Buscar

Casos_Concretos direito penal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PROCESSO PENAL ­ APLICADO ­ CCJ0041
Semana Aula: 1
TEORIA GERAL DA PROVA
Tema
Teoria Geral da Prova
Palavras­chave
Provas; Espécies; Princípios norteadores
Objetivos
O aluno deverá compreender que o processo objetiva fazer a reconstrução história dos fatos ocorridos para que se possa extrair as consequências do que ficar
demonstrado. O convencimento do julgador é o anseio das partes que litigam em juízo, que procurarão fazê­lo por intermédio das provas carreadas nos autos. O
estudo dos princípios, conceito, titularidade, finalidade, fonte e meio de prova, objeto, atividades probatórias, limites, ônus, são as bases da teoria e a sustentação para
as demais aulas.
Estrutura de Conteúdo
Teoria geral da prova no processo penal 1.1 Conceito, finalidade, objeto, fontes, meios, elementos, natureza, titularidade, princípios, sistemas de apreciação das
provas. 1.2 prova emprestada. 1.3 Limites ao direito à prova. Prova ilícita, ilegítima e ilícita por derivação. Princípios da proporcionalidade e da razoabilidade em
matéria probatória. 1.4 Sigilo das comunicações. Interceptações telefônicas­Lei nº 9.296/1996.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
PRADO, Geraldo Mascarenhas. Sistema Acusatório.3 ed. Rio de Janeiro: Lumen Iuris,  2003.
Aplicação: articulação teoria e prática
Na tentativa de identificar a autoria de vários arrombamentos em residências agrupadas em região de veraneio, a polícia detém um suspeito, que perambulava pelas
redondezas. Após alguns solavancos e tortura físico­psicológica, o suspeito, de apelido Alfredinho, acabou por admitir a autoria de alguns dos crimes, inclusive de um
roubo praticado mediante sevícia consubstanciada em beliscões e cusparadas na cara da pessoa moradora. Além de admitir a autoria, Alfredinho delatou um
comparsa, alcunhado Chumbinho, que foi logo localizado e indiciado no inquérito policial instaurado. A vítima do roubo, na delegacia, reconheceu os meliantes,
notadamente Chumbinho como aquele que mais a agrediu, apesar de ter ele mudado o corte de cabelo e raspado um ralo cavanhaque. Deflagrada a ação penal, o
advogado dos imputados impetrou habeas corpus, com o propósito de trancar a persecução criminal, ao argumento de ilicitude da prova de autoria. Solucione a
questão, fundamentadamente, com referência necessária aos princípios constitucionais pertinentes.
Exercício Suplementar
(OAB FGV 2010.2) Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, causando­lhe sérias lesões no ombro direito. O promotor de justiça ofereceu denúncia
contra Joaquim, imputando­lhe a prática do crime de lesão corporal grave contra Pedro, e arrolou duas testemunhas que presenciaram o fato. A defesa, por sua vez,
arrolou outras duas testemunhas que também presenciaram o fato. Na audiência de instrução, as testemunhas de defesa afirmaram que Pedro tinha apontado uma arma
de fogo para Joaquim, que, por sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas para desarmá­lo. Já as testemunhas de acusação disseram que não viram nenhuma arma de
fogo em poder de Pedro. Nas alegações orais, o Ministério Público pediu a condenação do réu, sustentando que a legítima defesa não havia ficado provada. A Defesa
pediu a absolvição do réu, alegando que o mesmo agira em legítima defesa. No momento de prolatar a sentença, o juiz constatou que remanescia fundada dúvida sobre
se Joaquim agrediu Pedro em situação de legítima defesa. Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta.
(A) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve
condenar o réu.
(B) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da acusação. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve
condenar o réu.
(C) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. No caso, como o juiz ficou em dúvida sobre a ocorrência de legítima defesa, deve absolver o réu.
(D) Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está impedido de proferir a sentença. A lei obriga o juiz a esgotar todas as diligências que estiverem a seu
alcance para dirimir dúvidas, sob pena de nulidade da sentença que vier a ser prolatada.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ APLICADO ­ CCJ0041
Semana Aula: 2
TEORIA GERAL DA PROVA II
Tema
Provas em espécie
Palavras­chave
Interrogatório; Perícias; Prova Testemunhal
Objetivos
Após o estudo dos conceitos gerais que norteiam a utilização da prova, nesta semana passa­se ao estudo dos meios de prova. O aluno deverá compreender e
distinguir os meios indicados no CPP e em outras leis, principalmente a) o interrogatório e sua natureza jurídica ; a constitucionalidade do interrogatório por
videoconferência; b) compreender o procedimento das perícias como instrumento de solução da lide; c) a validade, legitimidade e procedimento utilizado para colheita
da prova testemunhal bem como a necessidade de eventuais acareações.
Estrutura de Conteúdo
Meios de Prova 2.1 O interrogatório. O direito ao silêncio. A chamada de co­réu. Confissão. 2.2 Prova Pericial. O exame do corpo do delito. Conceito. Exame de
corpo de delito direto e indireto. Laudo complementar. Peritos oficiais e peritos particulares. Exames grafotécnicos. 2.3 Declarações do Ofendido. Valor probatório.
Acareação. Prova documental. 2.4 Prova Testemunhal. Características. Dever de depor. Isenção e proibição. Número legal (nos procedimentos ordinário, sumário,
sumaríssimo, júri). Sistema de inquirição. Reconhecimento de pessoa e de coisa. Reconhecimento judicial e extrajudicial.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
O Padre José Roberto ouviu, em confissão, Maria admitir que mantém por conta própria estabelecimento
onde ocorre exploração sexual, com intuito de lucro. No local, admitiu Maria ao Vigário que garotas de
programa atendem clientes para satisfazer seus diversos desejos sexuais mediante o pagamento de
entrada no valor de R$100,00 no estabelecimento, e o valor de R$500,00 para a atendente. Maria,
efetivamente, responde a processo crime onde lhe foi imputada a conduta descrita no art. 229 do CP. O
Ministério Público arrolou o Padre José Roberto como testemunha da acusação e pretende ouvi­lo na
AIJ, já que trata­se de testemunha com alto grau de idoneidade. Pergunta­se: Pode o magistrado obrigar
o Padre a depor em juízo, sob pena de cometer o crime do art. 342 do CP? A prova produzida em juízo
nesse caso seria considerada válida?
Exercício Suplementar
(Ministério Público BA/2010) À luz do Código de Processo Penal, deve­se afirmar que:
a)    A prova testemunhal não pode suprir a falta do exame de corpo de delito, ainda que tenham desaparecidos os vestígios do crime;
b)    A confissão será indivisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do Juiz de Direito, fundado no exame das provas em conjunto;
c)    O ofendido não deve ser comunicado da sentença e respectivos acórdãos que a mantenham ou modifiquem;
d)    As pessoas proibidas de depor em razão da profissão, poderão fazê­lo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho; neste caso,
porém, não deverão prestar compromisso legal;
e)    Todas as afirmativas estão incorretas.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ APLICADO ­ CCJ0041
Semana Aula: 3
CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS JURISDICIONAIS
Tema
Classificação dos Atos Jurisdicionais
Palavras­chave
Classificação; atos jurisdicionais ; correlação
Objetivos
O aluno deverá identificar os atos processuais emanados pelo juízo monocrático bem como colegiado e, também, compreender a diferença entre os procedimentos de
emendatio libelli (Art. 383, CPP) e mutatio libelli (Art. 384, CPP).
Estrutura de Conteúdo
Atos Processuais 3.1 Os atos decisórios: Sentença. Conceito. Sentença absolutória e condenatória. Requisitos. Sentenças executáveis, não executáveis e condicionais.
Sentenças simples e sentenças subjetivamente complexas. 3.2 Correlação entre acusação e sentença.Emendatio libelli e mutatio libelli 3.3 Decisões definitivas ou com
força de definitivas 3.4 Decisões interlocutórias simples e mistas.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Gustavo Badaró. CORRELAÇÃO ENTRE ACUSAÇÃO E SENTENÇA. Editora RT.
Aplicação: articulação teoria e prática
O MP ofereceu denúncia contra Caio por, em tese, o mesmo ter subtraído o aparelho de telefone celular de Maria, na Av. Rio Branco, na altura do nº 23, pugnando
pela condenação do acusado nas penas do art. 155, inciso II do CP (furto qualificado pela destreza). No entanto, ao longo da instrução probatória, nas declarações
prestadas pela vítima e pelo depoimento de uma testemunha arrolada pela acusação, constatou­se que Caio teria, na ocasião dos fatos, dado um forte tapa no rosto da
vítima no momento em que arrebatou o aparelho celular. Assim sendo, diante das provas colhidas na instrução probatória, o magistrado prolatou sentença condenatória
contra Caio, fixando a pena de 4 anos e 6 meses, a ser cumprida em regime semi­aberto, diante da primariedade e da ausência de antecedentes criminais do acusado,
como incurso no art. 157 do CP. Pergunta­se: Agiu corretamente o magistrado? Indique na resposta todos os fundamentos cabíveis ao caso.
Exercício Suplementar
1­(Magistratura/PR­2008) Quanto aos atos jurisdicionais penais, assinale a alternativa correta:
a)    As decisões interlocutórias simples são aquelas que encerram a relação processual sem julgamento do mérito ou, então, põem termo a uma etapa do
procedimento. São exemplos desse tipo de decisão a que recebe a denúncia ou queixa ou rejeita pedido de prisão preventiva;
b)    As decisões interlocutórias mistas não se equiparam as decisões interlocutórias simples, pois as primeiras servem para solucionar questões controvertidas e que
digam respeito ao modus procedendi, sem contudo trancar a relação processual. Enquanto que as decisões interlocutórias simples trancam a relação processual sem
julgar o meritum causae;
c)    A decisão que não recebe a denúncia é terminativa de mérito, por isso não pode ser considerada decisão interlocutória mista;
d)    As decisões interlocutórias simples servem para solucionar questão controvertida e que diz respeito ao modus procedendi, sem contudo trancar a relação
processual; as interlocutórias mistas, por sua vez, apresentam um plus em relação àquelas: elas trancam a relação processual sem julgar o meritum causae.
