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ABORDAGEM DO PACIENTE COM DOR CRÔNICA

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Laura Sousa Castro Peixoto
Neurologista
ABORDAGEM DO PACIENTE 
COM DOR CRÔNICA 
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ABORDAGEM DO PACIENTE COM 
DOR CRÔNICA 
Conceito de dor crônica
Síndromes dolorosas
História clínica
Exame físico
Tratamento 
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 “Dor é uma sensação ou experiência emocional desagradável, associada com dano tecidual real ou potencial .” IASP
 Aguda 
		 Crônica 
ABORDAGEM DO PACIENTE COM DOR CRÔNICA
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				 NOCICEPÇÃO
				 DOR
			 Sensitivo/discriminativo
			 Afetivo/emocional
			 Cognitivo/avaliativo
ABORDAGEM DO PACIENTE COM DOR CRÔNICA
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PREVALÊNCIA DE DOR CRÔNICA NO BRASIL
 São Paulo - 28,1% 
 São Luís - 42%
 Salvador - 41,4%
 Londrina (idosos) 51,4%
ABORDAGEM DO PACIENTE COM DOR CRÔNICA
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DOR
 Implicações socioeconômicas
 Incapacidade física e funcional
 Afastamento do trabalho
 Menos de 50% volta ao trabalho após 6 meses
ABORDAGEM DO PACIENTE COM DOR 
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ABORDAGEM DO PACIENTE COM DOR CRÔNICA
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HISTÓRIA CLÍNICA
Localização
ABORDAGEM DO PACIENTE COM DOR CRÔNICA 
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HISTÓRIA CLÍNICA
Localização - dor neuropática 
Distribuição topográfica neuroanatomicamente plausível
ABORDAGEM DO PACIENTE COM DOR CRÔNICA 
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HISTÓRIA CLÍNICA
Localização - dor nociceptiva 
 Dor referida
ABORDAGEM DO PACIENTE COM DOR CRÔNICA 
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HISTÓRIA CLÍNICA
INTENSIDADE
Descritores verbais
Escala numérica
Escala visual analógica
Escala de fácies de dor
ABORDAGEM DO PACIENTE COM DOR CRÔNICA 
Bonica, 2010
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AGULHA
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HISTÓRIA CLÍNICA
Natureza
Queimação
Choques
Agulhadas
Latejante
Pontada
Peso
Dolorimento
Cansada
Neuropática
Nociceptiva
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ABORDAGEM DO PACIENTE COM DOR CRÔNICA 
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HISTÓRIA CLÍNICA
Profissão e situação atual
Interferência nas atividades de vida diária 
Qualidade e duração do sono
Hábitos de vida
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HISTÓRIA CLÍNICA
Experiências dolorosas passadas
Resultado de tratamentos prévios
Desempenho emocional 
Identificação de ganhos secundários
Estratégias de enfrentamento
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PATOLOGIAS RELACIONADAS COM DOR
Diabetes mellitus
Doenças da tireóide
Deficiência de vitamina D
Depressão
Doenças vasculares
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PATOLOGIAS QUE RESTRINGEM MEDICAMENTOS
Glaucoma
Arritmia
Obstipação
Gastrite
Alergias
Insuficiência hepática
Insuficiência renal
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EXAME FÍSICO
Inspeção
Atrofia muscular ou deformidades
Assimetrias 
Alteração do crescimento de pêlo, 
Aspecto da pele
temperatura, cor, sudorese
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EXAME FÍSICO
Palpação 
Pontos gatilho – dor miofascial
Nódulo sensível e endurecido
Compressão causa dor referida e contração brusca por encurtamento da área do músculo
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EXAME FÍSICO
Observar a marcha e a postura
Palpar regiões adjacentes e contralaterais a região dolorosa
Movimentos articulares passivos e ativos
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EXAME NEUROLÓGICO
Reflexos tendíneos profundos
