordenação Executiva: Márcia Sleiman
COORDENAÇÃO DO PROJETO
Comissão de Qualificação e Apoio Didático-pedagógico
Presidência: Prof. Laerson Mauro
Coordenação: Prof.ª Tereza Moura
ORGANIZAÇÃO DO CADERNO
Prof. Bonni dos Santos
APRESENTAÇÃO
A metodologia de ensino aplicada no Curso de Direito da Universidade
Estácio de Sá é centrada na articulação entre a teoria e a prática, com
vistas a desenvolver o raciocínio jurídico do aluno. Essa metodologia
abarca o estudo interdisciplinar dos vários ramos do Direito, permitindo
o exercício constante da pesquisa, bem como a análise de conceitos e a
discussão de suas aplicações. Nesta perspectiva, foi criada a Coleção
Cadernos de Exercícios, que contempla uma série de casos práticos e
interdisciplinares para serem desenvolvidos em aula, simulando casos
concretos de provável ocorrência na vida profissional. O objetivo desta
coleção é possibilitar aos alunos o acesso ao material didático que propi-
cie um aprender fazendo.
Os pontos relevantes para o estudo dos casos devem ser objeto de
pesquisa prévia pelos alunos, envolvendo a legislação pertinente, a dou-
trina e a jurisprudência, de forma a prepará-los para as discussões reali-
zadas em aula.
Esperamos, com estes cadernos, criar condições para a realização de
aulas mais interativas e propiciar a melhoria constante da qualidade do
ensino do nosso Curso de Direito.
Coordenação Geral do Curso de Direito
SUMÁRIO
AULA 1
Formas procedimentais comuns e especiais
Procedimento ordinário dos crimes apenados com reclusão.
Instauração. Desenvolvimento dos atos próprios. Decisão.
Peculiaridades. Procedimento sumário dos crimes apenados com
detenção. Instauração. Desenvolvimento dos atos próprios. Decisão.
Peculiaridades. Procedimentos por infrações conexas......................11
AULA 2
Procedimento por crime da competência do júri
Característica. Instrução criminal. Força atrativa. Decisões
intermediárias possíveis. Pronúncia. Natureza jurídica. Princípio da
congruência. Pronúncia e crimes conexos. Pronúncia e qualificadoras.
Impronúncia. Natureza jurídica. Requisitos. Impronúncia em crimes
conexos. Despronúncia. Desclassificação (própria e imprópria).
Desclassificação e crimes conexos. (questões controvertidas
decorrentes da desclassificação operada pelo conselho de jurados).
Absolvição sumária. Natureza jurídica. Fundamento. Requisitos.
Absolvição sumária e crimes conexos. Condição de eficácia da decisão
de absolvição sumária............................................................................12
AULA 3
Procedimento por crime da competência do júri (continuação)
Libelo e contrariedade. Preparação do plenário. Alistamento,
convocação e sorteio dos jurados. Julgamento em plenário.
Instalação, desenvolvimento, produção de prova e debates.
Dissolução anormal do conselho de jurados. Quesitação: regras,
fontes e estrutura. Votação, inclusive nas hipóteses de desclassi-
ficação e de infrações conexas. Sentença: peculiaridades. Interpo-
sição de recurso.....................................................................................13
AULA 4
Procedimento na Lei 9.099/1995 (Juizados Especiais Criminais)
Princípios informadores. Competência: limite de pena corporal. Lei
10.259/2001. Conciliação civil: cabimento. Audiência preliminar.
Transação penal. Legitimidade. Oferecimento de denúncia.
Inovações introduzidas pela Lei 10.259/2001. Questões
controvertidas. Procedimento sumaríssimo. Tentativa de transação
penal. Resposta do autor do fato. Recebimento da denúncia ou queixa.
Audiência de Instrução de Julgamento (AIJ). Recursos. Questões
controvertidas. Descumprimento de transação homologada.
Questões controvertidas. Aplicação do Provimento 10 do VII Encontro
de Coordenadores de Juizados Especiais Criminais do Brasil.
Procedimento a ser adotado no juízo comum como decorrência do
deslocamento de competência (art. 66, parágrafo único, e art. 77, § 2º,
da Lei 9.099/1995). Suspensão condicional do processo: natureza
jurídica; sujeito ativo e momento da proposta; aceitação ou recusa e
assistência por advogado; prorrogação do prazo. A suspensão
condicional do processo e a Lei 10.259/2001.....................................14
AULA 5
Procedimento nos crimes falimentares, nos crimes contra a honra,
nos crimes de responsabilidade de funcionário público e nos crimes
contra a propriedade intelectual. Adoção ou não do procedimento da
Lei 9.099/1995
Natureza jurídica da decisão declaratória de falência. Inquérito
judicial. Contrariedade no inquérito judicial. Denúncia ou queixa
substitutiva. Legitimidade ativa. Legitimidade passiva. Efeitos do
recebimento da denúncia no processo falimentar. Competência para
o despacho liminar positivo ou negativo. Peculiaridade do proce-
dimento. Assistente de acusação. Procedimento especial para pe-
quenas falências. Ação penal diretamente no juízo criminal.
Procedimento nos crimes contra a honra. Natureza jurídica da
audiência de reconciliação. Natureza jurídica da exceção da verdade.
O art. 85, CPP, e a exceção da verdade. Procedimento no crime de
responsabilidade. A justa causa para a ação penal e o art. 513, CPP.
O art. 514, CPP, e a ação penal instaurada alicerçada em inquérito
policial ou processo administrativo submetido a contraditório.
Natureza jurídica da notificação prévia e da decisão referida no art.
516, CPP. Procedimento nos crimes contra a propriedade intelectual.
Condição especial de procedibilidade. Prazo para o exercício da
queixa. Discussão acerca da competência do juízo em face da Lei
10.259/2001. Questões controvertidas pertinentes aos proce-
dimentos..................................................................................................15
AULA 6
Decisões em matéria criminal
Espécies de decisões: definitivas. Interlocutórias mistas,
interlocutórias simples e despachos ordinatórios. Decisões
meramente processuais. Sentença. Conceito. Sentenças absolutória
e condenatória. Sentença absolutória imprópria. Efeitos. Sentenças
executáveis, não executáveis e condicionais. Sentenças simples e
sentenças subjetivamente complexas. Correlação entre acusação e
sentença. Emendatio libelli e mutatio libelli. Sentença e coisa
julgada. Limites objetivos e subjetivos da coisa julgada. Requisitos
da sentença..............................................................................................17
AULA 7
Recursos em matéria criminal
Teoria geral dos recursos. Fundamento. Conceito. Fontes normativas.