2­A foi denunciado pela prática de furto, tendo a denúncia narrado que ele abordou a vítima e, após desferir­lheum empurrão, subtraiu para si a bolsa que ela
carregava. Nesse caso:
(a) o juiz não poderá condenar o réu pelo roubo, por ser a pena desse crime mais grave que a do furto;
(b) como o fato foi classificado erroneamente, o juiz poderá condenar o réu por roubo, devendo, antes, proceder ao seu interrogatório;
(c) o juiz poderá dar aos fatos classificação jurídica diversa, condenando o réu pela praticado do roubo;
(d) o juiz poderá dar ao fato classificação jurídica diversa da que constou da denúncia, dando ao Ministério Público e à Defesa oportunidade para se manifestarem e
arrolarem testemunhas.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ APLICADO ­ CCJ0041
Semana Aula: 4
ATOS DE COMUNICAÇÃO PROCESSUAL
Tema
Atos de Comunicação Processual
Palavras­chave
Citação; Intimação; Notificação
Objetivos
O aluno deverá conhecer todas as formas de comunicação processual previstas em lei e na doutrina, principalmente no que tange às modificações oriundas da Lei
11719/08 (Reforma parcial do CPP).
Estrutura de Conteúdo
Comunicação dos Atos Processuais 4.1 Citação. Conceito. Formas de citação. Espécies. Revelia. Efeitos. 4.2 Intimação. Notificação. Conceito. Finalidade. Formas.
Contagem do prazo.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Huguinho, Zezinho e Luizinho praticaram um roubo na Agência do Banco do Brasil, no centro do Rio de Janeiro. Os três comparsas, ao se evadirem do local, seguiram
em direções diferentes. Luizinho foi alcançado pela polícia e preso em flagrante e encontra­se preso no Complexo de Bangu, na cidade do Rio. Os outros dois
conseguiram escapar. Huguinho, para não ser encontrado vive se ocultando e Zezinho encontra­se em local incerto e não sabido. Ao receber a denúncia, o juiz da 10ª
vara Criminal da Comarca do Rio de Janeiro, determinou, diante da situação descrita, que fosse realizada a citação por edital, de acordo com o art. 363, § 1º, CPP
dos três acusados. Foi correta a decisão do magistrado? Justifique sua resposta.
Exercício Suplementar
Com relação ao tema CITAÇÕES, assinale a alternativa incorreta: 
a)    No processo penal, o réu que se oculta para não ser citado poderá ser citado por hora certa, na forma estabelecida no Código de Processo Civil;
b)    Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, a citação far­se­á por carta ou qualquer meio hábil de comunicação;
c)    Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional;
d)    O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado;
e)    A citação do militar dar­se­á por intermédio do chefe do respectivo serviço, respeitando assim à hierarquia militar bem como a inviolabilidade do quartel.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ APLICADO ­ CCJ0041
Semana Aula: 5
PROCEDIMENTOS I
Tema
Procedimento Comum Ordinário e Sumário
Palavras­chave
Procedimentos; características
Objetivos
O aluno deverá reconhecer, em cada infração penal, qual o procedimento que deverá ser utilizado bem como compreender a diferença entre os procedimentos comum
ordinário e sumário.
Estrutura de Conteúdo
Distinção entre processo e procedimento. Embasamento Constitucional: Princípio do Devido Processo Legal. Procedimento Comum Ordinário ­ Estrutura; diferenças
para o procedimento comum sumário.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Marcílio responde a processo crime como incurso nas penas do art. 213 do CP pois, em tese, teria constrangido Lucilha, mediante emprego de arma de fogo, a manter
com ele relações sexuais. O Juiz designou Audiência de Instrução e Julgamento onde ouviu primeiramente Gumercindo, testemunha arrolada pela defesa, uma vez que
as testemunhas arroladas pelo MP ainda não tinham chegado ao Fórum. Posteriormente, o Magistrado ouviu as demais testemunhas da acusação e da defesa e, por
fim, interrogou Marcilio. Pergunta­se: Você, Defensor Público, argüiria qual tese defensiva em favor do seu assistido Marcílio?
Exercício Suplementar
(OAB­FGV) Em processo sujeito ao rito ordinário, ao apresentar resposta escrita, o advogado requer a absolvição sumária de seu cliente e não propõe provas. O
juiz, rejeitando o requerimento de absolvição sumária, designa audiência de instrução e julgamento, destinada à inquirição das testemunhas arroladas pelo Ministério
Público e ao interrogatório do réu. Ao final da audiência, o advogado requer a oitiva de duas testemunhas de defesa e que o juiz designe nova data para que sejam
inquiridas. Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta.
(A) O juiz deve deferir o pedido, pois a juntada do rol das testemunhas de defesa pode ser feita até o encerramento da prova de acusação.
(B) O juiz não deve deferir o pedido, pois o desmembramento da audiência una causa nulidade absoluta.
(C) O juiz só deve deferir a oitiva de testemunhas de defesa arroladas posteriormente ao momento da apresentação da resposta escrita se ficar demonstrado que a
necessidade da oitiva se originou de circunstâncias ou fatos apurados na instrução.
(D) O juiz deve deferir o pedido, pois apesar de a juntada do rol de testemunhas da defesa não ter sido feita no momento correto, em nenhuma hipótese do processo
penal, o juiz deve indeferir diligências requeridas pela defesa.
ConsideraçõesAdicionais
PROCESSO PENAL ­ APLICADO ­ CCJ0041
Semana Aula: 6
PROCEDIMENTOS II
Tema
Procedimento Sumaríssimo (Lei n. 9.099/95)
Palavras­chave
Jecrim; rito; recursos; despenalização
Objetivos
O aluno deverá entender os princípios informadores nos Juizados Especiais Criminais e compreender a fase preliminar do rito sumaríssimo, com seus institutos
despenalizadores. Ultrapassada a fase preliminar, o aluno deverá entender a fase de instrução e julgamento, bem como os recursos cabíveis.
Estrutura de Conteúdo
Conceito de infração de menor potencial ofensivo. Competência e causas declinadoras. Fase Policial ­ Termo Circunstanciado. Audiência Preliminar ­ Composição
Civil e Transação Penal. Audiência de Instrução e Julgamento ­ atos processuais formadores desta fase. Execução da Pena. Recursos ­ Apelação, Embargos de
Declaração, Recurso Extraordinário, Turmas Recursais e sua composição.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Semprônio, motorista de um Uber, dirigia seu veículo pela pista de esquerda (pista de ultrpassagem), sendo certo que a sua frente estava o carro de Felizberto,
septuagenário, que dirigia a aproximadamente 50 Km/h, o que impedia, na ocasião, Semprônio de fazer a ultrapassagem. Quando Felizberto parou o seu carro em um
sinal de trânsito, Semprônio desceu de seu Uber e começou a desferir chutes e socos na lataria do carro do idoso. Uma viatura da PM que passava pelo local autuou
Semprônio e o conduziu a sede policial onde foi lavrado termo circunstanciado, uma vez que a Autoridade Policial entendeu que ocorrera crime do art. 163, do CP.
Semprônio não aceitou a proposta de transação penal oferecida pelo MP, sendo certo que o mesmo diante da recusa, ofereceu denúncia em face do mesmo. Ocorre
que Semprônio ocultou­se para não ser citado e, diante disso, o Magistrado orientou o oficial de justiça a proceder à citação por hora certa, na forma do art. 362 do
CPP. Pergunta­se: Agiu corretamente o Magistrado no caso em conformidade com o procedimento sumaríssimo?
Exercício Suplementar
Sobre o procedimento dos Juizados Especiais Criminais, considere as seguintes assertivas:
I. A transação penal poderá ser ofertada em relação aos delitos cuja pena máxima não seja superior a 2 (dois) anos, e a suspensão do processo nos delitos cuja pena
mínima for igual ou inferior a 1 (um) ano.
II. Segundo entendimento sumulado do Supremo Tribunal Federal, admite­se a suspensão condicional do processo por crime continuado, se a soma da pena mínima
da infração mais grave com o aumento mínimo de um sexto for superior a um ano.
III. Embora se aplique o procedimento previsto na Lei no 9.099/95 aos crimes previstos no Estatuto do Idoso nas hipóteses em que a pena máxima privativa de
liberdade não ultrapasse a 4 (quatro) anos, a transação penal e a suspensão do processo não lhes são aplicáveis.
Quais estão corretas?
a)    I;
b)    I e II;
c)    III;
d)    I e III;
e)    II e III
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ APLICADO ­ CCJ0041
Semana Aula: 7
PROCEDIMENTOS III
Tema
Procedimentos especiais dos crimes contra a honra, dos crimes praticados por funcionários públicos e da Lei nº 11.343/06
Palavras­chave
Ritos; honra ; crimes funcionais; entorpecentes
Objetivos
O aluno deverá identificar quais os procedimentos a serem utilizados nos crimes contra a honra, nos crimes praticados por funcionário público e nos delitos envolvendo
entorpecentes.
Estrutura de Conteúdo
Procedimento dos crimes contra a honra . Aplicação subsidiária (incidência da lei 9099/95); possibilidade do pedido de explicações em juízo; Exceção da Verdade e
de Notoriedade do Fato; Procedimento dos crimes praticados por funcionário público .  Aplicabilidade ou não da Súmula 330, STJ; Procedimento da Lei 11.343/06
(Lei de Drogas).
