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Trabalho de Pesquisa em Serviço Social - Slides de Aula - Unidade I

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Unidade I 
 
 
TRABALHO DE PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL 
 
 
 
Profa. Amarilis Tudella 
Introdução 
 Nesta Unidade falaremos sobre a importância dos métodos 
de pesquisa e da sua importância para a construção 
da realidade. 
 No nosso caso específico, trataremos do projeto de pesquisa 
científico e da ética em pesquisa. 
Definição de pesquisa 
 Gil (1999) nos diz que a pesquisa é um processo formal e 
sistemático para alcançar o conhecimento e, assim, torna-se 
um método científico para a produção de novos conceitos ou 
conteúdos. Dessa forma, o objetivo fundamental da pesquisa 
seria “descobrir as respostas para problemas mediante o 
emprego de procedimentos científicos” (op. cit., p. 42). 
 Portanto, a realização da pesquisa demanda essencialmente 
um planejamento e uma organização prévia de como irá 
acontecero processo. 
Definição de pesquisa 
 Ruiz (1996), complementando as explicações, nos diz que 
devemos compreender a pesquisa como a “realização 
concreta de uma investigação planejada, desenvolvida 
e redigida de acordo com as normas de metodologia 
consagradas pela ciência. É o método de abordagem 
de um problema de estudo que caracteriza o aspecto científico 
de uma pesquisa” (op. cit., p. 48). 
Finalidade da pesquisa 
 A pesquisa com finalidade intelectual é tida pelo autor como 
aquela que tem como motivação o desejo de se conhecer a 
realidade e motivar ações. Já a pesquisa pura busca estimular 
o desenvolvimento da ciência, do conhecimento. Nessa 
modalidade, a pesquisa não teria, segundo o autor, intenção 
de promover consequências práticas. 
 A pesquisa aplicada, porém, é aquela realizada com o objetivo 
de motivar uma ação, uma intervenção, uma aplicação ou, 
como nos diz Gil (1999, p. 43), “tem como característica 
fundamental o interesse na aplicação, utilização e 
consequências práticas dos conhecimentos” e seu interesse 
está voltado à “aplicação imediata numa realidade 
circunstancial”. 
Tipos de pesquisa 
 Gil (1999) nos indica os seguintes níveis de pesquisa social: 
pesquisas exploratórias, pesquisas descritivas 
e pesquisas explicativas. 
 Ruiz ainda nos diz que há como espécies de pesquisa a de 
campo e a de laboratório. 
Projeto de pesquisa 
 Pensar ou repensar a elaboração do projeto de pesquisa é 
fundamental para o desenvolvimento das pesquisas científicas. 
 Minayo (1999) nos diz que é por meio do projeto de pesquisa 
que se torna possível definir o objeto de conhecimento 
científico e as formas que serão utilizadas para investigá-lo. 
 Estamos definindo uma cartografia de escolhas para abordar 
a realidade (o que pesquisar, como, por quê). Esta etapa de 
reconstrução da realidade, entendida aí como a definição de 
um objeto de conhecimento científico e as maneiras para 
investigá-lo (op. cit., p. 34). 
Roteiro do projeto de pesquisa 
 O que pesquisar? 
(Definição do problema, hipóteses, base teórica e conceitual); 
 Por que pesquisar? 
(Justificativa da escolha do problema); 
 Para que pesquisar? 
(Propósitos do estudo, seus objetivos); 
 Como pesquisar? (Metodologia); 
 Quando pesquisar? 
(Cronograma de execução); 
 Com que recursos? (Orçamento); 
 Pesquisado por quem? (Equipe de trabalho, pesquisadores, 
coordenadores, orientadores) (MINAYO, 1999, p. 36). 
O problema 
 Trata-se de um problema original? 
 O problema é relevante? 
 Ainda que seja “interessante”,é adequado para mim? 
 Tenho hoje possibilidades reais para executar tal estudo? 
 Existem recursos financeiros para a investigação deste tema? 
 Terei tempo suficiente para investigar tal questão? 
