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1
Direito 
Previdenciário
Prof. Hugo Goes
LEGISLAÇÃO APLICADA AO CURSO
è Constituição Federal: Arts. 194 a 204
è Lei 8.212/91 (custeio)
è Lei 8.213/91 (benefícios)
è Decreto 3.048/99 (Regulamento da 
Previdência Social)
è IN INSS 45/2010
è IN RFB 971/2009
Livros de Hugo Goes
TÍTULO
Manual de Direito Previdenciário (5ª edição)
Direito Previdenciário CESPE/UnB (3ª edição)
Direito Previdenciário ESAF (3ª edição)
Resumo de Direito Previdenciário (3ª edição)
Seguridade Social: Origem e 
evolução legislativa no Brasil 
1. Lei Eloy Chaves e as CAPs
• Decreto Legislativo nº 4.682, de 24-1-1923 -
instituiu as CAPs para os ferroviários.
• CAPs – organizadas por empresa.
• Decreto Legislativo nº 5.109/26 estendeu os 
benefícios da Lei Eloy Chaves aos empregados 
portuários e marítimos.
• Decreto nº 5.485/28, os trabalhadores das
empresas de serviços telegráficos e
radiotelegráficos foram abrangidos pelo regime da
Lei Eloy Chaves.
• Decreto nº 19.497/30, foram instituídas as CAPs
para os empregados nos serviços de força, luz e
bondes.
Seguridade Social: Origem e 
evolução legislativa no Brasil 
2. IAPs (a partir de 1933)
• Unificação das CAPs em IAPs.
• Autarquias de nível nacional, centralizadas 
no governo federal, organizadas em 
torno de categorias profissionais.
• 1933 - IAPM
• 1934 - IAPC
• 1934 – IAPB
• 1936 - IAPI
Seguridade Social: Origem e 
evolução legislativa no Brasil 
3. FUNRURAL (Lei nº 4.214/63)
4. INPS (01/01/1967) - unificou os IAPs .
O INPS foi criado pelo Decreto-lei nº 72/66.
5. SINPAS (Lei 6.439/77) - agregava as seguintes 
entidades: 
INPS, IAPAS, INAMPS, LBA, FUNABEM, DATAPREV, 
CEME.
6. INSS (Lei 8.029/90)
Fusão do IAPAS com o INPS. 
2
Seguridade Social: Origem e 
evolução legislativa no Brasil 
Ministério da Previdência Social
• 1971 - Ministério do Trabalho e 
Previdência Social;
• 1974 - Ministério da Previdência e 
Assistência Social;
• Lei nº 10.683/03: Ministério da 
Previdência Social e Ministério do 
Desenvolvimento Social e Combate 
à Fome.
Seguridade Social: Origem e 
evolução legislativa no Brasil 
Arrecadação e fiscalização das 
contribuições previdenciárias
• IAPAS
• INSS (Lei 8.029/90)
• A Lei nº 11.098/2005, criou a 
Secretaria da Receita Previdenciária, 
vinculada ao MPS.
• A Lei nº 11.457/2007 - Secretaria
da Receita Federal do Brasil (RFB).
SEGURIDADE SOCIAL
(CF/88 - Art. 194 )
SAÚDE ASSISTÊNCIA SOCIAL
PREVIDÊNCIA 
SOCIAL
•Direito de todos e 
dever do Estado
•Independe de 
contribuição
•Direito de todos 
que necessitarem
•Independe de 
contribuição
•Direito do 
trabalhador e seus 
dependentes
•Caráter 
contributivo e 
compulsório
1. (AFPS/2002 – ESAF) À luz da Seguridade 
Social definida na Constituição Federal, julgue os 
itens abaixo:
I. Previdência Social, Saúde e Assistência Social 
são partes da Seguridade Social.
II. A saúde exige contribuição prévia.
III. A Previdência Social exige contribuição prévia.
IV. A assistência social possui abrangência 
universal, sendo qualquer pessoa por ela 
amparada.
a) Todos estão corretos.
b) Somente I está incorreto.
c) II e IV estão incorretos.
d) I e II estão incorretos.
e) III e IV estão incorretos.