Princípios e regras. Pressupostos subjetivos e objetivos. Efeitos dos
recursos. Tantum devolutum quantum appellatum no processo
penal. Recurso amplo e recurso limitado. Reformatio in pejus e in
mellius. Posicionamento do STF e STJ. Juízo de admissibilidade.
Duplo grau de jurisdição obrigatório e facultativo. Extinção anormal
dos recursos............................................................................................18
AULA 8
Recursos em matéria criminal (continuação)
Sistemática dos recursos. Classificação. Procedimento recursal.
Recurso em sentido estrito. Significado da expressão e natureza do
rol do art. 581, CPP. Exames das hipóteses de cabimento do recurso
em sentido estrito no CPP e na legislação extravagante.
Processamento do recurso. Prazos. Juízo de retratação. Efeitos. O
recurso em sentido estrito e o assistente da acusação. O princípio
da unirrecorribilidade. Recurso de apelação. Cabimento. Decisões
definitivas absolutórias e condenatórias do juízo singular. Decisões
definitivas strictu sensu e decisões com força de definitivas (ou
interlocutórias mistas), não apeláveis. Decisões do tribunal do júri,
nas hipóteses do art. 593,III, “a”, “b”, “c” e “d”. Sentenças
condenatórias ou absolutórias não apeláveis. Forma e prazo para
interposição. Prazo do assistente. Termo a quo para o Ministério
Público. Prazos para razões e contra razões.....................................20
AULA 9
Recursos em matéria criminal (continuação)
Anulação de sentença condenatória por apelação do réu. Apelação
do Ministério Público em favor do réu. Indesistibilidade do recurso
interposto pelo Ministério Público. Apelação do defensor contra a
vontade do réu. Extinção anormal da apelação: deserção. Fuga do
réu apelante (art. 594, CPP). Art. 806, § 2º (ação privada).
Peculiaridades da apelação contra decisões do tribunal do júri (art.
593, III, CPP). Apelação restrita. Fundamento na alínea “a”: órgão ad
quem funciona como iudicium rescidem. Alínea “d”: soberania do
veredicto (art. 5º, XXXVIII, CF). “Mesmo motivo” (art. 593, § 3º): o
que significa? Apelação nos juizados especiais criminais...............22
AULA 10
Recursos em matéria criminal (continuação)
Protesto por novo júri. Cabimento. Pressupostos. Protesto e
apelação. Protesto e reformatio in pejus. Protesto em concurso de
crimes. Protesto e natureza da infração. Protesto e desaforamento.
Embargos infringentes e de nulidade. Efeitos. Embargos de
divergência: cabimento; legitimidade; efeitos. Embargos de
declaração. Meio de pré-questionamento. Petição de declaração.
Cabimento. Prazo. Carta testemunhável. Natureza jurídica.
Procedimento nas primeira e segunda instâncias. Conhecimento
do mérito. Reclamação: natureza jurídica; constitucionalidade;
cabimento; pressuposto; prazo; efeito..............................................24
AULA 11
Ações autônomas de impugnação
Revisão criminal. Conceito. Natureza jurídica. Objeto. Condições
para o exercício. Formas de revisão. Pressupostos legais. Revisão
de decisão não condenatória. Efeitos da revisão criminal. Revisão
e sentença penal estrangeira. Reiteração do pedido. Habeas corpus.
Conceito. Natureza jurídica. Espécies de habeas corpus. Objeto do
habeas corpus. Legitimidade ativa. Autoridade coatora.
Competência para concessão. Competência recursal. Duplo grau
de jurisdição obrigatório. Liminar no habeas corpus. Extensão.
Reiteração. Substitutivo de recurso extraordinário e especial. Ato
do particular e habeas corpus. Trancamento de inquérito e de
processo. Habeas corpus e prisão civil e disciplinar. Mandado de
Segurança no Processo Penal.............................................................26
AULA 12
Nulidades no processo penal
Invalidade e ineficácia dos atos processuais. Formas e atipicidades
dos atos processuais. Atos inexistentes, atos nulos e atos irregulares
(anuláveis). Sistema das invalidades. Princípios e disposições gerais:
da tipicidade das formas (mitigado no CPP); do prejuízo; da
causalidade; do interesse; da convalidação. Regras especiais (arts.
568, 569 e 570, CPP)................................................................................27
AULA 13
Nulidades no processo penal (continuação)
Nulidade absoluta e relativa: violação de norma de interesse público
(absoluta); de norma cogente de interesse da parte (relativa); de norma
dispositiva de interesse da parte (anulabilidade). Análise das hipóteses
elencadas no art. 564, CPP. Súmulas do STF e STJ pertinentes.
Momentos e meios para decretação da nulidade................................29
Bibliografia ........................................................................................ 31
10
11
AULA 1
Formas procedimentais comuns e especiais
Procedimento ordinário dos crimes apenados com reclusão. Instauração.
Desenvolvimento dos atos próprios. Decisão. Peculiaridades.
Procedimento sumário dos crimes apenados com detenção. Ins-
tauração. Desenvolvimento dos atos próprios. Decisão. Peculiaridades.
Procedimentos por infrações conexas.
CASO 1
Em processo no qual o crime é apenado com reclusão, o advogado
constituído deixa de apresentar a defesa prévia no tríduo legal, embora
estivesse intimado para o ato. Inconformado com a conduta omissa do
seu patrono, o réu o destitui e contrata outro. O novo causídico, nas
alegações finais, argüi a nulidade absoluta de todo o processo, ao
fundamento de prejuízo, por ausência da defesa preliminar. Solucione a
questão.
CASO 2
Por ter o Ministério Público deixado de oferecer denúncia no prazo legal,
o lesado Amarildo José ingressou com queixa substitutiva, que mereceu
recebimento. No decorrer do procedimento judicial, o acusador particu-
lar deixou de apresentar as razões finais (art. 500, CPP), por simples es-
quecimento. Que conseqüência de ordem processual ocorrerá em virtu-
de da omissão de Amarildo? E se a ação penal fosse de exclusiva inicia-
tiva de Amarildo, que conseqüência processual adviria?
