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Características gerais dos microrganismos

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Características gerais dos 
microrganismos.
1
Morfologia e Fisiologia de 
Fungos
2
Fungos...
• Ao longo dos últimos anos, a incidência de infecções 
causadas por fungos tem aumentado. 
• Ocorrem como infecções hospitalares e em indivíduos com sistema imune 
comprometido.
• Das mais de 100 mil espécies conhecidas de fungos, cerca de 200 são 
patogênicas aos humanos e aos animais
• A identificação das leveduras, assim como a identificação das bactérias, 
envolve testes bioquímicos. 
3
Características dos fungos
• Fungos multicelulares são identificados considerando seu 
aspecto, incluindo características da colônia e dos 
esporos reprodutivos.
• As colônias dos fungos são descritas como estruturas vegetativas porque 
são compostas de células envolvidas no catabolismo e no crescimento.
• Fungos filamentosos e fungos carnosos: 
• O talo (corpo) de um fungo filamentoso ou de um fungo carnoso consiste 
em filamentos longos de células conectadas; esses filamentos são 
denominados hifas. 4
• Nos fungos filamentosos, as hifas contêm paredes cruzadas denominadas 
septos
• dividem as hifas em distintas unidades celulares 
uninucleadas . 
• Essas hifas são chamadas de hifas septadas.
• Em alguns fungos, as hifas não têm septos e se 
apresentam como células longas e contínuas com muitos núcleos = Hifas 
cenocíticas.
• As hifas crescem por alongamento das extremidades. 
• Cada parte de uma hifa é capaz de crescer, e 
quando um fragmento é quebrado, ele pode se 
alongar para formar uma nova hifa. 
5
• A porção de uma hifa que obtém nutriente é chamada de hifa vegetativa; 
• A porção envolvida com a reprodução é a hifa reprodutiva ou aérea, 
• Porque se projeta acima da superfície sobre a qual o fungo está crescendo. 
• As hifas aéreas frequentemente sustentam os esporos reprodutivos 
formando uma massa filamentosa chamada de micélio, visível a olho nu .
6
Leveduras
• São fungos unicelulares, não filamentosos 
tipicamente esféricos ou ovais. 
• As leveduras de brotamento, dividem-se 
formando células desiguais.
• No brotamento, a célula parental forma uma protuberância (broto) na sua 
superfície externa. 
• O núcleo da célula parental se divide, e um dos núcleos migra para o broto. 
• O material da parede celular é então sintetizado entre o broto e a célula 
parental, e o broto acaba se separando.
• Uma célula de levedura pode produzir mais de 24 células-filhas por 
brotamento. 7
• Algumas leveduras produzem brotos que não se separam uns dos outros; 
• formando uma pequena cadeia de células denominada pseudo-hifa. 
• Candida albicans se fixa a células epiteliais 
humanas na forma de levedura;
• Mas normalmente esta na forma de 
pseudo-hifas para invadir os tecidos mais 
profundos.
• As leveduras de fissão, como Schizosaccharomyces, dividem-se produzindo 
duas novas células iguais. 
• Durante a fissão binária, as células parentais se 
alongam, seus núcleos se dividem, e 
duas células-filhas são produzidas. 
8
• As leveduras são capazes de crescimento anaeróbico facultativo.
• Podem utilizar oxigênio ou um composto orgânico, permitindo que esses 
fungos sobrevivam em vários ambientes. 
• Se houver acesso ao oxigênio, as leveduras respiram aerobicamente; 
formando dióxido de carbono e água; 
• na ausência de oxigênio, elas fermentam os hidratos de carbono e 
produzem etanol e dióxido de carbono. 
• Essa fermentação é usada na fabricação de cerveja 
e vinho e nos processos de panificação. 
• Espécies de Saccharomyces produzem etanol nas bebidas fermentadas e 
dióxido de carbono para fermentar a massa do pão.
9
Fungos Dimórficos
• Alguns fungos, mais notadamente as espécies patogênicas, exibem 
dimorfismo – duas formas de crescimento.
• crescem tanto na forma de fungos filamentosos quanto na forma de 
levedura. 
• O fungo filamentoso produz hifas aéreas e vegetativas; a forma de levedura 
se reproduz por brotamento. 
• O dimorfismo nos fungos patogênicos é 
dependente de temperatura: a 37°C, o fungo 
apresenta forma de levedura; a 25°C, fungo 
filamentoso.
