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Conferência 1 Quedas Envelhecimento

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 Quedas: 
• A queda representa um grande problema 
para as pessoas idosas; 
• Consequências: injúria, incapacidade 
institucionalização e morte; 
• Cerca de 30% das pessoas idosas caem 
a cada ano; 
• Essa taxa aumenta para 40% entre os 
idosos com mais de 80 anos e 50% entre 
os que residem em instituição de longa 
permanecia ; 
• As mulheres tendem a cair mais que os 
homens até os 75 anos de idade a partir 
da cidade as frequências se igualam; 
• Dos que caem cerca de 2.5 % requerem 
hospitalização e destes, apenas 50% 
sobreviverão após um ano; 
➢ Causas e fatores de risco: 
As causas mais comuns relacionadas às 
quedas de pessoas idosas na comunidade são: 
1: Relacionados ao ambiente 
2: Fraqueza/ distúrbio de equilíbrio e marcha. 
3: Tontura/ vertigem 
4: Alteração postural/ hipotensão ortostática 
5: Lesão do SNC 
6: Síncope 
7: Redução da visão 
 
A. Fatores intrínseco 
• Idoso com mais de 80 anos 
• Sexo feminino 
• Imobilidade 
• Quedas precedentes 
• Equilíbrio diminuído 
• Marcha lenta e com passos curtos 
• Baixa aptidão física 
• Fraqueza muscular de MMII e MMSS 
• Alteração cognitiva 
• Parkinson 
• Polifarmácia 
• Uso de sedativos hipnóticos e 
ansiolíticos 
B. Fatores extrínsecos: 
• Comportamento e atividade das pessoas 
idosos e ao meio ambiente 
• Ambiente inseguro, mal iluminado, mal 
planejado e mal construído 
 
 
• Barreiras arquitetônicas representam os 
principais fatores de risco para a queda. 
A maioria das quedas acidentais ocorrem 
dentro de casas ou arredores. Geralmente 
durante o desempenho da atividade cotidiana: 
caminhar, mudar de posição, ir ao banheiro. 
Cerca de 10% das quedas ocorrem em escadas 
sendo que descê-las apresenta maior risco que 
ao subir. A influência dos fatores ambientais no 
risco de quedas associa-se ao estado funcional 
e mobilidade da pessoa idosa. 
 Manobras posturais e obstáculos 
ambientais não são problemas para pessoas 
idosas mais saudáveis. Os obstáculos 
ambientais podem transformar-se em séria 
ameaça à segurança e mobilidade daquelas 
com alteração em equilíbrio e marcha. 
 
➢ Outros fatores: 
• Ausência de reflexos de proteção 
• Densidade mineral óssea reduzido 
• Osteoporose 
• Desnutrição 
• Idade avançada 
• Resistência e rigidez de superfície sobre 
a qual cai 
• Dificuldade para levantar após a queda 
➢ Avaliação das quedas: 
a. Identificar as causas que levou à queda e 
tratar. 
b. Reconhecer fatores de risco para 
prevenir futuros eventos implementando 
intervenções adequadas. 
➢ Caderneta da saúde da pessoa idosa: 
 A caderneta da pessoa idosa é um 
instrumento que ajuda a identificar os idosos 
que caem com mais frequência, principalmente 
nos últimos 12 meses. Na visita domiciliar o 
agente comunitário de saúde pode identificar 
esse problema e encaminhar para a equipe a 
atenção básica/ saúde da família. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O caderno de atenção básica do 
ministério da saúde (19) sugere que durante a 
consulta na unidade básica de saúde ou visita 
ao domicílio, seja realizada uma avaliação 
multidimensional rápida da pessoa idosa. 
 
 
 
 
➢ Avaliação multidimensional rápida: 
 
 
 
 
 
 
➢ Escala de avaliação de equilíbrio e de 
marcha de TINNETI: 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Equilíbrio: 
 
➢ Marcha: 
 
 
 
 
Avaliação dos resultados: quanto menor a 
pontuação maior o problema. Pontuação 
menor que 19 indica risco 5 vezes maior de 
queda. 
• A avaliação da queda envolve aspectos 
biológicos, físicos-funcionais, cognitivos 
e psicossociais. 
• Devemos levar em consideração o 
contexto em mecanismo da queda. 
• As condições clínicas da pessoa 
idosa, considerando crônica e agudas 
do paciente. 
• A medicação em uso (prescritas ou 
automedicação). 
 
➢ Principais complicações das quedas: 
• Lesões de partes moles 
• Restrições prolongadas ao leito 
• Hospitalização 
• Institucionalização 
• Risco de doenças iatrogênicas 
• Fraturas 
• Hematomas subdural 
• Incapacidade e morte 
➢ Medidas para evitar: 
a. educação para o autocuidado 
b. Utilização de dispositivos de auxílio à 
marcha (quando necessária) como bengala, 
andadores e cadeiras de rodas 
c. Utilização criteriosa de medicamentos, 
em especial, as que podem causar hipotensão 
postural. 
d. Adaptação do meio ambiente (residência 
e locais públicos) 
e. Acomodação de gêneros alimentícios e 
de outros objetos de uso cotidiano em locais de 
fácil acesso, evitando-se a necessidade de uso 
de escada e banquinho. 
f. Orientação para reorganização do 
ambiente interno da residência com o 
consentimento da pessoa idosa da família. 
g. Sugerir a colocação de um diferenciador 
de degraus nas escadas bem como iluminação 
adequada dela, corrimão bilateral para apoio e 
retirada de tapetes no início e fim da escada. 
h. Colocação de piso antiderrapante e base 
de apoio nos banheiros, evitar o uso de 
banheiras, orientar o banho sentado quando da 
instabilidade postural e orientar a não trancar o 
banheiro.

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