2. (AFPS/2002 – ESAF) Pedro, menor carente, de 
12 anos, e Paulo, empresário bem-sucedido, de 
21 anos, desejam participar de programas 
assistenciais e de saúde pública.
De acordo com a situação-problema apresentada 
acima, é correto afirmar que:
a) Pedro e Paulo podem participar da Assistência 
Social.
b) Só Pedro pode participar da Saúde.
c) Pedro só pode participar da Assistência Social.
d) Paulo pode participar da Assistência Social.
e) Pedro e Paulo podem participar da Saúde.
PREVIDÊNCIA SOCIAL
Regimes de 
Previdência
Regimes 
Básicos 
(filiação 
obrigatória)
è
Regime Geral de 
Previdência Social
è
è
Regimes Próprios de 
Previdência Social
è
Regime de 
Previdência 
Complementar 
(facultativo)
3
Administração 
Pública
è Direta
è Indireta
è Autarquias
è Fundações Públicas
è
Sociedades de 
Economia Mista
è Empresas Públicas
Servidor 
Público
è Ocupante de cargo efetivo
è
Ocupante de cargo em comissão 
declarado em lei de livre nomeação e 
exoneração
è Contratado por tempo determinado
è Ocupante de emprego público
Servidor 
ocupante 
de cargo 
efetivo
è Da união
è
Dos Estados, Distrito Federal 
ou Municípios.
Benefícios 
que os 
regimes 
próprios 
são 
obrigados a 
oferecer a 
seus 
segurados:
è Aposentadoria por invalidez
è
Aposentadoria por tempo de 
contribuição
è Aposentadoria por idade
è Aposentadoria compulsória
è Pensão por morte
PREVIDÊNCIA 
COMPLEMENTAR
Previdência 
Complementa
r (caráter 
facultativo)
Privada
(CF, art. 202) 
è Aberta
è
è Fechada
è
Pública
(CF, art. 40, §§
14, 15 e 16) 
è Fechada
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA 
SEGURIDADE SOCIAL
CF - Art. 194 .................
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos 
termos da lei, organizar a seguridade social, com 
base nos seguintes objetivos:
I - universalidade da cobertura e do atendimento;
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e 
serviços às populações urbanas e rurais;
III - seletividade e distributividade na prestação dos 
benefícios e serviços;
4
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA 
SEGURIDADE SOCIAL
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;
V - eqüidade na forma de participação no custeio;
VI - diversidade da base de financiamento;
VII - caráter democrático e descentralizado da 
administração, mediante gestão quadripartite, com 
participação dos trabalhadores, dos empregadores, 
dos aposentados e do Governo nos órgãos 
colegiados. 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 195 ...............
§ 5º - Nenhum benefício ou serviço da seguridade 
social poderá ser criado, majorado ou estendido sem 
a correspondente fonte de custeio total.
Art. 201 ..............
§ 2º Nenhum benefício que substitua o salário de 
contribuição ou o rendimento do trabalho do 
segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo.
§ 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios 
para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor 
real, conforme critérios definidos em lei.
§ 5º É vedada a filiação ao regime geral de 
previdência social, na qualidade de segurado 
facultativo, de pessoa participante de regime próprio 
de previdência.
STF, RE 263252/PR, Rel. Min. Moreira 
Alves, 1ª T., DJ 23/06/2000.
“EMENTA: - Previdência social. Irredutibilidade do
benefício. Preservação permanente de seu valor real.
- No caso não houve redução do benefício, porquanto
já se firmou a jurisprudência desta Corte no sentido
de que o princípio da irredutibilidade é garantia
contra a redução do “quantum” que se recebe, e
não daquilo que se pretende receber para que
não haja perda do poder aquisitivo em
decorrência da inflação. - De outra parte, a
preservação permanente do valor real do benefício -
e, portanto, a garantia contra a perda do poder
aquisitivo - se faz, como preceitua o artigo 201, § 2º,
da Carta Magna, conforme critérios definidos em lei,
cabendo, portanto, a esta estabelecê-los”.
JURISPRUDÊNCIA – TRF4
“PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO. URV. CONVERSÃO
DOS BENEFÍCIOS. PRINCÍPIO DA
IRREDUTIBIILIDADE. INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO.
