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Unidade I TRABALHO DE PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL Profa. Amarilis Tudella Introdução Nesta Unidade falaremos sobre a importância dos métodos de pesquisa e da sua importância para a construção da realidade. No nosso caso específico, trataremos do projeto de pesquisa científico e da ética em pesquisa. Definição de pesquisa Gil (1999) nos diz que a pesquisa é um processo formal e sistemático para alcançar o conhecimento e, assim, torna-se um método científico para a produção de novos conceitos ou conteúdos. Dessa forma, o objetivo fundamental da pesquisa seria “descobrir as respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos” (op. cit., p. 42). Portanto, a realização da pesquisa demanda essencialmente um planejamento e uma organização prévia de como irá acontecero processo. Definição de pesquisa Ruiz (1996), complementando as explicações, nos diz que devemos compreender a pesquisa como a “realização concreta de uma investigação planejada, desenvolvida e redigida de acordo com as normas de metodologia consagradas pela ciência. É o método de abordagem de um problema de estudo que caracteriza o aspecto científico de uma pesquisa” (op. cit., p. 48). Finalidade da pesquisa A pesquisa com finalidade intelectual é tida pelo autor como aquela que tem como motivação o desejo de se conhecer a realidade e motivar ações. Já a pesquisa pura busca estimular o desenvolvimento da ciência, do conhecimento. Nessa modalidade, a pesquisa não teria, segundo o autor, intenção de promover consequências práticas. A pesquisa aplicada, porém, é aquela realizada com o objetivo de motivar uma ação, uma intervenção, uma aplicação ou, como nos diz Gil (1999, p. 43), “tem como característica fundamental o interesse na aplicação, utilização e consequências práticas dos conhecimentos” e seu interesse está voltado à “aplicação imediata numa realidade circunstancial”. Tipos de pesquisa Gil (1999) nos indica os seguintes níveis de pesquisa social: pesquisas exploratórias, pesquisas descritivas e pesquisas explicativas. Ruiz ainda nos diz que há como espécies de pesquisa a de campo e a de laboratório. Projeto de pesquisa Pensar ou repensar a elaboração do projeto de pesquisa é fundamental para o desenvolvimento das pesquisas científicas. Minayo (1999) nos diz que é por meio do projeto de pesquisa que se torna possível definir o objeto de conhecimento científico e as formas que serão utilizadas para investigá-lo. Estamos definindo uma cartografia de escolhas para abordar a realidade (o que pesquisar, como, por quê). Esta etapa de reconstrução da realidade, entendida aí como a definição de um objeto de conhecimento científico e as maneiras para investigá-lo (op. cit., p. 34). Roteiro do projeto de pesquisa O que pesquisar? (Definição do problema, hipóteses, base teórica e conceitual); Por que pesquisar? (Justificativa da escolha do problema); Para que pesquisar? (Propósitos do estudo, seus objetivos); Como pesquisar? (Metodologia); Quando pesquisar? (Cronograma de execução); Com que recursos? (Orçamento); Pesquisado por quem? (Equipe de trabalho, pesquisadores, coordenadores, orientadores) (MINAYO, 1999, p. 36). O problema Trata-se de um problema original? O problema é relevante? Ainda que seja “interessante”,é adequado para mim? Tenho hoje possibilidades reais para executar tal estudo? Existem recursos financeiros para a investigação deste tema? Terei tempo suficiente para investigar tal questão? (MINAYO, 1999, p. 39). Pesquisar não é seguir modismos Além da relevância, Gil ainda indica que a delimitação do problema deve se pautar na questão da oportunidade. Isso significa que muitas vezes escolhemos um tema porque temos condições que facilitam a realização da pesquisa. Precisamos, então, avaliar se teremos condições de realizar a pesquisa, ou seja, se teremos oportunidade de realizá-la ou não. Neste processo, deve-se considerar ainda se haverá financiamento para a pesquisa ou se alguma instituição irá conceder condições materiais, e assim sucessivamente. Minayo (1999) e