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TIPOS DE “DOR” -Dor crônica - Lombalgia - Osteoartrite - Cefaléia PROF. NATANAEL DE OLIVEIRA SILVA DOR CRÔNICA http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.freshexpress.org/attachments/Image/red_20onion.jpg&imgrefurl=http://www.freshexpress.org/page3.php&usg=__u6Ur5HY0eGIlPnFshWNiHJujVZU=&h=1874&w=1759&sz=306&hl=pt-BR&start=4&itbs=1&tbnid=DTtoAXeeuQGqpM:&tbnh=150&tbnw=141&prev=/images%3Fq%3Donion%26hl%3Dpt-BR%26gbv%3D2%26tbs%3Disch:1 ▪ Mecanismo adaptativo de sobrevivência ▪ Alerta para lesão tecidual ▪ Causa: estímulos nocivos em estruturas somáticas ou viscerais ▪ Ansiedade Dor Aguda ▪ Início como dor aguda ▪ Mecanismos complexos cronificam ▪ Torna-se processo patológico ▪ Causas: ▪ Patologias crônicas ▪ Disfunção SNC ▪ Fenômenos psicopatológicos ▪ Gera estresse físico, emocional e ônus social e econômico ▪ Depressão ▪ Iatrogenias Dor Crônica http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.freshexpress.org/attachments/Image/red_20onion.jpg&imgrefurl=http://www.freshexpress.org/page3.php&usg=__u6Ur5HY0eGIlPnFshWNiHJujVZU=&h=1874&w=1759&sz=306&hl=pt-BR&start=4&itbs=1&tbnid=DTtoAXeeuQGqpM:&tbnh=150&tbnw=141&prev=/images%3Fq%3Donion%26hl%3Dpt-BR%26gbv%3D2%26tbs%3Disch:1 Dor crônica NÃO é dor aguda prolongada Fisiopatologia da dor crônica é diferente da aguda, levando a - Sensibilização - Redução do limiar doloroso (hiperalgesia) - Alodínea- mudança do sentido da dor... Ativação receptores NMDA coluna → Aumento condutância de Ca+2, ativação de quinases, 5HT, BDK, PGs → Ativação da NOs Teoria da Cebola LESÃO TECIDUAL NOCICEPÇÃO Acidente de carro, lesão cervical em chicote http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e1/Car_crash_1.jpg&imgrefurl=http://commons.wikimedia.org/wiki/User:Crashjd&usg=__4q9ZOCoiU5r-Q36ecBdyfQY0FiY=&h=1536&w=2048&sz=1382&hl=pt-BR&start=9&um=1&itbs=1&tbnid=ZI-CXF0CxJV-RM:&tbnh=113&tbnw=150&prev=/images%3Fq%3Dcar%2Bcrash%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26gbv%3D2%26tbs%3Disch:1 Sente-se tão mal que não consegue dormir ou comer e fica irritável AFETO http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://bignadaquasar.files.wordpress.com/2009/12/hulk.jpg&imgrefurl=http://bignadaquasar.wordpress.com/2009/12/13/marvel-vs-dc-ii-guerra-sem-nocao-plagio-do-plagio-redundancia/&usg=__q2DcDD5GL-YZvJgYIqdpQrVpf3Y=&h=577&w=652&sz=144&hl=pt-BR&start=2&um=1&itbs=1&tbnid=W6vsdQ2W02poIM:&tbnh=122&tbnw=138&prev=/images%3Fq%3Dhulk%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26gbv%3D2%26tbs%3Disch:1 Não consegue trabalhar, sair, fazer o serviço de casa, não consegue... SOCIAL http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://blogs.diariodepernambuco.com.br/economia/wp-content/uploads/2009/05/hardy.jpg&imgrefurl=http://blogs.diariodepernambuco.com.br/economia/%3Fp%3D3185&usg=__JF5bFNMWTzoWfDQ2eDTcs2FjkSk=&h=257&w=171&sz=16&hl=pt-BR&start=6&um=1&itbs=1&tbnid=W7bf1EoilQ9aTM:&tbnh=112&tbnw=75&prev=/images%3Fq%3Dhardy%2Bhiena%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DX%26gbv%3D2%26tbs%3Disch:1 Insiste em usar o colar cervical, visitou 4 médicos em busca do diagnóstico correto, o álcool alivia a dor... COMPORTAMENTO