CASO 3
Cícero José foi denunciado por infração ao art. 155, cabeça, c/c art. 71, do
CP (três furtos de objetos de pequeno valor). O juiz recebeu a denúncia
e determinou a citação do acusado. Antes da data designada para o
interrogatório, o advogado de Cícero José atravessa petição, requeren-
do ao juízo a suspensão condicional do processo, por ser legítimo direito
subjetivo do imputado. Pergunta-se: a) o pedido pode ser atendido?; b)
12
não tendo sido ofertado pelo parquet, pode o juiz concedê-lo, atenden-
do requerimento do interessado?
AULA 2
Procedimento por crime da competência do júri
Característica. Instrução criminal. Força atrativa. Decisões intermediári-
as possíveis. Pronúncia. Natureza jurídica. Princípio da congruência. Pro-
núncia e crimes conexos. Pronúncia e qualificadoras. Impronúncia. Natu-
reza jurídica. Requisitos. Impronúncia em crimes conexos. Despronúncia.
Desclassificação (própria e imprópria). Desclassificação e crimes conexos.
(questões controvertidas decorrentes da desclassificação operada pelo
conselho de jurados). Absolvição sumária. Natureza jurídica. Fundamen-
to. Requisitos. Absolvição sumária e crimes conexos. Condição de eficá-
cia da decisão de absolvição sumária.
CASO 1
Encerrado o iudicium accusationis, o juiz prolatou decisão
desclassificatória do fato narrado na denúncia e tipificado no art. 121, CP
para o art. 121, § 3º, do mesmo estatuto penal, ao fundamento de ter o
agente obrado com culpa, na modalidade de imprudência, embora exis-
tindo nos autos alguns elementos que possam levar à consideração da
presença de dolo eventual. Foi correta a decisão do juiz? Justifique a
resposta.
CASO 2
A defesa insurgiu-se contra a decisão interlocutória de pronúncia, sus-
tentando não haver prova da autoria bastante para convencer o julgador.
Aduz que o in dubiu pro societate é afronta à garantia constitucional do
contraditório. Interposto o recurso em sentido estrito (art. 581, IV, CPP),
o tribunal ad quem manteve a decisão e mandou que o réu fosse julgado
pelo júri. Considerando a natureza processual da pronúncia, assiste ra-
zão à defesa? Resposta justificada.
13
AULA 3
Procedimento por crime da competência do júri (continuação)
Libelo e contrariedade. Preparação do plenário. Alistamento, convoca-
ção e sorteio dos jurados. Julgamento em plenário. Instalação, desenvol-
vimento, produção de prova e debates. Dissolução anormal do conselho
de jurados. Quesitação: regras, fontes e estrutura. Votação, inclusive nas
hipóteses de desclassificação e de infrações conexas. Sentença: peculi-
aridades. Interposição de recurso.
CASO 1
A defesa requereu ao presidente do tribunal do júri que não fosse exibida
uma fita de vídeo do programa de TV Linha Direta, porque quebraria a
imparcialidade e influenciaria os jurados. Para ganhar tempo, requereu
perícia na fita apresentada pela acusação, que foi determinada pelo ma-
gistrado. Percebendo que não impediria a exibição, a defesa interpôs,
simultaneamente, recurso extraordinário para o STF e recurso especial
para o STJ, que não tiveram seguimento. Enfrentando estarealidade,
impetrou ordem de habeas corpus junto ao STJ, com o mesmo propósito.
Depois de tudo considerado, o STJ concederá ou não a ordem? Respos-
ta fundamentada.
CASO 2
Terminados os debates em plenário do júri, o juiz leu os quesitos e
consultou as partes para saber se tinham alguma observação ou obje-
ção a fazer. A acusação e a defesa solicitaram que determinado quesito
tivesse a sua redação modificada, para melhor compreensão dos jura-
dos e maior segurança no julgamento. As partes foram atendidas e o
juiz, já na sala secreta, procedeu à votação e escrutinação, sem que
houvesse qualquer incidente. Inconformada com a condenação, a de-
fesa interpõe apelo, argüindo, em preliminar, nulidade referente à for-
mulação de quesito. Merece acolhimento a argüição de nulidade? Res-
posta fundamentada.
14
CASO 3
O presidente do 4º Tribunal do Júri determinou a inclusão do processo em
pauta para ser julgado na sessão periódica do mês de junho. O advogado
constituído pelo réu requereu o adiamento do julgamento, alegando ou-
tros compromissos profissionais, alguns em Brasília, onde teria que sus-
tentar habeas corpus perante o Supremo Tribunal Federal. O pedido foi
deferido e marcado o dia 20 do mês seguinte, uma quinta-feira, às 13h,
ficando intimado o causídico. No dia marcado, o réu compareceu e infor-
mou que o seu advogado decidira pedir novo adiamento. Aberta a sessão
de julgamento e não estando presente o advogado do réu, o juiz nomeou o
defensor público lotado no juízo, que aceitou realizar a defesa. Ao final do
julgamento, o réu foi condenado. O advogado constituído impetra ordem
de habeas corpus, postulando a anulação do julgamento, ao fundamento
de ofensa ao princípio da ampla defesa. Solucione a questão.
AULA 4
Procedimento na Lei 9.099/1995 (Juizados Especiais Criminais)
Princípios informadores. Competência: limite de pena corporal. Lei 10.259/
2001. Conciliação civil: cabimento. Audiência preliminar. Transação pe-
nal. Legitimidade. Oferecimento de denúncia. Inovações introduzidas
pela Lei 10.259/2001. Questões controvertidas. Procedimento sumaríssimo.
Tentativa de transação penal. Resposta do autor do fato. Recebimento
da denúncia ou queixa. Audiência de Instrução de Julgamento (AIJ).
Recursos. Questões controvertidas. Descumprimento de transação ho-
mologada. Questões controvertidas. Aplicação do Provimento 10 do VII
Encontro de Coordenadores de Juizados Especiais Criminais do Brasil.
Procedimento a ser adotado no juízo comum como decorrência do deslo-
camento de competência (art. 66, parágrafo único, e art. 77, § 2º, da Lei
9.099/1995). Suspensão condicional do processo: natureza jurídica; su-
jeito ativo e momento da proposta; aceitação ou recusa e assistência por
advogado; prorrogação do prazo. A suspensão condicional do processo
e a Lei 10.259/2001.