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Juninho Boca, jovem de classe média da zona sul do Rio de Janeiro, está respondendo a processo criminal como incurso nas penas do art. 33 da lei 11.343/06 pois,
em tese, seria o responsável pela distribuição de cocaína em um conhecido bar em Copacabana. Realizada a AIJ, na forma do art. 56 do mesmo diploma legal, em
sede de alegações finais a defesa pugnou pela nulidade do feito, uma vez que o perito que havia subscrito o laudo definitivo de constatação da substância entorpecente
também havia funcionado na elaboração do laudo prévio. Pergunta­se: Assiste razão a defesa de Juninho Boca?
Exercício Suplementar
1­Sobre os crimes da Lei de Drogas (Lei 11.343/06), assinale a opção INCORRETA:
A) aplica­se, subsidiariamente, as disposições do CPP e da LEP
B) em caso de crime de porte de drogas para consumo pessoal, não se imporá prisão em flagrante, devendo o autor do fato ser encaminhado ao Juizado Especial
Criminal
C) É vedada a transação penal para aquele que oferece droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento para juntos consumirem.
D) O inquérito policial, no caso de crime de tráfico de drogas, será concluído no prazo de 30 dias, se o indiciado estiver preso, e  de 90 dias, quando estiver solto.
E) Todas as alternativas estão incorretas.
2­ Matheus foi denunciado pela prática dos crimes de tráfico de drogas (Art. 33, caput, da Lei nº 11.343/2006) e associação para o tráfico (Art. 35, caput da Lei nº
11.343/2006), em concurso material. Quando da realização da audiência de instrução e julgamento, o advogado de defesa pleiteou que o réu fosse interrogado após a
oitiva das testemunhas de acusação e de defesa, como determina o Código de Processo Penal (Art. 400 do CPP, com redação dada pela Lei nº 11.719/2008), o que
seria mais benéfico à defesa. O juiz singular indeferiu a inversão do interrogatório, sob a alegação de que a norma aplicável à espécie seria a Lei nº 11.343/2006, a qual
prevê, em seu Art. 57, que o réu deverá ser ouvido no início da instrução. Nesse caso,
A) o juiz não agiu corretamente, pois o interrogatório do acusado, de acordo com o Código de Processo Penal, é o último ato a ser realizado.
B) o juiz agiu corretamente, eis que o interrogatório, em razão do princípio da especialidade, deve ser o primeiro ato da instrução nas ações penais instauradas para a
persecução dos crimes previstos na Lei de Drogas.
C) o juiz não agiu corretamente, pois é cabível a inversão do interrogatório, devendo ser automaticamente reconhecida a nulidade em razão da adoção de
procedimento incorreto.
D) o juiz agiu corretamente, já que, independentemente do procedimento adotado, não há uma ordem a ser seguida em relação ao momento da realização do
interrogatório do acusado.
E) o juiz não agiu corretamente, pois indeferiu a inversão da ordem do interrogatório sem a manifestação do membro do Ministério do Público.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ APLICADO ­ CCJ0041
Semana Aula: 8
PROCEDIMENTOS IV
Tema
Procedimento no Tribunal do Júri ­ Primeira Fase (Juízo de Admissibilidade)
Palavras­chave
Rito; Júri; características
Objetivos
O aluno deverá entender o desenvolvimento do judicium accusationis, explicitando o cabimento de cada uma das decisões judiciais finalizadoras do juízo de acusação.
Estrutura de Conteúdo
Princípios constitucionais do Tribunal do Júri ­ Sigilo das Votações e Soberania dos Veredictos. Competência para julgamento dos crimes dolosos contra a vida e
crimes conexos. Procedimento Bifásico ­ Juízo de Admissibilidade (Pronúncia, Impronúncia e Absolvição Sumária)
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Capítulo referente ao Tribunal do Juri. RANGEL, Paulo. Direito Processual Penal. Ed. Atlas.
Aplicação: articulação teoria e prática
(OAB) Caio, professor do curso de segurança no trânsito, motorista extremamente qualificado, guiava seu automóvel tendo Madalena, sua namorada, no banco do
carona. Durante o trajeto, o casal começa a discutir asperamente, o que faz com que Caio empreenda altíssima velocidade ao automóvel. Muito assustada,Madalena
pede insistentemente para Caio reduzir a marcha do veículo, pois àquela velocidade não seria possível controlar o automóvel. Caio, entretanto, respondeu aos pedidos
dizendo ser perito em direção e refutando qualquer possibilidade de perder o controle do carro. Todavia, o automóvel atinge um buraco e, em razão da velocidade
empreendida, acaba se desgovernando, vindo a atropelar três pessoas que estavam na calçada, vitimando­as fatalmente. Realizada perícia de local, que constatou o
excesso de velocidade, e ouvidos Caio e Madalena, que relataram à autoridade policial o diálogo travado entre o casal, Caio foi denunciado pelo Ministério Público
pela prática do crime de homicídio na modalidade de dolo eventual, três vezes em concurso formal. Realizada Audiência de Instrução e Julgamento e colhida a prova, o
Ministério Público pugnou pela pronúncia de Caio, nos exatos termos da inicial.
Na qualidade de advogado de Caio, chamado aos debater orais, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação
legal pertinente ao caso: a) Qual (is) argumento (s) poderia (m) ser deduzidos em favor de seu constituinte? ; b) Qual pedido deveria ser realizado? ; c) Caso Caio
fosse pronunciado, qual recurso poderia ser interposto e a quem a peça de interposição deveria ser dirigida?
Exercício Suplementar
(OAB) Assinale a alternativa CORRETA à luz da doutrina referente ao Tribunal do Júri.
a)    São princípios que informa o Tribunal do Júri: a plenitude de defesa, o sigilo das votações, a soberania dos veredictos e a competência exclusiva para
julgamento dos crimes dolosos contra a vida;
b)    A natureza jurídica da pronúncia (em que o magistrado se convence da existência material do fato criminoso e de indícios suficientes de autoria) é de
decisão interlocutória mista não terminativa;
c)    O rito das ações de competência do Tribunal do Júri se desenvolve em duas fases: judicium causae e judicium accusacionis. O judicium accusacionis
se inicia com a intimação das partes para indicação das provas que pretendem produzir e tem fim com o trânsito em julgado da decisão do Tribunal do Júri;
d)    Alcançada a etapa decisória do sumário da culpa, o juiz poderá exarar quatro espécies de decisão, a saber: pronúncia, impronúncia, absolvição sumária e
condenação.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ APLICADO ­ CCJ0041
Semana Aula: 9
PROCEDIMENTOS V
Tema
Procedimento no Tribunal do Júri ­ Segunda Fase (Juízo de Mérito)
Palavras­chave
Júri; Plenário; Jurados; Votação
Objetivos
Ultrapassado o judicium accusationis, o aluno deverá compreender o procedimento a ser adotado no julgamento em plenário, principalmente conhecer a forma de
julgar mediante a quesitação e votação.
Estrutura de Conteúdo
Segunda fase da preparação para o julgamento em plenário. Apresentação do rol de testemunhas, atos processuais formadores da instrução em plenário, debates,
questionário e votação. Desaforamento. Formação da lista dos jurados, impedimentos e recusas dos jurados.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Antônio foi submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri e condenado. Após o julgamento, descobriu­se que integrou o Conselho de Sentença o jurado Marcelo, que
havia participado do julgamento de Pedro, co­réu no mesmo processo, condenado por crime de roubo conexo ao delito pelo qual Antônio foi condenado. Pergunta­
se: Qual a defesa que poderá ser apresentada pelo Defensor de Antônio em eventual recurso interposto? Justifique a sua resposta:
Exercício Suplementar
(Magistratura/RS/2009) Acerca de processo e julgamento dos crimes dolosos contra a vida, assinale a assertiva CORRETA:
A) Diante das respostas aos quesitos, os jurados condenaram o acusado por homicídio doloso qualificado. Ao proferir a sentença condenatória e fixar a
pena, o magistrado não poderá reconhecer as agravantes que não foram objeto dos quesitos;
B) Poderá haver recusa ao serviço do Júri, fundada em convicção religiosa, filosófica ou política;
C) Os jurados poderão perguntar diretamente ao ofendido e às testemunhas, sem a intermediação do Juiz Presidente do Tribunal do Júri;
D) Em um processo onde o réu foi pronunciado por homicídio consumado e tráfico de entorpecentes, após terem os jurados afastado o dolo direto e o dolo
eventual, na votação dos quesitos acerca do homicídio consumado, serão questionados sobre o delito conexo de tráfico de entorpecentes;
E) Durante os debates, no plenário do Tribunal do Júri, aos jurados é vedado, mesmo por intermédio do juiz­presidente, pedir ao promotor de justiça que
indique a folha do processo onde se encontra o depoimento da testemunha a que está fazendo referência em seu pedido de condenação.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ APLICADO ­ CCJ0041
Semana Aula: 10
TEORIA GERAL DOS RECURSOS
Tema
Teoria Geral dos Recursos
Palavras­chave
Recursos; pressupostos; princípios norteadores
Objetivos
Na teoria geral dos recursos, o aluno compreenderá que existem pressupostos a serem observados para o oferecimento dos recursos previstos em lei, bem como os
prazos respectivos e a forma determinada. Deverá aprender a utilizar os instrumentos corretos para impugnação das decisões judiciais.
Estrutura de Conteúdo
Recursos ­  Conceito, fundamento constitucional, pressupostos objetivos e subjetivos, efeitos, princípios: reformatio in pejus, reformatio in pejus indireta e reformatio in
mellius.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
(Ministério Público  PR / 2008) Tício foi condenado à pena privativa de liberdade de 06 (seis) anos de reclusão por violação ao artigo 157, parágrafo 2, incisos I e II
do Código Penal. Da sentença condenatória, Tício foi intimado em 09/05/2008 (sexta­feira), oportunidade em que manifestou o interesse de não recorrer da decisão
condenatória. O advogado de Tício, defensor devidamente constituído, fora intimado da decisão condenatória em 08/05/2008 (quinta­feira). No dia 16/05/2008, o
advogado de Tício interpôs recurso de apelação. O recurso é tempestivo ou não? Justifique a sua resposta abordando as controvérsias sobre o tema
indagado.
