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Escola de Chicago - Completo

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ESCOLA DE CHICAGO
Chicago é a cidade mais pesquisada do mundo.
Realizou estudos de microssociologia no Séc. XX (1915 a 1935). Era a sociologia até então dominante nos EUA que fazia estudos sobre jornais de bairro.
Entendia a comunicação como fator importante para a assimilação de, por exemplo, populações imigrantes de um determinado bairro e como o jornal contribuía para que esses imigrantes fossem incorporados à população local. Os estudos de microssociologia vão aparecer em outras correntes da Teoria da Comunicação a partir da década de 1980.
“Hoje, o mundo inteiro ou vive na cidade ou está a caminho da cidade. Então, se estudarmos as cidades, poderemos compreender o que se passa no mundo”.
Robert Park
Fundada em 1895 – doação feita por John D. Rockefeller – milionário americano da indústria do petróleo – Standard Oil.
 Sociologia - começa com pequeno número de professores – Albion Small pastor protestante interessado na reforma social nas grandes cidades americanas.
 Principais problemas: pobreza e imigração.
A expressão Escola de Chicago refere-se a escolas e correntes do pensamento de diferentes áreas e épocas que ficaram conhecidas por serem discutidas e desenvolvidas na cidade norte-americana de Chicago.
Na sociologia e na comunicação, a Escola de Chicago representa um conjunto de teorias cujo principal tema eram os grandes centros urbanos, pela primeira vez estudados etnograficamente. A etnografia é o ramo de estudos da Antropologia Social
que tem por objeto conhecer descritivamente as etnias.
Interessa a este segmento o modo como, de fato, as pessoas executam as suas funções
diferentemente da forma como as definições dos processos sugerem que elas devem fazer. 
A Escola de Chicago representa um conjunto de estudos referentes à ideia de que a sociedade é um produto da comunicação, que torna possível o consenso entre as pessoas. 
Na arquitetura e no urbanismo, a Escola de Chicago representa um conjunto de ideais e pensamentos sobre o futuro das cidades e do planejamento urbano americanos, desenvolvidos no início do século XX. 
Na economia, a Escola de Chicago representa uma corrente que defende o livre-mercado. 
Por que surge? Para conduzir um olhar sobre a linguagem urbana baseada em símbolos que são comuns em ambiente social.
 Importância: A Escola de Chicago inaugura uma reflexão inédita ao tomar a cidade como seu objeto privilegiado de investigação, tratando-a como variável isolada, o que renderia à Escola os créditos da criação da Sociologia Urbana como disciplina especializada. Apresentou, assim, o primeiro programa norte-americano bem sucedido de pesquisa sociológica coletiva. Trabalhou com o CONCEITO DE ECOLOGIA HUMANA.
 Mídias vigentes: cinema/ impresso/ rádio.
 Época histórica: 1915-1935.
 Foco: investigação empírica em cenários urbanos.
Laboratório de análise: a própria cidade de Chicago.
Forma de análise: observação da cidade como “laboratório social”, com seus signos de desorganização, de marginalidade, de aculturação, de assimilação, de mobilidade.
Proposta específica: questão da imigração nos EUA e a integração dos imigrantes na sociedade americana. A função integradora da imprensa.
Base teórica: Interacionismo simbólico/pragmatismo.
Principais teóricos:	Willian I. Thomas
Robert Park (1864-1944)
Charles Colley (1897-1952)
ECOLOGIA HUMANA
O espaço físico espelha o espaço social – se medirmos a distância física entre as populações, saberemos algo sobre a distância social entre elas.
Inspiração no conceito de ecologia da biologia vegetal – biólogos que estudavam a biologia no mundo, e não nos laboratórios, investigavam como diferentes tipos de animais e plantas ocupavam o território e o espaço físico – COMPETIÇÃO PELO ESPAÇO.
Park manda seus alunos pesquisarem o modo como distintos grupos se localizam na cidade de Chicago.
Mapear onde se situavam os diferentes tipos de população, grupos étnicos, espécie de atividades.
Ex.: Em que lugar da cidade se concentram as atividades criminosas? Como explicar isso?
Mas por que estudar Chicago?
A cidade de Chicago, na segunda metade do século XIX, recebeu além dos imigrantes rurais do meio-oeste, italianos, judeus, alemães, escandinavos, checos e lituanos. 
A população pulou de 4 mil habitantes em 1840 para mais de um milhão, 50 anos depois. Como resultado foram surgindo: máfia, desemprego, alcoolismo e algo em torno de 25 mil gangs juvenis.
Através do interacionismo simbólico se tentava entender a natureza simbólica da vida social. 
Isto implica que o observador deva compreender e analisar essas significações através de uma postura metodológica.
Sendo assim, Chicago também passou a ser um laboratório social, ou seja, a cidade como cenário da sociedade onde a desorganização, a marginalidade, a aculturação e a assimilação são vistas como caso de estudo.
Princípios do Interacionismo Simbólico
Termo utilizado pela primeira vez por Herbert Blumer (1937)
O interacionismo simbólico designa a interação mediada pela simbologia.
Tal princípio entende que as relações sociais não são determinadas, mas abertas e dependentes da constante aprovação do coletivo.
O ser humano age em relação ao mundo de acordo com os significados que o mundo lhe oferece. Os significados são provenientes da (ou provocados pela) interação social com as outras pessoas. Os significados são modificados por um processo interpretativo dos indivíduos ao se relacionarem com os elementos com que entram em contato. 
Os símbolos pressupõem consenso e permitem estruturar não só a interação, mas o próprio mundo vivido pelas pessoas num contexto social. Os símbolos são portadores de valores e a sociedade é uma estrutura simbólica hierarquizada, em que se fixam relações de domínio e distribuição de poder. 
Com eles, construímos o mundo social, que logo vamos habitar; e, por sua intermediação eficiente, interpretamos o mundo assim construído.
 Em comparação a outros modos de se conceber a interação humana, a marca distintiva do interacionismo simbólico está na importância que confere à reflexividade essencial de todo ato comunicativo, bem como na ênfase dada à atividade de interpretação pela qual todo ser humano dota de significados os fatos do mundo, as coisas que o rodeiam e os objetos que toca.
Os processos de interação podem ser compreendidos como processos de dramatização em que as pessoas encenam determinados papéis.
Estudo das significações elaboradas pelos atores sociais no contexto das interações.
“O jornal é a loja da verdade. O jornalista é o
filósofo transformado em comerciante”.
Robert Park
No seu famoso texto, escrito no início do século passado, sobre a “História natural dos jornais”, Robert Park (1923), investigador da Escola Sociológica de Chicago, ex-repórter, defende que o jornal de informação se desenvolve em estreita ligação com o crescimento das cidades, revelando uma dupla natureza de produto intelectual e comercial, de divulgador de conhecimento e de empresa comercial.
Na “grande cidade”, a metrópole em crescimento no início do século XX, o jornal desdobra-se em três grandes funções: 
 DIVULGAÇÃO DO CONHECIMENTO
 VENDA DAS NOTÍCIAS / INFORMAÇÃO A PREÇO ACESSÍVEL
 CRIAÇÃO DE ESPAÇOS PUBLICITÁRIOS
As empresas jornalísticas figuram, assim, entre os instrumentos necessários ao crescimento e à expansão das cidades, a par dos transportes e de tantos outros serviços indispensáveis ao desenvolvimento da vida urbana.
Extraído de:
Universidade Veiga de Almeida – Tijuca, Rio de Janeiro - RJ.
Professora: Vânia Fortuna.
Curador: Gabriel Santana. (http://fb.com/gabrielsantanabm)

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