http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://4.bp.blogspot.com/_JVhHKcGayAo/SCug4O-i40I/AAAAAAAAB8Q/pjUsZhiOghY/s400/heleninha.jpg&imgrefurl=http://zappingnews.blogspot.com/2008_05_01_archive.html&usg=__mNpy-gF31v1QAjJn_axbpwnecKo=&h=163&w=175&sz=7&hl=pt-BR&start=2&um=1&itbs=1&tbnid=ewgf3nA-OCgtwM:&tbnh=93&tbnw=100&prev=/images%3Fq%3Dheleninha%2Broitman%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26gbv%3D2%26tbs%3Disch:1 A dor crônica é multifacetada - A nocicepção é diferente - O humor está alterado - Comportamento modificado - Função prejudicada A abordagem deve ser individualizada Dor crônica, a doença -Dor prolongada, sem doença subjacente que a justifique nem sua intensidade - Dor sem valor biológico aparente que persiste além do tempo de recuperação de um tecido normal (geralmente 3 meses) Etiologia -Trauma - Câncer e seu tratamento - Infecção - Doenças inflamatórias - Alterações biomecânicas - Causas funcionais - Idiopáticas >50% pacientes oncológicos Lombalgia Lombalgia associada a doenças graves ▪ fratura, infecção ▪ perda de peso, febre inexplicada ▪ Cauda equina: anestesia em sela, esfíncteres, déficit neurológico progressivo e grave em MMII, alterações da marcha ▪ Alterãções múltiplas no exame neurológico Febre História de trauma Constitucionais – hiporexia, perda de peso Neurológica – cauda equina, radiculopatia Patologia não espinhal, eg massa abdominal pulsátil Anamnese ▪Aguda x Crônica → >90% melhora em duas semanas → 3m → Diferenciar crônica de aguda recidivada, com períodos intercríticos ▪Ritmicidade – Inflamatória x Mecânica ▪Sinais de alarme ▪Situação trabalhista – acidente, litígio, reivindicação de indenização ou aposentadoria ▪Irradiação acima x abaixo joelhos ▪Trajeto radicular Anamnese ▪ Fatores de melhora x piora ▪Claudicação à marcha ▪Início súbito, trauma, progressiva ▪EVA ▪Perímetro de marcha Anamnese ▪Sintomas não orgânicos ▪ Culpar outros pela sua situação ▪ Situação negativa trabalho, social ▪ Sensibilidade superficial em território não dermatomérico ▪ Melhora com distração ▪ Não explicado anatomicamente ▪ Reação exagerada à dor Exame Clínico ▪ Marcha ▪ Marcha ponta pés – S1 ▪ Marcha calcanhares – L5 ▪ Inspeção estática ▪ Mobilidade 4 planos ▪ Reflexo aquileu ▪ Palpação da musculatura posterior ▪ Palpação apófises ▪ Reflexo patelar ▪ Lasègue ▪ Quadril, joelho, tornozelo, MS, Abdome ▪ Deitar de bruços ▪ Babinski ▪ Nível sensitivo Fatores Associados ▪ Idade ▪ Sexo ▪ Peso ▪ Atividade laboral ▪ Gestação ▪ Ansiedade e depressão Etiologia ▪ Alterações degenerativas ▪ Hérnia de disco ▪ Doenças infecciosas: TB, osteomielite ▪ Neoplasias: MM, metástases ▪ Trauma, fratura Associação com radiculopatia ▪ Dor em MI é unilateral e pior que a dor lombar ▪ Irradiação para perna e artelhos ▪ Parestesias ▪ Sinais de irritação radicular ▪ Alterações motoras, sensitivas e reflexas limitadas a uma raiz nervosa ▪ Prognóstico razoável: 50% melhora em 6 sem. Em geral, não é necessário encaminhamento ao especialista em 4 semanas ▪ Orientar paciente, que recuperação pode ser mais demorada ▪ Recuperação integral x recidivas Cefaléia ▪Sintoma, que pode ter várias causas subjacentes ▪Primárias e Secundárias – a cefaléia é a própria doença x doença que se manifesta como dor no segmento cefálico Anamnese ▪ Tempo de dor ▪ Características da dor ▪ Irradiação ▪ Fatores desencadeantes ▪ Fatores de melhora e piora Cefaléias Primárias ▪ Migrânea ▪ Cefaléia tensional ▪ Cefaléia em salvas e outras cefaléias trigêmino-autonômicas ▪ Outras cefaléias primárias Critérios Diagnósticos: Enxaqueca sem aura ▪ Pelo menos 5 episódios ▪ Duração 5 – 72h ▪ 2 de 4: ▪ Unilateral ▪ Pulsátil ▪ Moderada a severa ▪ Agrava com atividade física de rotina ▪ Pelo menos um de: ▪ Náuseas e/ou vômitos ▪ Foto e fonofobia ▪ Sem evidência de doença orgânica subjacente Critérios Diagnósticos: Cefaléia Tensional ▪ Pelo menos 10 episódios ▪ Duração 30min a 7 dias ▪ 2 de 4: ▪ Bilateral ▪ Em pressão ou aperto – não pulsátil ▪ Leve a moderada – não impede as atividades ▪ Não agrava com atividade física de rotina ▪ Sem náuseas ou vômitos ▪ Ou foto ou fonofobia, mas não ambos ▪ Sem evidência de doença orgânica subjacente Critérios Diagnósticos: Cefaléia em Salvas ▪ Pelo menos 5 episódios ▪ Dor orbitária, supraorbitária e/ou temporal que dure 15 a 180min ▪Pelo menos um de: ▪ Hiperemia conjuntival ▪ Lacrimejamento ▪ Congestão nasal ▪ Rinorréia ▪ Sudorese facial ▪ Miose ▪ Ptose ▪ Edema palpebral ▪ Inquietude ou agitação ▪ Sem evidência de doença orgânica subjacente Causas secundárias – Tratamento específico ▪ Hemorragia meníngea ▪ Meningite ▪ Encefalite ▪ Abscesso ▪ Pseudo-tumor ▪ Neoplasia ▪ Intoxicação CO ▪ HAS ▪ Cervicogênica ▪ Infecção parameníngea ▪ Dissecção arterial ▪ Arteritetemporal ▪ Glaucoma de ângulo agudo ▪ AVE Cefaléia Iatrogênica em idosos ▪ Sedativos ▪ Estimulantes ▪ AINH ▪ Vasodilatadores ▪ Hipotensores ▪ Antiarrítmicos ▪ Estrógenos ▪Broncodilatadores ▪ Bloqueador H2 Cefaléia que deve ser investigada com exames complementares ▪ Aumento da frequência e intensidade ▪ Cefaléia que acorda o paciente no meio da noite ▪ Não preenche critérios de primária ▪ Alteração neurológica ▪ História de tontura, incoordenação ou alteração focal como parestesia ▪ Crise convulsiva ▪ Papiledema http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.botucatu.sp.gov.br/news/admin/semaforo1.gif&imgrefurl=http://www.botucatu.sp.gov.br/news/one_news.asp%3FIDNews%3D8160&usg=__ZfjkamVXmYBop_bhYs4Wy4rdfVE=&h=533&w=346&sz=37&hl=pt-BR&start=7&tbnid=_3iBFoA1z_swoM:&tbnh=132&tbnw=86&prev=/images%3Fq%3Dsem%25C3%25A1foro%26hl%3Dpt-BR%26biw%3D1003%26bih%3D564%26gbv%3D2%26tbs%3Disch:1&itbs=1 Tratamento profilático das cefaléias ▪ Horário fixo para dormir e acordar na maioria dos dias da semana ▪ Exercício físico 4x/semana, 30 min ▪ Alongamento muscular ▪ Dieta ▪ Para enxaqueca: ▪ > 2 a 3 crises/mês ▪ Intensidade incapacitante ▪ Aspectos relacionados e resposta e tolerabilidade do tratamento agudo ▪ Início previsível das crises Tratamento profilático da enxaqueca - Opções ▪ Beta-bloqueadores ▪ Antidepressivos tricíclicos ▪ Antagonistas da serotonina ▪ Bloqueadores canais cálcio ▪ Anticonvulsivantes neuromoduladores Cefaléia Tipo Tensional ▪ Medidas gerais ▪ Orientar quanto ao caráter frequente e não incapacitante das formas episódicas ▪ Orientar quanto ao uso frequente de analgésicos ▪ Técnicas alternativas – exercícios, atividade sexual, relaxamento, fisio ▪ Acompanhar frequência das crises para avaliar profilaxia ▪ Antidepressivos tricíclicos ▪ Relaxantes musculares ▪ Analgésicos nunca mais de 2x/semana OSTEOARTRITE Osteoartrite ▪ Doença articular mais comum, uma das doenças crônicas mais prevalentes: 70% OA radiográfica no quadril em >65a ▪ 27 milhões de americanos, 12% população 25-75a ▪ Embora