(MINAYO, 1999, p. 39). 
Pesquisar não é seguir modismos 
 Além da relevância, Gil ainda indica que a delimitação do 
problema deve se pautar na questão da oportunidade. Isso 
significa que muitas vezes escolhemos um tema porque temos 
condições que facilitam a realização da pesquisa. Precisamos, 
então, avaliar se teremos condições de realizar a pesquisa, 
ou seja, se teremos oportunidade de realizá-la ou não. Neste 
processo, deve-se considerar ainda se haverá financiamento 
para a pesquisa ou se alguma instituição irá conceder 
condições materiais, e assim sucessivamente. 
Minayo (1999) e o modelo de projeto 
a) Delimitação do problema. 
b) Objetivos. 
c) Justificativa. 
d) Base teórica e pressupostos conceituais 
e hipóteses. 
e) Metodologia. 
f) Cronograma. 
g) Estimativa de custos. 
h) Bibliografia. 
i) Anexos. 
Lakatos e Marconi (1991) e o modelo de projeto 
a) Apresentação. 
b) Objetivo, composto por tema, delimitação do tema, objetivo 
geral 
e objetivos específicos. 
c) Justificativa. 
d) Objeto, composto por problema, hipótese básica, hipóteses 
secundárias 
e variáveis. 
e) Metodologia. 
f) Embasamento teórico. 
g) Cronograma. 
h) Orçamento. 
i) Bibliografia. 
Interatividade 
Gil (1999) nos indica os seguintes níveis de pesquisa social: 
a) pesquisas exploratórias, pesquisas descritivas e pesquisas 
explicativas. 
b) pesquisa qualitativa e quantitativa. 
c) pesquisa exploratória. 
d) pesquisa descritiva. 
e) pesquisa explicativa. 
Tema 
 Deve ser de relevância acadêmica, social e científica – 
criativo, inovador e que seja de interesse do pesquisador. 
 O tema deve ter dados para a pesquisa exploratória 
e de campo. 
 O aluno deve escolher o tema que é de seu interesse e com o 
qual tenha prazer em caminhar por espaços desconhecidos e 
desvelar o real, mesmo que provisório. 
Problema 
 Gil (1999) ressalta que a pesquisa só tem início quando o 
pesquisador se depara com algum problema a ser resolvido. 
O problema é descrito pelo autor como “qualquer questão não 
resolvida e que é objeto de discussão”. 
Objetivo 
 Para Minayo (1999), o objetivo é o item em que se deve fazer 
menção ao que pretendemos alcançar a partir da realização 
da pesquisa. Dessa maneira, precisamos indicar “o que é 
pretendido com a pesquisa, que metas almejamos alcançar 
ao término da investigação” (op. cit., p. 42). Para a autora, 
devemos elaborar objetivos que poderão ser posteriormente 
alcançados com a nossa pesquisa. Portanto, nosso objetivo 
precisa estar essencialmente relacionado ao tema de nosso 
estudo. Normalmente, é elaborado um objetivo geral e outros 
objetivos específicos. 
Justificativa 
 Explicar por que tal pesquisa deverá ser empreendida. 
Segundo a autora, a elaboração da justificativa pode ter como 
base as respostas às seguintes perguntas: “Quais motivos 
a justificam? Que contribuições para a compreensão, 
intervenção ou solução para o problema trará a realização 
de tal pesquisa? (op.cit., p. 42). 
 Na justificativa, é necessário destacar a relevância intelectual 
e prática que será alcançada pela pesquisa. Essas informações 
podem ser extraídas dos dados obtidos na delimitação 
do problema. 
 Também é importante indicar a experiência do investigador no 
processo de elaboração da pesquisa. 
Base teórica e 
pressupostos conceituais 
 Minayo nos diz que é nesse espaço que devemos delinear 
as bases que irão oferecer sustentação para o projeto de 
pesquisa e para a realização da pesquisa em si. Para a autora, 
trata-se de um espaço no qual o pesquisador precisa fazer 
uma “definição clara dos pressupostos teóricos, das 
categorias e conceitos a serem utilizados” durante a pesquisa 
(1999, p. 40). É o momento de se estabelecer uma relação 
entre a realidade a ser observada e os estudos teóricos já 
organizados em relação ao tema. 
