Buscar

resumo humanismo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

CARL ROGERS (TERAPIA CENTRADA NA PESSOA)
- Antes do humanismo, as duas grandes forças eram a psicanalise e AC. Depois da segunda guerra mundial, procurou-se outra abordagem que lidasse melhor com pessoas em crise.
- Dentro da pedagogia, procuraram outra forma de lidar com o humano; um grande nome do humanismo é Carl Rogers.
- Carl Rogers inicialmente lidava com crianças e depois começou a atender adultos. Ele achava que olhar do ser humano deve ser centrado na pessoa, em detrimento à constructos como estímulos, inconsciente, traumas etc... ele valoriza a interação do humano com o humano; do auto-eu em detrimento ao meio.
- Carl Rogers diz que desde que nascemos, temos uma tendência atualizante que cria condições facilitadoras caso elas não existam. As condições facilitadoras são o que fazem com que o ser humano se auto desenvolva, se auto geste.
Tendência atualizante: é uma capacidade fundamental do ser humano, onde este se sente estimulado a se mover na direção de algo. Independente dos estímulos serem propícios ou não, as ações de um organismo serão sempre no sentido de desenvolvimento de si mesmo. Ou seja, mesmo sem condições facilitadoras, a Pessoa tem a tendência de se auto desenvolver.
Condições facilitadoras: são três -> congruência (ou autenticidade); aceitação incondicional; empatia
- Aquilo que você se compreende é importante, mas o querer se desenvolver, ser algo que ainda não se é, também é muito importante. Devido à tendência atualizante, estamos sempre em busca de se desenvolver, de ser mais. Ela nos faz perceber o que somos e o que não somos ainda. Isso pode ser benéfico (estudar para se tornar um bom psicólogo) ou patológico (ver o futuro como algo impossível de ser alcançado (depressivo, poucos sonhos, mais self real do que ideal) ou se cobrar para atingir uma “perfeição” (ansioso, iludido, mais self ideal que real) ). O eu que eu compreendo que sou é o Self Real e o que eu compreendo que não sou (mas quero ser) é o self ideal. É o self ideal que influencia o self real a se desenvolver. Esses selves estão em uma só percepção de si. Eles devem estar sempre equilibrados para uma boa saúde mental.
Puro vivido = a experiencia imediata nova. É onde nasce o comportamento e o trauma (no trauma, ele afeta a possibilidade de significação. O trauma é o novo vivido que não consegue se dar significação. Podem haver vários puro vividos até se formar o trauma). É necessário acolher do estimulo como afetou a possibilidade de significação. Tudo que aparece no puro vivido só pode aparecer na abertura, que ficará como vivido pleno.
Vivido pleno = subjetividade do puro vivido. Puro vivido vira um vivido pleno
Abertura existencial = é similar ao consciente (da psicanálise). Ela pode ser alargada ou estruturada. O que o psicológico faz é buscar o que está velado (inconsciente) e expandir a abertura existencial (consciente).
Na terapia centrada na pessoa, no primeiro momento do estranhamento a fala surge. Portanto, não podemos interromper o silencio. É a semente de nossa fala, onde o pensamento nasce para depois ser expresso. Um diálogo genuíno suscita respostas que instauram a pessoa singular, única. O silêncio possui um sentido e, portanto, é uma resposta. Uma forma de diálogo capaz de dar respostas não sendo expresso apenas em palavras. O silêncio tem um “para quê”. Vivemos sempre o vivido puro no silêncio, pois estamos sempre nos estranhando.
FRITZ E LAURA PERLS (GESTALT)
“O todo é mais do que a soma de todas as partes. O todo é o conjunto das partes articuladas”
Fritz e Laura Perls são o casal que desenvolveu uma abordagem de psicoterapia chamada de Gestalt-terapia. É um modelo psicoterápico com ênfase na responsabilidade de si mesmo e ampliação de “awareness”.
Consciência/ awareness = Se caracteriza pela consciência de si e a consciência perceptiva; é a tomada de consciência global no momento no momento presente, a atenção ao conjunto da percepção pessoal, corporal e emocional, interior e ambiental. É a apreensão, com todas as possibilidades de nossos sentidos, da ocorrência do mundo dos fenômenos dentro e fora de nós. Esta apreensão se dá no presente, no aqui e agora. Mesmo quando lembramos de algo no passado, o ato de lembrar está se dando no presente, o objeto dela pode pertencer a um outro tempo e espaço. Para que haja awareness, é necessário haver contato, que ocorre na fronteira de contato.
Fritz e Laura Perls revolucionaram o humanismo. O humanismo valoriza o humano em detrimento à relação dele com o mundo. Entretanto, para F. e L., o mundo (o todo) é mais do que a soma das partes. O todo é o conjunto das partes articuladas. Quando algo sai ou entra no todo, ele é transformado. Quando eu permito algo entrar no meu mundo (no meu todo) é porque preciso me transformar (pandemia: pegar coisas no mundo e trago para mim – o todo é transformado – hoje é corriqueiro usar o PC para aula online)
Perls não falam de self real e ideal. Eles falam sobre eu e o não eu. O não eu não é o self ideal. O não eu é tudo o que não sou mas rodeiam, as outras pessoas. Etc. Quando mais difícil é a relação do eu com o não eu, mais difícil fica este contato. O que divide eu e o não eu (a diferenciação de eu e do outro) é a fronteira de contato 
fronteira de contato = É o ponto no qual a pessoa experiencia o eu em relação ao não eu. Embora a palavra fronteira possa sugerir a ideia de um lugar, na verdade ela se refere a relação particular entre a pessoa e o meio, entre o eu e o não eu. Ela é a estrutura que pode ser uma linha, ou uma barreira. Quando há uma barreira (geralmente devido a trauma) há uma dificuldade de estabelecer contato (um exemplo é a Fobia).
Na Gestalt, toda vez que o ser humano está em conflito, ele busca a homeostase. A homeostase se procura estabelecer contato com eu e o não eu. EXEMPLO: Eu não consigo ler um livro (não eu) porque tenho algum problema ocular. Distorção da percepção: Eu coloco um óculos (não eu) para estabelecer contato com o conteúdo do livro (não eu) O seu eu tenta estabelecer contato com o não eu para chegar a homeostase. 
Quando se tem dificuldades desse contato perceber figura e fundo, a percepção fica distorcida. A figura nos faz perceber no todo uma parte e não aparecer outras.
Percepções psicológicas e neurofisiológicas são duas coisas diferentes. O gestalt lida com a percepção psicológica ( é a habilidade para captar, processar e entender a informação que nossos sentidos recebem.). A Gestalt lida com a percepção psicológica. Em gestalt terapia, o funcionamento adequado da awareness é o campo da psicologia normal e qualquer perturbação será o campo da psicopatologia.
A partir do diálogo sobre si e o outro leva a mais compreensão (contato do eu com e eu sobre o eu e o não eu) é o que levo à consciência. Toda consciência é intencional, é consciência de algo. Isto é chamado de awareness. Por isso não existe terapia sem dialogo (tanto na terapia quanto o dialogo interno)
Oficina de criatividade e acompanhamento terapêutico são muito utilizadas na Gestalt

Outros materiais