1. Não há que se falar em inconstitucionalidade do
termo "nominal" do inciso I, do artigo 20, da Lei n.º
8.880/94, a partir da decisão exarada pelo Plenário do
Excelso STF no julgamento do RE nº 313.382-9/SC.
2. Não havendo demonstração da ocorrência de
redução do valor nominal do benefício (em moeda
corrente), não procede a alegação de ofensa ao
princípio da irredutibilidade preconizado no art. 194, IV
da CF/88 (Agravo Regimental na Apelação Cível,
Processo nº 2003.71.00.082188-8, DJU de 28/09/2005,
p. 1024).”
ESAF - Procuradorda Fazenda Nacional-
2006
97 - Quanto aos princípios constitucionais da 
Seguridade Social, é correto afirmar:
a) a universalidade da cobertura e do atendimento 
significa a cobertura de todos os riscos, chamados 
riscos sociais, que podem atingir as pessoas que 
vivem em sociedade e que todos os residentes e 
domiciliados no território nacional - brasileiros e 
estrangeiros – devem ser atendidos pelo Sistema 
de Seguridade Social.
(...)
c) o princípio da irredutibilidade do valor dos 
benefícios, segundo a orientação do Supremo 
Tribunal Federal, significa a irredutibilidade do valor 
real, protegendo-os do fenômeno inflacionário.
Conselho Nacional de Previdência Social
CNPS
6 representantes do Governo Federal
9 
representantes 
da sociedade 
civil, sendo:
3 representantes dos 
aposentados e 
pensionistas
3 representantes dos 
trabalhadores em 
atividade
3 representantes dos 
empregadores
5
BENEFICIÁRIOS DO RGPS
Beneficiários 
do RGPS
Segurados
Obrigatórios
Empregado
Empregado doméstico
Contribuinte individual
Trabalhador Avulso
Especial
Facultativo
Dependentes
Classe I
Cônjuge, companheiro(a) e o filho não 
emancipado de qualquer condição, 
menor de 21 anos ou inválido ou que 
tenha deficiência intelectual ou mental 
que o torne absoluta ou relativamente 
incapaz, assim declarado judicialmente.
Classe II Os pais 
Classe 
III
O irmão não emancipado, de qualquer 
condição, menor de 21 anos ou inválido 
ou que tenha deficiência intelectual ou 
mental que o torne absoluta ou 
relativamente incapaz, assim declarado 
judicialmente.
Lei 8.213/91, art. 16 .....
§ 3º. Considera-se companheira ou companheiro a 
pessoa que, sem ser casada, mantém união estável 
com o segurado ou com a segurada, de acordo com 
o § 3º do art. 226 da CF.
RPS, art. 16 ....
§ 6o Considera-se união estável aquela configurada 
na convivência pública, contínua e duradoura entre 
o homem e a mulher, estabelecida com intenção de 
constituição de família, observado o § 1o do art. 
1.723 do Código Civil.
Homossexual: Ação Civil Pública 
2000.71.00.009347-0. 
Lei 8.213/91, art. 76 .........
§ 2º. O cônjuge divorciado ou separado 
judicialmente ou de fato que recebia pensão de 
alimentos concorrerá em igualdade de 
condições com os dependentes referidos no 
inciso I do art. 16 desta Lei.
STF, RECURSO EXTRAORDINÁRIO 397.762
“COMPANHEIRA E CONCUBINA - DISTINÇÃO. 
Sendo o Direito uma verdadeira ciência, impossível 
é confundir institutos, expressões e vocábulos, sob 
pena de prevalecer a babel. UNIÃO ESTÁVEL -
PROTEÇÃO DO ESTADO. A proteção do Estado à 
união estável alcança apenas as situações legítimas 
e nestas não está incluído o concubinato. PENSÃO 
- SERVIDOR PÚBLICO - MULHER - CONCUBINA -
DIREITO. A titularidade da pensão decorrente do 
falecimento de servidor público pressupõe vínculo 
agasalhado pelo ordenamento jurídico, mostrando-
se impróprio o implemento de divisão a beneficiar, 
em detrimento da família, a concubina”.
STJ, AgRg no REsp 1.016.574-SC
PENSÃO POR MORTE. CONCUBINA.