10
Ciclo de vida
• Fungos filamentosos podem reproduzir-se 
assexuadamente pela fragmentação de suas hifas. 
• Tanto a reprodução sexuada quanto a assexuada 
em fungos ocorrem pela formação de esporos. 
• Após um fungo filamentoso formar um esporo, o mesmo se separa da 
célula parental e germina, originando um novo fungo filamentoso.
• Os esporos são formados a partir das hifas aéreas de diferentes maneiras, 
dependendo da espécie. E podem ser assexuais ou sexuais.
• Os esporos assexuais são formados pelas hifas de um organismo.
• Quando esses esporos germinam, os organismos 
são geneticamente idênticos ao parental. 11
• Os esporos sexuais resultam da fusão de núcleos de duas linhagens opostas 
de cruzamento de uma mesma espécie do fungo.
• Os organismos que crescem a partir de esporos sexuais apresentarão 
características de ambas as linhagens parentais.
• Esporos assexuais: Os esporos assexuais são produzidos pelos fungos por 
mitose e subsequente divisão celular; não há fusão de núcleos de células.
12
Filos de fungos
• Os zigomicetos, ou fungos de conjugação, são 
fungos filamentosos saprofíticos que apresentam 
hifas cenocíticas. 
• Um exemplo é o Rhizopus stolonifer, 
o conhecido mofo preto do pão.
• Ascomiceto: Os ascomicetos, ou “fungos de saco”, 
incluem fungos com hifas septadas e algumas leveduras.
• Basidiomiceto: Os basidiomicetos também possuem 
hifas septadas. 
Esse filo inclui fungos que produzem cogumelos.
13
• Qualquer infecção de origem fúngica é chamada de micose. 
• As micoses geralmente são infecções crônicas (de longa duração) porque os 
fungos crescem lentamente. 
• classificadas em cinco grupos (grau de envolvimento no tecido e o modo de 
entrada no hospedeiro): sistêmica, subcutânea, cutânea, superficial ou 
oportunista.
• As drogas que afetam as células fúngicas também podem afetar as células 
animais.
• É difícil o tratamento das infecções fúngicas em humanos e em outros 
animais.
14
Morfologia e Fisiologia das 
Bactérias
São classificadas em diferentes 
Grupos!!!
15
• A parede celular de uma célula 
bacteriana é uma estrutura complexa, semirrígida, 
responsável pela forma da célula. 
• Quase todos os procariotos possuem paredes celulares.
• A função da parede celular é prevenir a ruptura das células bacterianas 
quando a pressão da água dentro da célula é maior que fora dela.
• Clinicamente, a parede celular é importante, pois contribui para a 
capacidade de algumas espécies causarem doenças; 
• É também por ser o local de ação de alguns antibióticos. 16
Parede Celular
• A composição química da parede celular é usada para diferenciar os 
principais tipos de bactérias.
• É composta de uma rede macromolecular denominada peptideoglicana que 
está presente isoladamente ou em combinação com outras substâncias.
• A peptideoglicana consiste em dissacarídeos ligado por polipeptídeos para 
formar uma rede que circunda e protege toda a célula.
• EX.: A penicilina interfere com a ligação das redes de peptideoglicana;
• A parede celular enfraquecida, a célula sofre lise, ruptura da membrana 
plasmática, e perda de citoplasma.
17
Paredes celulares de gram-positivas e negativos
• Na maioria dasbactérias gram-positivas, a parede celular consiste em 
muitas camadas de peptideoglicana, formando uma estrutura espessa e 
rígida. 
• Em contraste, as paredes celulares de gram-negativas contêm somente uma 
camada fina de peptideoglicana.
18
Paredes celulares atípicas
• Entre os procariotos, certos tipos de células não 
possuem paredes ou têm pouco material de parede. 
• Eles incluem os membros do gênero Mycoplasma entre outros.
• São as menores bactérias conhecidas que podem crescer e se reproduzir 
fora de células vivas de hospedeiros. 
• Devido ao seu tamanho e por não terem paredes celulares, passam através 
da maioria dos filtros bacterianos, sendo inicialmente confundidos com 
vírus. 
• Suas membranas plasmáticas são únicas entre as bactérias 
que possuem lipídeos denominados esteróis, os quais 
podem protegê-las da lise.
