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1. PETIÇÃO INICIAL NCPC

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INOVAÇÕES DO PROCESSO DE CONHECIMENTO (NOVO CPC) – PETIÇÃO INICIAL
Do processo de conhecimento
1) Procedimento sumário: no CPC de 2015, desaparece o procedimento sumário, ficando ressalvado, nas disposições finais e transitórias, que ele se aplicará às ações propostas até o início da sua vigência, desde que não tenham ainda sido sentenciadas. Os procedimentos serão apenas o comum e os especiais, deixando de existir a distinção entre procedimento comum ordinário e sumário.
2) Procedimento comum:
a) Petição inicial: não há novidades relevantes. Os requisitos são os mesmos do art. 282 do CPC de 1973. Apenas se o autor não quiser a audiência de tentativa de conciliação ou mediação deverá já manifestá-lo na inicial. Não há ainda alterações relevantes no que concerne aos tipos de pedido que podem ser formulados, nem em relação às hipóteses de indeferimento da inicial. Apenas em caso de indeferimento, se houver apelação, o réu será citado para responder ao recurso, coisa que não acontece no sistema atual. O juiz poderá, ainda, julgar improcedente o pedido antes de mandar citar o réu, nas hipóteses do art. 332, do NCPC.
b) Da audiência de tentativa de conciliação ou mediação: trata-se de uma das maiores novidades do procedimento comum. Desde que a inicial preencha os requisitos e não seja caso de improcedência de plano, o juiz designará audiência de tentativa de conciliação ou mediação, na qual atuará necessariamente, onde houver, o conciliador ou mediador. A audiência será designada com antecedência mínima de trinta dias. E o juiz só a dispensará em duas hipóteses: quando não for possível a autocomposição ou quando ambas as partes manifestarem, expressamente, o seu desinteresse na composição. O autor deverá fazê-lo na inicial, e o réu com no mínimo dez dias de antecedência, contados da data marcada para a audiência. Designada a data, a ausência das partes ou de procurador com poderes para transigir implicará ato atentatório à dignidade da justiça, incorrendo o ausente em multa de até 2% da vantagem econômica pretendida, que reverterão em favor da União ou do Estado. A audiência deverá se realizar nos centros judiciários de solução consensual dos conflitos, que deverão ser criados pelos tribunais (art. 165).
NCPC. “Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência.
§ 1º O conciliador ou mediador, onde houver, atuará necessariamente na audiência de conciliação ou de mediação, observando o disposto neste Código, bem como as disposições da lei de organização judiciária.
§ 2º Poderá haver mais de uma sessão destinada à conciliação e à mediação, não podendo exceder a 2 (dois) meses da data de realização da primeira sessão, desde que necessárias à composição das partes.
§ 3º A intimação do autor para a audiência será feita na pessoa de seu advogado.
§ 4º A audiência não será realizada:
I – se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual;
II – quando não se admitir a autocomposição.
§ 5º O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na autocomposição, e o réu deverá fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da audiência.
§ 6º Havendo litisconsórcio, o desinteresse na realização da audiência deve ser manifestado por todos os litisconsortes.
§ 7º A audiência de conciliação ou de mediação pode realizar-se por meio eletrônico, nos termos da lei.
§ 8º O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado.
§ 9º As partes devem estar acompanhadas por seus advogados ou defensores públicos.
§ 10. A parte poderá constituir representante, por meio de procuração específica, com poderes para negociar e transigir.
§ 11. A autocomposição obtida será reduzida a termo e homologada por sentença.
§ 12. A pauta das audiências de conciliação ou de mediação será organizada de modo a respeitar o intervalo mínimo de 20 (vinte) minutos entre o início de uma e o início da seguinte.”
PETIÇÃO INICIAL
É o ato que dá início ao processo, e define os contornos subjetivo e objetivo da lide, dos quais o juiz não poderá desbordar. É por meio dela que será possível apurar os elementos identificadores da ação: as partes, o pedido e a causa de pedir.
Daí a sua importância para o processo, e a necessidade de um exame particularmente acurado pelo juiz, antes de determinar a citação do réu, uma vez que até então será possível eventual correção ou emenda, o que, depois da resposta do réu, dependerá de seu consentimento.