o modelo de projeto a) Delimitação do problema. b) Objetivos. c) Justificativa. d) Base teórica e pressupostos conceituais e hipóteses. e) Metodologia. f) Cronograma. g) Estimativa de custos. h) Bibliografia. i) Anexos. Lakatos e Marconi (1991) e o modelo de projeto a) Apresentação. b) Objetivo, composto por tema, delimitação do tema, objetivo geral e objetivos específicos. c) Justificativa. d) Objeto, composto por problema, hipótese básica, hipóteses secundárias e variáveis. e) Metodologia. f) Embasamento teórico. g) Cronograma. h) Orçamento. i) Bibliografia. Interatividade Gil (1999) nos indica os seguintes níveis de pesquisa social: a) pesquisas exploratórias, pesquisas descritivas e pesquisas explicativas. b) pesquisa qualitativa e quantitativa. c) pesquisa exploratória. d) pesquisa descritiva. e) pesquisa explicativa. Tema Deve ser de relevância acadêmica, social e científica – criativo, inovador e que seja de interesse do pesquisador. O tema deve ter dados para a pesquisa exploratória e de campo. O aluno deve escolher o tema que é de seu interesse e com o qual tenha prazer em caminhar por espaços desconhecidos e desvelar o real, mesmo que provisório. Problema Gil (1999) ressalta que a pesquisa só tem início quando o pesquisador se depara com algum problema a ser resolvido. O problema é descrito pelo autor como “qualquer questão não resolvida e que é objeto de discussão”. Objetivo Para Minayo (1999), o objetivo é o item em que se deve fazer menção ao que pretendemos alcançar a partir da realização da pesquisa. Dessa maneira, precisamos indicar “o que é pretendido com a pesquisa, que metas almejamos alcançar ao término da investigação” (op. cit., p. 42). Para a autora, devemos elaborar objetivos que poderão ser posteriormente alcançados com a nossa pesquisa. Portanto, nosso objetivo precisa estar essencialmente relacionado ao tema de nosso estudo. Normalmente, é elaborado um objetivo geral e outros objetivos específicos. Justificativa Explicar por que tal pesquisa deverá ser empreendida. Segundo a autora, a elaboração da justificativa pode ter como base as respostas às seguintes perguntas: “Quais motivos a justificam? Que contribuições para a compreensão, intervenção ou solução para o problema trará a realização de tal pesquisa? (op.cit., p. 42). Na justificativa, é necessário destacar a relevância intelectual e prática que será alcançada pela pesquisa. Essas informações podem ser extraídas dos dados obtidos na delimitação do problema. Também é importante indicar a experiência do investigador no processo de elaboração da pesquisa. Base teórica e pressupostos conceituais Minayo nos diz que é nesse espaço que devemos delinear as bases que irão oferecer sustentação para o projeto de pesquisa e para a realização da pesquisa em si. Para a autora, trata-se de um espaço no qual o pesquisador precisa fazer uma “definição clara dos pressupostos teóricos, das categorias e conceitos a serem utilizados” durante a pesquisa (1999, p. 40). É o momento de se estabelecer uma relação entre a realidade a ser observada e os estudos teóricos já organizados em relação ao tema. Hipótese Já Lakatos e Marconi (1991) definem as hipóteses como componentes do objeto de estudo que devem auxiliar na delimitação deste. As autoras dividem as hipóteses em básicas e secundárias. A básica é aquela que busca investigar a resposta conferida aoproblema da pesquisa. A hipótese básica sinaliza uma provável resposta ao problema apresentado. Metodologia A metodologia indica os métodos e técnicas utilizados para a realização da pesquisa, além das escolhas que o pesquisador faz para atender, para contemplar o seu problema, alcançando assim os objetivos a que se propôs. Na metodologia, devem ser descritas informações sobre o espaço em que a pesquisa será realizada, podendo ser a pesquisa de campo ou bibliográfica, mas também é nesse campo que o pesquisador deverá sumariar quais serão os instrumentos e as técnicas das quais se valerá para realizar a análise dos dados. Ou seja, na metodologia não devemos apenas descrever como faremos a pesquisa, mas também