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ACAO ANULATORIA EMBRACON X MARCELO

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO ____ JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE VITORIA 
MARCELO BROTTO, divorciado, representante comercial, registrado no CPF nº 818640517-87, residente e domiciliado a Rua Manoel Barros da Costa 30, Jardim Camburi, CEP 29.090-730, endereço eletrônico: brotto2@hotmail.com, vem à presença de Vossa Excelência, propor a presente
AÇÃO ANULATORIA DE NEGOCIO JURIDICO C/C OBRIGAÇAO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
com PEDIDO DE LIMINAR INAUDITA ALTERA PARS
em face de EMBRACON ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº 581138120001-23, com matriz localizada na Alameda Europa, 150, Tamboré, Santana de Parnaiba, São Paulo, CEP. 06543325, endereço eletrônico desconhecido, devendo ser CITADA na pessoa dos seus representantes legais no endereço declinado, pelos motivos de fato e direito a seguir delineados:
I- DA CONCESSÃO DA JUSTIÇA GRATUITA 
Sendo certo que o Requerente, atualmente não possui condições de arcar com os ônus processuais sem prejuízo do seu sustento e de sua família, requer se digne Vossa Excelência a deferir-lhe os benefícios da Justiça Gratuita, nos moldes das leis 1060/50 e 5584/ 70.
II - DOS FATOS
O promovente é pessoa honrada, de bom nome, cidadão cumpridor de seus direitos e obrigações, pautando sua vida na observância de rígidos princípios éticos e morais, como bem atestam todos que o conhecem.
A fim de adquirir o seu primeiro imóvel, iniciou a longa jornada de tentar viabilizar recursos financeiros para a realização de seu sonho e de sua família.
Assim, buscou em diversas opções a que lhe fosse mais favorável e viável de acordo com as suas mínimas condições financeiras, e, em uma destas opções, foi contactado insistentemente pela representante da empresa requerida que lhe ofertou a possibilidade de adquirir o dito imóvel via carta de crédito imobiliário, para sua surpresa ao ser apresentado ao negocio, a gerente comercial da requerida, de plano, garantiu que o mesmo seria comtemplado na totalidade do credito de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), se fosse pago o percentual de 40% (quarenta por cento) de lance, assim, o autor cheio de esperanças em obter sua casa própria, assinou a promessa de participação em grupo de consorcio e realizou o pagamento no ato da assinatura da promessa no valor de R$ 3.313,33 (três mil trezentos e treze reais e trinta e três centavos), e no mês subseqüente efetuou outro valor de R$ 1.313,40 (hum mil trezentos e treze reais e quarenta centavos) totalizando um valor de R$ 4.626,73 (quatro mil seiscentos e vinte seis reais setenta e três centavos), como determinado pela representante (cópia em anexo).
Entretanto, após o pagamento da segunda parcela, o mesmo, a titulo de pesquisa, e por não ter recebido o contrato na íntegra acerca das tratativas verbais que realizou com a representante da requerida, foi informado em atendimento telefonico junto a Central de Atendimento a Clientes, de que a contemplação somente ocorreria após o pagamento de 70% (setenta por cento) do valor avençado e não de 40% (quarenta por cento) como informado pela representante, assim, em total desespero e por se ver enganado na negociação, iniciou a tentativa do cancelamento junto a requerida, via telefone, e-mails e presencialmente, o que se ve impedido até a presente data. 
De modo que, a requerida tem vinculado o seu pedido de cancelamento ao pagamento de 30% (trinta) por cento de multa contratual, além de ter que aguardar o sorteio da cota como cancelada ou o término do seu grupo que está programado para o dia 30/09/2033 (e-mail em anexo).
Assim, resta mais que evidenciada a má fé, a falsa promessa, além da inobservância da transparência ao consumidor que se ve compelido em continuar com o consorcio no qual foi enganado, restando nítida a vantagem indevida recebida pela requerida ao promover negociação que não poderia jamais concretizar.