19
Proteobactérias
• Incluem a maioria das bactérias gram-negativas quimio-heterotróficas.
• Elas são o maior grupo taxonômico bacteriano. 
• O nome Proteobactéria vem do deus mitológico grego Proteus, que podia 
assumir diversas formas. 
• As proteobactérias são separadas em cinco classes designadas por letras 
gregas: 
❑ alfa-proteobactérias, 
❑ beta-proteobactérias, 
❑ gama-proteobactérias,
❑ delta-proteobactérias 
❑ epsilon-proteobactérias.
20
As alfa-proteobactérias
• as alfa-proteobactérias incluem a maioria das proteobactérias que são 
capazes de crescimento com níveis muito baixos de nutrientes. 
• Algumas têm uma morfologia incomum, incluindo protuberâncias como 
pedúnculos ou brotos conhecidos como prostecas. 
• Incluem também bactérias importantes na agricultura capazes de induzir a 
fixação de nitrogênio em simbiose com plantas e vários patógenos de 
plantas e humanos
21
• Rickettsia:
• As riquétsias são bactérias gram-negativas em 
forma de bastonetes ou cocobacilos. 
• Uma característica distintiva da maioria das riquétsias é que elas são 
transmitidas aos humanos por picadas de insetos e carrapatos. 
• As riquétsias entram na célula do hospedeiro por indução da fagocitose. 
• Elas entram rapidamente no 
citoplasma celular e começam a 
se reproduzir por fissão binária.
• As riquétsias são responsáveis por diversas doenças conhecidas como grupo 
da febre maculosa, diferentes tipos de tifos. 
22
Ehrlichia
• As Ehrlichiae são bactérias gram-negativas parecidas com riquétsias e que 
vivem obrigatoriamente dentro das células brancas do sangue. 
• As espécies de Ehrlichia são transmitidas por carrapatos aos seres humanos 
e causam a erliquiose.
23
Doença do Carrapato
http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=746&sid=8
• Brucella:
• As bactérias Brucella são pequenos cocobacilos imóveis.
• Todas as espécies de Brucella são parasitas obrigatórios de 
mamíferos e causam a doença brucelose. 
• A capacidade de sobreviver à fagocitose é de interesse 
médico, pois esse é um importante elemento de defesa do corpo contra as 
bactérias.
24
https://drauziovarella.com.br/doencas-e-
sintomas/brucelose/
• Wolbachia:
• Wolbachia é provavelmente o gênero bacteriano infeccioso mais comum no 
mundo. 
• Mesmo assim, pouco é conhecido sobre as Wolbachia; elas vivem somente 
dentro das células do seu hospedeiro, geralmente insetos (uma relação 
conhecida como endossimbiose). 
25
http://www.fiocruz.br/ioc/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1591&sid=32
As beta-proteobactérias
• As beta-proteobactérias com frequência utilizam nutrientes que se 
difundem a partir de áreas de decomposição anaeróbica de matéria 
orgânica, como gás hidrogênio, amônia e metano. 
• Várias bactérias patogênicas importantes são encontradas nesse grupo.
26
Bordetella
• Bordetella pertussis é um bastonete imóvel, aeróbico, gram-negativo de 
especial importância. 
• Esse patógeno é a causa da coqueluche ou tosse comprida.
27https://www.bio.fiocruz.br/index.php/coqueluche-sintomas-transmissao-e-prevencao
Neisseria
• As bactérias do gênero Neisseria são cocos gram-negativos aeróbicos que 
em geral habitam as membranas mucosas dos mamíferos. 
• Espécies patogênicas incluem o Neisseria gonorrhoeae, o agente que causa 
a gonorreia e N. meningitidis, o agente da meningite meningocócica.
28
http://www.cives.ufrj.br/informacao/dm/dm-
iv.html
As gama-proteobactérias
• As gama-proteobactérias constituem o maior subgrupo das proteobactérias 
e incluem uma grande variedade de tipos fisiológicos.
• Pseudomonales
• Os membros da ordem Pseudomonales são bastonetes ou cocos gram-
negativos aeróbicos. 
• O gênero mais importante nesse grupo é Pseudomonas
29
Coxiella
• A Coxiella burnetti, que causa a febre Q, foi inicialmente 
agrupada entre as riquétsias. 
• Como elas, as Coxiella requerem uma célula hospedeira de mamífero para 
se reproduzir. 
