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PRINCÍPIOS DO DIREITO EMPRESARIAL (2)

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FACULDADE DOM PEDRO II 
CURSO DE DIREITO 
 
 
 
 
 
 
MARTA CATARINO PACHECO DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
PRINCÍPIOS DO DIREITO EMPRESARIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Salvador 
2018 
PRINCIPÍO DA LIERDADE DE INICIATIVA 
 
 Esse princípio garante a todos os brasileiros e residentes no Brasil 
exercerem atividade econômica. Trata-se de um princípio constitucional, geral e 
explícito, encontra-se descrito no artigo 170 caput da Constituição Federal, ele 
garante o livre para empreender em qualquer atividade econômica. 
Dessa forma entende-se que esse princípio zela pela iniciativa própria do homem 
em fazer parte do mercado de produção de bens e serviços, sob sua própria 
responsabilidade. 
 
 
PRINCÍPIO DA LIBERDADE DE CONCORRÊNCIA 
 
 O princípio da concorrência também é constitucional, geral e explícito, 
e encontra-se descrito no artigo 170, inciso IV da Constituição Federal, nesse 
sentindo no mercado os empresários podem utilizar de atividades licitas para 
desenvolverem a sua atividade econômica, ou seja, o mercado tem o direito de optar 
por fornecedores que tenham maior capacidade de produtos melhores preços 
melhores serviços. 
 
 
PRINCÍPIO DA FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA 
 
 Os direitos proteção jurídica é de interesse de todos os indivíduos 
por esse motivo é garantido pela constituição, e podem ser afetados pelo modo de 
produção dos bens. Nesse sentido entende-se que a sociedade empresaria pode 
desenvolver atividades para sociedade de reciclagem, saúde, desenvolvimento 
tecnológico. A função social da empresa é importa para o desenvolvimento social. 
 
 
PRINCÍPIO DA LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO 
 
 A liberdade de associação é direito fundamental individual, de caráter 
individual, assegura a liberdade de reunião e associação pacífica de um grupo de 
pessoas agregadas por objetivos comuns, não necessariamente ligadas em função 
de interesses econômicos ou profissionais. A liberdade de associação é uma condição 
indispensável a um progresso ininterrupto, desde que haja total respeito às liberdades 
civis, devendo ser entendida como um dos direitos humanos fundamentais. 
 
 
PRINCÍPIO DA PRESERVAÇÃO DA EMPRESA 
 
 É o princípio mais moderno pois o mesmo é constituído por sócios e 
empregados que fazem a mão de obra, e os sócios contribuem para a parte 
administrativa d empresa cuidado dos fornecedores das matérias prima dos tributos e 
dos consumidores, assim como dos serviços prestados pela empresa. 
 
 
PRINCÍPIO DA AUTONOMIA PATRIMONIAL DA SOCIEDADE EMPRESÁRIA 
 
 Segundo Fábio Ulhôa Coelho (2014, p. 34), o princípio da autonomia 
patrimonial decorre da personalização das sociedades, sendo um dos elementos 
fundamentais do direito societário. 
O princípio da autonomia patrimonial, portanto, indica que dentro da legalidade e 
observados os atos constitutivos da sociedade, a empresa, em decorrência dos atos 
praticados pelos seus administradores, assume direitos e obrigações, e por eles 
responde sem o comprometimento ou vinculação do patrimônio dos sócios. 
É uma técnica para operacionalizar uma organização que possa exercer de fato a 
atividade pretendida resultante de uma vontade única e independente, inteligente e 
livre, que não se confunde com a vontade individual dos sócios, mas que reside no 
exercício da atividade justificada de sua existência. 
 
 
PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE DA RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS 
PELAS OBRIGAÇÕES SOCIAIS 
 
 Esse princípio é da responsabilidade dos sócios pelas obrigações 
sociais é legal, especial e implícito. Deriva do princípio da autonomia patrimonial, da 
subsidiariedade da responsabilidade dos sócios pelas obrigações sociais, só autoriza 
a execução de bens dos sócios para o adimplemento de dívida da sociedade após 
executados todos os bens do patrimônio desta. Este princípio é aplicável a todas as 
sociedades, independente de eventual limitação da responsabilidade dos sócios, ou 
parte deles. 
 
 
PRINCÍPIO DA LIMITAÇÃO DA RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS PELAS 
OBRIGAÇÕES SOCIAIS 
 
 Esse princípio deve deixar o risco empresarial em determinado estado 
que ocorra interesse dos dois lados, do lado dos investidores atraia o intercede deles 
e que venha contribuir para os preços dos produtos e dos serviços, sejam razoáveis 
para a população. 
O princípio da limitação da responsabilidade dos sócios pelas obrigações sociais é 
legal, especial e implícito. 
 
 
PRINCÍPIO MAJORITÁRIO NAS DELIBERAÇÕES SOCIAIS 
 
 Este princípio é legal, especialmente e explicito (CC, arts. 1.061, 1.063, 
§ 1º, e 1.076; LSA, arts. 110, 115, 129 e 136). 
Este princípio tem em vista prevalecer à vontade ou entendimento da maioria. 
No direito societário a um risco assumido e quanto maior o risco que o sócio assume 
em determinada sociedade, maior será a sua participação nas deliberações sociais. 
O interesse da sociedade empresária resume-se à da identificação do seu interprete, 
ou seja, da definição da pessoa incumbida, pela lei, de interpretarem o que seria mais 
proveitoso ao desenvolvimento da empresa. 
 
