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REVISÃO PROVA DOR Hyana Morato 1 UNIME 2021 dor oncológica A dor oncológica é exemplo de dor tipo mista • A maioria dos pacientes com câncer apresenta manifestações álgicas (dores) em determinada fase da doença. • Diante de um enfermo em fase avançada, o principal objetivo da equipe de saúde é: aliviar a dor e outros sofrimentos, melhorando a qualidade de vida. Causas da dor oncológica • Dor causada pelo tumor e suas metástases • Dor causada pelo tratamento 1. Cirurgia 2. Quimioterapia 3. Radioterapia 4. Terapias de suporte 5. Exames diagnósticos tratamento: • O tratamento medicamentoso da dor oncológica inclui: 1. analgésicos, 2. opióides, 3. antidepressivos, 4. anticonvulsivantes, 5. bisfosfonatos 6. E outros fármacos. • A radioterapia é eficaz quando as lesões são isoladas, nos casos de lesões ósseas metastáticas múltiplas (osteo-blásticas), existe a grande indicação dos radiofármacos, usados em medicina nuclear. • Mesmo com a utilização dos fármacos e terapias complementares, nem sempre há sucesso na supressão da dor. • É um processo complexo que pode envolver aspecto emocional, componentes espirituais, cognitivos e sensoriais. Um tratamento bem-sucedido requer que a introdução de medicamentos ocorra em momento apropriado, e não tardiamente, e que os eventos adversos potenciais sejam devidamente tratados. O não controle da dor no câncer está associado com o significativo aumento dos níveis de depressão, ansiedade, hostilidade e somatização. MECANISMO DE AÇÃO E EFEITOS COLATERAIS DOS OPIOIDES: Sua utilização principal é para aliviar a dor intensa, independentemente da dor ser de cirurgia ou resultante de lesão ou doença, como o câncer. MORFINA: • Interação com os receptores opioides no SNC e em outras estruturas anatômicas, como o TGI e a bexiga. • Alívio da dor sem perda de consciência • Os opioides aliviam a dor elevando o limiar de dor na medula espinal e, o que é mais importante, alterando a percepção de dor do cérebro. • Euforia – forte sensação de contentamento e bem estar • Causa depressão respiratória • Propriedades antitussígenas. • Miose - A pupila puntiforme, característica do uso da morfina, resulta do estímulo dos receptores μ. e K. • Êmese • Alivia a diarreia e a disenteria, diminuindo a motilidade e aumentando o tônus do músculo liso circular intestinal. • SOMENTE em doses elevadas, podem ocorrer hipotensão e bradicardia. • normalmente, a morfina está contraindicada em indivíduos com lesão grave na cabeça ou no cérebro – porque pode levar ao aumento da pressão do liquido cerebroespinal • Provoca liberação de histamina dos mastócitos, causando urticária, sudoração e vasodilatação. • Como pode causar broncoconstrição, pacientes asmáticos não devem receber o fármaco. • Aumenta o hormônio antidiurético, levando, assim, à retenção urinária. • Pode prolongar o trabalho de parto, diminuindo a força, duração e frequência das contrações. • Usos terapêuticos: A principal razão para que o controle da dor seja uma prioridade no tratamento do câncer é o impacto positivo em sobrevida e qualidade de vida. O controle satisfatório da dor também contribui para que o paciente tolere melhor, e por mais tempo o tratamento oncológico. REVISÃO PROVA DOR Hyana Morato 2 UNIME 2021 1. Analgesia (lembrar que os opiódes também induzem o sono, ajudando no efeito analgésico); 2. Tratamento de diarreia; 3. Alívio de tosse (a codeína é melhor) 4. Tratamento do edema pulmonar agudo (pelo efeito vasodilatador). Deve ser utilizada com cautela nos pacientes com asma brônquica, insuficiência hepática ou comprometimento da função renal. Dor oncológica: - Codeína não é comumente utilizada para dor em pacientes oncológicos. - É mais indicado doses baixas de morfina – até 30mg por dia Essa dose de morfina reduz a dor significativamente em comparação coma codeína em pacientes com dor moderada por câncer.
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