15
CASO 1
Em vista de uma infração de ação penal pública condicionada, na audiên-
cia preliminar em sede de juizado especial criminal, na presença do juiz,
do promotor de Justiça, do autor do fato e da vítima, foram feitos os
esclarecimentos necessários à composição dos danos civis. O autor do
fato concordou, mas a vítima condicionou a conciliação civil à imposição
de sanção alternativa. Sustentou que o autor do fato foi muito petulante
e arrogante, quando ela pretendeu ter o ressarcimento do prejuízo ainda
no local do fato. Diga se é possível, em face da Lei 9.099/1995, haver
conciliação civil e transação penal, simultaneamente.
CASO 2
Fortunato Saraiva foi flagrado na prática de perturbação do sossego
alheio. É useiro e vezeiro em ouvir som, em altíssimo volume, altas horas
da madrugada, o que constitui contravenção penal. Na delegacia, alegou
perseguição de vizinhos e que, se chamado, não se comprometia a com-
parecer a juízo. Foi, então, lavrado auto de flagrante, enviado ao Juizado
Especial Criminal competente. Frustrada a transação penal, o órgão do
Ministério Público requereu o encaminhamento do termo circunstancia-
do ao juízo singular, argumentando que a complexidade do fato não per-
mitia formular a denúncia (art. 77, § 2º, da Lei 9.099/1995). Indaga-se: a) no
juízo singular, qual será o rito do procedimento a ser adotado?; b) qual é
o número de testemunhas que as partes poderão arrolar?; c) será possí-
vel adotar o procedimento sumaríssimo da Lei 9.099/1995?
AULA 5
Procedimento nos crimes falimentares, nos crimes contra a honra,
nos crimes de responsabilidade de funcionário público e nos crimes
contra a propriedade intelectual. Adoção ou não do procedimento da
Lei 9.099/1995
Natureza jurídica da decisão declaratória de falência. Inquérito judicial.
Contrariedade no inquérito judicial. Denúncia ou queixa substitutiva.
16
Legitimidade ativa. Legitimidade passiva. Efeitos do recebimento da de-
núncia no processo falimentar. Competência para o despacho liminar
positivo ou negativo. Peculiaridade do procedimento. Assistente de acu-
sação. Procedimento especial para pequenas falências. Ação penal dire-
tamente no juízo criminal. Procedimento nos crimes contra a honra. Natu-
reza jurídica da audiência de reconciliação. Natureza jurídica da exceção
da verdade. O art. 85, CPP, e a exceção da verdade. Procedimento no
crime de responsabilidade. A justa causa para a ação penal e o art. 513,
CPP. O art. 514, CPP, e a ação penal instaurada alicerçada em inquérito
policial ou processo administrativo submetido a contraditório. Natureza
jurídica da notificação prévia e da decisão referida no art. 516, CPP. Pro-
cedimento nos crimes contra a propriedade intelectual. Condição especi-
al de procedibilidade. Prazo para o exercício da queixa. Discussão acerca
da competência do juízo em face da Lei 10.259/2001. Questões controver-
tidas pertinentes aos procedimentos.
CASO 1
Ao ter vista do auto de inquérito judicial instaurado em decorrência de
processo falimentar (Decreto-lei 7.761/1945, art. 106), o falido requereu
várias diligências, argumentando serem indispensáveis à sua ampla de-
fesa. O juiz indeferiu as proposições do falido, por entendê-las não serem
necessárias ao processo falimentar. Recebeu a denúncia ofertada pelo
parquet e afirmou em sua decisão estarem presentes as condições para o
exercício da persecutio criminis in judice. O falido, por seu advogado,
entende ter havido ofensa ao princípio do contraditório e ampla defesa,
bem como carecer o recebimento da denúncia de fundamentação, conso-
ante exige a Constituição Federal. Assiste razão ao advogado? Resposta
fundamentada na doutrina e na jurisprudência.
CASO 2
Ofertada queixa-crime por crimes de injúria e difamação, o juiz deixou de
realizar a audiência prévia de conciliação e recebeu a inicial. Sustentou
no seu decisum que o querelante deixou bem claro na inicial que não
compareceria à audiência porque jamais faria conciliação com o querela-
do. Por ser irrecorrível a decisão interlocutória simples de recebimento da
17
queixa-crime, o querelado, por seu advogado, impetra ordem de habeas
corpus, para que se anule a decisão monocrática e se proceda à audiên-
cia preliminar preconizada no art. 520 do CPP. Solucione a questão, à luz
da jurisprudência e doutrina.
CASO 3
Anacleto, Josivaldo, Fabiano, Ariovaldo e Raimundo foram denuncia-
dos por crime de concussão (art. 316, CP) e formação de quadrilha (art.
288, CP). O juiz recebeu a denúncia, mandou citar os réus e designou data
para os interrogatórios. Atendendo a requerimento do Ministério Públi-
co, decretou a prisão preventiva dos acusados e expediu mandado. To-
dos os acusados são funcionários públicos. Josivaldo e Ariovaldo apo-
sentaram-se após a descoberta dos fatos. Os patronos dos cinco imputa-
dos impetraram ordem de habeas corpus, com o propósito de desconstituir
o ato de recebimento da exordial, por desatendimento do art. 514, CPP.
Solucione a questão.
AULA 6
Decisões em matéria criminal
Espécies de decisões: definitivas, interlocutóriasmistas, interlocutórias
simples e despachos ordinatórios. Decisões meramente processuais.
Sentença. Conceito. Sentenças absolutória e condenatória. Sen-
tença absolutória imprópria. Efeitos. Sentenças executáveis, não
executáveis e condicionais. Sentenças simples e sentenças subjetiva-
mente complexas. Correlação entre acusação e sentença. Emendatio
libelli e mutatio libelli. Sentença e coisa julgada. Limites objetivos e
subjetivos da coisa julgada. Requisitos da sentença.
CASO 1
Tício e Caio, os famosos meliantes, como diz Paulo Rangel, foram acusa-
dos de receber vultosa quantia em dinheiro por meio de emissão de
duplicadas sem causa debendi, causando prejuízo a terceiros. O parquet
18
capitulou a infração no art. 172, CP. Na sentença, o juiz entendeu que a
narração do fato na exordial permitia e condenou os acusados nas penas
do art. 171, cabeça, do CP. Diga sobre o acerto ou desacerto da decisão,
bem assim se ocorreu emendatio libelli ou mutatio libelli.