Força muscular
Lasegue
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ESCALAS DE DOR
LANSS
DN4
Mc Gill
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TRATAMENTO
Objetivo
Melhora da qualidade de vida 
Reintegração social
Equipe Multidisciplinar
Incentivar a recuperação da autoconfiança
Execução de atividades diárias no lar e no trabalho
Eliminação do medo de novas lesões
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TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
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TRATAMENTO DA DOR LEVE
Antiinflamatórios não esteróides
Dor aguda ou crônica agudizada
Dor pós operatória ou secundária a trauma
Dor gerada por afecções viscerais
Lombalgia, cervicalgia, miofascial, tendinite, bursite, osteoartrite, gota
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TRATAMENTO DA DOR LEVE
Antiinflamatórios não esteróides
Efeitos gastrointestinais 
Aumenta o risco de úlcera péptica
Efeitos hematológicos
Aumenta o risco de sangramento
Efeitos renais
Diminui a taxa de filtração glomerular e piora a função renal
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TRATAMENTO DA DOR LEVE
Antiinflamatórios não esteróides
Diclofenaco 50mg VO2 a 3x/dia
 100mg VO 1 a 2x/dia
Indometacina 25 a 50 mg VO 3x/dia
Cetorolaco 10mg VO a cada 4 a 6h
 30mg IM/EV a cada 6h
Celecoxibe 100 a 200mg VO 2x/dia
Meloxicam 7,5 a 15mg VO/dia
Ibuprofeno 200 a 800 mg a cada 4 a 6h
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TRATAMENTO DA DOR LEVE
Acetaminofeno
Analgésico simples e antipirético
Dose habitual de 500mg a cada 4 ou 6 horas
Dose máxima não deve exceder 4g/dia – hepatotoxicidade
Dipirona
Analgésico simples e antipirético
Dose habitual 500 a 1000mg 4 ou 6 horas
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TRATAMENTO DA DOR MODERADA
CODEÍNA
Atua em receptores opiódes μ, localizados no encéfalo e na medula espinhal
Profármaco da morfina
30 a 60mg VO a cada 4 h
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TRATAMENTO DA DOR MODERADA
TRAMADOL
Agonista fraco de receptores μ
Inibição da recaptação de serotonina e noradrenalina
50 a 100 mg VO a cada 4 a 6 h
Dose máxima 400mg/dia
ABORDAGEM DO PACIENTE COM DOR CRÔNICA 
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TRATAMENTO DA DOR FORTE
Opiódes fortes
Morfina, oxicodona, hidromorfona, fentanil, metadona*
Agonistas dos receptores μ
*antagonista de receptores NMDA
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TRATAMENTO DA DOR FORTE
Opiódes fortes
Efeitos colaterais
Náuseas e vômitos
Constipação
Sedação
Confusão mental
Depressão respiratória
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TRATAMENTO DA DOR FORTE
Morfina
10 a 60mg 4 a 6hs
0,3mg/kg crianças
Oxicodona
10 a 50mg 12 hs
Fentanil
Adesivo transdérmico – 25, 50, 75 e 100mg/h
Metadona
2,5 a 10mg 12hs
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MEDICAMENTOS ADJUVANTES
Antidepressivos
Indicações
Dor neuropática
Dor disfuncional
Lombalgia, 
síndrome miofascial crônica, 
cervicobraquialgia
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MEDICAMENTOS ADJUVANTES
Antidepressivos tricíclicos
Bloqueio da recaptação da serotonina e da norepinefrina
Antagonista de receptores NMDA
Antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina
Antidepressivos inibidores seletivosda recaptação de serotonina
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TRATAMENTO
ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS
Bloqueio da recaptação da serotonina e da norepinefrina, antagonista de receptores NMDA
Efeitos anticolinérgicos
Amitiptilina 10 a 75 mg 
Nortriptilina 10 a 75 mg
Imipramina 10 a 75 mg
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TRATAMENTO
Anticonvulsivantes
Dor neuropática
Carbamazepina
Lamotrigina
Gabapentina
Pregabalina
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