devemos deixar claro sob que bases faremos a análise dos dados que forem obtidos. Amostra A definição da amostragem é uma delimitação que fazemos sobre quais indivíduos ou quais documentos iremos respaldar a nossa pesquisa. Em pesquisa social não há necessidade de se atingir números elevados, portanto, definir a amostra não é definir quantidade. É necessário delimitar quais aspectos ou quais indivíduos têm maior relação com o tema e poderão colaborar com nossos estudos. Pesquisa qualitativa “A pesquisa qualitativa não se baseia no critério numérico para garantir sua representatividade. Uma pergunta importante neste item é ‘quais indivíduos têm uma vinculação mais significativa para o problema a ser investigado?’ A amostragem boa é aquela que possibilita abranger a totalidade do problema investigado em suas múltiplas dimensões” (MINAYO, 1999, p. 42). Coleta de dados “Devemos definir técnicas a serem utilizadas tanto para a pesquisa de campo (entrevistas, observações, formulários, história de vida) como para a pesquisa suplementar de dados, caso seja utilizada pesquisa documental, consulta a anuários, censos. Geralmente se requisita que seja anexado ao projeto o roteiro dos instrumentos utilizados em campo” (MINAYO, 1999, p. 43). Método dialético No Serviço Social, o método que mais tem sido usado é o dialético, pois compreende os fenômenos como em constante construção, em constante devir no movimento tese, antítese e síntese. Já os métodos de procedimento fazem menção a etapas que são firmadas para que a pesquisa aconteça. Esses métodos de procedimento têm o objetivo de explicar de forma genérica fenômenos que não sejam abstratos. Demandam, assim, uma atitude concreta para a apreensão dos fenômenos investigados, ou seja, são procedimentos de ação adotados para a realização da pesquisa. Cronograma O cronograma é o item em que é definido o tempo necessário para a realização das atividades postas pelo projeto. Pode ser representado por tabelas ou gráficos e nele devem constar as atividades que serão desenvolvidas e em que período. Lakatos e Marconi nos dizem que a elaboração do cronograma deve responder à pergunta: Quando? (1991, p. 226). As autoras colocam que a pesquisa deve ser primeiramente dividida em partes, que fazem menção às atividades que serão executadas. Após essa divisão em partes, é necessário indicar quanto tempo em média será necessário para o desenvolvimento de cada uma das atividades propostas. Referências As referências bibliográficas, ou bibliografia, são a inserção ao final do texto de todas as obras que foram usadas na elaboração do projeto de pesquisa. Para a elaboração desse item, precisamos nos orientar pelas disposições da Associação Brasileira de NormasTécnicas (ANBT), mais especificamente,a NBR 6023:2002. Nessas normas estão todas as indicações sobre como inserir as referências de uma série de trabalhos. Vamos indicar aqui os mais comuns em projetos de pesquisa e também em trabalhos de conclusão de curso. Referências ALVES, Roque de Brito. Ciência criminal. Rio de Janeiro: Forense, 1995. URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade social para o Brasil. Brasília: IPEA, 1994. Anexos Os anexos são itens que não podem ser inseridos no corpo do texto, mas que são importantes para complementar as informações oferecidas no projeto de pesquisa. É recomendado que sejam anexados os instrumentais que serão utilizados na pesquisa. O pesquisador pode anexar também todos os instrumentais que considerar necessários para a melhor clarificação do que pretende com seu projeto de pesquisa. Interatividade O correto na citação de referência de livro com um autor é: a) Alves, Roque de Brito. Ciência criminal. Rio de Janeiro: Forense, 1995. b) ALVES, Roque de Brito. Ciência criminal. Rio de Janeiro: Forense, 1995. c) ALVES, Roque de Brito. Ciência criminal. Forense: Rio de Janeiro, 1995. d) ALVES, Roque de Brito. Rio de Janeiro, 1995. e) ALVES, Roque de Brito. Ciência Criminal. Rio de Janeiro: Forense, 1995. Resumo e resenha No resumo, temos uma sistematização da obra do autor, que deve seguir a mesma