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Profª. Lihana Mª. C. Bonfim HISTÓRIA DA PSICOLOGIA PROFª. DRª. LIHANA Mª. C. BONFIM Profª. Lihana Mª. C. Bonfim MITO � Representação coletiva. � Transmitida através de várias gerações. � Relata uma explicação do mundo. � Não se prende à logica racional. � Não busca oferecer comprovações. Profª. Lihana Mª. C. Bonfim Profª. Lihana Mª. C. Bonfim PENSAMENTO FILOSÓFICO � FILOSOFIA NASCE NA GRÉCIA – SÉCULO VI OU VII a. C. � Promovendo a passagem do saber mítico ao pensamento racional. � Sem romper com todos os conhecimentos do passado. � Primeiros filósofos gregos compartilhavam de diversas crenças míticas. � Enquanto desenvolviam o pensamento racional – caracteriza a filosofia. Profª. Lihana Mª. C. Bonfim Profª. Lihana Mª. C. Bonfim PENSAMENTO FILOSÓFICO � De onde viemos? � O que fazemos neste planeta? � Por que isso é assim ou não asssim? � Seculo VI– origem da filosofia. � Filosofia – arrumar respostas racionais para estas perguntas. Profª. Lihana Mª. C. Bonfim Profª. Lihana Mª. C. Bonfim PSICHÈ � Do grego – alma. � Alma ou espírito – parte imaterial do ser humano. � Pensamento, sentimentos, irracionalidade, desejo, sensação, percepção Profª. Lihana Mª. C. Bonfim Profª. Lihana Mª. C. Bonfim PSICHÈ � Sócrates – homem - razão. � Platão – alma separada do corpo – teoria dualista. � Aristólteles - psichè – princípio ativo da vida. � Vegetais, animais e o homem – alma. � Homem – alma racional –pensante. Profª. Lihana Mª. C. Bonfim Profª. Lihana Mª. C. Bonfim Profª. Lihana Mª. C. Bonfim MAIÊUTICA Profª. Lihana Mª. C. Bonfim MAIÊUTICA � Sócrates procura o conceito � Alcançado através de perguntas � Duplo caráter – ironia e maiêutica � Ironia – confunde – conhecimento sensível e dogmático � Conversação – perguntas – opiniões � Interrogatório – opiniões originais � 1ª. Parte do método – indivíduo - erro –ironia � Maiêutica – dá à luz novo conhecimento Profª. Lihana Mª. C. Bonfim MITO DA CAVERNA - PLATÃO Imagine-se uma caverna subterrânea onde, desde a infância, geração após geração, seres humanos estão aprisionados. Suas pernas e seus pescoços estão algemados de tal modo que são forçados a permanecer sempre no mesmo lugar e a olhar apenas para a frente, não podendo girar a cabeça nem para trás nem para os lados. A entrada da caverna permite que alguma luz exterior ali penetre, de modo que se possa, na semiobscuridade, enxergar o que se passa no interior. Profª. Lihana Mª. C. Bonfim A luz que ali entra provém de uma imensa e alta fogueira externa. Entre ela e os prisioneiros - no exterior, portanto - há um caminho ascendente ao longo do qual foi erguida uma mureta, como se fosse a parte fronteira de um palco de marionetes. Ao longo dessa mureta-palco, homens transportam estatuetas de todo tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as coisas. Profª. Lihana Mª. C. Bonfim Entre ela e os prisioneiros - no exterior, portanto - há um caminho ascendente ao longo do qual foi erguida uma mureta, como se fosse a parte fronteira de um palco de marionetes. Ao longo dessa mureta-palco, homens transportam estatuetas de todo tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as coisas. Profª. Lihana Mª. C. Bonfim Por causa da luz da fogueira e da posição ocupada por ela, os prisioneiros enxergam na parede do fundo da caverna as sombras das estatuetas transportadas, mas sem poderem ver as próprias estatuetas, nem os homens que as transportam. Como jamais viram outra coisa, os prisioneiros imaginam que as sombras vistas são as próprias coisas. Ou seja, não podem saber que são sombras, nem podem saber que são imagens (estatuetas de coisas), nem que há outros seres humanos reais fora da caverna. Profª. Lihana Mª. C. Bonfim Também não podem saber que enxergam porque há a fogueira e a luz no exterior e imaginam que toda a luminosidade possível é a que reina na caverna. Que aconteceria, indaga Platão, se alguém libertasse os prisioneiros? Que faria um prisioneiro libertado? Em primeiro lugar, olharia toda a caverna, veria os outros seres humanos, a mureta, as estatuetas e a fogueira. Embora dolorido pelos anos de imobilidade, começaria a caminhar, dirigindo-se à entrada da caverna e, deparando com o caminho ascendente, nele adentraria. Num primeiro momento, ficaria completamente cego, pois a fogueira, na verdade, é a luz do sol, e ele ficaria inteiramente ofuscado por ela. Profª. Lihana Mª. C. Bonfim Depois, acostumando-se com a claridade, veria os homens que transportam as estatuetas e, prosseguindo no caminho, enxergaria as próprias coisas, descobrindo que, durante toda sua vida, não vira senão sombras de imagens (as sombras das estatuetas projetadas no fundo da caverna) e que somente agora está contemplando a própria realidade. Libertado e conhecedor do mundo, o priosioneiro regressaria à caverna, ficaria desnorteado pela escuridão, contaria aos outros o que viu e tentaria libertá-los. Que lhe aconteceria nesse retorno? Os demais prisioneiros zombariam dele, não acreditariam em suas palavras e, se não conseguissem silenciá-lo com suas caçoadas, tentariam fazê-lo espancando-o e, se mesmo assim, ele teimasse em afirmar o que viu e os convidasse a sair da caverna, certamente acabariam por matá-lo. Profª. Lihana Mª. C. Bonfim MITO DA CAVERNA - PLATÃO Profª. Lihana Mª. C. Bonfim Profª. Lihana