A concubina mantinha com o de cujus, homem casado, 
um relacionamento que gerou filhos e uma convivência 
pública. Porém, a jurisprudência deste Superior Tribunal 
afirma que a existência de impedimento de um dos 
companheiros para se casar, como, por exemplo, a 
hipótese de a pessoa ser casada, mas não separada de 
fato ou judicialmente, obsta a constituição de união 
estável. Assim, na espécie, não tem a agravante direito 
à pensão previdenciária. A Turma, por maioria, negou 
provimento ao agravo. Precedentes citados do STF: MS 
21.449-SP, DJ 17/11/1995; do STJ: REsp 532.549-RS, 
DJ 20/6/2005, e REsp 684.407-RS, DJ 22/6/2005.
(AgRg no REsp 1.016.574-SC, Rel. Min. Jorge Mussi, 
julgado em 3/3/2009).
IN INSS Nº 20, DE 11 DE OUTUBRO DE 2007
Art. 269. O cônjuge separado de fato terá direito à 
pensão por morte, mesmo que este benefício já 
tenha sido requerido e concedido à companheira ou 
ao companheiro, desde que beneficiário de pensão 
alimentícia, conforme disposto no § 2º do art. 76 da 
Lei nº 8.213/1991.
§1°. Equipara-se à percepção de pensão alimentícia 
o recebimento de ajuda econômica/financeira sob 
qualquer forma, observando-se o rol exemplificativo 
do § 3° do art. 22 do RPS, aprovado pelo Decreto n°
3.048/99.
6
§ 2°. A Certidão de Casamento apresentada pelo 
cônjuge, na qual não conste averbação de divórcio 
ou de separação judicial, constitui documento 
bastante e suficiente para comprovação do vínculo, 
devendo ser exigida a certidão atualizada e prova 
da ajuda referida no caput deste artigo apenas nos 
casos de habilitação de companheiro(a) na mesma 
pensão. 
IN INSS/PRES Nº 20, DE 11 DE OUTUBRO DE 2007
Art. 269 .......
§ 4º Poderá ser concedida pensão por morte, apesar do 
instituidor ou dependente (ou ambos) serem casados 
com outrem, desde que comprovada a separação de 
fato ou judicial em observância ao disposto no art. 1.723 
da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, que instituiu 
o Código Civil e a vida em comum observado o rol 
exemplificativo de documentos elencados no § 5º do art. 
52 desta Instrução Normativa ou no § 3º do art. 22 do 
Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo 
Decreto 3.048/1999.
(Alterado pela IN INSS/PRES Nº 27, DE 30/04/2008 –
DOU DE 02/05/2008)
SEGURADO EMPREGADO
a) aquele que presta serviço de natureza 
urbana ou rural à empresa, em caráter não 
eventual, sob sua subordinação e mediante 
remuneração, inclusive como diretor 
empregado;
b) aquele que, contratado por empresa de 
trabalho temporário, definida em legislação 
específica, presta serviço para atender a 
necessidade transitória de substituição de 
pessoal regular e permanente ou a acréscimo 
extraordinário de serviços de outras 
empresas;
SEGURADO EMPREGADO
c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e 
contratado no Brasil para trabalhar como 
empregado em sucursal ou agência de empresa 
nacional no exterior;
d) aquele que presta serviço no Brasil a missão 
diplomática ou a repartição consular de carreira 
estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a 
membros dessas missões e repartições, 
excluídos o não-brasileiro sem residência 
permanente no Brasil e o brasileiro amparado 
pela legislação previdenciária do país da 
respectiva missão diplomática ou repartição 
consular;
SEGURADO EMPREGADO
e) o brasileiro civil que trabalha para a União, no 
exterior, em organismos oficiais brasileiros ou 
internacionais dos quais o Brasil seja membro 
efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, 
salvo se segurado na forma da legislação 
vigente do país do domicílio;
f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e 
contratado no Brasil para trabalhar como 
empregado em empresa domiciliada no exterior, 
cuja maioria do capital votante pertença a 
empresa brasileira de capital nacional;
SEGURADO EMPREGADO
g) o servidor público ocupante de cargo em 
comissão, sem vínculo efetivo com a União, 
Autarquias, inclusive em regime especial, e 
Fundações Públicas Federais;
i) o empregado de organismo oficial internacional 
ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, 
salvo quando coberto por regime próprio de 
previdência social;
j) o exercente de mandato eletivo federal, 
estadual ou municipal, desde que não vinculado 
a regime próprio de previdência social; (Incluído 
pela Lei nº 10.887/2004). 