degenerativa e fortemente relacionada à idade, não faz parte do envelhecimento normal Fisiopatologia ▪ Lesão da cartilagem articular ▪ Acompanham: alterações morfológicas da articulação, esclerose óssea, colapso cápsula articular, atrofia muscular e graus variáveis de sinovite ▪ Osteofitos: Neossíntese óssea nas margens ou faces articulares ▪ Fatores de risco: idade, gênero, etnia, ocupação (traumas repetitivos, superuso), obesidade, trauma articular, doenças ósseas ou articulares, mutações do colágeno ▪ Primária: mais comum ▪ Não existe suprimento nervoso para a cartilagem. Dor vem da inflamação da sinóvia, hipertensão medular, microfraturas do osso subcondral, stretching de terminações nervosas, alterações ligamentares e musculares http://3.bp.blogspot.com/_0LhpbXJid4s/SfIla-nrYNI/AAAAAAAADuc/3y6lefl7qLQ/s1600-h/cartilage.jpg Diagnóstico ▪ Clínico + radiológico Clínica ▪ Dor articular, perda de função, instabilidade articular, fraqueza muscular periarticular e fadiga ▪ Perda ADM primeiro por dor e depois por desuso ▪ Dor que tipicamente piora com atividade e carga e melhora com repouso ▪ Rigidez Exame Clínico ▪ Dor ▪ Deformidades, nódulos ▪ Crepitação ▪ Limitação ADM ▪ Inflamação Tratamento ▪ Analgesia ▪ Manutenção e/ou melhor da mobilidade articular ▪ Melhora da capacidade funcional e qualidade de vida ▪ Fortalecimento muscular ▪ Curso de antiinflamatórios ▪ Condroprotetores ▪ Viscossuplementação ▪ REDUÇÃO DA CARGA DOR ABDOMINAL DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DOR ABDOMINAL Aguda- tratamento clínico Aguda- tratamento cirúrgico Persistente – doença origem orgânica Persistente – doença origem funcional DOR ABDOMINAL AGUDA Na maioria das vezes, é um evento benigno e autolimitado Aparece e Desaparece sem necessidade de tratamento Todavia, quando a dor abdominal é de forte intensidade e/ou há outros sintomas associados, como febre, vômitos ou diarreia sanguinolenta, a avaliação de um médico se faz necessária A frequência de intervenção cirúrgica em pacientes com dor abdominal aguda é cerca de 1% Quando a QP é de dor abdominal aguda, é sempre uma grande preocupação para o médico pois pode ser uma doença orgânica grave Dor abdominal, febre e vômitos → afastar apendicite (exame físico evolutivo) Pediatr Gastroenterol Hepatol Nutr 2013 December 16(4):219-224 Sintomas Associados: Febre Náuseas Vômitos Anorexia Diarréia Parada de eliminação de gases Icterícia Melena Hematoquezia Hematêmese Hematúria Diagnóstico: História Clínica Exame Físico Avaliação Laboratorial Exame Radiológico Endoscopia Laparoscopia DOR ABDOMINAL AGUDA DOR ABDOMINAL AGUDA / PERSISTENTE Principais causas CONSTIPAÇÃO impactação fecal Dor abdominal em baixo ventre, fezes de grosso calibre, fissura anal Desimpatação: clister com solução glicerinada via retal Polietilenoglicol Lactulose Diminuir o uso de leite e derivados Dieta laxativa Hábito horário DOR ABDOMINAL AGUDA Causa cirúrgica APENDICITE É a principal causa cirúrgica de dor abdominal aguda O diagnóstico é essencialmente clínico (suspeita) (US pode não dar o diagnóstico) Necessitando de uma intervenção cirúrgica exploratória DOR ABDOMINAL AGUDA Causa cirúrgica OBSTRUÇÃO INTESTINAL Dor abdominal persistente e importante, parada de eliminação de gases, Distensão abdominal Vômitos, estão presentes na maioria das vezes DOR ABDOMINAL