CASO 2
Alfredinho, motorista de auto-ônibus urbano, imprimiu velocidade in-
compatível com o local de tráfego e deu causa a que o veículo colidisse
com um poste da rede elétrica, resultando ferimentos em alguns passa-
geiros. Instaurado o processo legal, foram identificadas oito vítimas com
ferimentos leves. Na sentença, o juiz reconheceu o concurso formal e
aplicou a pena, levando em consideração a intensidade das lesões e o
número de vítimas. Transitada em julgado a sentença, mais duas vítimas
do mesmo fato aparecem e informam não terem se apresentado em razão
da gravidade dos ferimentos sofridos. O Ministério Público pretende
adotar alguma providência, mas tem dúvida sobre a existência de coisa
julgada material impeditiva. Resolva a questão.
CASO 3
O réu foi denunciado frente ao art. 121, cabeça, do Código Penal. Encer-
rada a fase do iudicium accusationis, o juiz, esposando o art. 408, § 4º,
CPP, pronunciou-o como incurso nas penas do art. 121, § 2º, inc. I. Con-
siderou que o acusado demonstrou ser excessivamente egoísta; não
apresentou motivo plausível para ter matado a vítima. Disponha sobre o
acerto ou desacerto da decisão proferida, bem assim sobre a sua nature-
za jurídica.
AULA 7
Recursos em matéria criminal
Teoria geral dos recursos. Fundamento. Conceito. Fontes normativas.
Princípios e regras. Pressupostos subjetivos e objetivos. Efeitos dos
recursos. Tantum devolutum quantum appellatum no processo penal.
19
Recurso amplo e recurso limitado. Reformatio in pejus e in mellius.
Posicionamento do STF e STJ. Juízo de admissibilidade. Duplo grau de
jurisdição obrigatório e facultativo. Extinção anormal dos recursos.
CASO 1
Acusado pela prática de delito de roubo, Afanásio foi absolvido no juízo
monocrático. O parquet apela, pretendendo a reforma da sentença e
conseqüente condenação do imputado. Ao julgar o recurso, o tribunal
ad quem, por maioria de votação da sua 2ª Câmara Criminal, declara nulo
o processo a partir da citação por edital do réu, sendo certo que a referida
nulidade não foi objeto da apelação. Pode a defesa questionar esta últi-
ma decisão? De que forma e com qual fundamento?
CASO 2
Irresignado com a sentença condenatória que impôs ao acusado Rogerinho
pena mínima por prática de furto simples, o Ministério Público interpõe
apelação a fim de exasperar a pena fixada. Sustenta que, embora legal, a
pena afigura-se injusta, por ser estabelecida no limite mínimo. O tribunal ad
quem, depois de detido exame do processo, conclui que a condenação foi
realmente injusta, por não existir prova referente à autoria. Por assim con-
cluir, cassou a sentença e absolveu o réu. À luz da doutrina e jurisprudên-
cia, foi correta tal decisão? Fundamente a resposta.
CASO 3
Anacleto foi denunciado frente ao art. 121, § 2º, inc. II, CP, porque
motivou o seu atuar no simples prazer do mal, conforme foi expresso na
exordial. A qualificadora foi afastada na decisão de pronúncia, por con-
siderar o magistrado que o “simples prazer do mal” não estava demons-
trado em termos fáticos. Mesmo assim, o réu/pronunciado interpôs
recurso em sentido estrito, ao argumento de inexistir elementos con-
vincentes de autoria, como exige o art. 408, cabeça, CPP. O tribunal ad
quem negou provimento ao recurso e, em contrapartida, restabeleceu a
qualificadora esposada na denúncia, por considerar que à acusação
deveria ser garantido o direito de demonstrar a qualificadora para os
20
jurados. Aduziu, também, que o juiz da pronúncia deve limitar-se ao
fato básico, deixando as qualificadoras para melhor apreciação pelo
júri. Diga sobre o acerto ou desacerto do decidido pelo tribunal.
CASO 4
Manfredo foi condenado, no juízo singular, à pena de quatro anos de
reclusão por infração ao art. 157, cabeça, do Código Penal. O réu foi
intimado da sentença numa sexta-feira, e seu defensor na quarta-feira
seguinte, mas o mandado só foi juntado aos autos na segunda-feira
subseqüente. Até que dia podia a defesa interpor tempestiva apelação?
AULA 8
Recursos em matéria criminal (continuação)
Sistemática dos recursos. Classificação. Procedimento recursal. Recurso
em sentido estrito. Significado da expressão e natureza do rol do art. 581,
CPP. Exames das hipóteses de cabimento do recurso em sentido estrito
no CPP e na legislação extravagante. Processamento do recurso. Prazos.
Juízo de retratação. Efeitos. O recurso em sentido estrito e o assistente
da acusação. O princípio da unirrecorribilidade. Recurso de apelação.
Cabimento. Decisões definitivas absolutórias e condenatórias do juízo
singular. Decisões definitivas strictu sensu e decisões com força de defi-
nitivas (ou interlocutórias mistas), não apeláveis. Decisões do tribunal
do júri, nas hipóteses do art. 593, III, “a”, “b”, “c” e “d”. Sentenças
condenatórias ou absolutórias não apeláveis. Forma e prazo para
interposição. Prazo do assistente. Termo a quo para o Ministério Públi-
co. Prazos para razões e contra razões.
CASO 1
Logo depois de instaurado inquérito policial para apurar crime de se-
qüestro de empresário do ensino, perpetrado pelos conhecidos melian-
tes Tício e Caio, a promotoria, referendando representação da autorida-
de policial, requer a decretação da prisão temporária dos facínoras,
21
sustentando que a custódia era imprescindível para as investigações.
O pedido foi indeferido. O magistrado fundamentou não ter ficado de-
monstrada a necessidade fática exigida pela Lei 7.960/1989. O parquet
recorreu em sentido estrito, fulcrado no art. 581, inc. V, do CPP. Soluci-
one a questão, esclarecendo, notadamente, sobre o cabimento desse
recurso.
CASO 2
O Ministério Público interpôs recurso em sentido estrito à decisão que
rejeitou a denúncia ofertada em face do muito conhecido meliante Tício.
Formado o instrumento, o juiz confirmou a decisão e mandou subir os
autos à superior instância. Tício, por seu defensor, peticiona diretamente
ao relator do processo, no sentido de apresentar contra-razões recursais,
por ser de seu legítimo interesse, requerendo, assim, a devolução dos
autos ao juízo a quo. Solucione a questão.