Hipótese 
 Já Lakatos e Marconi (1991) definem as hipóteses como 
componentes do objeto de estudo que devem auxiliar na 
delimitação deste. As autoras dividem as hipóteses em 
básicas e secundárias. A básica é aquela que busca investigar 
a resposta conferida aoproblema da pesquisa. A hipótese 
básica sinaliza uma provável resposta ao problema 
apresentado. 
Metodologia 
 A metodologia indica os métodos e técnicas utilizados para a 
realização da pesquisa, além das escolhas que o pesquisador 
faz para atender, para contemplar o seu problema, alcançando 
assim os objetivos a que se propôs. Na metodologia, devem 
ser descritas informações sobre o espaço em que a pesquisa 
será realizada, podendo ser a pesquisa de campo ou 
bibliográfica, mas também é nesse campo que o pesquisador 
deverá sumariar quais serão os instrumentos e as técnicas 
das quais se valerá para realizar a análise dos dados. Ou seja, 
na metodologia não devemos apenas descrever como faremos 
a pesquisa, mas também devemos deixar claro sob que bases 
faremos a análise dos dados que forem obtidos. 
Amostra 
 A definição da amostragem é uma delimitação que fazemos 
sobre quais indivíduos ou quais documentos iremos respaldar 
a nossa pesquisa. Em pesquisa social não há necessidade de 
se atingir números elevados, portanto, definir a amostra não é 
definir quantidade. É necessário delimitar quais aspectos ou 
quais indivíduos têm maior relação com o tema e poderão 
colaborar com nossos estudos. 
Pesquisa qualitativa 
 “A pesquisa qualitativa não se baseia no critério numérico para 
garantir sua representatividade. Uma pergunta importante 
neste item é ‘quais indivíduos têm uma vinculação mais 
significativa para o problema a ser investigado?’ 
A amostragem boa é aquela que possibilita abranger a 
totalidade do problema investigado em suas múltiplas 
dimensões” (MINAYO, 1999, p. 42). 
Coleta de dados 
 “Devemos definir técnicas a serem utilizadas tanto para a 
pesquisa de campo (entrevistas, observações, formulários, 
história de vida) como para a pesquisa suplementar de dados, 
caso seja utilizada pesquisa documental, consulta a anuários, 
censos. Geralmente se requisita que seja anexado ao projeto 
o roteiro dos instrumentos utilizados em campo” 
(MINAYO, 1999, p. 43). 
Método dialético 
 No Serviço Social, o método que mais tem sido usado é o 
dialético, pois compreende os fenômenos como em constante 
construção, em constante devir no movimento tese, antítese e 
síntese. Já os métodos de procedimento fazem menção 
a etapas que são firmadas para que a pesquisa aconteça. 
Esses métodos de procedimento têm o objetivo de explicar 
de forma genérica fenômenos que não sejam abstratos. 
 Demandam, assim, uma atitude concreta para a apreensão dos 
fenômenos investigados, ou seja, são procedimentos de ação 
adotados para a realização da pesquisa. 
Cronograma 
 O cronograma é o item em que é definido o tempo necessário 
para a realização das atividades postas pelo projeto. Pode ser 
representado por tabelas ou gráficos e nele devem constar as 
atividades que serão desenvolvidas e em que período. Lakatos 
e Marconi nos dizem que a elaboração do cronograma deve 
responder à pergunta: Quando? (1991, p. 226). As autoras 
colocam que a pesquisa deve ser primeiramente dividida em 
partes, que fazem menção às atividades que serão executadas. 
Após essa divisão em partes, é necessário indicar quanto 
tempo em média será necessário para o desenvolvimento 
de cada uma das atividades propostas. 