III – DO DIREITO
Nesse sentido, diversos são os dispositivos do Código de Defesa do Consumidorque proíbem a atuação enganosa das empresas de consórcio, as quais prevalecem da ignorância do consumidor para impingir produtos e serviços:
Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: 
(...) IV - prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços;
Aliás, ainda sobre o tema, o § 1ºdo art. 37o CDCdispõe acerca da vedação de toda informação enganosa capaz de induzir em erro o consumidor a respeito das características do serviço contratado:
Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.
§ 1º É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.
Além de rechaçar a vinculação de propaganda enganosa, o CDCtambém é expresso ao dispor que são direitos básicos do consumidor a informação adequada e clara sobre o serviço contratado, com suas corretas especificações e os riscos que apresentem, assim como a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, nos termos do art. 6º, incisos IIIe IV:
Art. 6º São direitos básicos do consumidor: 
(...)
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;
IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços.
Importante destacar que já existem alguns julgados sobre o tema, como o proferido pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, em caso no qual a consumidora contratou o consórcio para aquisição de crédito para compra da casa própria, sob a falsa promessa de que seria contemplada no período máximo de dois meses, decidindo o Tribunal pela rescisão do contrato e a imediata restituição das parcelas pagas, bem como indenização por danos morais, por ter a empresa infringido as normas consumeristas e se aproveitado da fraqueza da consumidora, com base em propaganda enganosa e abusiva, para vender seu serviço:
													PRIMEIRA TURMA DO CONSELHO RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS RECURSO 0073879-47.2014.8.19.0001 Alegação da parte autora de que contratou os serviços da ré para aquisição de crédito para compra da casa própria. Que viu anúncio no jornal, o qual ofertava a liberação de crédito, sem comprovação de renda. Que a publicidade não informava que era um consórcio, ou um sorteio. Que, no dia 10/06/13, dirigiu-se a uma filial da ré, ocasião em que a preposta informou que, se fechasse o negócio naquele dia pagando o importe de R$ 3.600,00 mais a primeira parcela de R$ 393,50, receberia seu crédito para aquisição da casa própria no prazo máximo de 02 meses. Que, segundo a preposta, cuidava-se de financiamento de 100% do imóvel, o que era fortalecido pelos folders e banners com emblemas da CEF que cercavam o local. Que a preposta aduziu que seriam parcelas mensais no valor de R$ 393,50 para quitação de imóvel no valor de R$ 80.000,00. Que somente após o pagamento de R$ 3.993,50 teve acesso ao contrato, estatuto e demais documentos de liberação do crédito. Que nesse momento questionou o fato de o contrato falar em sorteio e faixa de pontuação para liberação de crédito, tendo a preposta afirmado que se tratava de mera formalidade e não se aplicava a ela. Que, passados mais de 02 meses, procurou a ré e a preposta e o gerente afirmaram que era preciso pagar ¿n¿ prestações e só depois poderia participar de um sorteio. Requera rescisão do negócio jurídico, indenização por danos materiais, no valor de R$ 8.774,00, já em dobro, e indenização por danos morais. Em contestação, a 2ª ré sustentou preliminarmente a incompetência do JEC, na forma do art. 259Vdo CPC, e, no mérito, que as informações necessárias foram cabalmente prestadas. Mero aborrecimento. Inexistência de danos morais. Requer a improcedência dos pedidos. Não foram ofertadas contestações pelas demais rés. Sentença foi de improcedência. Recurso do autor beneficiário de JG, pugnando pela reforma da sentença. Contrarrazões prestigiando o julgado. É O RELATÓRIO. VOTO. Relação de consumo, sendo aplicável o Código de Defesa do Consumidor(CDC). As rés são fornecedoras de serviços e enquadram-se nas disposições do artigo 3ºe seus parágrafosdo Código de Defesa do Consumidor. A nosso sentir, a sentença, com todas