CASO 3
A fim de combater decisão interlocutória de pronúncia, a defesa do
acusado Hermenegildo Cavalcanti Facundes interpôs recurso em sen-
tido estrito e protestou por apresentar suas razões na superior instân-
cia, invocando o dispositivo do art. 600, § 4º, do CPP. A pretensão da
defesa tem amparo legal? Resposta fundamentada, com indicação de
doutrina e jurisprudência.
CASO 4
Logo depois de encerrada a fase do iudicium accusationis, o juiz pro-
nunciou o réu no homicídio simples, tanto que desacolheu a
qualificadora esposada na denúncia, do que quedou silente o órgão
ministerial. A vítima, que se habilitara logo que instaurada a ação penal,
interpõe recurso em sentido estrito, com o propósito de ver o réu pro-
nunciado por homicídio qualificado. Solucione a questão.
22
CASO 5
JunqueiraFilho foi denunciado no juízo singular, por prática de estelionato.
Entende ele que não havia justa causa para a ação penal, tanto que não
iniciou qualquer ato de execução e tudo, no máximo, estaria na esfera de
preparativos do crime. Indaga-se: em nosso ordenamento jurídico, a de-
cisão interlocutória simples de recebimento da denúncia ou queixa é
sempre irrecorrível? E a decisão de rejeição da denúncia ou queixa é
sempre recorrível em sentido estrito? Se positivas as respostas, aponte
os dispositivos legais esposados.
AULA 9
Recursos em matéria criminal (continuação)
Anulação de sentença condenatória por apelação do réu. Apelação do
Ministério Público em favor do réu. Impossibilidade de desistência do
recurso interposto pelo Ministério Público. Apelação do defensor con-
tra a vontade do réu. Extinção anormal da apelação: deserção. Fuga do
réu apelante (art. 594, CPP). Art. 806, § 2º (ação privada). Peculiaridades
da apelação contra decisões do tribunal do júri (art. 593, III, CPP). Ape-
lação restrita. Fundamento na alínea “a”: órgão ad quem funciona como
iudicium rescidem. Alínea “d”: soberania do veredicto (art. 5º, XXXVIII,
CF. “Mesmo motivo” (art. 593, § 3º): o que significa? Apelação nos
Juizados Especiais Criminais.
CASO 1
Cacaio e Gutenberg foram denunciados por infração ao art. 155, CP. O
processo tramitou regularmente, culminando com a absolvição dos réus.
Irresignado, O MP apela, de forma ampla. Todavia, ao ofertar as suas
razões recursais, o parquet postula somente a condenação de Cacaio.
Em face do que regula a lei, foi correta a atuação do órgão ministerial? Se,
depois de interposta a apelação, o órgão ministerial entrasse no gozo de
férias e outro promotor se encarregasse de oferecer as razões recursais,
poderia este postular apenas a reforma parcial da sentença impugnada?
23
CASO 2
Em processo por crime da competência do júri, motivado no art. 593, III,
letra “d”, do CPP, o órgão ministerial interpôs apelo, que foi provido. No
segundo julgamento, o réu Afrânio Siqueira foi condenado, na forma do
libelo, a 14 anos de reclusão, por infração ao art. 121, § º, inc. I, do CP.
Agora, apela a defesa, postulando: a) que o tribunal ad quem afaste a
qualificadora e reduza a pena a seis anos, adequação mínima ao homicí-
dio simples (art. 593, III, letra “c”); b) a anulação do julgamento, por ter a
decisão dos jurados contrariado de forma manifestamente contrária à
prova do processo.A apelação merece acolhimento?
CASO 3
Ao tomar ciência da sentença condenatória e consultado se queria re-
correr, o réu respondeu negativamente. Intimado da sentença, o defen-
sor do réu interpõe apelação, que não foi recebida por falta de legitimida-
de para o recurso, em razão da manifestação negativa do réu. O magistra-
do invocou o entendimento doutrinário de que deve prevalecer a vonta-
de do acusado, adotado na Súmula 143 das Mesas de processo penal da
Faculdade de Direito da USP. Segundo esta súmula, se o réu pode o mais,
que é desconstituir seu defensor, pode o menos, que é desautorizar o
recurso por ele interposto. Foi correta a decisão monocrática à luz da
jurisprudência dos nossos tribunais?
CASO 4
O réu foi condenado e requisitado ao estabelecimento prisional para
tomar ciência da sentença. Inconformado com a condenação, interpôs
apelação e seu advogado apresentou as competentes razões recursais.
Tramitava o recurso na superior instância, quando o apenado empreen-
deu fuga do presídio e tomou rumo ignorado. O relator do processo,
ciente do ocorrido, declarou deserta a apelação, a teor do art. 595, CPP.
Passados dois meses, o apenado foi recapturado e retornou ao presídio
de origem. Seu advogado requereu o prosseguimento do recurso, que
fora interposto tempestivamente. Solucione a questão.
24
AULA 10
Recursos em matéria criminal (continuação)
Protesto por novo júri. Cabimento. Pressupostos. Protesto e apelação.
Protesto e reformatio in pejus. Protesto em concurso de crimes. Protesto
e natureza da infração. Protesto e desaforamento. Embargos infringentes
e de nulidade. Efeitos. Embargos de divergência: cabimento; legitimida-
de; efeitos. Embargos de declaração. Meio de pré-questionamento. Peti-
ção de declaração. Cabimento. Prazo. Carta testemunhável. Natureza ju-
rídica. Procedimento nas primeira e segunda instâncias. Conhecimento
do mérito. Reclamação: natureza jurídica; constitucionalidade; cabimen-
to; pressuposto; prazo; efeito.
CASO 1
O júri, acolhendo a versão defensiva, reconheceu que os dois crimes
de homicídio praticados pelo réu constituíam uma unidade jurídica,
embora fictícia (art. 71, CP). Um dos crimes era triplamente qualificado e
o outro, com uma só qualificadora. Isto considerado, o juiz fixou a pena
do crime mais grave em 2l anos de reclusão e a exasperou em um terço,
referente ao crime menos grave, totalizando a pena definitiva de 28
anos de reclusão. Irresignada com a condenação, a defesa pretende
recorrer. Como deve proceder?