AGUDA Causa cirúrgica TRAUMA ABDOMINAL Pode provocar hemorragia ou laceração de órgãos sólidos, perfuração intestinal, isquemia do órgão por lesão vascular e hematoma intramural “Abuso infantil” QSD Hepatite Colecistite Pancreatite Colangite QSE Gastrite Pancreatite Epigástrio Doença péptica Pancreatite Periumbilical Apendicite Gastroenterite Obstrução intestinal QID Apendicite Salpingite Nefrolitíase Adenite mesentérica Hérnia inguinal QIE Nefrolitíase Dça inflamatória intestinal Hérnia inguinal DIAGNÓSTICO Localização da dor DROGAS ANALGÉSICA E ADJUVANTES NA TERAPIA DA DOR Sensação : processo pelo qual um estímulo externo ou interno provoca uma reação específica, produzindo uma percepção Percepção : A interpretação consciente das sensações Compreensão do significado da sensação Houai ss Estímulo nociceptivo Dor fisiológica Lesão inflamatória Dor por excesso de nocicepção Lesão nervosa Dor Neuropática Fibromialgia SII – intestino irritavel Cefaléias Dores « Disfuncionais" IASP (1994) Dor é: “Experiência sensitiva e emocional desagradável associada ou descrita em termos de lesão tecidual“ Meyer-Rosberg et al. Eur J Pain. 2001; 5: 379-389 Sintomas concomitantes significativos 0 10 20 30 40 50 60 70 Apetite diminuído Ansiedade Depressão Dificuldades em concentração Sonolência Falta de energia Dificuldade para dormir % de pacientes com anormalidade moderada ou muito intensa (n= 126) Coexistência de Dor nociceptiva e neuropática Exemplos Cervicobraquialgia e Lombociatalgia Radiculopatia cervical, torácica e lombar Dor oncológica Neuropatia compressiva (ex. Síndrome do túnel do carpo) Dor nociceptiva Dor mista Dor neuropática 1918 Bloqueios Anestésicos Funcional Morfínicos, AINEs Adjuvantes, MF, Pq Opiáceos - morfínicos potentes AINES Adjuvantes, MF, Pq Opiáceos - morfínicos fracos AINEs Adjuvantes, MF, Pq AINEs Adjuvantes Medicina física (MF) Psiquiatria (Pq) Tratamento da dor Remoção das causas Melhora do sofrimento: físico /mental Melhora da qualidade de vida: física / mental / social Profilaxia de complicações: Reabilitação bio-psico-social Dor: qual fármaco escolher? ➢ Ensaios clínicos controlados ➢ Baseado no Mecanismo de dor ➢Sinais e sintomas ➢Testesfarmacológicos ➢ Empírico ➢Transtornos psico-comportamentais ? ➢Depressão ➢Ansiedade ➢Outros ➢Transtornos do sono ? ➢Comorbidades ? ➢Medicações em uso Tratmento da dor Analgésicos , AINEs Corticosteroides Opiácios Psicotropicos Interupção das vias Estimulação do SNP e SNC Dor Neuropática Dor Nociceptiva Anticonvulsivantes Opiácios Psicotropicos Interupção das vias Estimulação do SNP e SNC Dor Psicogénica Psicoterapia Psicotropicos Psicocirurgia Dor nociceptiva Dor causada pela ativação das terminações livres dos nervos periféricos – Lesão tissular – Ativação das terminações livres dos nervos periféricos – Condução e processamento sinaptico do impulso – Dor IASP (1994) Analgésicos - Paracetamol - Efeitos adversos hepáticos - Dose teto 4 gr/dia - (fator limitante nas formulações associado ao Tramadol ou Codeina) - Dipirona - COX-3 - Efeito adverso Aplasia de medula - Opióides - Fracos (Codeina, Tramadol) - Fortes (Morfina, Metadona, Oxicodona, fentanila. ) Trauma/inflamação Liberação de acido araquidonico Prostaglandinas na periféria Sensibilidade do nociceptor periférico (hiperalgesia primaria) COX -2 Expressão da COX- 2 Periféria Central Interleucina -1b Prostaglandinas na medula espinal Sensibilização central Sensibilidade anormal a dorBaba H, et al. J Neurosci. 