Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Unidade IV PLANEJAMENTO E PROGRAMAS DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL Prof. Marcelo Mello Índices da manutenção MTBF – TMPF O período médio entre falhas (Mean Time Between Failures – MTBF) é um indicador da confiabilidade de um produto ou um sistema. Ele mede em horas o índice de falhas aleatórias (excluindo falhas sistemáticas). Quanto mais elevado é o MTBF, mais o produto é confiável (OLDHAM, s.d.). Índices da manutenção MTTR – TMPR É o tempo médio necessário para que algo seja reparado após uma falha (Mean Time To Repair). Índices da manutenção Disponibilidade O tempo que um equipamento fica à disposição para o desempenho de sua função ou o tempo em que funcionou em sua plenitude, desconsiderando os períodos em que ficou parado em manutenção ou por qualquer outro motivo, é chamado disponibilidade. Índices da manutenção Custos Os custos de manutenção são classificados em três grandes famílias: custos diretos: necessários para manter os equipamentos em operação (manutenção preventiva, inspeções regulares, manutenção preditiva, detectiva, custos de reparos ou revisões e manutenção corretiva); Índices da manutenção custos de perdas: são custos gerados por perda de produção, causados pela falha do equipamento principal ou pela falha do equipamento causada pela ação imprópria da manutenção; custos indiretos: são os custos relacionados à estrutura administrativa da manutenção (custos com análises, estudos, melhorias, terceirização etc.). Interatividade O período médio entre falhas (Mean Time Between Failures – MTBF) é: a) Um indicador da sistematização de um produto ou um sistema. b) Um regulador da confiabilidade de um produto ou um sistema. c) Um indicador da confiabilidade de um produto ou um sistema. d) Um indicador da confiabilidade de um sistema de manutenção. e) Um indicador da confiabilidade de um sistema de qualidade. Investigação, tipos e ocorrência de falhas Tipos de falhas Análise de falhas A análise de falhas é uma técnica a ser utilizada para prevenir ou para analisar inconformidades em projetos, processos e produtos. A metodologia obedece a sete etapas como veremos a seguir: Investigação, tipos e ocorrência de falhas Etapa 1: a especificação do problema é realizada respondendo-se às perguntas: O que falhou? Qual é a falha? Onde ocorreu a falha? Quando ocorreu a falha? Como ocorreu a falha? Qual a magnitude da falha? O que é e o que não é característica da falha? Investigação, tipos e ocorrência de falhas Etapa 2: uma vez especificado o problema, devem ser enunciadas as hipóteses de causa. Não importa se essas hipóteses são ou não razoáveis, o que importa é a geração das hipóteses. Investigação, tipos e ocorrência de falhas Etapa 3: cada hipótese enunciada na fase anterior deve ser verificada com relação à especificação do problema; deve-se iniciar a investigação da causa pela hipótese que melhor explicar o problema. Investigação, tipos e ocorrência de falhas Etapa 4: análise dos controles existentes para impedir a ocorrência das falhas; devem ser verificados os controles existentes. Investigação, tipos e ocorrência de falhas Etapa 5: avaliação dos índices de ocorrência, severidade, detecção e risco para falhas. Os índices podem ser estabelecidos de acordo com a seguinte escala: Investigação, tipos e ocorrência de falhas ocorrência da falha: de 1 (baixa probabilidade de ocorrência) a 10 (alta probabilidade de ocorrência); severidade da falha: 1 (pouco grave) a 10 (muito grave); detecção da falha: 1 (grande probabilidade de ser identificada antes de alcançar o cliente) a 10 (pequena probabilidade de ser identificada antes de alcançar o cliente); risco: é a multiplicação dos três índices anteriores. Investigação, tipos e ocorrência de falhas Etapa 6: desenvolvimento de ações corretivas e preventivas. As ações preventivas atuam removendo a causa e impedindo que ela ocorra novamente, a fim de resolver definitivamente o problema. As ações corretivas e de contenção atuam sobre o problema, diminuindo seus efeitos. Investigação, tipos e ocorrência de falhas Etapa 7: acompanhamento das ações especificadas. Todas as ações especificadas devem ser monitoradas a fim de verificar se, de fato, estão sendo seguidas. Interatividade A análise de falhas é uma técnica a ser utilizada para prevenir ou para analisar inconformidades em projetos, processos e produtos. Na etapa 1: a especificação do problema é realizada respondendo-se às perguntas (aponte a alternativa incorreta): a) O que falhou? b) Qual é a falha? c) Onde ocorreu a falha? d) Quando ocorreu a falha? e) Por que ocorreu a falha? Investigação, tipos e ocorrência de falhas De maneira geral devem ser feitas as seguintes perguntas: O que falha? Qual a falha? Onde a falha está ocorrendo? Quando a falha está ocorrendo? Como a falha está ocorrendo? Qual a magnitude da falha? O que existe de diferente entre a peça que falhou e a que não falhou? Quais as causas prováveis? Ocorreu algum teste/tipo/resultado(s)? Ação corretiva/prazo? Investigação, tipos e ocorrência