Exercício Suplementar
Quantos aos recursos em geral, dispõe o Código de Processo Penal, dentre outras hipóteses, que
a)    no caso de concurso de agentes, a decisão do recurso interposto por um dos réus, se fundado em motivo de caráter exclusivamente pessoal, aproveitará aos
outros;
b)    excetuando­se dentre outros o da sentença que denegar habeas corpus, hipótese em que deverá ser interposto, de ofício, pelo juiz, os recursos serão voluntários;
c)    salvo a hipótese de má­fé, a parte não será prejudicada pela interposição de um recurso por outro e se o juiz, desde logo, reconhecer a impropriedade do recurso
interposto pela parte, mandará processá­lo de acordo com o rito do recurso cabível;
d)    a qualquer tempo, o Ministério Público poderá desistir de recurso que haja interposto;
e)    interposto por termo o recurso, o escrivão, sob pena de suspensão por 05 a 60 dias, fará conclusos os autos ao juiz, até o quinto dia seguinte ao último do prazo.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ APLICADO ­ CCJ0041
Semana Aula: 11
RECURSOS EM ESPÉCIE I
Tema
Recurso em Sentido Estrito ­ Artigo 581, CPP e Agravo da Lei de Execuções Penais (L.7210/84 , art. 197)
Palavras­chave
Recursos; admissibilidade; Agravo; Execução; efeitos
Objetivos
O aluno deverá refletir sobre a taxatividade ou não das causas elencadas no artigo 581, CPP, analisando os prazos para a interposição do recurso bem como os efeitos
existentes (suspensivo, devolutivo, regressivo e extensivo).
Estrutura de Conteúdo
Recurso em sentido estrito  ­  taxatividade ou não do rol do artigo 581,CPP; prazos, legitimidade, efeitos (juízo de retratação).
Recurso de agravo da Lei de Execuções Penais (L.7210/84 ,  artigo 197) e hipóteses de cabimento.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de LeituraEspecífica
Aplicação: articulação teoria e prática
(OAB) Pedro, almejando a morte de José, contra ele efetua disparo de arma de fogo, acertando­o na região toráxica. José vem a falecer, entretanto, não em razão do
disparo recebido, mas porque, com intenção suicida, havia ingerido dose letal de veneno momentos antes de sofrer a agressão, o que foi comprovado durante instrução
processual. Ainda assim, Pedro foi pronunciado nos termos do previsto no artigo 121,  caput, do Código Penal. Na condição de Advogado de Pedro:
I. indique o recurso cabível;
II. o prazo de interposição;
III. a argumentação visando à melhoria da situação jurídica do defendido.
Indique, ainda, para todas as respostas, os respectivos dispositivos legais.
Exercício Suplementar
(Magistratura PR / 2010) Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:
I.             Que pronunciar ou impronunciar o réu;
II.           Que julgar procedentes as exceções, salvo a de suspeição;
III.          Que absolver sumariamente o réu;
IV.          Da decisão que, admitindo embora o recurso, obstar à sua expedição e seguimento para o juízo ad quem.
Dadas as assertivas acima, escolha a alternativa CORRETA:
a)    Apenas a assertiva I está correta;
b)    Apenas a assertiva II está correta;
c)    Apenas as assertivas I e IV estão corretas;
d)    Todas as assertivas estão corretas.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ APLICADO ­ CCJ0041
Semana Aula: 12
RECURSOS EM ESPÉCIE II
Tema
Apelação ­ Artigo 593, CPP
Palavras­chave
Apelação; Efeitos; Admissibilidade
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de identificar os pressupostos objetivos e subjetivos para interposição da apelação; compreender os prazos e efeitos do recurso. Também
deverá utilizar as terminologias adequadas (conhecimento, provimento, apelante, apelado, juízo a quo e ad quem).
Estrutura de Conteúdo
Cabimento do recurso de apelação (hipóteses do artigo 593, CPP e 82, Lei 9.099/95).  Legitimidade. Prazo para interposição e apresentação das razões. Efeitos da
interposição do recurso. Apelação limitada (tantum devolutum quantum appellatum). Prequestionamento (Súmula 282, STF). Apelação da decisão do Tribunal do Júri
(a soberania dos veredictos; hipóteses de cabimento; Súmula 713, STF).
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
1­ George foi pronunciado, na forma do art. 413 do CPP, pelo crime previsto no art. 121, § 2º, II do CP por, em tese, ter matado a vítima Leonidas Malta em uma
briga na saída da boite TheNight. O processo tramitou regularmente na primeira fase do procedimento, com designação de AIJ para o dia 11 novembro de 2015,
tendo sido o acusado pronunciado no dia 2 de março de 2016. Assim, o julgamento em Plenário ocorreu efetivamente no dia 9 de dezembro de 2016. Após a oitiva
das testemunhas arroladas para o julgamento em Plenário, como tese defensiva, o acusado, orientado por seu advogado, optou por exercer a garantia constitucional
prevista no art. 5º, LXIII da CRFB/88. Em sede de debates orais o MP sustentou a acusação nos limites da denúncia, sendo certo que a defesa técnica sustentou a
tese de legítima defesa e a ausência de provas nos autos que comprovassem o que fora sustentado pela acusação. Em réplica, o ilustre membro do Parquet apontou
para o acusado e sustentou para os jurados que se o acusado fosse inocente ele não teria ficado calado durante o interrogatório, que não disse nada porque não tem
argumentos próprios para se defender e que, portanto, seria efetivamente o responsável pela morte da vítima, pois, afinal, quem cala consente. A defesa reforçou seus
argumentos de defesa em tréplica, contudo, George foi condenado pelo Conselho de Sentença e o Juiz Presidente fixou a reprimenda estatal em 15 anos de reclusão
em regime inicialmente fechado por homicídio qualificado por motivo fútil (art.121, §2º, II, CP).
Na condição de advogado de George, adote a medida cabível para impugnar a decisão utilizando todos os argumentos cabíveis, e indique o último dia do
prazo.
2­ Em 20/05/2016, Cláudio foi preso em flagrante pela prática do crime previsto no artigo 33 da Lei 11.343/2006. Regularmente processado, ao fim da instrução
criminal o mesmo foi condenado com fulcro no art. 33 § 4º da referida lei, a pena base de 05 anos, que foi reduzida em 2/3 em razão do § 4º, sendo a pena final de 01
anos e 08 meses de reclusão, em regime semiaberto.  Somente o Ministério Público recorreu da decisão, buscando afastar a aplicação do § 4º do art. 33 da Lei
11.343/2006. O Tribunal de Justiça, ao julgar o referido recurso, proferiu a seguinte decisão:  Nego provimento ao recurso e abrando o regime prisional para o aberto,
com expedição do alvará de soltura , substituindo a pena privativa de liberdade por restritivas de direitos,  a ser fixada pelo juízo da execução. Diante essa situação
hipotética, mencione: 
a) qual foi o recurso interposto pelo Ministério Público? 
b) a decisão proferida pelo Tribunal de Justiça está correta?  Justifique sua resposta.
Exercício Suplementar
(Magistratura DF/2007) Técio, submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri de Brasília, foi condenado, por incursão no artigo 121, § 2º, II, do Código Penal
(homicídio qualificado por motivo fútil), à pena privativa de liberdade mínima, vale dizer, de 12 (doze) anos de reclusão. Com fundamento no artigo 593, III, "d", do
Código de Processo Penal, interpôs recurso de apelação para uma das Turmas Criminais do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, limitando­se a sustentar que a
decisão dos jurados, no que concerne ao motivo fútil, foi manifestamente contrária à prova dos autos. A posição prevalente é a de que, reconhecendo que,
efetivamente, a decisão dos jurados é manifestamente contrária à prova dos autos, que não ampara o motivo fútil, a Turma Criminal:
a)    deve dar provimento ao recurso para anular o julgamento, determinando a submissão de Técio a novo julgamento pelo Tribunal do Júri. E desse novo julgamento,
em que poderá Técio ser novamente condenado pelo Tribunal do Júri por homicídio qualificado por motivo fútil, não se admitirá, pelo mesmo motivo, segunda
apelação;
b)    deve dar provimento ao recurso para anular o julgamento, determinando a submissão de Técio a novo julgamento pelo Tribunal do Júri. E desse novo julgamento,
em que poderá Técio ser novamente condenado pelo Tribunal do Júri por homicídio qualificado por motivo fútil, se admitirá, pelo mesmo motivo, segunda apelação;
c)    deve dar provimento ao recurso para anular a sentença condenatória do juiz presidente do Tribunal do Júri, determinando que ele profira nova, excluído o motivo
fútil;
d)    deve dar provimento ao recurso, excluindo o motivo fútil, desde logo condenando Técio por incursão no artigo 121, caput, do Código Penal, homicídio, fixando a
pena mínima privativa de liberdade de 6 (seis) anos de reclusão.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ APLICADO ­ CCJ0041
Semana Aula: 13
RECURSOS EM ESPÉCIE III
Tema
Embargos Infringentes e de Nulidade. Embargos de Declaração.
Palavras­chave
Embargos; efeitos; cabimento
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de identificar, através dos casos concretos, qual a decisão a ser impugnada e qual o recurso cabível em cada hipótese. Ademais, deverá
conhecer os pressupostos objetivos e subjetivos para interposição e também o procedimento a ser adotado em cada um dos recursos estudados.
Estrutura de Conteúdo
Embargos Infringentes e de Nulidade (Cabimento, Efeitos, Prazos, Legitimidade); Embargos de Declaração (Cabimento, Efeitos do acolhimento, Efeito da interposição
do recurso e o prazo para outros recursos).