as venias, merece reforma. In casu, há que se presumir a boa-fé no comportamento e alegações da parte autora, conforme artigos 4º, Ie IIIdo CDCe, aliada às regras de experiência comum de que se pode valer o magistrado, consoante artigo 5ºda Lei nº 9099/95, concluo que é inegável que houve violação a transparência, não tendo a parte autora sido informada com clareza o que estaria contratando. Vale dizer que a parte autora foi levada a aderir a contrato de cooperativa habitacional com a promessa de aquisição rápida da casa própria. Por outro lado, não comprovaram as rés que prestaram as informações adequadamente acerca de todos os termos do contrato. Consigno, ainda, que o art. 51, IIdo CDCtem o escopo de viabilizar a restituição integral do valor pago pelo consumidor, não sendo razoável a retenção do valor pago pela demandante. Evidencias de vício na manifestação de vontade da autora quando da celebração do acordo extrajudicial. Autor que recebeu extrajudicialmente valor ínfimo, muito inferior ao total pago. Deste modo, violou a ré o art. 6º, IIIdo CDC, já que não prestou informações claras e adequadas sobre seus serviços fornecidos. Responsabilidade das empresas recorridas pelos atos de seus prepostos e representantes autônomos, na forma prevista no art. 34 do C. D. C., sendo abusiva a atividade realizada no mercado de consumo em que o fornecedor se prevalece da fraqueza do consumidor, notadamente em virtude da sua especial condição pessoal e falta de clareza, para impingir seu produto (art. 39, IVdo CDC). Enganosidade, ainda que por omissão, com objetivo de realizar o negócio jurídico. Restaram violados também a transparência e boa-fé objetiva que devem ser observados tanto da confecção quanto na execução dos contratos, à luz do art. 422, do CC/2002, considerando-se também a complexidade que envolve o contrato em comento. Nesse passo, tendo em vista os danos comprovados e não refutados pela ré, exsurge o dever de indenizar. Note-se que a parte ré não trouxe aos autos qualquer prova relativa a alguma excludente de responsabilidade disposta nos incisos do parágrafodo art. 14do CDC. Dever de restituição simples dos valores pagos por não se tratar de cobrança indevida. Sentimentos de angústia e de impotência vivenciados. A situação ora apresentada extrapolou o mero aborrecimento. Fixação de verba compensatória que se impõe levando-se em conta a razoabilidade e o poderio econômico da ré, não se podendo esquecer, ainda, do viés educativo do dano moral. Reconhecimento de existência de solidariedade. Provimento parcial do recurso da parte autora. (TJ-RJ - RI: 00738794720148190001 RJ 0073879-47.2014.8.19.0001, Relator: RENATA GUARINO MARTINS, Primeira Turma Recursal, Data de Publicação: 11/11/2014)
Assim, resta evidente que ao tomar conhecimento de que não teria mais os valores e as condições de tempo e valores verbalmente acordadas, o autor tem passado por angústias, frustrações e diversos transtornos, os quais devem ser reparados, pelo que passível de indenização por danos morais.
IV - DA OBRIGAÇÃO DE FAZER
Define o Código de Defesa do Consumidor, como sendo consumidor toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final, sendo que o requerido é fornecedor de serviços claramente enquadrado como figura jurídica nesta relação de consumo, afeiçoando-se a relação em tela, como relação de consumo, estando pois, sobre a égide do dito diploma.
Nesta toada, é de sabença de que o fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos á prestação de serviços, bem como por informações INSUFICIENTES ou INADEQUADAS sobre sua fruição e riscos.
Assim, vem com a devida vênia requerer a Vossa Excelëncia, seja obrigada a financeira a cancelar o consorcio sem quaisquer incidências de multas. 
V – DA LIMINAR INAUDITA ALTERA PARS
Prima facie, é sabido por todos que o consumidor é a parte hipossuficiente na relação de consumo. 
Desta forma, deve haver uma flexibilização da interpretação das normas nas relações de consumo para proteger-lhes em virtude da sua vulnerabilidade.
Entende-se ainda, que é necessário tutelar a parte mais vulnerável no mercado consumerista. 