• Diferentemente das riquétsias, as Coxiella não são transmitidas entre 
humanos por picadas de insetos ou carrapatos. 
• Embora os carrapatos de bovinos carreguem o organismo, ele é transmitido 
de maneira mais comum por aerossóis ou por leite contaminado. 
30
http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=749&sid=8
https://portal.fiocruz.br/pt-br/content/pesquisa-recomenda-inclusao-da-febre-q-no-
diagnostico-diferencial-da-dengue
Coxiella
Vibrio
• Os membros do gênero Vibrio são bastonetes que, com 
frequência, são levemente curvos. 
• Um importante patógeno é o Vibrio cholerae, o agente que causa a cólera. 
• A doença é caracterizada por uma diarreia profusa e bastante líquida.
• V. parahaemolyticus causa uma forma menos grave de gastrenterite.
• Vivendo normalmente nas águas salgadas costeiras, ele é transmitido aos 
seres humanos principalmente por frutos do mar , pela ingestão da água, 
contato com as fezes e o vomito de pessoas acometidas.
31
https://www.msf.org.br/o-que-fazemos/atividades-medicas/colera
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs/colera
Enterobacteriales
• Os membros da ordem Enterobacteriales são bastonetes 
gram-negativos anaeróbicos facultativos e que se 
locomovem por flagelos. 
• Esse é um grupo bacteriano frequentemente chamado de entérico. 
• Eles habitam o trato gastrintestinal do homem e de outros animais. 
• A maioria dos entéricos é de fermentadores ativos da glicose e de outros 
carboidrato.
• Os entéricos, como muitas bactérias, produzem proteínas chamadas de 
bacteriocinas, que causam a lise de espécies de bactérias intimamente 
relacionadas. 
• As bacteriocinas podem ajudar a manter o equilíbrio ecológico de vários 
entéricos no intestino 32
Escherichia
• A Escherichia coli é um dos habitantes mais comuns do trato intestinal 
humano e provavelmente o organismo mais conhecido da microbiologia. 
• Sua presença na água e nos alimentos é uma 
indicação de contaminação fecal. 
• E. coli não é um patógeno comum; contudo, ela 
pode ser a causa de infecções do trato urinário.
• Algumas produzem enterotoxinas que causam a diarreia do viajante e 
ocasionalmente doença de origem alimentar grave.
33
http://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/bacilos-gram-
negativos/infec%C3%A7%C3%B5es-por-escherichia-coli
Salmonella
• Quase todos os membros do gênero Salmonella são potencialmente 
patogênicos. 
• Elas são habitantes comuns do trato intestinal de muitosanimais, 
especialmente ave doméstica e gado. 
• Em condições sanitárias inadequadas, podem contaminar alimentos.
• A febre tifoide, causada por Salmonella typhi (Salmonella enterica sorotipo 
Typhi), é a doença mais grave causada por membros do gênero Salmonella. 
34
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/pqavs/690-o-
ministerio/o-ministerio-principal/secretaria-svs/vigilancia-de-a-
a-z/febre-tifoide
Klebsiella
• Os membros do gênero Klebsiella são comumente encontrados no solo e na 
água. 
• Muitos isolados são capazes de fixar o nitrogênio da atmosfera, 
• o que é uma vantagem nutricional quando encontrados em populações 
humanas com pouco nitrogênio proteico na dieta. 
• A espécie Klebsiella pneumoniae ocasionalmente causa uma forma grave de 
pneumonia em humanos.
• A bactéria KPC (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase) , 
a“superbactéria”
• https://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/infeccao-hospitalar/35
Yersinia
• Yersinia pestis é a responsável pela peste, a Morte Negra da Europa 
Medieval. 
• Ratos urbanos de algumas partes do mundo e esquilos terrestres do 
Sudeste da América carregam essas bactérias.
• As pulgas geralmente transmitem os organismos entre os animais e os 
humanos, embora o contato com gotículas respiratórias também possa 
estar envolvido na transmissão.
36
https://www.mdsaude.com/2017/06/peste-negra-historia-
sintomas-e-tratamento.html
Haemophilus
• Haemophilus é um gênero muito importante de bactéria patogênica. 
• Esses organismos são encontrados nas membranas 
mucosas do trato respiratório superior, na boca, na vagina 
e no trato intestinal.