7
SEGURADO EMPREGADO DOMÉSTICO
É aquele que presta serviço de natureza 
contínua, mediante remuneração, a pessoa ou 
família, no âmbito residencial desta, em atividade 
sem fins lucrativos (Lei nº 8.213/91, art. 11, II).
SEGURADO TRABALHADOR AVULSO
É aquele que, sindicalizado ou não, presta
serviços de natureza urbana ou rural, sem
vínculo empregatício, a diversas empresas, com
a intermediação obrigatória do sindicato da
categoria ou, quando se tratar de atividade
portuária,do órgão gestor de mão-de-obra
(OGMO)
Segurado 
especial é a 
pessoa física 
residente no 
imóvel rural 
ou em 
aglomerado 
urbano ou 
rural próximo 
a ele que, 
individual-
mente ou em 
regime de 
economia 
familiar, 
ainda que 
com o auxílio 
eventual de 
terceiros, na 
condição de:
è
a) produtor, seja 
proprietário, 
usufrutuário, 
possuidor, 
assentado, parceiro 
ou meeiro 
outorgados, 
comodatário ou 
arrendatário rurais, 
que explore 
atividade:
è
1. agropecuária em área 
de até 4 módulos fiscais;
è
2. de seringueiro ou
extrativista vegetal que,
de modo sustentável,
atua na coleta e extração
de recursos naturais
renováveis, e faça
dessas atividades o
principal meio de vida;
è
b) pescador artesanal ou a este assemelhado 
que faça da pesca profissão habitual ou 
principal meio de vida;
è
c) cônjuge, companheiro, filho maior de 16 
anos ou a este equiparado, do segurado de que 
tratam as alíneas a e b, que, 
comprovadamente, trabalhem com o grupo 
familiar respectivo.
SEGURADO ESPECIAL
è Regime de economia familiar: atividade em que 
o trabalho dos membros da família é indispensável à 
própria subsistência e ao desenvolvimento 
socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em 
condições de mútua dependência e colaboração, 
sem a utilização de empregados permanentes (Lei 
nº 8.213/91, art. 11, § 1º).
è O grupo familiar poderá utilizar-se de 
empregados contratados por prazo determinado ou 
de trabalhador eventual, em épocas de safra, à 
razão de, no máximo, 120 pessoas/dia no ano civil, 
em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por 
tempo equivalente em horas de trabalho (Lei nº 
8.213/91, art. 11, § 7º).
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
É a categoria de segurado criada pela Lei 
9.876/99, reunindo as antigas espécies de 
segurados empresário, autônomo e 
equiparado a autônomo.
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
a) a pessoa física, proprietária ou não, que
explora atividade agropecuária, a qualquer
título, em caráter permanente ou temporário,
em área superior a 4 módulos fiscais; ou,
quando em área igual ou inferior a 4 módulos
fiscais ou atividade pesqueira, com auxílio de
empregados ou por intermédio de prepostos;
ou ainda quando deixar de satisfazer as
condições para ser segurado especial;
(Comparar com o segurado especial).
b) a pessoa física, proprietária ou não, que explora
atividade de extração mineral - garimpo -, em
caráter permanente ou temporário, diretamente ou
por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio
de empregados, utilizados a qualquer título, ainda
que de forma não contínua;
8
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
c) o ministro de confissão religiosa e o 
membro de instituto de vida consagrada, de 
congregação ou de ordem religiosa;
d) (Revogado pela Lei nº 9.876, de 
26.11.1999)
e) o brasileiro civil que trabalha no exterior 
para organismo oficial internacional do qual o 
Brasil é membro efetivo, ainda que lá 
domiciliado e contratado, salvo quando 
coberto por regime próprio de previdência 
social;
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
f) o titular de firma individual urbana ou rural, 
o diretor não empregado e o membro de 
conselho de administração de sociedade 
anônima, o sócio solidário, o sócio de 
indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que 
recebam remuneração decorrente de seu 
trabalho em empresa urbana ou rural, e o 
associado eleito para cargo de direção em 
cooperativa, associação ou entidade de 
qualquer natureza ou finalidade, bem como o 
síndico ou administrador eleito para exercer 
atividade de direção condominial, desde que 
recebam remuneração; 
CONTRIB. INDIVIDUAL – QUE EXERCE 
FUNÇÃO DE DIREÇÃO EM EMPRESAS
EMPRESA CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
Sociedade anônima (S.A.)