Referências 
 As referências bibliográficas, ou bibliografia, são a inserção 
ao final do texto de todas as obras que foram usadas na 
elaboração do projeto de pesquisa. Para a elaboração desse 
item, precisamos nos orientar pelas disposições da 
Associação Brasileira de NormasTécnicas (ANBT), mais 
especificamente,a NBR 6023:2002. 
 Nessas normas estão todas as indicações sobre como inserir 
as referências de uma série de trabalhos. Vamos indicar aqui 
os mais comuns em projetos de pesquisa e também em 
trabalhos de conclusão de curso. 
Referências 
 ALVES, Roque de Brito. Ciência criminal. Rio de Janeiro: 
Forense, 1995. 
 URANI, A. et al. Constituição de uma matriz de contabilidade 
social para o Brasil. Brasília: IPEA, 1994. 
Anexos 
 Os anexos são itens que não podem ser inseridos no corpo 
do texto, mas que são importantes para complementar as 
informações oferecidas no projeto de pesquisa. 
É recomendado que sejam anexados os instrumentais que 
serão utilizados na pesquisa. O pesquisador pode anexar 
também todos os instrumentais que considerar necessários 
para a melhor clarificação do que pretende com seu projeto 
de pesquisa. 
Interatividade 
O correto na citação de referência de livro com um autor é: 
a) Alves, Roque de Brito. Ciência criminal. 
Rio de Janeiro: Forense, 1995. 
b) ALVES, Roque de Brito. Ciência criminal. 
Rio de Janeiro: Forense, 1995. 
c) ALVES, Roque de Brito. Ciência criminal. 
Forense: Rio de Janeiro, 1995. 
d) ALVES, Roque de Brito. Rio de Janeiro, 1995. 
e) ALVES, Roque de Brito. Ciência Criminal. 
Rio de Janeiro: Forense, 1995. 
Resumo e resenha 
 No resumo, temos uma sistematização da obra do autor, que 
deve seguir a mesma orientação da obra lida, inclusive 
usando a mesma terminologia e sequência do autor estudado; 
na resenha não há essa rigidez.A resenha também precisa 
recuperar os aspectos da obra lida, porém, nela é necessário 
emitir um parecer sobre a obra. 
 A resenha demanda uma maior elaboração, sendo que a obra 
deve ser antes lida e resumida. Recomenda-se que a resenha 
tenha introdução, desenvolvimento, conclusão e, por fim, uma 
análise crítica. 
 A realização de resumos e resenhas tende a facilitar bastante 
a elaboração dos projetos de pesquisa e também dos 
trabalhos de conclusão de curso de natureza bibliográfica. 
Fichas (fichamento) 
 As fichas de documentação são alternativas utilizadas para 
documentar algumas informações obtidas por meio da 
realização da pesquisa bibliográfica. Gil (1999) as define como 
fichas bibliográficas e fichas de documentação. As fichas 
bibliográficas são aquelas em que devem ser anotadas 
informações sobre as obras estudadas indicando nelas a 
referência, o sumário e uma apreciação crítica da obra 
estudada. As fichas de apontamento, por seu lado, devem 
trazer as ideias principais da obra estudada. 
Pesquisa de campo 
de Minayo (1999) 
 Formas de investigar esse objeto (op. cit.), sendo esse o objeto 
que já foi delimitado pelo projeto de pesquisa. A pesquisa de 
campo seria o melhor mecanismo para se alcançar os 
objetivos propostos pelos projetos de pesquisa. Isso porque 
somente por meio dessa modalidade se torna possível o 
estabelecimento de uma relação entre o pesquisador e o 
campo, os sujeitos vinculados ao campo e aos fenômenos 
a ele correlatos. 
“Em nossa percepção, a relação do pesquisador com os sujeitos 
a serem estudados é de extrema importância. Isso não significa 
que as diferentes formas de investigação não sejam 
fundamentais e necessárias” 
(MINAYO, 1999, p. 52). 