• Haemophilus influenzae é responsável por diversas doenças importantes. 
• Ele tem sido uma causa comum de meningite em crianças jovens e uma 
causa frequente de dor de ouvido. 
• Outras condições clínicas causadas por H. influenzae incluem epiglotite 
(uma condição potencialmente letal em que a epiglote fica infectada e 
inflamada), artrite séptica em crianças, bronquite e 
pneumonia.
• Haemophilus ducreyi é a causa da doença sexualmente 
transmissível conhecida como cancro mole 37
https://www.bio.fiocruz.br/index.php/hib-haemophilus-influenzae-tipo-b-sintomas-transmissao-e-prevencao-163
As delta-proteobactérias
• As delta-proteobactérias são diferentes, pois incluem algumas bactérias que 
são predadoras de outras bactérias. 
• Os membros desse grupo também são contribuintes do ciclo do enxofre.
• Bdellovibrio
• Desulfovibrionales
• Myxococcales: Myxococcus
38
As epsilon-proteobactérias
• As epsilon-proteobactérias são bastonetes gram-negativos delgados com 
forma helicoidal ou curva.
• Helicobacter: Membros do gênero Helicobacter são 
bastonetes curvos com flagelos múltiplos. 
• A espécie Helicobacter pylori foi identificada como a causa mais comum de 
úlceras gástricas nos seres humanos e uma das causas de câncer do 
estômago
39https://www.mdsaude.com/2009/01/como-e-quando-tratar-o-hpylori.html
Bactérias gram-positivas
• Clostridium: Os membros do gênero Clostridium são anaeróbicos 
obrigatórios. 
• As células em forma de bastonetes contêm endosporos que geralmente 
deformam a célula. 
• A formação de endosporos pelas bactérias é importante tanto para a 
medicina quanto para a indústria alimentar, devido à resistência dos 
endosporos ao calor e a muitos compostos químicos. 
• o tétano, causado por C. tetani; 
• o botulismo, causado por C. botulinum; 
• C. difficile é um habitante do trato intestinal 
que pode causar uma diarreia séria.
40
Bacillus
• As bactérias do gênero Bacillus são tipicamente bastonetes que produzem 
endosporos. 
• Elas são comuns no solo, e somente algumas são patogênicas para 
humanos. Várias espécies produzem antibióticos.
• O Bacillus anthracis causa o antraz, uma doença que ataca gado, ovelhas e 
cavalos e que pode ser transmitida a humanos, sendo frequentemente 
mencionado como um possível agente em guerras 
• O Bacillus thuringiensis é provavelmente o patógeno de insetos 
mais conhecido. 
41
Staphylococcus
• Os estafilococos tipicamente ocorrem em agregados 
em forma de cacho de uva. 
• A espécie mais importante de estafilococos é Staphylococcus aureus
• S. aureus produz muitas toxinas que contribuem para a patogenicidade da 
bactéria, aumentando sua capacidade de invadir o corpo e danificar os 
tecidos. 
• A infecção de feridas cirúrgicas por 
S. aureus é um problema comum em hospitais; 
• também produz uma enterotoxina que causa vômitos e náusea quando 
ingerida; uma das causas mais comuns de intoxicação alimentar.
42
http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rede_rm/cursos/rm_controle/opas_web/modulo3/gramp_staphylo.htm
http://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%B5es-
bacterianas/infec%C3%A7%C3%B5es-por-staphylococcus-aureus
Lactobacillales
• Diversos gêneros importantes são encontrados na ordem Lactobacillales.
• Lactobacillus: Nos humanos estas bactérias são localizadas na vagina, no 
trato intestinal e na cavidade oral. 
• Os lactobacilos são utilizados comercialmente 
na produção de chucrute, picles, leitelho e iogurte. 
• Streptococcus: Os membros do gênero Streptococcus
são bactérias gram-positivas esféricas, que 
tipicamente aparecem em cadeias. 
• Eles são provavelmente responsável por mais infecções e causando uma 
variedade maior de doenças que qualquer outro grupo de bactérias.
• Caries, Pneumonias, Fasciite necrosante, erisipela... 43
• Enterococcus: são adaptados a áreas do corpo ricas em nutrientes, mas 
pobres em oxigênio, como o trato gastrintestinal, a vagina e a cavidade oral. 
• Eles também são encontrados em grandes quantidades nas fezes humanas.