Diretor não empregado.
Membro do conselho de administração.
Membro do conselho fiscal.
Sociedade limitada (LTDA)
O sócio gerente
O sócio cotista que recebe pró-labore.
O administrador não-sócio e 
não-empregado
Sociedade em nome coletivo Todos os sócios.
Sociedade de Capital e 
indústria Todos os sócios.
Firma individual O titular.
cooperativa, associação ou 
entidades afins.
O associado eleito para cargo de 
direção, desde que seja remunerado.
Condomínio O síndico, desde que seja remunerado.
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
g) quem presta serviço de natureza urbana ou 
rural, em caráter eventual, a uma ou mais 
empresas, sem relação de emprego;
h) a pessoa física que exerce, por conta 
própria, atividade econômica de natureza 
urbana, com fins lucrativos ou não.
SEGURADO FACULTATIVO
Pode filiar-se ao RGPS com segurado 
facultativo, mediante contribuição, a pessoa 
física maior de 16 anos de idade, desde que não 
esteja exercendo atividade remunerada que 
implique filiação obrigatória a qualquer regime 
de previdência social no País.
REQUISITOS:
è Ser maior de 16 anos de idade;
è Não estar exercendo atividade remunerada que 
implique filiação obrigatória a qualquer regime 
de previdência social no País.
SEGURADO FACULTATIVO
Podem filiar-se facultativamente, entre outros: 
I - a dona-de-casa;
II - o síndico de condomínio, quando não 
remunerado;
III - o estudante; 
IV - o brasileiro que acompanha cônjuge que presta 
serviço no exterior;
V - aquele que deixou de ser segurado obrigatório 
da previdência social;
VI - o membro de conselho tutelar de que trata o art. 
132 da Lei 8.069/90, quando não esteja vinculado a 
qualquer regime de previdência social;
9
SEGURADO FACULTATIVO
VII - o bolsista e o estagiário que prestam 
serviços a empresa de acordo com a Lei 
11.788/08;
VIII - o bolsista que se dedique em tempo 
integral a pesquisa, curso de especialização, 
pós-graduação, mestrado ou doutorado, no 
Brasil ou no exterior, desde que não esteja 
vinculado a qualquer regime de previdência 
social;
SEGURADO FACULTATIVO
IX - o presidiário que não exerce atividade 
remunerada nem esteja vinculado a qualquer 
regime de previdência social;
X - o brasileiro residente ou domiciliado no 
exterior, salvo se filiado a regime 
previdenciário de país com o qual o Brasil 
mantenha acordo internacional;
XI - o segurado recolhido à prisão sob regime 
fechado ou semi-aberto, que, nesta condição, 
preste serviço, dentro ou fora da unidade 
penal, a uma ou mais empresas, com ou sem 
intermediação da organização carcerária ou 
entidade afim, ou que exerce atividade 
artesanal por conta própria.
SEGURADO FACULTATIVO (Observações)
èÉ vedada a filiação ao RGPS, na qualidade de 
segurado facultativo, de pessoa participante de 
regime próprio de previdência social, salvo na 
hipótese de afastamento sem vencimento e desde 
que não permitida, nesta condição, contribuição ao 
respectivo regime próprio. 
èA filiação na qualidade de segurado facultativo 
representa ato volitivo, gerando efeito somente a 
partir da inscrição e do primeiro recolhimento.
èA inscrição do segurado facultativo não pode 
retroagir, não sendo permitido o pagamento de 
contribuições relativas a competências anteriores à 
data da inscrição.
èApós a inscrição, o segurado facultativo somente 
poderá recolher contribuições em atraso quando 
não tiver ocorrido perda da qualidade de segurado.