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Herculino foi condenado a 20 anos de reclusão pela prática de latrocínio. Na sentença condenatória, o juiz demonstra clara contradição entre as razões de sua
fundamentação com sua decisão, principalmente ao acolher os depoimentos favoráveis das testemunhasde defesa bem como ao considerar boa a tese de
desclassificação apresentada em alegações finais orais sob o argumento de violação de princípio constitucional (prova obtida por meio ilícito). Sabendo que a decisão
foi prolatada em AIJ (audiência de instrução e julgamento) no dia 16 de junho, pergunta­se:
a)    Qual o instrumento cabível, no caso em tela, para obter o esclarecimento da contradição?
b)    Qual o último dia para interposição do instrumento citado na questão anterior?
c)    Levando em consideração que a decisão dos embargos se deu no dia 16 de junho (quinta­feira), qual a data máxima para a interposição do recurso cabível contra
a sentença condenatória?
Exercício Suplementar
(Juiz TO/Cespe) Com relação aos embargos infringentes, assinale a opção CORRETA:
a)    Tais embargos são cabíveis em relação a decisão não unânime proferida em habeas corpus.;
b)    Esses embargos têm caráter pro et contra, isto é, podem ser interpostos pela defesa ou pela acusação, no prazo de 10 dias;
c)    A divergência nesses recursos pode ser apurada tanto em relação à conclusão do voto quanto em relação à sua fundamentação;
d)    O relator e o revisor de tais embargos não podem ter participado do primeiro julgamento do réu.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ APLICADO ­ CCJ0041
Semana Aula: 14
AÇÕES AUTÔNOMAS DE IMPUGNAÇÃO I
Tema
Revisão Criminal (Artigo 621, CPP)
Palavras­chave
Impugnação; revisão; coisa julgada
Objetivos
O aluno deverá compreender a natureza jurídica do instituto estudado, assim como os pressupostos necessários para interposição e competência para o julgamento.
Estrutura de Conteúdo
Revisão Criminal (Natureza jurídica, objeto, condições para o exercício, formas de revisão, competência para julgamento, Revisão de decisão não condenatória,
Efeitos da revisão criminal, Revisão e sentença penal estrangeira, Revisão criminal e a soberania dos veredictos no tribunal do júri).
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Aristóteles foi condenado à pena de 9 anos de reclusão pela prática do crime de estupro (artigo 213, caput, CP). Após o trânsito em julgado da sentença
condenatória, Aristóteles, através de seu advogado, ajuíza pedido de revisão criminal da sentença que lhe fora desfavorável, sustentando vício processual insanável
consistente na ausência da intimação de seu então patrono para a apresentação de resposta preliminar obrigatória (art. 396, CPP). O Tribunal de Justiça competente
acolhe o pleito de revisão criminal, anulando o referido processo. Nesta hipótese, pergunta­se: Seria juridicamente possível que, após a anulação, por meio de
revisão criminal, do primeiro julgamento de Aristóteles, seja proferida, em um segundo julgamento pelo juízo de primeiro grau, sentença condenatória
com imposição de sanção penal mais gravosa do que aquela que lhe fora anteriormente imposta? Justifique a sua resposta:
Exercício Suplementar
(CESPE) Assinale a opção correta em relação ao instituto da revisão criminal.
a)    O pleito de revisão criminal pode constituir mera reiteração de recurso de apelação anteriormente interposto pelo condenado;
b)    Não cabe revisão criminal para rever sentença proferida contra pessoa que, em momento posterior, se sabe não ter cometido o crime objeto da condenação. É
parte ilegítima para ajuizá­la a pessoa que tem seu nome lançado como réu na sentença condenatória proferida com erro na identificação do agente do delito;
c)    Aplicando­se o princípio da fungibilidade entre o habeas corpus e a revisão criminal, é possível desconstituir decisão transitada em julgado por meio de habeas
corpus, se verificada a existência de flagrante ilegalidade;
d) O ajuizamento de revisão criminal obsta a execução da sentença condenatória transitada em julgado, tendo em vista que o pedido revisional possui efeito
suspensivo.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ APLICADO ­ CCJ0041
Semana Aula: 15
AÇÕES AUTÔNOMAS DE IMPUGNAÇÃO II
Tema
Habeas Corpus (Artigo 647, CPP)
Palavras­chave
Impugnação; locomoção; habeas corpus
Objetivos
Entender o  habeas corpus como remédio constitucional; identificar as hipóteses de cabimento e reconhecer as conseqüências para o procedimento quando a
autoridade coatora for a) membros do Poder Judiciário, b) membros do Ministério Público, c) Delegado de Polícia e d) particular.
Estrutura de Conteúdo
Habeas Corpus (Base Legal; Cabimento; espécies; autoridades coatoras; HC e as transgressões disciplinares militares, HC contra ato de particular; HC para
trancamento de inquérito ou ação penal); Julgamento.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
(OAB) Caio, na qualidade de diretor financeiro de uma conhecida empresa de fornecimento de material de informática, se apropriou das contribuições previdenciárias
devidas dos empregados da empresa e por esta descontadas, utilizando o dinheiro para financiar um automóvel de luxo. A partir de comunicação feita por Adolfo,
empregado da referida empresa, tal fato chegou ao conhecimento da Polícia Federal, dando ensejo à instauração de inquérito para apurar o crime previsto no artigo
168­A do Código Penal. Ao final do inquérito policial, os fatos ficaram comprovados, também pela confissão de Caio em sede policial. Nessa ocasião, ele afirmou
estar arrependido e apresentou comprovante de pagamento das contribuições previdenciárias devidas ao INSS, pagamento realizado após a instauração da
investigação. Assim, o delegado encaminhou os autos ao Ministério Público Federal, que denunciou Caio pelo crime previsto no artigo 168­A do Código Penal, tendo
a inicial acusatória sido recebida pelo juiz da vara federal da localidade. Após analisar a resposta à acusação apresentada pelo advogado de Caio, o aludido
magistrado entendeu não ser o caso de absolvição sumária, tendo designado audiência de instrução e julgamento. Com base nos fatos narrados no enunciado,
responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso. 
a) Qual é o meio de impugnação cabível à decisão do Magistrado que não o absolvera sumariamente?
b) A quem a impugnação deve ser endereçada? 
c) Qual fundamento deve ser utilizado? 
Exercício Suplementar
(MP­PR) Sobre habeas corpus, analise as assertivas abaixo e responda
I. O habeas corpus destina­se apenas a proteger a liberdade de locomoção, o direito de ir e vir, não se presta à tutela de outros direitos. 
II. Não cabe habeas corpus para trancamento de inquérito policial, pois não se trata de direito de locomoção. 
III. O habeas corpus requer prova pré­constituída, pois não admite dilação probatória. Assim, fundamentada na inocência do paciente a ordem de habeas corpus
somente pode ser concedida quando a alegada inocência estiver comprovada de plano e cabalmente. 
IV. O habeas corpus pode ser impetrado por qualquer pessoa, ainda que sem capacidade postulatória, ou pelo próprio Ministério Público.
a)     Todas estão corretas;
b)    Apenas I, II e IV estão corretas;
c)    Apenas I, III e IV estão corretas;
d)    Apenas II, III e IV estão corretas;
e)    Apenas I e II estão corretas.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ APLICADO ­ CCJ0041
Semana Aula: 16
REVISÃO DO CONTEÚDO
Tema
Revisão do Conteúdo
Palavras­chave
Revisão; conteúdo programático
Objetivos
O aluno deverá demonstrar o conhecimento do conteúdo ministrado no semestre através dos exercícios de revisão.
Estrutura de Conteúdo
Revisão de todo o conteúdo
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
1) Tício e Caio foram acusados de receberem vultosa quantia em dinheiro através de emissão de
duplicatas sem causa debendi, causando prejuízo a terceiros, tendo o Ministério Público capitulado a
infração no artigo 172 do Código Penal (crime de duplicata simulada). Na sentença, o juiz concordou
com a narrativa fática, condenando os acusados nas penas doartigo 171, caput do Código Penal (crime
de estelionato). Com base nisto, responda: a) A hipótese retratada é de Emendatio ou Mutatio Libelli?
Justifique a sua resposta ; b) A situação apresentada no enunciado poderia ocorrer em grau de 2
instância? Fundamente a sua resposta: 
2) No que consiste o Princípio da Congruência ou da Correlação? Fundamente a sua resposta:
3) Em uma colisão de veículos, uma das vítimas sofre lesões corporais. Ela é levada a um hospital
particular, onde fica internada por alguns dias. Quando sai do hospital, as lesões já estão imperceptíveis e
a vítima não comparece ao Instituto Médico Legal para fazer o exame de corpo de delito. O Ministério
Público oferece a denúncia instruída com os exames feitos no hospital em que a vítima foi atendida e
arrola o médico responsável como testemunha. Assinale a resposta que descreve o procedimento correto:
a) O juiz deve rejeitar a denúncia, pois o exame de corpo de delito feito por perito oficial é
indispensável, não havendo no caso justa causa para a ação penal;
b) O juiz deve receber a denúncia pois a falta do exame de corpo de delito pode ser suprida por outras
provas, notadamente a prova testemunhal, no caso de desaparecimento dos vestígios;
c) O juiz deve receber a denúncia pois a falta do exame de corpo de delito pode ser suprida pela
confissão do acusado, desde que feita perante o juiz e na presença do defensor;
d) O juiz deve rejeitar a denúncia pois o desaparecimento das lesões exclui o crime de lesão corporal,
inexistindo infração penal a ser apurada na hipótese;
e) O juiz deve suspender o recebimento da denúncia e intimar as partes para que formulem quesitos ao
médico responsável pelo exame, de modo a suprir a falta de exame de corpo de delito.
4) Ticio está residindo na França mas em endereço desconhecido. Nesse caso, a sua citação far­se­á por:
a) Edital;
b) Carta Rogatória;
c) Carta Precatória;
d) Carta com aviso de recebimento;
e) Hora certa no respectivo consulado.