2001;21:1750-1756. Ek M, et al. Nature. 2001;410:430-431. Dor Ação periférica e central das prostaglandinas e COX-2 - ENZIMA Ciclo-oxigenase-2 A.A.I.N.E.s - Anti- inflamatórios tradicionais - Inibidores da COX-2 Efetivos: nas dores articulares dores nociceptivas (inflamatórias) na imobilidade associada a osteoatrite Potencia analgésica similar COX-2 com menor risco gástrico que os tradicionais Ade Adebajo Treatment of Pain and Immobility-associated Osteoarthritis Consensus Guidance for Primary Care BMC Fam Pract. 2012;13(23) A.I.N.E.s contra indicações Gastrointestinal - Duplica a cada década acima dos 55 anos - 2 x maior no sexo masculino - Histórico de sangramento gástrico /ulcera - Uso anticoagulantes, corticoides - Infecção por Helicobacter pylori Comorbidades - Cardiovasculares (COX-2) - Hepáticas - Insuficiência renal Uso prolongado Doses tetos Fumantes e abuso de álcool Ade Adebajo Treatment of Pain and Immobility-associated Osteoarthritis Consensus Guidance for Primary Care BMC Fam Pract. 2012;13(23) Dor neuropática Dor que surge como uma consequência direta de uma lesão ou doença que afeta o sistema somatosensitivo - Lesão do sistema nervoso - Perda da função - Atividade ectópica dentro do sistema de nocicepção Dor IASP NeuPSIG (2011) NeuPSIG (2007) management Committee: R Baron, S Bistre, J Dostrovsky, R Dworkin, G Gourlay, M Haanpää, ASC Rice, GR Strichartz, RD Treede, C Wells Task force: JN Campbell, G Cruccu, J Dostrovsky, J Griffin, P Hansson, R Hughes, TS Jensen, T Nurmikko, J Serra RD Treede Objetivos do tratamento da dor neuropática periférica Primario: DOR ZERO ? Realidade = a 30% a 40% de redução da DOR Secundários: Melhora nas capacidades funcionais Na qualidade de vida Argoff C.E. et al Mayo Clinic Proceedings april 2006;81(4,suppl):S12-S25 0/+, mínimo; +, leve; ++, moderado; +++, moderadamente grave, Eventos adversos dos antidepressivos tricíclicos Sedação Efeitos anticolinérgicos Hipotensão Efeitos Cardíacos Crises epilépticas Ganho de Peso Amitriptilina +++ +++ +++ +++ ++ ++ Clomipramina ++ +++ ++ +++ +++ + Desipramina 0/+ + + ++ + + Nortriptilina + + + ++ + + Goodman and Gilman, The Pharmacological Basis de Therapeutics, 9th edition O sistema nervoso e farmacoterapêutica NE: norepinefrina; 5HT: 5-hidroxitriptamina; NMDA: N-Metil D-Aspartato; ISRN: ihibidor seletivo da recaptação de noradrenalina; ISRS: inibidor seletivo da recaptação de serotonina; ADT: antidepresivos tricíclicos Agentes adrenérgicos alfa Opióides ISRNs ISRSs Tramadol ADTsca Vias inibitórias rostrocaudais (receptores NE/5HT, opióides) Sensibilização central Gabapentina Lamotrigina Levetiracetam Oxcarbazepina Pregabalina NMDA Glutamatergico Ca2+ Mecanismos periféricos Carbamazepina Lamotrigina Lidocaína Oxcarbazepina Topiramato ADTs Na+ 1. Periféricos 2. Sensibilização central 3. Vias inibitóriasDextrometorfano Cetamina Metadona Memantina Coexistência de Dor nociceptiva e neuropática Exemplos Cervicobraquialgia e Lombociatalgia Radiculopatia cervical, torácica e lombar Dor oncológica Neuropatia compressiva (ex. Síndrome do túnel do carpo) Dor nociceptiva Dor mista Dor neuropática Obrigado...
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