Lei 8.213/91, art. 15 – RPS, art. 13
Mantém a qualidade de segurado, 
independentemente de contribuições:
I - sem limite de prazo, quem está em gozo de 
benefício;
II - até 12 meses após a cessação de benefício 
por incapacidade ou após a cessação das 
contribuições, o segurado que deixar de exercer 
atividade remunerada abrangida pela previdência 
social ou estiver suspenso ou licenciado sem 
remuneração;
III - até 12 meses após cessar a segregação, o 
segurado acometido de doença de segregação 
compulsória;
Lei 8.213/91, art. 15 – RPS, art. 13
IV - até 12 meses após o livramento, o segurado 
detido ou recluso;
V - até 3 meses após o licenciamento, o 
segurado incorporado às ForçasArmadas para 
prestar serviço militar; 
VI - até 6 meses após a cessação das 
contribuições, o segurado facultativo.
§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 
(vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago 
mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais 
sem interrupção que acarrete a perda da qualidade 
de segurado.
§ 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão 
acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado 
desempregado, desde que comprovada essa 
situação pelo registro no órgão próprio do Ministério 
do Trabalho e da Previdência Social.
10
§ 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado
conserva todos os seus direitos perante a
Previdência Social.
§ 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no
dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano
de Custeio da Seguridade Social para recolhimento
da contribuição referente ao mês imediatamente
posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo
e seus parágrafos.
Legislação Previdenciária
• Fontes
• Hierarquia (ordem de graduação)
• Autonomia (entre os diversos ramos)
• Aplicação (conflitos entre normas)
• Vigência
• Interpretação (existência de norma)
• Integração (ausência de norma).
Fontes do Direito Previdenciário
Nos sistemas de direito escrito, como o nosso, a principal fonte do direito é a lei,
entendida como ato emanado do Poder Legislativo. As outras fontes apenas subsidiam a
fonte principal.
Principal è
Constituição Federal, emendas 
constitucionais, leis 
complementares, leis ordinárias, 
leis delegadas, medidas 
provisórias, decretos legislativos, 
resoluções do Senado e tratados 
internacionais.
Secundárias 
(normas 
complementares 
à lei)
è
Decretos, regulamentos, portarias, 
ordens de serviço, instruções 
normativas, orientações 
normativas, circulares, resoluções 
etc.
Fontes Principais
• Constituição Federal: arts. 194 a 204;
• Emendas constitucionais: 20, 41 e 47.
• Leis complementares: 108 e 109 (regulam a 
previdência complementar).
• Leis ordinárias: 8.212/91 e 8.213/91.
• Leis delegadas: elaboradas pelo Presidente da 
República, que deverá solicitar a delegação ao 
Congresso Nacional.
• Medidas provisórias: em caso de relevância e 
urgência. Força de lei. Submetidas de imediato ao 
Congresso Nacional
• Resoluções do Senado: as mais importantes são 
aquelas que suspendem a execução de lei declarada 
inconstitucional por decisão definitiva do STF. 
• Decretos legislativos: os mais importantes são 
aqueles que aprovam os tratados internacionais.
Tratados internacionais
• Ajustes bilaterais ou multilaterais celebrados 
entre Estado estrangeiro ou organismo 
internacional e o Brasil.
• Em matéria previdenciária: trabalhador deixa 
um território e passa a trabalhar em outro.
• Compete privativamente ao Presidente da 
República celebrar tratados internacionais, 
sujeitos a referendo do Congresso Nacional (CF, 
art, 84, VIII).
Procedimento para a incorporação do 
tratado ao direito interno:
(a) aprovação, pelo Congresso Nacional, 
mediante decreto legislativo;
(b) promulgação de tais acordos ou tratados, 
pelo Presidente da República, mediante decreto, 
publicando texto do tratado.
Jurisprudência e doutrina
• Jurisprudência: conjunto de soluções 
dadas pelo Poder Judiciário às questões de 
direito, quando no mesmo sentido, ou seja, 
uniforme.
• Doutrina: interpretação dada pelos 
estudiosos do direito.
Não se configuram como norma obrigatória. 