CASO 2
Condenado pelo júri por prática de dois crimes de homicídio, em concur-
so material, o juiz fixou as penas em 13 anos de reclusão para cada infra-
ção, totalizando 26 anos como pena final. A defesa apela, sustentando
que as duas infrações, de mesma espécie, estariam circunscritas pelas
mesmas condições de tempo e lugar, razão bastante para reclamar o reco-
nhecimento da continuidade delitiva de que trata o art. 71, do CP. Pergun-
ta-se: a) a continuidade delitiva constitui matéria de mérito a ser sempre
definida pelo júri ou circunstância referente à aplicação da pena?; b) o
tribunal ad quem, no caso de prover o recurso da defesa, mandará o réu
a novo júri ou ele mesmo ajustará a pena?; c) se o tribunal ad quem
25
entender ajustar a pena, por reconhecimento de continuidade delitiva,
poderá o réu protestar por novo júri após haver apelado?
CASO 3
Insurgindo-se contra decisão monocrática objetivamente complexa, que
lhe impôs condenação por dois crimes distintos, um de furto e outro de
falso documental, o réu interpõe apelação. Por decisão unânime, o Tribu-
nal nega provimento quanto ao furto, e por maioria referente ao crime de
falso. O voto vencido foi no sentido de atipicidade do falso, porque,
muito grosseiro, não seria capaz de iludir até mesmo uma criança. Per-
gunta-se: a) no caso vertente, cabe recurso?, qual?; b) qual o órgão do
Poder Judiciário competente para julgar esse recurso?
CASO 4
Na apelação defensiva e em preliminar de mérito, argüi-se a nulidade da
instrução criminal, porque o juiz inverteu a ordem de inquirição das tes-
temunhas, quando resolveu antecipar a prova da defesa, sob o pretexto
de que duas testemunhas viajariam para o exterior, sem data de regresso,
o que resultou em inegável prejuízo. No mérito, postulou a reforma da
decisão monocrática e a conseqüente absolvição, por absoluta precarie-
dade da prova. O Tribunal, por decisão unânime, desproveu a apelação,
sustentando que a prova coligida é mais que suficiente para um juízo de
reprovação da conduta do apelante, mantendo silêncio sobre a prelimi-
nar de nulidade. O apenado quer uma outra oportunidade para melhorar
a sua situação e espera que você , como advogado, adote medida legal
cabível.
CASO 5
Perseu de Souza apelou de sentença condenatória para o tribunal ad quem,
mas não logrou êxito na sua pretensão absolutória. Como a decisão de
segundo grau foi unânime, pretendeu interpor recurso especial para o
Superior Tribunal de Justiça. Mas percebeu não ter feito pré-
questionamento de matéria federal, sendo este requisito legal para o aludi-
do recurso. Resolveu, então, interpor embargos declaratórios ao acórdão,
26
usando-o como instrumento do pré-questionamento. O que vem a ser o
pré-questionamento exigível para a interposição de recurso especial? Ele
pode ser invocado em embargos de declaração? Em que prazo? Respostas
objetivamente justificadas, com indicação de doutrinae jurisprudência.
AULA 11
AÇÕES AUTÔNOMAS DE IMPUGNAÇÃO
Revisão criminal. Conceito. Natureza jurídica. Objeto. Condições para o
exercício. Formas de revisão. Pressupostos legais. Revisão de decisão
não condenatória. Efeitos da revisão criminal. Revisão e sentença penal
estrangeira. Reiteração do pedido. Habeas corpus. Conceito. Natureza
jurídica. Espécies de habeas corpus. Objeto do habeas corpus. Legitimi-
dade ativa. Autoridade coatora. Competência para concessão. Compe-
tência recursal. Duplo grau de jurisdição obrigatório. Liminar no habeas
corpus. Extensão. Reiteração. Substitutivo de recurso extraordinário e
especial. Ato do particular e habeas corpus. Trancamento de inquérito e
de processo. Habeas corpus e prisão civil e disciplinar. Mandado de
Segurança no Processo Penal.
CASO 1
Alarico e Tibúrcio foram processados, julgados e condenados pela 9ª
Vara Criminal da comarca da capital (RJ), por crime de roubo perpetrado
contra agência da Caixa Econômica Federal. Depois de transitar em julga-
do a sentença e de já terem cumprido dois anos, dos cinco anos e quatro
meses da pena imposta, o Ministério Público Federal, ao sustentar que a
sentença fora proferida por juiz absolutamente incompetente, impetra
habeas corpus, com o propósito de anular a condenação proferida por
juiz estadual e para que seja reconhecida a competência ratione persone
da Justiça federal. Aduz que, sendo absoluta a incompetência, ela pode
ser declarada a qualquer tempo e em qualquer instância. Disponha sobre
a legitimidade, o interesse de agir e a possibilidade jurídica do pedido
formulado pelo parquet, indicando o órgão judicial competente para jul-
gar o habeas corpus.
27
CASO 2
Perenilton foi condenado por crime de homicídio à pena de seis anos de
reclusão, com sentença transitado em julgado. Aproveitou-se de estar
em liberdade durante a tramitação de recurso de apelação para ficar dis-
tante do distrito da culpa e não ser preso e ter de cumprir a pena. Logo,
soube ter havido utilização de prova falsa, valorada pelo juiz para
condená-lo. Com base nessa informação, deflagra pessoalmente ação de
revisão criminal, objetivando a desconstituição da sentença condenatória
e a conseqüente absolvição. Propõe que a falsidade seja apurada na
própria ação revidenda e requer a garantia da liberdade, enquanto tramita
o processo revidendo. Disponha sobre a legitimidade e as possibilida-
des legais de serem atendidos os pedidos.
CASO 3
O Ministério Público interpôs recurso em sentido estrito a ato do juízo
monocrático, que concedeu liberdade provisória ao imputado Rubinho Cho-
colate, preso em flagrante por prática de roubo próprio. Simultaneamente,
impetrou mandado de segurança, a fim de obter efeito suspensivo daquele
ato liberatório. Disponha sobre a possibilidade de concessão do writ.
AULA 12
NULIDADES NO PROCESSO PENAL
Invalidade e ineficácia dos atos processuais. Formas e atipicidades dos
atos processuais. Atos inexistentes, atos nulos e atos irregulares (anulá-
veis). Sistema das invalidades. Princípios e disposições gerais: da
tipicidade das formas (mitigado no CPP); do prejuízo; da causalidade; do
interesse; da convalidação. Regras especiais (arts. 568, 569 e 570, CPP).