orientação da obra lida, inclusive usando a mesma terminologia e sequência do autor estudado; na resenha não há essa rigidez.A resenha também precisa recuperar os aspectos da obra lida, porém, nela é necessário emitir um parecer sobre a obra. A resenha demanda uma maior elaboração, sendo que a obra deve ser antes lida e resumida. Recomenda-se que a resenha tenha introdução, desenvolvimento, conclusão e, por fim, uma análise crítica. A realização de resumos e resenhas tende a facilitar bastante a elaboração dos projetos de pesquisa e também dos trabalhos de conclusão de curso de natureza bibliográfica. Fichas (fichamento) As fichas de documentação são alternativas utilizadas para documentar algumas informações obtidas por meio da realização da pesquisa bibliográfica. Gil (1999) as define como fichas bibliográficas e fichas de documentação. As fichas bibliográficas são aquelas em que devem ser anotadas informações sobre as obras estudadas indicando nelas a referência, o sumário e uma apreciação crítica da obra estudada. As fichas de apontamento, por seu lado, devem trazer as ideias principais da obra estudada. Pesquisa de campo de Minayo (1999) Formas de investigar esse objeto (op. cit.), sendo esse o objeto que já foi delimitado pelo projeto de pesquisa. A pesquisa de campo seria o melhor mecanismo para se alcançar os objetivos propostos pelos projetos de pesquisa. Isso porque somente por meio dessa modalidade se torna possível o estabelecimento de uma relação entre o pesquisador e o campo, os sujeitos vinculados ao campo e aos fenômenos a ele correlatos. “Em nossa percepção, a relação do pesquisador com os sujeitos a serem estudados é de extrema importância. Isso não significa que as diferentes formas de investigação não sejam fundamentais e necessárias” (MINAYO, 1999, p. 52). O sujeito da pesquisa “Os grupos devem ser esclarecidos sobre aquilo que pretendemos investigar e as possíveis repercussões favoráveis advindas do processo investigativo. É preciso termos em mente que a busca das informações que pretendemos obter está inserida num jogo cooperativo, em que cada momento é uma conquista baseada no diálogo e que foge à obrigatoriedade” (MINAYO, 1999, p. 55). Pesquisa de campo Lakatos e Marconi (1991) também fazem uma série de indicações a respeito da pesquisa de campo. Para as autoras, a pesquisa de campo acontece sempre que a produção de conhecimento precisa se respaldar em dados colhidos no local onde os fatos pesquisados se manifestam. Assim, a pesquisa de campo demanda a observação de fatos que estejam relacionados ao problema de estudo, mas demanda também a coleta de dados no campo e o registro dos dados obtidos. Mulheres acham que violência doméstica cresceu.E a proteção legal também. Pesquisa nacional do DataSenado, concluída no final de fevereiro, revela que 66% das mulheres acham que aumentou a violência doméstica e familiar contra o gênero feminino, ao mesmo tempo em que a maioria (60%) entende que a proteção está melhor após a criação da Lei Maria da Penha. Minayo (1999) aponta que: a entrevista é uma das técnicas mais utilizadas nas pesquisas em Ciências Humanas atualmente. Para a autora, “através dela, o pesquisador busca obter informes contidos na fala dos atores sociais” (op. cit., p. 59), visto que são informações não disponíveis em outras fontes. É interessante ainda observar a definição de Gil (1999) em relação à entrevista. Pode-se definir entrevista como a técnica em que o investigador se apresenta frente ao investigado e lhe formula perguntas, com o objetivo de obtenção dos dados que interessam à investigação. A entrevista é, portanto, uma forma de interação social. Mais especificamente, é uma forma de diálogo assimétrico, em que uma das partes busca coletar dados e a outra se apresenta como fonte de informação (op. cit., p. 11). Discussão de grupo A discussão de grupo, para Minayo (1999), é uma modalidade de entrevista. Porém, nesse caso, acontece por meio de uma ou mais sessões. Nelas, é comum a abordagem em grupos de 6 a 12 pessoas, com um animador para controlar esse processo de discussão. “O