Requisitos da petição inicial
Vêm enumerados nos arts. 319 e 320, do NCPC. O primeiro indica quais são os requisitos intrínsecos, da própria petição inicial; o segundo diz respeito a eventuais documentos que devam necessariamente acompanha-la. De acordo com o art. 319, a petição inicial deverá indicar:
- O juiz ou tribunal a que é dirigida
Como ela contém um requerimento dirigido ao Poder Judiciário, e como este é composto por inúmeros órgãos, entre os quais é dividida a competência, o autor deve indicar para quem a sua petição é dirigida. Um eventual erro não ensejará o indeferimento da inicial, mas tão somente a remessa da inicial ao correto destinatário;
- Os nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicílio e residência do autor e do réu
A indicação e a qualificação são indispensáveis para que as partes sejam identificadas. Nenhuma dificuldade existirá em relação ao autor, mas é possível que o réu, no momento da propositura, não esteja identificado ou seja incerto. Isso não impedirá o recebimento da inicial caso o juiz verifique que não há meios para tal identificação. A citação será então feita por edital, na forma do CPC, art. 231, I. É o que ocorre, por exemplo, nas ações possessórias quando há grandes invasões de terra, em que nem sempre será possível identificar e qualificar os invasores.
Os nomes e prenomes servirão para identificar as partes. O estado civil, além de auxiliar a identificação, poderá ter relevância naquelas ações em que se exige outorga uxória. E os endereços são relevantes para que possam ser localizadas, quando da necessidade da comunicação pessoal dos atos processuais.
Quando a parte for pessoa jurídica, a inicial deverá fornecer os elementos necessários para a sua identificação.
O CPC de 2015 exige, se possível, a indicação dos nomes, prenomes, estado civil, existência de união estável, profissão, número no cadastro de pessoas físicas ou no cadastro nacional de pessoas jurídicas, endereço eletrônico, domicílio e residência do autor e do réu, mas esclarece que a inicial não será indeferida se, a despeito da falta de algumas dessas informações, for possível a citação do réu.
- Causa de pedir
O autor deve indicar quais são os fatos e os fundamentos jurídicos em que se embasa o pedido, a causa de pedir. Esse é um dos requisitos de maior importância da petição inicial, sobretudo a descrição dos fatos, que, constituindo um dos elementos da ação, vincula o julgamento (teoria da substanciação). O juiz não pode se afastar dos fatos declinados na inicial, sob pena de a sentença ser extra petita.
Por isso, os fatos devem ser descritos com clareza, e manter correspondência com a pretensão inicial. É causa de inépcia da petição inicial a falta de causa de pedir, ou de correspondência entre ela e o pedido (NCPC, art.330). Além dos fatos, o autor deve indicar qual o direito aplicável ao caso posto à apreciação do juiz. 
- Pedido e suas especificações
É a pretensão que o autor leva à apreciação do juiz. É de suma importância.
É preciso que o autor indique com clareza o pedido imediato - o tipo de provimento jurisdicional (condenatório,constitutivo, declaratório) e o mediato - bem da vida almejado (São aqueles que por terem valor econômico, afetivos ou ligados à personalidade e serem passíveis de vinculação e apropriação pelo ser humano, gera conflitos de interesses. Podem ser essenciais ou vitais e secundários ou supérfluos).
Ambos vincularão o juiz, já que servem para identificar a ação. O julgador não poderá conceder nem um provimento jurisdicional, nem um bem da vida, distintos daqueles postulados na inicial.
- Valor da causa
A toda causa será atribuído um valor certo, ainda que ela não tenha conteúdo econômico imediato (NCPC, art. 291).
Tal atribuição terá grande relevância para o processo, pois repercutirá sobre:
a) a competência, pois o valor da causa é critério para fixação do juízo;
b) no cálculo das custas e do preparo, que podem ter por base o valor da causa;
c) nos recursos em execução fiscal, conforme a Lei n. 6.830/80;
d) na possibilidade de o inventário ser substituído por arrolamento sumário.
Todas as demandas — o que inclui reconvenções, oposições e embargos de devedor — devem indicar o valor da causa.