Exemplo desta evolução, é a aplicação do instituto da inversão do ônus da prova que visa dinamizar o ônus probatório, de modo que o fornecedor, mais próximo à prova, seja responsabilizado pela produção de parcela probatória (art. 6º, VIII do CDC).
Neste contexto de proteção ao consumidor, é que o Promovente pleiteia junto a este Juízo, em sede de Liminar, que seja realizado o cancelamento do consorcio e consequentemente que a requerida se abstenha de inscrever nos órgãos de proteção ao credito o nome do requerido até o deslinde da presente, bem como não realize a cobrança de juros e multas
Para a antecipação dos efeitos da tutela fundado na urgência (que ora pedimos), se faz necessário a comprovação de dois requisitos: Probabilidade do direito (Fumus Boni Iuris) e o perigo de dano (Periculum in Mora), tudo conforme previsto no art. 300 do CPC Brasileiro. O que ficara devidamente comprovado. Tais requisitos, retratam a aparência de um bom direito e de perigo iminente (ou dano atual), ou seja, ocorre quando resta por demais comprovado que o ora requerido possui plausibilidade.
É clarividente que o que se solicita é mais do que uma simples aparência de um bom direito, posto que se demonstrou que o ora réu excedeu e muito seu direito, notadamente quando se verifica que o ora autor aceitou as condições e os valores cobrados pelo mesmo e efetivamente adimpliu a dívida contraída no prazo acordado, porem em contrapartida não obteve o acordado em seu retorno.
Ademais, a recalcitrância no fato de ter ignorada a demonstração pormenorizada da data correta e a efetiva informação acerca do retorno na contemplacao do consorcio realizado pelo suplicante, bem como a ameaça de cobrança de juros caso haja a rescisao não somente incrementam a responsabilidade da empresa demandada como configuram o perigo da demora, uma vez que o ato ilícito obviamente praticado pela empresa ré deve cessar imediatamente para que não cause ainda mais danos.
Assim, não resta dúvidas, quanto a possibilidade de concessão da medida liminar guerreada.
VI – DOS PEDIDOS
Isto posto e estando devidamente configurados o dano moral causado ao Suplicante pela Suplicada, com base nos substratos fáticos e jurídicos acima aventados, vem a presença de Vossa Excelência REQUERER:
A designação de audiência de conciliação nos termos do art. 334 do Novo Código de Processo Civil Brasileiro;
O deferimento da liminar inaudita altera pars, para que a empresa reclamada cancele o consorcio feito em seu nome – e seus respectivos congêneres.
O deferimento da liminar inaudita altera pars, para que a empresa reclamada se abstenha de efetuar qualquer nova cobrança por telefone, por email, por mensagens de texto e por qualquer meio, devendo a requerida diligenciar em todos os seus sistemas e de suas contratadas para que isto efetivamente ocorra;
A citação da Promovida noendereço aludido nesta peça vestibular, a fim de comparecer à audiência, sob pena de revelia e pena de confissão, conforme o art. 344 do Novo CPC Brasileiro;
A fluência do prazo para contestação a partir da efetiva realização da audiência ou da decisão que, por qualquer motivo, negue o pedido do item anterior;
Que a Promovida seja condenada ao pagamento das custas processuais e honorários sucumbenciais nos termos do art. 85, caput e in fine do Novo CPC Brasileiro;
Seja ao final, julgado procedente o pedido ora formulado, condenando a reclamada ao pagamento de indenização reparatória de dano moral no montante de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) tendo em vista todo o prejuízo financeiro e emocional de que o autor deverá iniciar do zero acerca da sua tentativa se adquirir o tao sonhado imóvel próprio;
Protesta provar tudo aqui alegado, por todos os meios de prova em Direito admitidos, notadamente a documentação juntada à presente petição, o que, desde já, requer o deferimento.
Dá a causa o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) 
Termos em que pede e espera deferimento.
Vitoria, 08 de abril de 2019.
Nehemias Ferreira Simões
OAB/ES 17236

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