 
PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO DO SÓCIO MINORITÁRIO 
 
 O Princípio da Liberdade de Associação encontra-se na Federal no 
art. 5º, XVII e XX. É destinada a garantir que todos possam se unir àqueles com 
quem nutrem qualquer afinidade de interesse – a affectio societatis. 
Aplica-se esse princípio, sobretudo, às sociedades empresárias, que são pessoas 
jurídicas constituídas para disponibilizar aos seus integrantes melhores meios para 
eles atingirem o objetivo comum de lucrar com a exploração de uma atividade 
econômica. 
 
 
PRINCÍPIO DA AUTONOMIA DA VONTADE 
 
O princípio da autonomia da vontade é legal, especial e implícito. A autonomia da 
vontade significa que a obrigação contratual tem uma única fonte: a vontade das 
partes. 
 
 
PRINCÍPIO DA VINCULAÇÃO DOS CONTRATANTES AO CONTRATO 
 
 Este princípio é legal, especial e implícito. Ele reflete a força que tem o 
contrato na vinculação das partes, que são obrigadas ao cumprimento do pacto. 
Embora o princípio da autonomia da vontade estabeleça que ninguém é obrigado a 
contratar, uma vez, entretanto, efetivado o acordo de vontades e sendo o contrato 
válido e eficaz, as partes são obrigadas a cumpri-lo. 
 
 
PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO DO CONTRATANTE MAIS FRACO 
 
 O princípio da proteção do contratante mais fraco é legal, especial e 
implícito. Este princípio rege aquelas relações jurídicas que não possuem simetria 
contratual. Ou seja, aquelas em que o contratante não dispõe das mesmas 
condições necessárias à defesa de seus interesses. Trata-se de uma norma de 
comportamento que evita o exercício abusivo da parte economicamente mais forte 
em detrimento da parte mais fraca. 
 Exemplo de contratos assimétricos são os contratos de trabalho e os 
contratos de consumo. Já nos contratos empresariais podemos encontrar ambas 
situações: simétricas e assimétricas. 
 
 
PRINCÍPIOS DA EFICÁCIA DOS USOS E COSTUMES 
 
 A importância dos usos e costumes na regulação dos negócios 
empresariais surge no contexto da prática costumeira e habitual de atos que se 
assenta a credibilidade do tráfico negocial. É nos usos e costumes que fica registrado 
o padrão informal de trabalho do empresariado e é ali que encontramoso repositório 
de boas práticas para a regulação das relações empresariais. 
A força das práticas de mercado na regulação das relações empresariais advém de 
dois fatores: de um lado a necessidade de redução de custos de transação, do outro 
a manutenção de um grau de segurança jurídica aceitável. 
 
 
PRINCÍPIOS DO DIREITO CAMBIÁRIO 
 
 São três os princípios do Direito Cambiário: cartularidade, literalidade 
e autonomia das obrigações cambiais. 
De acordo com o princípio da cartularidade, para exercer o direito incorporado no 
título de crédito, é necessário que se constate a condição de posse deste título de 
crédito. Já o princípio de literalidade consiste no fato de que somente os atos que 
costam do teor do título de crédito é que produzem efeitos. 
Por fim, pelo princípio da autonomia das obrigações cambiais, vícios que possam 
eventualmente comprometer qualquer das relações obrigacionais documentadas no 
título não se estendem às demais. 
 
 
PRINCÍPIO DA INERÊNCIA DO RISCO 
 
 Toda atividade empresarial possui um risco inerente. Ou seja, o lucro 
não é certo por razões que, muitas vezes externas, fogem ao controle do empresário. 
Este princípio embasa, também, o instituto da recuperação judicial, sempre que um 
empresário lança mão deste recurso, é inevitável que seus credores e toda a 
coletividade suportem os respectivos ”custos”. Os credores suportam-nos 
diretamente, na medida em que o plano de reorganização estabeleça a redução de 
seu crédito ou dilatação do prazo de pagamentos. Sendo o risco inerente a qualquer 
empreendimento, não se pode imputar exclusivamente ao empresário a 
responsabilidade pelas crises da empresa. 
 
 
PRINCÍPIO DO IMPACTO SOCIAL DA CRISE DA EMPRESA 
 Não só o empresário tem interesse no sucesso da empresa. 
Trabalhadores, consumidores, fornecedores, empresas satélites, fisco e a 
coletividade em geral também possuem grande interesse na boa atuação de uma 
empresa, uma vez que todos são afetados por ela em diferentes escalas. 
 
 
PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA NOS PROCESSOS FALIMENTARES 
 
 O princípio da transparência nos processos falimentares é legal, 
especial e implícito. Os processos falimentares devem ser transparentes afim de que 
todos os credores possam acompanhar as decisões nele adotadas e conferir se o 
prejuízo que eventualmente suportam está, com efeito, na exata medida do 
inevitável. Isto porque, o processo de falência e a recuperação judicial importam, 
inevitavelmente, “custos” para os credores da empresa em crise. 
 
 
PRINCÍPIO DO TRATAMENTO PARITÁRIO DOS CREDORES 
 
 Tratamento paritário dos credores corresponde a um valor secular, 
cultivado pelo direito falimentar. Por ele, já que o empresário falido não terá recursos 
para honrar a totalidade de suas obrigações, o justo e racional é que os credores 
mais necessitados sejam satisfeitos antes dos demais, e que, entre credores titular 
de crédito de mesma natureza, não sendo suficientes os recursos disponíveis para 
o pagamento da totalidade de seus direitos, proceda–se ao rateio proporcional ao 
valor destes. O princípio do tratamento paritário dos credores é legal, especial e 
implícito.

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