de falhas Lei das falhas De acordo com Martins e Laugeni (2010), basicamente, as falhas de um equipamento ou componente podem decorrer do uso ou ser aleatórias. Todos os componentes se deterioram com o uso, por exemplo: Rolamentos, mancais e engrenagens. É de esperar que, após certo tempo de uso, mesmo nas condições especificadas, as falhas comecem a surgir. Investigação, tipos e ocorrência de falhas Falhas aleatórias São decorrentes do acaso, como um pneu furado e a quebra de um componente mecânico ou eletrônico. A figura a seguir apresenta um típico gráfico do número de falhas ocorridas em função do tempo. Falhas em função do tempo. Investigação, tipos e ocorrência de falhas Podemos verificar três fases diferentes no gráfico. De acordo com Martins e Laugeni (2010): A primeira fase é a função de falha decorrente da partida ou início de operação. É comum ouvirmos dizer que o automóvel novo, quando tem que apresentar defeitos, apresenta-os logo no início, isto é, nos primeiros dias de uso. Investigação, tipos e ocorrência de falhas A segunda fase é caracterizada por um baixo número de falhas. É a fase mais útil do equipamento. A distribuição exponencial, desde que haja um aumento da FR (razão de falhas) ao longo do tempo, pode ser usada para descrever essa fase. Investigação, tipos e ocorrência de falhas A terceira e última fase é aquela em que os defeitos ocorrem, basicamente, devido ao desgaste, decorrente do uso continuado. Interatividade Lei das falhas. De acordo com Martins e Laugeni (2010), basicamente, as falhas de um equipamento ou componente: a) Podem decorrer do uso contínuo. b) Podem decorrer do uso aleatório. c) Podem decorrer do uso ou ser aleatórias. d) Não podem decorrer do uso ou ser aleatórias. e) Podem decorrer do uso ou ser sempre ser aleatórias. Treinamentos Treinamentos são necessários para que haja uma reciclagem dos colaboradores. Quanto maior o nível de conhecimento, menor será o índice de acidentes, quer seja por erro humano, quer por erro da máquina. Uma vez que haja treinamento constante, aumenta-se a margem de qualidade de serviços e produtos. Não são todas as empresas que têm essa cultura. Treinamentos O treinamento possibilita o aprendizado por meio de experiências de outras pessoas, diminuindo, dessa forma, a possibilidade de eventuaiserros e desperdícios de material, ferramentas e matéria-prima. Para isso é vital aprender a usar os EPI (equipamentos de proteção individual) adequados. Tomadas essas medidas, o treinamento acaba tendo como resultado o aumento da autoconfiança e da motivação do funcionário. Taxa de frequência de acidentes Os acidentes acontecem por vários fatores, como uma espécie de dominó. Para que aconteçam, precisamos ter um início que desencadeia uma sucessão de fatos. Taxa de frequência de acidentes Ninguém se acidenta sem que tenha ocorrido uma sucessão de erros. Vamos a um exemplo: 1. falta do EPI adequado; 2. excesso de confiança; 3. falta de motivação; 4. desatenção na atividade; 5. brincadeiras em momentos inoportunos; 6. uso de ferramentas inadequadas. Taxa de frequência de acidentes: diagnósticos Para acontecer um problema por falha de uma máquina, alguns sintomas podem ser identificados facilmente antes do acidente, por exemplo: Taxa de frequência de acidentes: diagnósticos A quebra de uma correia – haverá um patinação das polias, o material da correia estará ressecado ou se deteriorando, haverá fiapos de matéria saindo por todos os lados. A quebra de um rolamento – um alto barulho de ruído aparecerá, como um ronco forte; a corrente elétrica do equipamento sofrerá um aumento significativo. Uma folga ou um jogo de folga também será apresentado no equipamento. Interatividade Ninguém se acidenta sem que tenha ocorrido uma sucessão de erros. Nos exemplos abaixo, aponte a alternativa incorreta: a) Falta do EPI adequado. b) Excesso de confiança. c) Excesso de motivação. d) Desatenção na atividade. e) Brincadeiras em momentos inoportunos. ATÉ A PRÓXIMA! Slide Number 1 Índices da manutenção Índices da manutenção Índices da manutenção Índices da manutenção Índices da manutenção Interatividade Resposta Investigação, tipos e ocorrência de falhas Investigação, tipos e ocorrência de falhas Investigação, tipos e ocorrência de falhas Investigação, tipos e ocorrência de falhas Investigação, tipos e ocorrência de falhas Investigação, tipos e ocorrência de falhas Investigação, tipos e ocorrência de falhas Investigação, tipos e ocorrência de falhas Investigação, tipos e ocorrência de falhas Interatividade Resposta Investigação, tipos e ocorrência de falhas Investigação, tipos e ocorrência de falhas Investigação, tipos e ocorrência de falhas Slide Number 23 Investigação, tipos e ocorrência de falhas Investigação, tipos e ocorrência de falhas Investigação, tipos e ocorrência de falhas Interatividade Resposta Treinamentos Treinamentos Taxa de frequência de acidentes Taxa de frequência de acidentes Taxa de frequência de acidentes: diagnósticos Taxa de frequência de acidentes: diagnósticos Interatividade Resposta Slide Number 37
Compartilhar