• Duas espécies, Enterococcus faecalis e Enterococcus faecium, são 
responsáveis pela maioria das infecções de feridas cirúrgicas e do trato 
urinário. 
• Elas frequentemente entram na corrente sanguínea por meio de 
procedimentos invasivos como os cateteres.
44
• Listeria: A espécie patogênica do gênero Listeria monocytogenes pode 
contaminar alimentos, especialmente os laticínios. 
• Uma característica importante da L. monocytogenes é que ela sobrevive em 
células fagocíticas, além de ser capaz de crescer em temperaturas de 
refrigeração. 
• Se infecta uma mulher grávida, o organismo causa risco de parto natimorto 
ou danos graves para o feto.
45http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-transmitidas-
por-agua-e-alimentos/doc/bacterias/2013listeria_monocytogenes.pdf
Mycoplasmatales
• Os micoplasmas são altamente pleomórficos, pois não têm parede celular e 
podem produzir filamentos que parecem fungos, daí seu nome (mykes = 
fungos e plasma = formado). 
• O patógeno humano mais significativo entre os micoplasmas é o M. 
pneumoniae, que é a causa de uma forma comum de pneumonia branda.
46
http://www.scielo.br/pdf/jped/v86n6/v86n6a02.pdf
Mycobacterium
• As micobactérias são bastonetes aeróbicos não formadores de esporos.
• O nome myco, significando parecido com fungos, deriva da presença 
ocasional de crescimento filamentoso.
• As micobactérias incluem os importantes patógenos Mycobacterium 
tuberculosis, que causa a tuberculose, e M. leprae, que causa a lepra 
(hanseníase). 
• Outras espécies de micobactérias são encontradas no solo e na água e são 
patógenos ocasionais.
47
https://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/hanseniase-lepra/
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs/tuberculose
Corynebacterium
• As corinebactérias (coryne = forma de clava)tendem a ser pleomórficas e 
sua morfologia muitas vezes varia com a idade das células. 
• A espécie mais conhecida é a Corynebacterium diphtheriae, o agente que 
causa a difteria.
48https://www.bio.fiocruz.br/index.php/difteria-sintomas-transmissao-e-prevencao
Treponema
• As espiroquetas incluem um número importante de bactérias patogênicas. 
A mais conhecida é do gênero Treponema, que inclui o Treponema 
pallidum, responsável pela sífilis
49
http://giv.org.br/DST/S%C3%ADfilis/index.html
Leptospira
• A leptospirose é uma doença geralmente disseminada entre humanos pela 
água contaminada por espécies de Leptospira. 
• As bactérias são excretadas na urina de animais como cachorros, ratos, e 
porcos; dessa forma, cachorros e gatos domésticos são rotineiramente 
imunizados contra a leptospirose
50
https://www.mdsaude.com/2009/12/leptospirose.html
Vírus
51
Características gerais
• A questão de os vírus serem organismos vivos ou não 
tem uma resposta ambígua.
• A vida pode ser definida como um conjunto complexo 
de processos resultantes da ação de proteínas codificadas 
por ácidos nucleicos. 
• Os ácidos nucleicos das células vivas estão em atividade o tempo todo.
• Como são inertes fora das células vivas, os vírus não são considerados 
organismos vivos. 
• No entanto, quando um vírus penetra uma célula hospedeira, o ácido 
nucleico viral torna-se ativo, ocorrendo a multiplicação viral. 
52
✓ Contêm um único tipo de ácido nucleico, DNA ou RNA.
✓ Contêm um invólucro proteico (às vezes recoberto por 
um envelope de lipídeos, proteínas e carboidratos) 
que envolve o ácido nucleico.
✓ Multiplicam-se no interior de células vivas utilizando a maquinaria de 
síntese celular.
✓ Induzem a síntese de estruturas especializadas na transferência do ácido 
nucleico viral para outras célula
✓ Os vírus possuem poucas ou mesmo nenhuma enzima própria para seu 
metabolismo. 
✓ Não possuem enzimas para a síntese proteica e a geração de ATP. 
53
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• Os vírus devem se apossar da maquinaria metabólica da célula hospedeira 
para sua multiplicação. 
• Esse fato é de considerável importância médica para o desenvolvimento de 
drogas antivirais.
• Pois a maioria das drogas que interferem na multiplicação viral também 
pode interferir com a fisiologia da célula hospedeira, 
• sendo, por isso, tóxicas para uso clínico.