O sujeito da pesquisa 
 “Os grupos devem ser esclarecidos sobre aquilo que 
pretendemos investigar e as possíveis repercussões 
favoráveis advindas do processo investigativo. 
É preciso termos em mente que a busca das informações que 
pretendemos obter está inserida num jogo cooperativo, em que 
cada momento é uma conquista baseada no diálogo e que foge 
à obrigatoriedade” (MINAYO, 1999, p. 55). 
Pesquisa de campo 
 Lakatos e Marconi (1991) também fazem uma série de 
indicações a respeito da pesquisa de campo. 
 Para as autoras, a pesquisa de campo acontece sempre que 
a produção de conhecimento precisa se respaldar em dados 
colhidos no local onde os fatos pesquisados se manifestam. 
 Assim, a pesquisa de campo demanda a observação de fatos 
que estejam relacionados ao problema de estudo, mas 
demanda também a coleta de dados no campo e o registro 
dos dados obtidos. 
Mulheres acham que violência doméstica cresceu.E a proteção legal também. 
 Pesquisa nacional do DataSenado, concluída no final de 
fevereiro, revela que 66% das mulheres acham que aumentou 
a violência doméstica e familiar contra o gênero feminino, ao 
mesmo tempo em que a maioria (60%) entende que a proteção 
está melhor após a criação da Lei Maria da Penha. 
Minayo (1999) aponta que: 
 a entrevista é uma das técnicas mais utilizadas nas pesquisas 
em Ciências Humanas atualmente. Para a autora, “através dela, 
o pesquisador busca obter informes contidos na fala dos 
atores sociais” (op. cit., p. 59), visto que são informações não 
disponíveis em outras fontes. É interessante ainda observar a 
definição de Gil (1999) em relação à entrevista. 
 Pode-se definir entrevista como a técnica em que o 
investigador se apresenta frente ao investigado e lhe formula 
perguntas, com o objetivo de obtenção dos dados que 
interessam à investigação. A entrevista é, portanto, uma forma 
de interação social. Mais especificamente, é uma forma de 
diálogo assimétrico, em que uma das partes busca coletar 
dados e a outra se apresenta como fonte de informação 
(op. cit., p. 11). 
Discussão de grupo 
 A discussão de grupo, para Minayo (1999), é uma modalidade 
de entrevista. Porém, nesse caso, acontece por meio de uma 
ou mais sessões. Nelas, é comum a abordagem em grupos 
de 6 a 12 pessoas, com um animador para controlar esse 
processo de discussão. 
“O papel desse animador não se restringe meramente ao aspecto 
técnico. A relevância de sua atuação está na capacidade de 
interação com o grupo e de coordenação da discussão” 
(MINAYO, 1999, 58). 
História de vida 
 A história de vida é também descrita por Minayo (1999) como 
uma alternativa de pesquisa complementar à entrevista e à 
observação. É descrita pela autora como uma técnica em que 
o pesquisador precisa “retratar as experiências vivenciadas, 
bem como definições fornecidas por pessoas, grupos, 
organizações” (op. cit., p. 58). 
Pesquisa participante 
 Nessa modalidade de pesquisa de campo, temos o contato 
direto do pesquisador com o fenômeno estudado, muitas 
vezes enquanto este está acontecendo. No contexto desse 
tipo de pesquisa, o pesquisador assume o papel de 
observador, sendo que ele, como “parte do contexto de 
observação, estabelece uma relação face a face com os 
observados. Nesse processo, ele, ao mesmo tempo, pode 
modificar e ser modificado pelo contexto”(op. cit., p. 59). 
Cervo e Bervian (1996) colocam que: 
 o questionário também é um instrumental muito utilizado para 
ampliar a pesquisa de campo, para a coleta de dados e outras 
informações sobre o tema estudado. 
 Basicamente, o questionário é composto por meio da 
elaboração de uma série de questões que estão relacionadas 
ao tema da pesquisa, ao problema que foi elencado para ser 
resolvido pela pesquisa. Para esses autores, o questionário 
deve ser elaborado por meio de questões de natureza 
impessoal e deve proporcionar também a garantia do 
anonimato dos entrevistados. 