5) Determinado delegado de polícia obtém autorização judicial para proceder a interceptação telefônica
em inquérito instaurado para apurar tráfico de entorpecentes. No curso da interceptação, a polícia
consegue provas de que Semprônio, parte integrante da quadrilha, matou um desafeto. O advogado de
defesa de Semprônio alega judicialmente que a prova do homicídio seria uma prova ilícita pois a
realização da interceptação teria sido autorizada somente para apurar suposto crime de tráfico,
delimitando assim o alcance da diligência. Com base nisto, responda: A alegação da defesa é
procedente? Fundamente a sua resposta:
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ APLICADO ­ CCJ0041
Semana Aula: 1
TEORIA GERAL DA PROVA
Tema
Teoria Geral da Prova
Palavras­chave
Provas; Espécies; Princípios norteadores
Objetivos
O aluno deverá compreender que o processo objetiva fazer a reconstrução história dos fatos ocorridos para que se possa extrair as consequências do que ficar
demonstrado. O convencimento do julgador é o anseio das partes que litigam em juízo, que procurarão fazê­lo por intermédio das provas carreadas nos autos. O
estudo dos princípios, conceito, titularidade, finalidade, fonte e meio de prova, objeto, atividades probatórias, limites, ônus, são as bases da teoria e a sustentação para
as demais aulas.
Estrutura de Conteúdo
Teoria geral da prova no processo penal 1.1 Conceito, finalidade, objeto, fontes, meios, elementos, natureza, titularidade, princípios, sistemas de apreciação das
provas. 1.2 prova emprestada. 1.3 Limites ao direito à prova. Prova ilícita, ilegítima e ilícita por derivação. Princípios da proporcionalidade e da razoabilidade em
matéria probatória. 1.4 Sigilo das comunicações. Interceptações telefônicas­Lei nº 9.296/1996.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
PRADO, Geraldo Mascarenhas. Sistema Acusatório.3 ed. Rio de Janeiro: Lumen Iuris,  2003.
Aplicação: articulação teoria e prática
Na tentativa de identificar a autoria de vários arrombamentos em residências agrupadas em região de veraneio, a polícia detém um suspeito, que perambulava pelas
redondezas. Após alguns solavancos e tortura físico­psicológica, o suspeito, de apelido Alfredinho, acabou por admitir a autoria de alguns dos crimes, inclusive de um
roubo praticado mediante sevícia consubstanciada em beliscões e cusparadas na cara da pessoa moradora. Além de admitir a autoria, Alfredinho delatou um
comparsa, alcunhado Chumbinho, que foi logo localizado e indiciado no inquérito policial instaurado. A vítima do roubo, na delegacia, reconheceu os meliantes,
notadamente Chumbinho como aquele que mais a agrediu, apesar de ter ele mudado o corte de cabelo e raspado um ralo cavanhaque. Deflagrada a ação penal, o
advogado dos imputados impetrou habeas corpus, com o propósito de trancar a persecução criminal, ao argumento de ilicitude da prova de autoria. Solucione a
questão, fundamentadamente, com referência necessária aos princípios constitucionais pertinentes.
Exercício Suplementar
(OAB FGV 2010.2) Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, causando­lhe sérias lesões no ombro direito. O promotor de justiça ofereceu denúncia
contra Joaquim, imputando­lhe a prática do crime de lesão corporal grave contra Pedro, e arrolou duas testemunhas que presenciaram o fato. A defesa, por sua vez,
arrolou outras duas testemunhas que também presenciaram o fato. Na audiência de instrução, as testemunhas de defesa afirmaram que Pedro tinha apontado uma arma
de fogo para Joaquim, que, por sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas para desarmá­lo. Já as testemunhas de acusação disseram que não viram nenhuma arma de
fogo em poder de Pedro. Nas alegações orais, o Ministério Público pediu a condenação do réu, sustentando que a legítima defesa não havia ficado provada. A Defesa
pediu a absolvição do réu, alegando que o mesmo agira em legítima defesa. No momento de prolatar a sentença, o juiz constatou que remanescia fundada dúvida sobre
se Joaquim agrediu Pedro em situação de legítima defesa. Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta.
(A) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve
condenar o réu.
(B) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da acusação. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve
condenar o réu.
(C) O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. No caso, como o juiz ficou em dúvida sobre a ocorrência de legítima defesa, deve absolver o réu.
(D) Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está impedido de proferir a sentença. A lei obriga o juiz a esgotar todas as diligências que estiverem a seu
alcance para dirimir dúvidas, sob pena de nulidade da sentença que vier a ser prolatada.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ APLICADO ­ CCJ0041
Semana Aula: 2
TEORIA GERAL DA PROVA II
Tema
Provas em espécie
Palavras­chave
Interrogatório; Perícias; Prova Testemunhal
Objetivos
Após o estudo dos conceitos gerais que norteiam a utilização da prova, nesta semana passa­se ao estudo dos meios de prova. O aluno deverá compreender e
distinguir os meios indicados no CPP e em outras leis, principalmente a) o interrogatório e sua natureza jurídica ; a constitucionalidade do interrogatório por
videoconferência; b) compreender o procedimento das perícias como instrumento de solução da lide; c) a validade, legitimidade e procedimento utilizado para colheita
da prova testemunhal bem como a necessidade de eventuais acareações.
Estrutura de Conteúdo
Meios de Prova 2.1 O interrogatório. O direito ao silêncio. A chamada de co­réu. Confissão. 2.2 Prova Pericial. O exame do corpo do delito. Conceito. Exame de
corpo de delito direto e indireto. Laudo complementar. Peritos oficiais e peritos particulares. Exames grafotécnicos. 2.3 Declarações do Ofendido. Valor probatório.
Acareação. Prova documental. 2.4 Prova Testemunhal. Características. Deverde depor. Isenção e proibição. Número legal (nos procedimentos ordinário, sumário,
sumaríssimo, júri). Sistema de inquirição. Reconhecimento de pessoa e de coisa. Reconhecimento judicial e extrajudicial.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
O Padre José Roberto ouviu, em confissão, Maria admitir que mantém por conta própria estabelecimento
onde ocorre exploração sexual, com intuito de lucro. No local, admitiu Maria ao Vigário que garotas de
programa atendem clientes para satisfazer seus diversos desejos sexuais mediante o pagamento de
entrada no valor de R$100,00 no estabelecimento, e o valor de R$500,00 para a atendente. Maria,
efetivamente, responde a processo crime onde lhe foi imputada a conduta descrita no art. 229 do CP. O
Ministério Público arrolou o Padre José Roberto como testemunha da acusação e pretende ouvi­lo na
AIJ, já que trata­se de testemunha com alto grau de idoneidade. Pergunta­se: Pode o magistrado obrigar
o Padre a depor em juízo, sob pena de cometer o crime do art. 342 do CP? A prova produzida em juízo
nesse caso seria considerada válida?
Exercício Suplementar
(Ministério Público BA/2010) À luz do Código de Processo Penal, deve­se afirmar que:
a)    A prova testemunhal não pode suprir a falta do exame de corpo de delito, ainda que tenham desaparecidos os vestígios do crime;
b)    A confissão será indivisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do Juiz de Direito, fundado no exame das provas em conjunto;
c)    O ofendido não deve ser comunicado da sentença e respectivos acórdãos que a mantenham ou modifiquem;
d)    As pessoas proibidas de depor em razão da profissão, poderão fazê­lo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho; neste caso,
porém, não deverão prestar compromisso legal;
e)    Todas as afirmativas estão incorretas.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ APLICADO ­ CCJ0041
Semana Aula: 3
CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS JURISDICIONAIS
Tema
Classificação dos Atos Jurisdicionais
Palavras­chave
Classificação; atos jurisdicionais ; correlação
Objetivos
O aluno deverá identificar os atos processuais emanados pelo juízo monocrático bem como colegiado e, também, compreender a diferença entre os procedimentos de
emendatio libelli (Art. 383, CPP) e mutatio libelli (Art. 384, CPP).
Estrutura de Conteúdo
Atos Processuais 3.1 Os atos decisórios: Sentença. Conceito. Sentença absolutória e condenatória. Requisitos. Sentenças executáveis, não executáveis e condicionais.
Sentenças simples e sentenças subjetivamente complexas. 3.2 Correlação entre acusação e sentença. Emendatio libelli e mutatio libelli 3.3 Decisões definitivas ou com
força de definitivas 3.4 Decisões interlocutórias simples e mistas.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Gustavo Badaró. CORRELAÇÃO ENTRE ACUSAÇÃO E SENTENÇA. Editora RT.
Aplicação: articulação teoria e prática
O MP ofereceu denúncia contra Caio por, em tese, o mesmo ter subtraído o aparelho de telefone celular de Maria, na Av. Rio Branco, na altura do nº 23, pugnando
pela condenação do acusado nas penas do art. 155, inciso II do CP (furto qualificado pela destreza). No entanto, ao longo da instrução probatória, nas declarações
prestadas pela vítima e pelo depoimento de uma testemunha arrolada pela acusação, constatou­se que Caio teria, na ocasião dos fatos, dado um forte tapa no rosto da
vítima no momento em que arrebatou o aparelho celular. Assim sendo, diante das provas colhidas na instrução probatória, o magistrado prolatou sentença condenatória
contra Caio, fixando a pena de 4 anos e 6 meses, a ser cumprida em regime semi­aberto, diante da primariedade e da ausência de antecedentes criminais do acusado,
como incurso no art. 157 do CP. Pergunta­se: Agiu corretamente o magistrado? Indique na resposta todos os fundamentos cabíveis ao caso.