papel desse animador não se restringe meramente ao aspecto técnico. A relevância de sua atuação está na capacidade de interação com o grupo e de coordenação da discussão” (MINAYO, 1999, 58). História de vida A história de vida é também descrita por Minayo (1999) como uma alternativa de pesquisa complementar à entrevista e à observação. É descrita pela autora como uma técnica em que o pesquisador precisa “retratar as experiências vivenciadas, bem como definições fornecidas por pessoas, grupos, organizações” (op. cit., p. 58). Pesquisa participante Nessa modalidade de pesquisa de campo, temos o contato direto do pesquisador com o fenômeno estudado, muitas vezes enquanto este está acontecendo. No contexto desse tipo de pesquisa, o pesquisador assume o papel de observador, sendo que ele, como “parte do contexto de observação, estabelece uma relação face a face com os observados. Nesse processo, ele, ao mesmo tempo, pode modificar e ser modificado pelo contexto”(op. cit., p. 59). Cervo e Bervian (1996) colocam que: o questionário também é um instrumental muito utilizado para ampliar a pesquisa de campo, para a coleta de dados e outras informações sobre o tema estudado. Basicamente, o questionário é composto por meio da elaboração de uma série de questões que estão relacionadas ao tema da pesquisa, ao problema que foi elencado para ser resolvido pela pesquisa. Para esses autores, o questionário deve ser elaborado por meio de questões de natureza impessoal e deve proporcionar também a garantia do anonimato dos entrevistados. O formulário é descrito por Cervo e Bervian como: “uma lista formal, catálogo ou inventário, destinado à coleta de dados resultantes quer de observações, quer de interrogações, cujo preenchimento é feito pelo próprio investigador” (1996, p. 139). Os questionários demandam a assistência direta do pesquisador para serem preenchidos. Esses instrumentais precisam ser aplicados a grupos heterogêneos e também demandam a codificação e tabulação das informações obtidas. Comitê de ética da UNIP Vamos discutir o modelo institucional para a elaboração de projetos de pesquisa, sobretudo aqueles projetos que serão desenvolvidos com base em pesquisas com seres humanos ou documentos e que, portanto, devem ser submetidos ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Paulista. Todas as informações constam no site da Universidade Paulista. Disponível em: <http://www3.unip.br/default.asp> Acesso em: 29 jul. 2013. Projeto modelo Plataforma Brasil Nome do projeto (título); Introdução (revisão da literatura, objetivo geral, objetivos específicos e justificativa); Material e métodos (descrição detalhada dos métodos da pesquisa, dos materiais e equipamentos a serem utilizados, da coleta e análise de dados, da natureza e tamanho da amostra, das características dos sujeitos, dos critérios de inclusão e exclusão, da duração do estudo e do local da pesquisa); Resultados esperados; Os resultados obtidos com a pesquisa deverão se tornar públicos, sejam favoráveis ou não. Referências bibliográficas (de acordo com as normas da ABNT ou Vancouver). Interatividade A pesquisa com seres humanos deve ser avaliada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNIP e deve conter o projeto de pesquisa científico na íntegra. O acesso para a inscrição no Comitê é feito: a) no link sobre ética de acesso no Google. b) no site da UNIP, em Pesquisa e Comitê de Ética. c) na Plataforma Brasil. d) no AVA. e) as alternativas b e c estão corretas. Plataforma Brasil É necessário ainda anexar o projeto de pesquisa, contendo os itens anteriormente descritos. No site da Plataforma Brasil haverá campos que o orientador precisará preencher baseando-se no projeto de pesquisa elaborado pelos alunos. Portanto, é impossível preencher tais documentos se o projeto não estiver elaborado corretamente. Acesso Em “Documentos Necessários”, poderemos ter informações sobre todos os documentos que precisam ser providenciados por alunos e orientadores e sobre sua submissão ao Comitê de Ética. Clicando em “Documentos Necessários”, será aberta a tela: Documentos