O formulário é descrito por Cervo e Bervian como: 
 “uma lista formal, catálogo ou inventário, destinado à coleta de 
dados resultantes quer de observações, quer de interrogações, 
cujo preenchimento é feito pelo próprio investigador” 
(1996, p. 139). 
 Os questionários demandam a assistência direta do 
pesquisador para serem preenchidos. Esses instrumentais 
precisam ser aplicados a grupos heterogêneos e também 
demandam a codificação e tabulação das informações obtidas. 
Comitê de ética da UNIP 
 Vamos discutir o modelo institucional para a elaboração de 
projetos de pesquisa, sobretudo aqueles projetos que serão 
desenvolvidos com base em pesquisas com seres humanos 
ou documentos e que, portanto, devem ser submetidos ao 
Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Paulista. Todas 
as informações constam no site da Universidade Paulista. 
Disponível em: <http://www3.unip.br/default.asp> 
Acesso em: 29 jul. 2013. 
Projeto modelo Plataforma Brasil 
 Nome do projeto (título); 
 Introdução (revisão da literatura, objetivo geral, objetivos 
específicos e justificativa); 
 Material e métodos (descrição detalhada dos métodos da 
pesquisa, dos materiais e equipamentos a serem utilizados, da 
coleta e análise de dados, da natureza e tamanho da amostra, 
das características dos sujeitos, dos critérios de inclusão e 
exclusão, da duração do estudo e do local da pesquisa); 
 Resultados esperados; 
 Os resultados obtidos com a pesquisa deverão se tornar 
públicos, sejam favoráveis ou não. 
 Referências bibliográficas 
(de acordo com as normas da ABNT ou Vancouver). 
Interatividade 
A pesquisa com seres humanos deve ser avaliada pelo Comitê 
de Ética em Pesquisa da UNIP e deve conter o projeto de 
pesquisa científico na íntegra. O acesso para a inscrição no 
Comitê é feito: 
a) no link sobre ética de acesso no Google. 
b) no site da UNIP, em Pesquisa e Comitê 
de Ética. 
c) na Plataforma Brasil. 
d) no AVA. 
e) as alternativas b e c estão corretas. 
Plataforma Brasil 
 É necessário ainda anexar o projeto de pesquisa, contendo 
os itens anteriormente descritos. No site da Plataforma Brasil 
haverá campos que o orientador precisará preencher 
baseando-se no projeto de pesquisa elaborado pelos alunos. 
Portanto, é impossível preencher tais documentos 
se o projeto não estiver elaborado corretamente. 
Acesso 
 Em “Documentos Necessários”, poderemos ter informações 
sobre todos os documentos que precisam ser providenciados 
por alunos e orientadores e sobre sua submissão ao Comitê 
de Ética. 
Clicando em “Documentos Necessários”, será aberta a tela: 
 Documentos Necessários; 
 Pesquisa envolvendo seres humanos; 
 Atenção: novos procedimentos para a submissão de projetos 
ao Comitê de Ética em Pesquisa da UNIP. 
Plataforma Brasil 
 Alunos de graduação não podem efetuar o cadastro; somente 
o orientador responsável. 
 O pesquisador principal, na especialização, no mestrado e no 
doutorado é o próprio aluno. 
Prazos 
 O projeto deverá ser cadastrado com, no máximo, 30 dias 
entre as reuniões. Por exemplo: se a reunião for dia 9 de 
fevereiro, o primeiro dia possível para cadastrar o projeto na 
Plataforma Brasil será no dia 9 de janeiro. Portanto, o projeto 
não poderá ser cadastrado antes do dia 9 de janeiro, pois 
correrá o risco de ter o prazo expirado e ser cancelado. 
Documentação 
 Atenção: na folha de rosto, a Instituição Proponente 
é a UNIP/Vice-Reitoria 
 Pós-graduação CNPJ 06.099.229/0030-46. 
 A Instituição Coparticipante é aquela onde será realizada 
a pesquisa. 