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Espectro de hospedeiros
• O espectro de hospedeiros de um vírus consiste na variedade de células 
hospedeiras que o vírus pode infectar. 
• Existem vírus que infectam invertebrados, vertebrados, plantas, protistas, 
fungos e bactérias.
• No entanto, a maioria é capaz de infectar tipos específicos de células de 
uma única espécie de hospedeiro. 
• Em raras exceções, os vírus cruzam barreiras de espécies, expandindo assim 
seu espectro de hospedeiros.
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• O espectro de hospedeiros de um vírus é determinado pela exigência viral;
• Sua ligação específica à célula hospedeira e disponibilidade de fatores 
celulares do hospedeiro em potencial, necessários para a multiplicação 
viral. 
• Na infecção, a superfície externa do vírus deve interagir quimicamente com 
receptores específicos presentes na superfície celular. 
• A combinação de muitos sítios de ligação e receptores resulta em uma forte 
associação entre a célula hospedeira e o vírus. 
• Para alguns bacteriófagos, os receptores podem fazer 
parte da parede da célula hospedeira ou das 
fímbrias e flagelos. 
• No caso de vírus animais, os receptores estão na 
membrana plasmática das células hospedeiras. 57
A utilização dos vírus para tratamento de doenças é devido sua capacidade 
de matar as células hospedeiras. 
Infecções virais induzidas experimentalmente em pacientes com câncer 
durante a década de 1920 sugeriram que os vírus podem ter atividades 
antitumorais. 
Podem seletivamente infectar e matar células tumorais ou induzir uma 
resposta imune contra essas células. 
Alguns vírus infectam de forma natural as células tumorais e outros podem 
ser modificados geneticamente para infectá-las.
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http://agencia.fapesp.br/nova_estrategia_p
ara_vacina_contra_o_cancer_e_testada_co
m_sucesso/27452/
Tamanho dos vírus
• O tamanho viral é determinado com o auxílio da microscopia eletrônica.
• Vírus diferentes variam consideravelmente em tamanho.
• Apesar de a maioria deles ser um pouco menor que as bactérias, alguns dos 
maiores vírus (como o vírus da vaccínia) são praticamente do mesmo 
tamanho de algumas bactérias pequenas (como micoplasmas, riquétsias e 
clamídias). 
• O comprimento dos vírus varia de cerca de 20 a 1.000 nm. 
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vírus Vaccinia
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Estrutura viral
• Um vírion é uma partícula viral completa e infecciosa composta por um 
ácido nucleico envolto por uma cobertura de proteína, 
• Que o protege do ambiente e serve como um veículo de transmissão de 
uma célula hospedeira para outra. 
• Os vírus são classificados de acordo com as diferenças na estrutura desses 
envoltórios.
• Ao contrário das células procarióticas e eucarióticas, nas quais o DNA é 
sempre o material genético principal (o RNA possui um papel auxiliar);
• Os vírus podem possuir tanto DNA como RNA, mas nunca ambos. 
• O ácido nucleico dos vírus pode ser de fita simples ou dupla. Assim, existem 
vírus com DNA de fita dupla, DNA de fita simples, RNA de fita dupla e RNA 
de fita simples.
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• Dependendo do vírus, o ácido nucleico pode ser linear ou circular. 
• Em alguns vírus (como o vírus da gripe), o ácido nucleico é segmentado.
• A porcentagem de ácido nucleico viral em relação à porcentagem de 
proteína é de cerca de 1% no caso do vírus influenza e de cerca de 50% para 
certos bacteriófagos. 
• A quantidade total de ácido nucleico varia de poucos milhares de 
nucleotídeos (ou pares de nucleotídeos) até 250.000 nucleotídeos. 
• O cromossomo de E. coli possui, aproximadamente, 4 milhões de pares de 
bases. (comparando bactéria com vírus)
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Capsídeo e envelope
• O ácido nucleico dos vírus é protegido por um envoltório proteico chamado 
de capsídeo.
• A estrutura do capsídeo é determinada basicamente pelo genoma viral e 
constitui a maior parte da massa viral, especialmente em partículas 
pequenas. 
• Cada capsídeo é composto por subunidades proteicas chamadas de 
capsômeros.