CASO 1
Em caso de crime de furto de computador do INSS, autarquia federal, foi
instaurado e concluído inquérito policial em delegacia de polícia civil. Re-
metido à central de inquéritos, o promotor de Justiça ofereceu denúncia. O
28
juiz recebeu a denúncia, e o réu foi citado e interrogado. Observado rigoro-
samente o procedimento legal, o réu acabou absolvido. Sem interposição
de recurso, a sentença transitou em julgado. Posteriormente, o procurador
da República, com atribuição, verifica o erro, pois se tratava de competên-
cia da Justiça federal (art. 109, IV, CF). Oferece, então, nova denúncia, pelo
mesmo fato, concluindo inexistir coisa julgada em razão da inexistência de
sentença. A defesa técnica opõe a exceção de coisa julgada. Como juiz,
decida, analisando os seguintes aspectos: a) qual a distinção entre
inexistência material e nulidade absoluta?; b) existe distinção entre
inexistência jurídica e nulidade absoluta?; c) existe coisa julgada na hipóte-
se?; d) no caso de inexistência de coisa julgada, existiria algum óbice ao
novo processo?
CASO 2
Joaquim, industrial, foi procurado por determinada pessoa que afirmou
ser representante de um fiscal. Disse, nas entrelinhas da conversa, que o
fiscal telefonaria para Joaquim, a fim de combinar o pagamento de um
valor que evitaria qualquer autuação junto às indústrias do grupo. A
ligação telefônica ocorreu, de fato, e o fiscal exigiu vultosa quantia para
cumprir o combinado. Joaquim gravou toda a conversa, obviamente sem
o conhecimento do fiscal. Depois, entregou o material ao Ministério Pú-
blico, que ofereceu a denúncia e requereu a prisão preventiva do réu. O
juiz recebeu a denúncia e decretou a prisão, invocando essencialmente,
no aspecto probatório, a conversa gravada. A defesa técnica impetrou
habeas corpus aduzindo a nulidade da decisão que decretou a prisão,
por se basear em prova obtida por meio ilícito. Solucione a questão.
CASO 3
Na sentença, o juiz externou fundamentos absolutórios, mas, na parte
dispositiva, concluiu por condenar Pedro Pedrosa por prática de recep-
tação culposa. A defesa interpôs apelação, sustentando, em preliminar,
nulidade do decisum, ao argumento de estampada incoerência. Indaga-
se: merece provimento o apelo?; qual a modalidade de erro que motiva a
declaração de nulidade da sentença? Respostas fundamentadas, com
indicação de doutrina e jurisprudência.
29
AULA 13
NULIDADES NO PROCESSO PENAL (CONTINUAÇÃO)
Nulidade absoluta e relativa: violação de norma de interesse público
(absoluta); de norma cogente de interesse da parte (relativa); de norma
dispositiva de interesse da parte (anulabilidade). Análise das hipóteses
elencadas no art. 564, CPP. Súmulas do STF e STJ pertinentes. Momen-
tos e meios para decretação da nulidade.
CASO 1
Durante todo o processo o réu contou com advogado constituído. Intima-
da a defesa técnica para alegações finais, quedou-se inerte. O juiz, sem
qualquer outra providência, decidiu pela intimação da defensoria pública
para a apresentação de tal peça, e assim se fez. Na sentença, o juiz conde-
nou o réu. A defesa técnica, por meio do advogado constituído, interpôs
apelação, argüindo nulidade pela falta de intimação do réu para que, se
fosse o caso, indicasse novo patrono de sua confiança para apresentar as
alegações finais. Sustentou ainda que o prejuízo do réu foi evidente, eis
que condenado. Solucione a questão, abordando os seguintes pontos: a)
a falta de alegações finais no rito comum gera nulidade?; b) a falta de
alegações finais no rito do júri acarreta nulidade?; c) qual a conseqüência
da falta de apresentação de alegações finais pelo MP?
CASO 2
Quando da resposta aos quesitos, na sala secreta, antes da votação ao
primeiro quesito, um dos jurados, diante dos demais, fez uma pergunta
ao juiz, na qual deixou evidente sua posição sobre o fato em julgamento.
O juiz, após mais de 20 horas de julgamento, resolveu continuar com as
votações, apesar do protesto do promotor. O réu foi absolvido. Constou
na ata do julgamento todo o ocorrido, inclusive as palavras utilizadas
pelo jurado. O promotor interpôs recurso em plenário, por termo, com
fundamento no art. 593, III, “a” e “d”, do CPP. Esse promotor, no dia
seguinte, saiu de férias. Intimado o promotor substituto para apresentar
razões de recurso, não observou o que constava da extensa ata de julga-
30
mento e não alegou a nulidade relativa à manifestação do jurado. A defe-
sa apresentou contra-razões e os autos foram remetidos ao Tribunal.
Como deve decidir o tribunal ad quem?
CASO 3
Barrabás Furtivo foi processado pela prática do crime de corrupção pas-
siva, previsto no art. 317, § 1º do CP.Deixou de praticar ato de ofício,
recebendo, em troca, vantagem indevida. O juiz competente, com base na
prova testemunhal e documental produzida, condenou o imputado à pena
de um ano e quatro meses de reclusão. Em razão de recurso interposto
contra a sentença condenatória, a defesa do acusado sustentou que o
processo era nulo porque: a) o acusado, mesmo com endereço conheci-
do nos autos, foi citado por edital, e somente foi interrogado porque
compareceu, espontaneamente, ao cartório para verificar o processo;
outrossim, ao ordenar a citação por edital, o juiz não expediu ofício aos
estabelecimentos prisionais locais, para indagar sobre eventual prisão
do acusado; b) a defesa não foi intimada sobre a data da audiência de
inquirição de testemunha da acusação, ouvida por precatória; c) o Mi-
nistério Público, mesmo intimado, não compareceu à data em que foi
ouvida a única testemunha da defesa; d) o juiz, mesmo já estando encer-
rada a instrução criminal, aceitou requerimento feito pelo Ministério Pú-
blico nas suas alegações finais e determinou a oitiva de testemunha
referida na instrução, que não fora arrolada na denúncia; e) o juiz tornou-
se impedido para julgar a causa, já que, na fundamentação do ato de
recebimento da denúncia do Ministério Público, afirmou que as provas
coletadas no processo administrativo indicavam a verossimilhança da
imputação criminal. De modo sintético e objetivo, que argumento(s)
poderia(m) ser usado(s) pelo Ministério Público para rebater cada uma
das alegações da defesa do acusado e obter, por conseguinte, o
improvimento do recurso?
31
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