11
Hierarquia (ordem de graduação)
A norma superior é substrato de validade da norma 
inferior 
A norma superior prevalece sobre a inferior:
1º) Constituição Federal e emendas constitucionais;
2º) Lei Complementar, lei ordinária, medida 
provisória, lei delegada, decretos legislativos, 
resoluções do Senado e tratados internacionais;
3º) Decretos (editados pelo Presidente da 
República);
4º) Portarias (expedidas pelo Ministro da Previdência 
ou da Fazenda);
5º) Outras normas internas da administração 
(instruções normativas, ordens de serviço etc.).
LC X LO: diferença material e formal. 
Hierarquia (ordem de graduação)
• Os tratados internacionais, via de regra, possuem
status de lei ordinária.
• Já os tratados e convenções internacionais sobre
direitos humanos que forem aprovados, em cada
Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por
três quintos dos votos dos respectivos membros,
serão equivalentes às emendas constitucionais (CF,
art. 5º, § 3º).
• De acordo com o art. 85-A da Lei nº 8.212/91, “os
tratados, convenções e outros acordos internacionais
de que Estado estrangeiro ou organismo
internacional e o Brasil sejam partes, e que versem
sobre matéria previdenciária, serão interpretados
como lei especial”. (critério da especialidade).
Autonomia
• Do ponto de vista científico, não se deve falar em
autonomia de nenhum ramo do Direito, que é uno.
• Didaticamente, porém, é conveniente dividir-se o
Direito em ramos, com o objetivo de facilitar o
estudo.
• Em relação à autonomia do Direito Previdenciário,
há duas teorias: (1) previdência social encontra-se
no âmbito do Direito do Trabalho; (2) autonomia
didática deste ramo do Direito.
Constituição de 1988:
è Seguridade Social: capítulo II do título VIII
(ordem social);
è Direito do Trabalho: capítulo II (direitos sociais)
do título II (Dos Direitos e Garantias Fundamentais)
Aplicação (conflito entre normas)
1) Hierarquia: a norma superior prevalece
sobre a inferior.
2) Especialidade: a norma específica
prevalece sobre a genérica.
3) Cronologia, a norma posterior prevalece
sobre a anterior.
Vigência
1. Vigência é o período que vai do 
momento em que a norma entra em vigor 
até o momento em que é revogada, ou 
em que se esgota o prazo prescrito para 
sua duração.
2. De acordo com o art. 1º da LICC, uma lei 
começa a ter vigência em todo o país 45 
dias depois de publicada, salvo se 
dispuser de outro modo.
3. Vacatio legis: período compreendido 
entre a data da publicação até sua 
entrada em vigor.
4. Durante o vacatio legis, a norma já é 
válida (já pertence ao ordenamento), mas 
não é vigente.
Interpretação
Interpretar é descobrir o sentido e o alcance
da norma jurídica.
A hermenêutica jurídica é a ciência da
interpretação das leis.
Métodos de interpretação:
1. Gramatical – exame do texto normativo
sob o ponto de vista lingüístico,
analisando a pontuação, colocação das
palavras na frase, a sua origem
etimológica etc. (Ex.: art. 65 da Lei
8.213/91).
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Interpretação
2. Sistemática – parte do pressuposto de
que uma lei não existe isoladamente. A lei
pertence a um ordenamento jurídico (Ex.:
idade do segurado facultativo)
3. Histórica – baseia-se na investigação dos
antecedentes da norma, do processo
legislativo, a fim de descobrir o seu exato
significado (Ex. CF, art. 201, § 7º).
4. Teleológica – busca descobrir o fim
almejado pelo legislador; a finalidade que
se pretendeu atingir com a norma.
Integração (preencher as lacunas da lei)
1. Analogia – aplica-se lei que regula um
caso semelhante (EX.: CF, art. 40, § 4º).
2. Princípios gerais do direito (Ex: igualdade
perante a lei (CF, art. 5º, caput);
contraditório e ampla defesa (CF, art. 5º,
LV); Ninguém pode se beneficiar da
própria torpeza; Ninguém está obrigado
ao impossível).
3. Equidade – usada para amenizar e
humanizar o direito. Quando autorizado a
decidir por equidade, o juiz aplicará a
norma que estabeleceria se fosse
legislador.
DECRETO-LEI 4.657/42 (LINDB), art. 5o Na aplicação da lei, o juiz atenderá
aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum.
CPC, art. 127. O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei.

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