Necessários; Pesquisa envolvendo seres humanos; Atenção: novos procedimentos para a submissão de projetos ao Comitê de Ética em Pesquisa da UNIP. Plataforma Brasil Alunos de graduação não podem efetuar o cadastro; somente o orientador responsável. O pesquisador principal, na especialização, no mestrado e no doutorado é o próprio aluno. Prazos O projeto deverá ser cadastrado com, no máximo, 30 dias entre as reuniões. Por exemplo: se a reunião for dia 9 de fevereiro, o primeiro dia possível para cadastrar o projeto na Plataforma Brasil será no dia 9 de janeiro. Portanto, o projeto não poderá ser cadastrado antes do dia 9 de janeiro, pois correrá o risco de ter o prazo expirado e ser cancelado. Documentação Atenção: na folha de rosto, a Instituição Proponente é a UNIP/Vice-Reitoria Pós-graduação CNPJ 06.099.229/0030-46. A Instituição Coparticipante é aquela onde será realizada a pesquisa. Se a pesquisa for realizada em outra instituição, deverá constar o CNPJ desta. Esta será a Coparticipante, e a pessoa responsável deverá datar e assinar. Ex.: prefeitura, creche, hospital etc. Documentos Termo de autorização para pesquisa em prontuário e termo de autorização para não utilização do TCLE (.doc) Termo de consentimento livre e esclarecido (.doc) Termo de consentimento livre e esclarecido para menores de idade (.doc) Termo de autorização para utilizar o Banco de Dentes da UNIP (.doc) Termo de compromisso do pesquisador (.doc) Disponível em: <http://www3.unip.br/pesquisa_seres_humanos/> Acesso em: 29 jul. 2013. Documentos Já a Carta de Intenção da Pesquisa deve ser assinada por um representante da instituição onde a pesquisa irá acontecer. Nesse caso, os documentos, após assinados, devem ser digitalizados e inseridos como anexos no site da Plataforma Brasil. Capa do projeto A capa deve essencialmente conter as informações: nome da instituição onde estuda e/ou de vínculo; título do projeto; nome por extenso completo do orientador e dos participantes com o RA; nome do curso; campus eano. Veja mais informações no site da UNIP: Disponível em: <http://www3.unip.br/pesquisa/comite/ pesquisa_seres_humanos/documentos.aspx> Acesso em: 29 jul. 2013. Pesquisa apenas bibliográfica Sistematizando o que foi apontado,é preciso indicar que os projetos de pesquisa que serão realizados por meio de Revisão de Literatura não precisamser submetidos ao Comitê de Ética. Já os que irão recorrer a pesquisas com seres humanos precisarão ser avaliados pelo referido comitê, demandando então a elaboração da documentação em questão. Interatividade A pesquisa com seres humanos deve se remeter ao Comitê de Ética em Pesquisa da UNIP. Somente o TCC que tiver pesquisa de campo deverá ser submetido ao comitê. Assim, o projeto deverá ser incluído na Plataforma Brasil pelo: a) aluno. b) orientador. c) coordenador. d) tutor do Polo. e) as alternativas a e d estão corretas. ATÉ A PRÓXIMA! Slide Number 1 Introdução Definição de pesquisa Definição de pesquisa Finalidade da pesquisa Tipos de pesquisa Projeto de pesquisa Roteiro do projeto de pesquisa O problema Pesquisar não é seguir modismos Minayo (1999) e o modelo de projeto Lakatos e Marconi (1991) e o modelo de projeto Interatividade Resposta Tema Problema Objetivo Justificativa Base teórica e�pressupostos conceituais Hipótese Metodologia Amostra Pesquisa qualitativa Coleta de dados Método dialético Cronograma Referências Referências Anexos Interatividade Resposta Resumo e resenha Fichas (fichamento) Pesquisa de campo�de Minayo (1999) O sujeito da pesquisa Pesquisa de campo Mulheres acham que violência doméstica cresceu. �E a proteção legal também. Minayo (1999) aponta que: Discussão de grupo História de vida Pesquisa participante Cervo e Bervian (1996) colocam que: O formulário é descrito por Cervo e Bervian como: Comitê de ética da UNIP Projeto modelo Plataforma Brasil Interatividade Resposta Plataforma Brasil Acesso Plataforma Brasil Prazos Documentação Documentos Documentos Capa do projeto Pesquisa apenas bibliográfica Interatividade Resposta Slide Number 59
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