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Abordagem Centrada na Pessoa – Carl Rogers Profa. Telma Crespo ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA Carl Rogers 08.01.1902, Chicago 04.02.1987, Califórnia EUA Texto: Carl Rogers e a Fenomenologia Humanista • História, Universidade de Wisconsin (1924) • Psicologia, Universidade de Columbia (1931, PhD) • Livros a partir de 1942. Bases da Teoria • Tendência à ATUALIZAÇÃO (crescimento e satisfação de potencialidades básicas) é o singular motivo básico do ser humano. “Todo organismo é movido por uma tendência inerente para desenvolver as suas potencialidades e para desenvolvê-las de maneira a favorecer sua conservação e seu enriquecimento." • Natureza humana básica positiva. • Seres humanos orientados para o crescimento, movimentando-se para frente e preocupados com escolhas existenciais. • Humanos precisam e querem satisfação pessoal e relacionamentos próximos e íntimos com os outros. Bases da Teoria • Importância em COMO VEMOS a REALIDADE – Fenomenologia. • Seres humanos não conhecem o seu potencial total. • A pessoa precisa ser aberta e responsiva às experiencias internas (sensações, sentimentos, pensamentos e assim por diante) e para o ambiente externo, ou seja à totalidade das experiências. • Desafio: entender como a pessoa está percebendo. • Se pessoas fossem liberadas de influências sociais que as restringem e corrompem, poderiam atingir um alto nível de funcionamento pessoal e interpessoal, e poderiam evitar as distorções da realidade que previnem a conquista de um crescimento e uma satisfação (atualização) cada vez maiores. • Determinismo mais Liberdade – ambos. Na terapia: com o progresso, a pessoa se torna cada vez mais capaz de tomar decisões, de escolher. • Pessoas mal ajustadas são menos livres; o seu comportamento segue modelo rígido, são relativamente incapazes de exercer a livre escolha e muitas vezes se sentem desconfortavelmente inibidas ou restritas, pois estão negando ou distorcendo as experiências internas, assim como as circunstâncias ambientais. • Livre arbítrio e determinismo coincidem. Paradoxo. Relacionamento Terapêutico Foco da terapia: esforços do cliente em atracar-se com suas experiências reais, e de desenvolver maneiras mais significativas e satisfatórias de viver. O cliente tem a capacidade, dentro de si, de descobrir o que os está deixando ansiosos e infelizes, e de ocasionarem mudanças em suas vidas. No entanto, a capacidade fica latente quando há forças sociais e parentais negativas. Relacionamento Terapêutico Tarefa do terapeuta é fornecer aceitação e compreensão honestas durante as lutas do cliente em busca de maior conscientização de suas experiências internas e ambientais. Efeitos da terapia: 1. Declarações verbais sobre “problemas” e comentários derrogatórios sobre si mesmo tendem a diminuir com o progresso da terapia. 2. Declarações de autoaceitação e com insight (e, em alguns casos, declarações indicando a aceitação de outros), assim como uma discussão de planos, metas e decisões tende a ocorrer com maior frequência nas sessões posteriores. • Congruência: os sentimentos que o terapeuta estiver vivenciando estão disponíveis para ele, disponíveis para sua consciência e pode viver esses sentimentos, assumí-los e comunicá-los, se for o caso... Assumir a complexidade dos seus sentimentos, sem receio... Maior o nível de congruência. • Consideração Positiva Incondicional • Compreensão Empática Relacionamento Terapêutico “Se eu posso criar uma relação caracterizada de minha parte: por uma autenticidade e transparência, em que eu sou meus sentimentos reais; por uma aceitação afetuosa e apreço pela outra pessoa como um indivíduo separado; por uma capacidade sensível de ver seu mundo e a ele como ele os vê; Então, o outro indivíduo na relação: experenciará e compreenderá aspectos de si mesmo que havia anteriormente reprimido; dar-se-á conta de que está se tornando mais integrado, mais apto a funcionar efetivamente; tornar-se-á mais semelhante à pessoa que gostaria de ser; será mais autodiretivo e mais autoconfiante; realizar-se-á mais enquanto pessoa, sendo mais único e auto-expressivo; será mais compreensivo, mais aceitador com relação aos outros; estará mais apto a enfrentar os problemas da vida adequadamente e de forma mais tranquila”. • Carl Rogers entrevista Peter Ann (1985)
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