O valor da causa deve corresponder ao conteúdo econômico do que está sendo postulado, e não daquilo que é efetivamente devido.
Controle judicial do valor da causa - o réu pode impugnar o valor da causa, no prazo de resposta.
No CPC de 2015, a incorreção do valor da causa deve ser alegada como preliminar em contestação (art. 337, inc. III), podendo o juiz ainda conhecer da matéria de ofício.
- As provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados
Como na petição inicial, o autor ainda não tem condições de saber o que será controvertido pelo réu, há certa tolerância quanto a este requisito da inicial. Entende-se que a sua omissão não é razão para indeferi-la, nem impede que oportunamente sejam requeridas provas pelo autor.
- O requerimento de citação do réu
Trata-se de requisito de menor importância, cuja ausência há de ser tolerada, já que o pedido de citação está implícito no ajuizamento da demanda. Não há razão para que se mande emendar a inicial, ou para que se a indefira, por falta desse requisito. 
O CPC de 2015 dispensa esse requisito.
- O endereço do advogado do autor
Compete ao advogado declarar o endereço em que receberá as intimações. Se a inicial for omissa, o juiz mandará que a omissão seja suprida no prazo de 48 horas, sob pena de indeferi­-la. Havendo qualquer mudança de endereço, cumpre ao advogado comunica-la ao juízo, sob pena de reputarem-se válidas as intimações enviadas, em carta registrada, para o endereço constante dos autos.
- Documentos
O art. 320 do NCPC estabelece que a petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação. Os que não o forem podem ser juntados a qualquer tempo, na forma do art. 397, do NCPC. Mas os indispensáveis devem ser juntados desde logo. Por exemplo, em ação de separação judicial, é indispensável juntar a certidão de casamento; em ação reivindicatória de imóveis, a certidão de propriedade; em ação de alimentos de procedimento especial, a prova da paternidade ou do parentesco; em ação de anulação de contrato escrito, o contrato.
Se o documento não estiver em poder do autor, caber-lhe-á requerer ao juiz que ordene ao réu ou ao terceiro a sua exibição (CPC, arts. 355 a 360).
Com a inicial, o autor juntará ainda a procuração e o comprovante de recolhimento das custas judiciais, salvo eventual requerimento de justiça gratuita.
EMENDA À INICIAL
Deficiências da petição inicial e possibilidade de correção
Ao verificar que a inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320, do NCPC, ou que apresenta defeitos ou irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, o juiz determinará que o autor a emende, ou a complete, no prazo de quinze dias, no CPC de 2015. Não a pode indeferir, desde logo, se existe a possibilidade de o vício ou irregularidade serem sanados pelo autor. Daí a necessidade de que o juiz faça uma leitura atenta, antes de recebe-la, uma vez que depois da citação do réu é defeso ao autor modificar o pedido ou a causa de pedir, sem o consentimento do réu (NCPC, art. 329, II).
Tem-se admitido, mesmo depois da contestação, o aditamento da inicial, do qual não resulte alteração do pedido ou causa de pedir, mas que sirva apenas para o esclarecimento de alguma dúvida ou o afastamento de algum defeito, que dificultava a sua compreensão.
O prazo para emenda da inicial não é preclusivo: se o autor a emendar depois dos 15 dias, o juiz receberá a emenda, salvo se tiver proferido a sentença de indeferimento. Se necessário, poderá determinar outra emenda, até que todos os esclarecimentos sejam prestados.
PEDIDO – (art. 324 NCPC)
O pedido precisa ser certo e determinado. Certo é aquele que permite a identificação do bem da vida pretendido. E determinado é aquele que indica a quantidade postulada.
Excepcionalmente, o pedido poderá ser genérico, isto é, certo, mas não determinado. O autor indica o bem da vida pretendido, mas não a quantidade.
Permite-se a formulação de pedido genérico:
- nas ações universais, que versam uma universalidade de fato ou de direito previstas nos artigos 90 e 91 do CC. Universalidade de fato é a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária”. São exemplos, um rebanho ou uma coleção de obras de arte ou de livros. Universalidade de direito é o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico”. São exemplos a herança e o patrimônio. Justifica-se a permissão de pedidos genéricos nesse caso, porque o autor pode não ter condições de individuar os bens que integram a universalidade. 