• Em alguns vírus, as proteínas que compõem os capsômeros são de um 
único tipo; em outros, vários tipos de proteínas podem estar presentes. 
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• Os capsômeros em geral são 
visíveis nas microfotografias 
eletrônicas. 
• A organização dos capsômeros é 
característica para cada tipo de vírus.
• Em alguns vírus, o capsídeo é coberto por um envelope, que normalmente 
consiste em uma combinação de lipídeos, proteínas e carboidratos. 
• Alguns vírus animais são liberados da célula hospedeira por um processo de 
extrusão, no qual a partícula é envolvida por uma camada de membrana 
plasmática celular que passa a constituir o envelope viral. 
• Em muitos casos, o envelope contém proteínas codificadas pelo genoma 
viral juntamente com materiais derivados de componentes normais da 
célula hospedeira.
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• Dependendo do vírus, os envelopes podem ou não apresentar espículas, 
• constituídas por complexos carboidrato-proteína que se projetam da 
superfície do envelope. 
• Alguns vírus se ligam à superfície da célula hospedeira através dessas 
espículas, que são tão características de muitos vírus que são usadas na sua 
identificação.
• A capacidade de determinados vírus, como o vírus da gripe, de agregar 
eritrócitosestá associada à presença das espículas. 
• Esses vírus se ligam aos eritrócitos formando pontes entre eles. 
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• Os vírus cujos capsídeos não estão cobertos por um envelope 
são conhecidos como vírus não envelopados.
• O capsídeo protege o ácido nucleico viral do ataque das nucleases 
presentes nos fluidos biológicos e promove a ligação da partícula às células 
suscetíveis.
• Quando um hospedeiro é infectado por um vírus, o sistema imune é 
estimulado a produzir anticorpos (proteínas que reagem com as proteínas 
de superfície do vírus). 
• Essa interação entre os anticorpos do hospedeiro e as proteínas virais 
inativa o vírus e interrompe a infecção. 
• Muitos vírus podem escapar dos anticorpos, pois os genes que codificam as 
proteínas virais de superfície sofrem mutações. 66
• A progênie dos vírus mutantes possui proteínas de superfície alteradas, de 
forma que não são capazes de reagir com os anticorpos. 
• O vírus da gripe frequentemente sofre alterações em suas espículas, sendo 
por esta razão que se contrai a gripe mais de uma vez. 
• Apesar de termos produzido anticorpos contra um subtipo de vírus da 
gripe, este pode sofrer mutações e nos infectar novamente.
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Morfologia geral
• Os vírus podem ser classificados em vários tipos morfológicos diferentes, 
com base na arquitetura do capsídeo.
• Vírus helicoidais
• Os vírus helicoidais lembram bastões longos, que podem ser rígidos ou 
flexíveis. 
• O genoma viral está no interior de um capsídeo cilíndrico e oco com 
estrutura helicoidal. Os vírus que causam raiva e febre hemorrágica são 
helicoidais.
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• Vírus poliédricos
• Muitos vírus animais, vegetais e bacterianos são poliédricos. 
• O capsídeo da maioria dos vírus poliédricos tem a forma de um icosaedro, 
um poliedro regular com 20 faces triangulares e 12 vértices.
• Os capsômeros de cada face formam um triângulo equilátero. 
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• Vírus envelopados
• O capsídeo de alguns vírus é coberto por um envelope. 
• Os vírus envelopados são relativamente esféricos. 
• Os vírus helicoidais e os poliédricos envoltos por um envelope são 
denominados vírus helicoidais envelopados ou vírus poliédricos 
envelopados. 
• Um exemplo de vírus helicoidal 
envelopado é o vírus influenza.
• O vírus do herpes (gênero Simplexvirus) é um 
exemplo de vírus poliédrico (icosaédrico) 
envelopado.
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• Vírus complexos
• Alguns vírus, particularmente os vírus bacterianos, possuem estruturas 
complicadas.
• Um bacteriófago é um exemplo de um vírus complexo. 
• Alguns bacteriófagos possuem capsídeos com 
estruturas adicionais aderidas 
• o capsídeo (cabeça) é poliédrico e a bainha é 
helicoidal. 
• A cabeça contém o genoma viral.
• Os poxvírus são vírus complexos que não possuem 
capsídeos claramente definidos, mas apresentam 
várias coberturas ao redor do genoma viral.
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• Reprodução:
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• FIM...
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