Exercício Suplementar
1­(Magistratura/PR­2008) Quanto aos atos jurisdicionais penais, assinale a alternativa correta:
a)    As decisões interlocutórias simples são aquelas que encerram a relação processual sem julgamento do mérito ou, então, põem termo a uma etapa do
procedimento. São exemplos desse tipo de decisão a que recebe a denúncia ou queixa ou rejeita pedido de prisão preventiva;
b)    As decisões interlocutórias mistas não se equiparam as decisões interlocutórias simples, pois as primeiras servem para solucionar questões controvertidas e que
digam respeito ao modus procedendi, sem contudo trancar a relação processual. Enquanto que as decisões interlocutórias simples trancam a relação processual sem
julgar o meritum causae;
c)    A decisão que não recebe a denúncia é terminativa de mérito, por isso não pode ser considerada decisão interlocutória mista;
d)    As decisões interlocutórias simples servem para solucionar questão controvertida e que diz respeito ao modus procedendi, sem contudo trancar a relação
processual; as interlocutórias mistas, por sua vez, apresentam um plus em relação àquelas: elas trancam a relação processual sem julgar o meritum causae.
2­A foi denunciado pela prática de furto, tendo a denúncia narrado que ele abordou a vítima e, após desferir­lheum empurrão, subtraiu para si a bolsa que ela
carregava. Nesse caso:
(a) o juiz não poderá condenar o réu pelo roubo, por ser a pena desse crime mais grave que a do furto;
(b) como o fato foi classificado erroneamente, o juiz poderá condenar o réu por roubo, devendo, antes, proceder ao seu interrogatório;
(c) o juiz poderá dar aos fatos classificação jurídica diversa, condenando o réu pela praticado do roubo;
(d) o juiz poderá dar ao fato classificação jurídica diversa da que constou da denúncia, dando ao Ministério Público e à Defesa oportunidade para se manifestarem e
arrolarem testemunhas.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ APLICADO ­ CCJ0041
Semana Aula: 4
ATOS DE COMUNICAÇÃO PROCESSUAL
Tema
Atos de Comunicação Processual
Palavras­chave
Citação; Intimação; Notificação
Objetivos
O aluno deverá conhecer todas as formas de comunicação processual previstas em lei e na doutrina, principalmente no que tange às modificações oriundas da Lei
11719/08 (Reforma parcial do CPP).
Estrutura de Conteúdo
Comunicação dos Atos Processuais 4.1 Citação. Conceito. Formas de citação. Espécies. Revelia. Efeitos. 4.2 Intimação. Notificação. Conceito. Finalidade. Formas.
Contagem do prazo.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Huguinho, Zezinho e Luizinho praticaram um roubo na Agência do Banco do Brasil, no centro do Rio de Janeiro. Os três comparsas, ao se evadirem do local, seguiram
em direções diferentes. Luizinho foi alcançado pela polícia e preso em flagrante e encontra­se preso no Complexo de Bangu, na cidade do Rio. Os outros dois
conseguiram escapar. Huguinho, para não ser encontrado vive se ocultando e Zezinho encontra­se em local incerto e não sabido. Ao receber a denúncia, o juiz da 10ª
vara Criminal da Comarca do Rio de Janeiro, determinou, diante da situação descrita, que fosse realizada a citação por edital, de acordo com o art. 363, § 1º, CPP
dos três acusados. Foi correta a decisão do magistrado? Justifique sua resposta.
Exercício Suplementar
Com relação ao tema CITAÇÕES, assinale a alternativa incorreta: 
a)    No processo penal, o réu que se oculta para não ser citado poderá ser citado por hora certa, na forma estabelecida no Código de Processo Civil;
b)    Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, a citação far­se­á por carta ou qualquer meio hábil de comunicação;
c)    Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional;
d)    O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado;
e)    A citação do militar dar­se­á por intermédio do chefe do respectivo serviço, respeitando assim à hierarquia militar bem comoa inviolabilidade do quartel.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ APLICADO ­ CCJ0041
Semana Aula: 5
PROCEDIMENTOS I
Tema
Procedimento Comum Ordinário e Sumário
Palavras­chave
Procedimentos; características
Objetivos
O aluno deverá reconhecer, em cada infração penal, qual o procedimento que deverá ser utilizado bem como compreender a diferença entre os procedimentos comum
ordinário e sumário.
Estrutura de Conteúdo
Distinção entre processo e procedimento. Embasamento Constitucional: Princípio do Devido Processo Legal. Procedimento Comum Ordinário ­ Estrutura; diferenças
para o procedimento comum sumário.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Marcílio responde a processo crime como incurso nas penas do art. 213 do CP pois, em tese, teria constrangido Lucilha, mediante emprego de arma de fogo, a manter
com ele relações sexuais. O Juiz designou Audiência de Instrução e Julgamento onde ouviu primeiramente Gumercindo, testemunha arrolada pela defesa, uma vez que
as testemunhas arroladas pelo MP ainda não tinham chegado ao Fórum. Posteriormente, o Magistrado ouviu as demais testemunhas da acusação e da defesa e, por
fim, interrogou Marcilio. Pergunta­se: Você, Defensor Público, argüiria qual tese defensiva em favor do seu assistido Marcílio?
Exercício Suplementar
(OAB­FGV) Em processo sujeito ao rito ordinário, ao apresentar resposta escrita, o advogado requer a absolvição sumária de seu cliente e não propõe provas. O
juiz, rejeitando o requerimento de absolvição sumária, designa audiência de instrução e julgamento, destinada à inquirição das testemunhas arroladas pelo Ministério
Público e ao interrogatório do réu. Ao final da audiência, o advogado requer a oitiva de duas testemunhas de defesa e que o juiz designe nova data para que sejam
inquiridas. Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta.
(A) O juiz deve deferir o pedido, pois a juntada do rol das testemunhas de defesa pode ser feita até o encerramento da prova de acusação.
(B) O juiz não deve deferir o pedido, pois o desmembramento da audiência una causa nulidade absoluta.
(C) O juiz só deve deferir a oitiva de testemunhas de defesa arroladas posteriormente ao momento da apresentação da resposta escrita se ficar demonstrado que a
necessidade da oitiva se originou de circunstâncias ou fatos apurados na instrução.
(D) O juiz deve deferir o pedido, pois apesar de a juntada do rol de testemunhas da defesa não ter sido feita no momento correto, em nenhuma hipótese do processo
penal, o juiz deve indeferir diligências requeridas pela defesa.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ APLICADO ­ CCJ0041
Semana Aula: 6
PROCEDIMENTOS II
Tema
Procedimento Sumaríssimo (Lei n. 9.099/95)
Palavras­chave
Jecrim; rito; recursos; despenalização
Objetivos
O aluno deverá entender os princípios informadores nos Juizados Especiais Criminais e compreender a fase preliminar do rito sumaríssimo, com seus institutos
despenalizadores. Ultrapassada a fase preliminar, o aluno deverá entender a fase de instrução e julgamento, bem como os recursos cabíveis.
Estrutura de Conteúdo
Conceito de infração de menor potencial ofensivo. Competência e causas declinadoras. Fase Policial ­ Termo Circunstanciado. Audiência Preliminar ­ Composição
Civil e Transação Penal. Audiência de Instrução e Julgamento ­ atos processuais formadores desta fase. Execução da Pena. Recursos ­ Apelação, Embargos de
Declaração, Recurso Extraordinário, Turmas Recursais e sua composição.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Semprônio, motorista de um Uber, dirigia seu veículo pela pista de esquerda (pista de ultrpassagem), sendo certo que a sua frente estava o carro de Felizberto,
septuagenário, que dirigia a aproximadamente 50 Km/h, o que impedia, na ocasião, Semprônio de fazer a ultrapassagem. Quando Felizberto parou o seu carro em um
sinal de trânsito, Semprônio desceu de seu Uber e começou a desferir chutes e socos na lataria do carro do idoso. Uma viatura da PM que passava pelo local autuou
Semprônio e o conduziu a sede policial onde foi lavrado termo circunstanciado, uma vez que a Autoridade Policial entendeu que ocorrera crime do art. 163, do CP.
Semprônio não aceitou a proposta de transação penal oferecida pelo MP, sendo certo que o mesmo diante da recusa, ofereceu denúncia em face do mesmo. Ocorre
que Semprônio ocultou­se para não ser citado e, diante disso, o Magistrado orientou o oficial de justiça a proceder à citação por hora certa, na forma do art. 362 do
CPP. Pergunta­se: Agiu corretamente o Magistrado no caso em conformidade com o procedimento sumaríssimo?
Exercício Suplementar
Sobre o procedimento dos Juizados Especiais Criminais, considere as seguintes assertivas:
I. A transação penal poderá ser ofertada em relação aos delitos cuja pena máxima não seja superior a 2 (dois) anos, e a suspensão do processo nos delitos cuja pena
mínima for igual ou inferior a 1 (um) ano.
II. Segundo entendimento sumulado do Supremo Tribunal Federal, admite­se a suspensão condicional do processo por crime continuado, se a soma da pena mínima
da infração mais grave com o aumento mínimo de um sexto for superior a um ano.
III. Embora se aplique o procedimento previsto na Lei no 9.099/95 aos crimes previstos no Estatuto do Idoso nas hipóteses em que a pena máxima privativa de
liberdade não ultrapasse a 4 (quatro) anos, a transação penal e a suspensão do processo não lhes são aplicáveis.
Quais estão corretas?
a)    I;
b)    I e II;
c)    III;
d)    I e III;
e)    II e III
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ APLICADO ­ CCJ0041
Semana Aula: 7
PROCEDIMENTOS III
Tema
Procedimentos especiais dos crimes contra a honra, dos crimes praticados por funcionários públicos e da Lei nº 11.343/06
Palavras­chave
Ritos; honra ; crimes funcionais; entorpecentes
Objetivos
O aluno deverá identificar quais os procedimentos a serem utilizados nos crimes contra a honra, nos crimes praticados por funcionário público e nos delitos envolvendo
entorpecentes.