 Se a pesquisa for realizada em outra instituição, deverá constar 
o CNPJ desta. Esta será a Coparticipante, e a pessoa 
responsável deverá datar e assinar. 
Ex.: prefeitura, creche, hospital etc. 
Documentos 
 Termo de autorização para pesquisa em prontuário 
e termo de autorização para não utilização do TCLE (.doc) 
 Termo de consentimento livre e esclarecido (.doc) 
 Termo de consentimento livre e esclarecido 
para menores de idade (.doc) 
 Termo de autorização para utilizar o Banco de Dentes 
da UNIP (.doc) 
 Termo de compromisso do pesquisador (.doc) 
Disponível em: <http://www3.unip.br/pesquisa_seres_humanos/> 
Acesso em: 29 jul. 2013. 
Documentos 
 Já a Carta de Intenção da Pesquisa deve ser assinada por 
um representante da instituição onde a pesquisa irá acontecer. 
Nesse caso, os documentos, após assinados, devem ser 
digitalizados e inseridos como anexos no site 
da Plataforma Brasil. 
Capa do projeto 
 A capa deve essencialmente conter as informações: nome da 
instituição onde estuda e/ou de vínculo; título do projeto; 
nome por extenso completo do orientador e dos participantes 
com o RA; nome do curso; campus eano. 
 Veja mais informações no site da UNIP: 
Disponível em: <http://www3.unip.br/pesquisa/comite/ 
pesquisa_seres_humanos/documentos.aspx> 
Acesso em: 29 jul. 2013. 
Pesquisa apenas bibliográfica 
 Sistematizando o que foi apontado,é preciso indicar que os 
projetos de pesquisa que serão realizados por meio de Revisão 
de Literatura não precisamser submetidos ao Comitê de Ética. 
Já os que irão recorrer a pesquisas com seres humanos 
precisarão ser avaliados pelo referido comitê, demandando 
então a elaboração da documentação em questão. 
Interatividade 
A pesquisa com seres humanos deve se remeter ao Comitê de 
Ética em Pesquisa da UNIP. Somente o TCC que tiver pesquisa 
de campo deverá ser submetido ao comitê. Assim, o projeto 
deverá ser incluído na Plataforma Brasil pelo: 
a) aluno. 
b) orientador. 
c) coordenador. 
d) tutor do Polo. 
e) as alternativas a e d estão corretas. 
ATÉ A PRÓXIMA! 
	Slide Number 1
	Introdução
	Definição de pesquisa
	Definição de pesquisa
	Finalidade da pesquisa
	Tipos de pesquisa
	Projeto de pesquisa
	Roteiro do projeto de pesquisa
	O problema
	Pesquisar não é seguir modismos
	Minayo (1999) e o modelo de projeto
	Lakatos e Marconi (1991) e o modelo de projeto
	Interatividade
	Resposta
	Tema
	Problema
	Objetivo
	Justificativa
	Base teórica e�pressupostos conceituais
	Hipótese
	Metodologia
	Amostra
	Pesquisa qualitativa
	Coleta de dados
	Método dialético
	Cronograma
	Referências
	Referências
	Anexos
	Interatividade
	Resposta
	Resumo e resenha
	Fichas (fichamento)
	Pesquisa de campo�de Minayo (1999)
	O sujeito da pesquisa
	Pesquisa de campo
	Mulheres acham que violência doméstica cresceu. �E a proteção legal também.
	Minayo (1999) aponta que:
	Discussão de grupo
	História de vida
	Pesquisa participante
	Cervo e Bervian (1996) colocam que:
	O formulário é descrito por Cervo e Bervian como:
	Comitê de ética da UNIP
	Projeto modelo Plataforma Brasil
	Interatividade
	Resposta
	Plataforma Brasil
	Acesso
	Plataforma Brasil
	Prazos
	Documentação
	Documentos
	Documentos
	Capa do projeto
	Pesquisa apenas bibliográfica
	Interatividade
	Resposta
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