- quando não for possível determinar, de modo definitivo, as consequên­­cias do ato ou fato ilícito – Ex. Ação de indenização por fato ou ato ilícito, frequentemente não é possível, no momento da propositura da demanda, indicar com precisão todas as consequências que a vítima terá sofrido. 
- quando a determinação do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu. É o que ocorre, por exemplo, nas ações de prestação de contas, em que, só depois que ele as prestar, se poderá verificar se há saldo em favor do autor.
Cumulação de Pedidos
O art. 327, do NCPC, autoriza a cumulação de pedidos, em um único processo.
INDEFERIMENTO DA INICIAL (ART. 330 NCPC)
A primeira atuação do juiz no processo é o juízo de admissibilidade da petição inicial. Haverá três alternativas: 
a) pode encontrá-la em termos, caso em que determinará o prosseguimento com a citação do réu; 
b) pode constatar a necessidade de algum esclarecimento, ou a solução de algum defeito ou omissão, caso em que concederá prazo ao autor para emendá-la; 
c) pode verificar que há um vício insanável, ou que não foi sanado pelo autor, no prazo que lhe foi concedido, caso em que proferirá sentença de indeferimento da inicial. Essa última é a que nos interessa, no presente item.
O art. 330, do NCPC, trata do tema, apresentando numerosas hipóteses de indeferimento.
No curso do processo, e a qualquer tempo, o juiz pode, constatada a existência de alguma das hipóteses do art. 485 do NCPC, extinguir o processo sem julgamento de mérito. 
Mas a expressão “indeferimento de inicial” deve ficar reservada à hipótese em que o juiz põe fim ao processo antes de determinar que o réu seja citado, no momento em que faz os primeiros exames de admissibilidade.
Dentre as hipóteses do art. 330, predominam aquelas em que, do indeferimento da inicial, resulta a extinção do processo sem julgamento de mérito, exceto, em caso de reconhecimento da prescrição e decadência — que pode ser feito de ofício — o juiz porá fim ao processo com resolução de mérito.
As hipóteses são as seguintes:
■ Inépcia: é a inaptidão da inicial para produzir os resultados almejados, seja por falta de pedidos seja por falta de fundamentação. O CPC de 2015 substitui a hipótese de pedido juridicamente impossível (uma das condições da ação) pela de pedido indeterminado, ressalvadasas hipóteses legais em que se permite pedido genérico).
■ Quando a parte for manifestamente ilegítima.
■ Quando ao autor carecer de interesse processual.
■ Quando o juiz verificar, desde logo, a decadência ou a prescrição. Essa hipótese deixa de ser de indeferimento da inicial, no CPC de 2015, e passa a ser de improcedência de plano, portanto, com julgamento de mérito. Como ambas podem ser reconhecidas de ofício, o juiz poderá declará-las desde logo. Mas é sempre prudente e recomendável que, antes de o fazer, dê oportunidade ao autor de se manifestar sobre o assunto, pois pode ocorrer que ele acabe demonstrando que, por algum modo, os prazos prescricionais ou decadenciais acabaram não se consumando. 
■ Quando houver erro na escolha do procedimento. Mas isso só levará à extinção do processo quando a inicial não puder adaptar­-se ao tipo de procedimento legal, ou, mais precisamente, quando o juiz, determinando ao autor que adapte a inicial no prazo, constate que ele não o fez.
■ Quando o advogado do autor não fornecer o endereço para intimação ou quando não forem cumpridos os demais requisitos dos arts. 319 e 320 do NCPC, que forem considerados essenciais para o recebimento da inicial.
A IMPROCEDÊNCIA DE PLANO (ART. 332 NCPC)
As hipóteses de improcedência liminar estão associadas à existência de entendimento pacificado sobre a questão jurídica controvertida, conforme abaixo.
No CPC de 2015, as causas de improcedência de plano estão previstas no art. 332 do CPC. O juiz julgará liminarmente improcedente o pedido que:
a) contrariar enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça, acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; 
b) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência, ou enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local; 
c) quando verificar, desde logo, a prescrição ou decadência.

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