Mª. C. Bonfim Profª. Lihana Mª. C. Bonfim PSICOLOGIA - IMPÉRIO ROMANO E IDADE MÉDIA Profª. Lihana Mª. C. Bonfim Profª. Lihana Mª. C. Bonfim Profª. Lihana Mª. C. Bonfim Santo Agostinho (354-430) Profª. Lihana Mª. C. Bonfim SÃO AGOSTINHO � Inspirado em Platão. � Cisão entre alma e corpo. � Alma - não era somente a sede da razão. � Prova de manifestação divina no homem. � Alma - imortal - elemento - liga o homem a Deus. � Alma - sede do pensamento. � Igreja - preocupação para compreendê-la. Profª. Lihana Mª. C. Bonfim São Tomás de Aquino (1225-1274). Profª. Lihana Mª. C. Bonfim São Tomás de Aquino � Viveu - período - prenunciava a ruptura da Igreja Católica - aparecimento do protestantismo. � Transição para o capitalismo - com a revolução francesa e a revolução industrial na Inglaterra. � Crise econômica e social - questionamento da Igreja e dos conhecimentos produzidos por ela. Profª. Lihana Mª. C. Bonfim São Tomás de Aquino � Buscou - Aristóteles – a distinção entre essência e existência. � Como o filósofo grego - considera - o homem, na sua essência, busca a perfeição através de sua existência. � Afirma - somente Deus é capaz de reunir a essência e a existência. � A busca de perfeição pelo homem seria a busca de Deus. Profª. Lihana Mª. C. Bonfim RENASCIMENTO E MODERNIDADE Profª. Lihana Mª. C. Bonfim RENASCIMENTO � Termo aplicado à civilização europeia -1300 e 1650. � Revive a antiga cultura greco-romana � Nesse período - progressos e incontáveis realizações no campo das artes, da literatura e das ciências - superaram a herança clássica. � O ideal do humanismo - o móvel desse progresso e tornou-se o próprio espírito do renascimento. Profª. Lihana Mª. C. Bonfim RENASCIMENTO � Volta deliberada - propunha a ressurreição consciente (o re-nascimento) do passado - fonte de inspiração e modelo de civilização � Num sentido amplo - entendido como a valorização do homem (humanismo) e da natureza � Em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da idade média. Profª. Lihana Mª. C. Bonfim RENASCIMENTO � Características gerais: * Racionalidade; * Dignidade do SerHumano; * Rigor Científico; * Ideal Humanista; * Reutilização das artes greco-romanas. Profª. Lihana Mª. C. Bonfim Profª. Lihana Mª. C. Bonfim Empirismo � Nome genérico das doutrinas filosóficas -conhecimento - resultado da experiência sensível � Limita o conhecimento à vivência, só aceitando verdades que possam ser comprovadas pelos sentidos. � Rejeita os enunciados metafísicos, baseados em conceitos que extrapolam o mundo físico, devido à impossibilidade de teste ou controle. � Provoca revolução na ciência � A partir da valorização da experiência, o conhecimento científico, que antes se contentava em contemplar a natureza, passa a querer dominá-la, buscando resultados práticos. Profª. Lihana Mª. C. Bonfim Racionalismo � Doutrina que afirma que tudo que existe tem uma causa inteligível, mesmo que não possa ser demonstrada de fato, como a origem do Universo. � Privilegia a razão em detrimento da experiência do mundo sensível como via de acesso ao conhecimento. � Considera a dedução como o método superior de investigação filosófica. � O racionalismo é baseado nos princípios da busca da certeza e da demonstração, sustentados por um conhecimento a priori, ou seja, conhecimentos que não vêm da experiência e são elaborados somente pela razão. Profª. Lihana Mª. C. Bonfim Mecanicismo � Doutrina filosófica, também adotada como princípio heurístico na pesquisa científica, que concebe a natureza como uma máquina, obedecendo a relações de causalidade necessárias, automáticas e previsíveis, constituídas pelo movimento e interação de corpos materiais no espaço Profª. Lihana Mª. C. Bonfim Iluminismo � É um movimento cultural que se desenvolveu na Inglaterra, Holanda e França, nos séculos XVII e XVIII. � Nessa época, o desenvolvimento intelectual, que vinha ocorrendo desde o Renascimento, deu origem a idéias de liberdade política e econômica, defendidas pela burguesia. � Os filósofos e economistas que difundiam essas idéias julgavam-se propagadores da luz e do conhecimento, sendo, por isso, chamados de iluministas. Profª. Lihana Mª. C. Bonfim Profª. Lihana Mª. C. Bonfim Características do Iluminismo � Valorização da razão, considerada o mais importante instrumento para se alcançar qualquer tipo de conhecimento; � Valorização do questionamento, da investigação e da experiência como forma de conhecimento tanto da natureza quanto da sociedade, política ou economia; � Crença nas leis naturais, normas da natureza que regem todas as transformações que ocorrem no comportamento humano, nas sociedades e na natureza; Profª. Lihana Mª. C. Bonfim Características do Iluminismo � Crença nos direitos naturais, que todos os indivíduos possuem em relação à vida, à liberdade, à posse de bens materiais; � Crítica ao Absolutismo, ao Mercantilismo e aos privilégios da nobreza e do clero; � Defesa da liberdade política e econômica e da igualdade de todos perante a lei; � Crítica à Igreja Católica, embora não se excluísse a crença em Deus. Profª. Lihana Mª. C. Bonfim Referências Bibliográficas � BOCK, A. M. B.; Furtado, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva, 2008. � Plano de aula Estácio – História da Psicologia. � Imagens Google.
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