Estrutura de Conteúdo
Procedimento dos crimes contra a honra . Aplicação subsidiária (incidência da lei 9099/95); possibilidade do pedido de explicações em juízo; Exceção da Verdade e
de Notoriedade do Fato; Procedimento dos crimes praticados por funcionário público .  Aplicabilidade ou não da Súmula 330, STJ; Procedimento da Lei 11.343/06
(Lei de Drogas).
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Juninho Boca, jovem de classe média da zona sul do Rio de Janeiro, está respondendo a processo criminal como incurso nas penas do art. 33 da lei 11.343/06 pois,
em tese, seria o responsável pela distribuição de cocaína em um conhecido bar em Copacabana. Realizada a AIJ, na forma do art. 56 do mesmo diploma legal, em
sede de alegações finais a defesa pugnou pela nulidade do feito, uma vez que o perito que havia subscrito o laudo definitivo de constatação da substância entorpecente
também havia funcionado na elaboração do laudo prévio. Pergunta­se: Assiste razão a defesa de Juninho Boca?
Exercício Suplementar
1­Sobre os crimes da Lei de Drogas (Lei 11.343/06), assinale a opção INCORRETA:
A) aplica­se, subsidiariamente, as disposições do CPP e da LEP
B) em caso de crime de porte de drogas para consumo pessoal, não se imporá prisão em flagrante, devendo o autor do fato ser encaminhado ao Juizado Especial
Criminal
C) É vedada a transação penal para aquele que oferece droga, eventualmente e sem objetivo de lucro, a pessoa de seu relacionamento para juntos consumirem.
D) O inquérito policial, no caso de crime de tráfico de drogas, será concluído no prazo de 30 dias, se o indiciado estiver preso, e  de 90 dias, quando estiver solto.
E) Todas as alternativas estão incorretas.
2­ Matheus foi denunciado pela prática dos crimes de tráfico de drogas (Art. 33, caput, da Lei nº 11.343/2006) e associação para o tráfico (Art.35, caput da Lei nº
11.343/2006), em concurso material. Quando da realização da audiência de instrução e julgamento, o advogado de defesa pleiteou que o réu fosse interrogado após a
oitiva das testemunhas de acusação e de defesa, como determina o Código de Processo Penal (Art. 400 do CPP, com redação dada pela Lei nº 11.719/2008), o que
seria mais benéfico à defesa. O juiz singular indeferiu a inversão do interrogatório, sob a alegação de que a norma aplicável à espécie seria a Lei nº 11.343/2006, a qual
prevê, em seu Art. 57, que o réu deverá ser ouvido no início da instrução. Nesse caso,
A) o juiz não agiu corretamente, pois o interrogatório do acusado, de acordo com o Código de Processo Penal, é o último ato a ser realizado.
B) o juiz agiu corretamente, eis que o interrogatório, em razão do princípio da especialidade, deve ser o primeiro ato da instrução nas ações penais instauradas para a
persecução dos crimes previstos na Lei de Drogas.
C) o juiz não agiu corretamente, pois é cabível a inversão do interrogatório, devendo ser automaticamente reconhecida a nulidade em razão da adoção de
procedimento incorreto.
D) o juiz agiu corretamente, já que, independentemente do procedimento adotado, não há uma ordem a ser seguida em relação ao momento da realização do
interrogatório do acusado.
E) o juiz não agiu corretamente, pois indeferiu a inversão da ordem do interrogatório sem a manifestação do membro do Ministério do Público.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ APLICADO ­ CCJ0041
Semana Aula: 8
PROCEDIMENTOS IV
Tema
Procedimento no Tribunal do Júri ­ Primeira Fase (Juízo de Admissibilidade)
Palavras­chave
Rito; Júri; características
Objetivos
O aluno deverá entender o desenvolvimento do judicium accusationis, explicitando o cabimento de cada uma das decisões judiciais finalizadoras do juízo de acusação.
Estrutura de Conteúdo
Princípios constitucionais do Tribunal do Júri ­ Sigilo das Votações e Soberania dos Veredictos. Competência para julgamento dos crimes dolosos contra a vida e
crimes conexos. Procedimento Bifásico ­ Juízo de Admissibilidade (Pronúncia, Impronúncia e Absolvição Sumária)
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Capítulo referente ao Tribunal do Juri. RANGEL, Paulo. Direito Processual Penal. Ed. Atlas.
Aplicação: articulação teoria e prática
(OAB) Caio, professor do curso de segurança no trânsito, motorista extremamente qualificado, guiava seu automóvel tendo Madalena, sua namorada, no banco do
carona. Durante o trajeto, o casal começa a discutir asperamente, o que faz com que Caio empreenda altíssima velocidade ao automóvel. Muito assustada, Madalena
pede insistentemente para Caio reduzir a marcha do veículo, pois àquela velocidade não seria possível controlar o automóvel. Caio, entretanto, respondeu aos pedidos
dizendo ser perito em direção e refutando qualquer possibilidade de perder o controle do carro. Todavia, o automóvel atinge um buraco e, em razão da velocidade
empreendida, acaba se desgovernando, vindo a atropelar três pessoas que estavam na calçada, vitimando­as fatalmente. Realizada perícia de local, que constatou o
excesso de velocidade, e ouvidos Caio e Madalena, que relataram à autoridade policial o diálogo travado entre o casal, Caio foi denunciado pelo Ministério Público
pela prática do crime de homicídio na modalidade de dolo eventual, três vezes em concurso formal. Realizada Audiência de Instrução e Julgamento e colhida a prova, o
Ministério Público pugnou pela pronúncia de Caio, nos exatos termos da inicial.
Na qualidade de advogado de Caio, chamado aos debater orais, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação
legal pertinente ao caso: a) Qual (is) argumento (s) poderia (m) ser deduzidos em favor de seu constituinte? ; b) Qual pedido deveria ser realizado? ; c) Caso Caio
fosse pronunciado, qual recurso poderia ser interposto e a quem a peça de interposição deveria ser dirigida?
Exercício Suplementar
(OAB) Assinale a alternativa CORRETA à luz da doutrina referente ao Tribunal do Júri.
a)    São princípios que informa o Tribunal do Júri: a plenitude de defesa, o sigilo das votações, a soberania dos veredictos e a competência exclusiva para
julgamento dos crimes dolosos contra a vida;
b)    A natureza jurídica da pronúncia (em que o magistrado se convence da existência material do fato criminoso e de indícios suficientes de autoria) é de
decisão interlocutória mista não terminativa;
c)    O rito das ações de competência do Tribunal do Júri se desenvolve em duas fases: judicium causae e judicium accusacionis. O judicium accusacionis
se inicia com a intimação das partes para indicação das provas que pretendem produzir e tem fim com o trânsito em julgado da decisão do Tribunal do Júri;
d)    Alcançada a etapa decisória do sumário da culpa, o juiz poderá exarar quatro espécies de decisão, a saber: pronúncia, impronúncia, absolvição sumária e
condenação.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ APLICADO ­ CCJ0041
Semana Aula: 9
PROCEDIMENTOS V
Tema
Procedimento no Tribunal do Júri ­ Segunda Fase (Juízo de Mérito)
Palavras­chave
Júri; Plenário; Jurados; Votação
Objetivos
Ultrapassado o judicium accusationis, o aluno deverá compreender o procedimento a ser adotado no julgamento em plenário, principalmente conhecer a forma de
julgar mediante a quesitação e votação.
Estrutura de Conteúdo
Segunda fase da preparação para o julgamento em plenário. Apresentação do rol de testemunhas, atos processuais formadores da instrução em plenário, debates,
questionário e votação. Desaforamento. Formação da lista dos jurados, impedimentos e recusas dos jurados.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
Antônio foi submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri e condenado. Após o julgamento, descobriu­se que integrou o Conselho de Sentença o jurado Marcelo, que
havia participado do julgamento de Pedro, co­réu no mesmo processo, condenado por crime de roubo conexo ao delito pelo qual Antônio foi condenado. Pergunta­
se: Qual a defesa que poderá ser apresentada pelo Defensor de Antônio em eventual recurso interposto? Justifique a sua resposta:
Exercício Suplementar
(Magistratura/RS/2009) Acerca de processo e julgamento dos crimes dolosos contra a vida, assinale a assertiva CORRETA:
A) Diante das respostas aos quesitos, os jurados condenaram o acusado por homicídio doloso qualificado. Ao proferir a sentença condenatória e fixar a
pena, o magistrado não poderá reconhecer as agravantes que não foram objeto dos quesitos;
B) Poderá haver recusa ao serviço do Júri, fundada em convicção religiosa, filosófica ou política;
C) Os jurados poderão perguntar diretamente ao ofendido e às testemunhas, sem a intermediação do Juiz Presidente do Tribunal do Júri;
D) Em um processo onde o réu foi pronunciado por homicídio consumado e tráfico de entorpecentes, após terem os jurados afastado o dolo direto e o dolo
eventual, na votação dos quesitos acerca do homicídio consumado, serão questionados sobre o delito conexo de tráfico de entorpecentes;
E) Durante os debates, no plenário do Tribunal do Júri, aos jurados é vedado, mesmo por intermédio do juiz­presidente, pedir ao promotor de justiça que
indique a folha do processo onde se encontra o depoimento da testemunha a que está fazendo referência em seu pedido de condenação.
Considerações Adicionais
PROCESSO PENAL ­ APLICADO ­ CCJ0041
Semana Aula: 10
TEORIA GERAL DOS RECURSOS
Tema
Teoria Geral dos Recursos
Palavras­chave
Recursos; pressupostos; princípios norteadores
Objetivos
Na teoria geral dos recursos, o aluno compreenderá que existem pressupostos a serem observados para o oferecimento dos recursos previstos em lei, bem como os
prazos respectivos e a forma determinada. Deverá aprender a utilizar os instrumentos corretos para impugnação das decisões judiciais.
Estrutura de Conteúdo
Recursos ­  Conceito, fundamento constitucional, pressupostos objetivos

Outros materiais