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Subfaturamento de ICMS

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22 a 24 de setembro de 2011 - Natal - RN 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 22 a 24 de setembro de 2011 - Natal - RN 
2 
 
 
Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Norte 
Instituto Social Iris 
Universidade Federal do Rio Grande do Norte 
 
 
 
 
 
VIII Encontro Norte-Rio-Grandense de Ciências Contábeis 
Profissão Contábil: Perspectivas e Desafios 
 
22 à 24 de setembro de 2011 
 
 
 
 
 
 
 
 
Natal – RN - Brasil 
 
 22 a 24 de setembro de 2011 - Natal - RN 
3 
 
 
 
Membros da Comissão Organizadora do VIII ENCC 
 
Halcima Melo Batista - Presidente 
José Vicente de Assis - Vice-presidente 
Jacinta Maria de Oliveira 
Maria Laíde 
de Souza Araújo 
Marilene Pequeno 
da Silva 
Jefferson Cirilo de Lima 
Maria das Graças do Vale 
Santelma Maria de Araújo 
Joana Darc Medeiros Martins 
Marilda Ferreira de Souza de Viveiros Fernandes 
Maria do Rosário de Oliveira 
Écia Maria de Moura Viana 
Josevaldo Amaral de Sousa 
Carlos José Wanderley Ferreira 
 
Membros da Comissão Científica do VIII ENCC 
José Vicente de Assis - Presidente 
Halcima Melo Batista - Vice-presidente 
Carlos José Wanderley Ferreira 
Profa. Luziana Queiroz 
Edmilson Jovino de Oliveira 
Paulo Rogério dos Santos Bezerra 
Jucileide Ferreira Leitão 
Auris Martins de Oliveira 
Marcos Aurélio de Oliveira Santiago 
Gilberto Franco de L. Junior 
Francisco Assis da Cunha Neto 
Salmo Batista de Araújo 
Maria das Neves B. Santos 
Iuri Costa dos Santos 
 
 
ANAIS - VIII Encontro Norte-Rio-Grandense de Ciências Contábeis 
 Natal/RN, 2011 
 481 p. 
 ISBN: 978-85-65533-00-3 
 
 
Organização: Paula Caroline de Queiroz Maia 
 Vanessa Scarvaci 
 
 
 
 22 a 24 de setembro de 2011 - Natal - RN 
4 
 
REALIZAÇÃO 
CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO NORTE 
Everildo Bento da Silva 
Contador Presidente 
 
INSTITUTO SOCIAL IRIS 
Arlindo Araújo 
Diretor Presidente 
PARCEIROS 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 
Centro de Ciências Sociais Aplicadas 
Departamento de Ciências Contábeis 
 
APOIO 
 
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE 
ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
SINDICATO DOS CONTABILISTAS DO RIO GRANDE DO NORTE 
SESCON 
FUNDAÇÃO BRASILEIRA DE CONTABILIDADE 
 
 
PATROCÍNIO 
 
 
 
 
 
 
 22 a 24 de setembro de 2011 - Natal - RN 
5 
 
SÚMARIO 
1. O Evento...........................................................................................................................07 
2. Programação do evento.....................................................................................................09 
3. Perfil dos participantes......................................................................................................16 
4. Artigos Ciêntificos............................................................................................................18 
 CRISE DO SUBPRIME: O papel da governança corporativa na volatidade dos 
retornos..............................................................................................................................19 
 O conhecimento e o interesse pela pesquisa científica por parte dos graduados em 
Ciências Contábeis do Centro de Ensino Superior do Seridó – CERES..........................35 
 A influência dos estoques e dos recebíveis no capital de giro das empresas de consumo 
cíclico listadas em bolsa....................................................................................................51 
 Retrospectiva da profissão contábil: Perspectivas e desafios...........................................61 
 Um estudo de caso sobre os impactos socioambientais e a destinação dos resíduos 
sólidos no município de Pau dos Ferros/RN.....................................................................86 
 Sistema Cooperativista: Aspectos Históricos-Conceituais, contábeis e legais...............101 
 Contabilidade Internacional: Adoção a IFRS (International Financial Reporting 
Standarts) e as comparações: B.R. GAAP versus U.S. GAAP (United States Generally 
Accepted Accounting Principles) aplicadas a IES (Instituição de Ensino Superior) em 
Natal/RN.........................................................................................................................112 
 A Contabilidade na visão dos síndicos das entidades condominiais: Um estudo nos 
condomínios residenciais da cidade de João Pessoa-PB.................................................125 
 A mensuração da responsabilidade social através do Balanço Social: Um panorama do 
entendimento das empresas de Natal/RN.......................................................................151 
 Reflexo do subfaturamento na arrecadação de ICMS. Um estudo de caso de empresas no 
regime do simples nacional no estado da Paraíba...........................................................161 
 Arbitragem como meio alternativo na solução de litígios: Estudo sobre a percepção dos 
Contadores da cidade de Natal – RN.............................................................................175 
 O Ensino da disciplina de controladoria: Um estudo comparativo nas IES’s Paraibanas, 
Sergipanas e Potiguares..................................................................................................191 
 A Ética como instrumento de valorização do profissional contábil: Um estudo de caso 
com os professores da Faculdade de Ciências e Tecnologia Mater Christi....................207 
 
 22 a 24 de setembro de 2011 - Natal - RN 
6 
 
 Ferramentas de controle de bens de consumo disponíveis no SIPAC e no SIAFI: Estudo 
na Universidade Federal do Rio Grande do Norte........................................................225 
 Um ensaio teórico sobre a inserção do desenvolvimento da Amazônia frente às relações 
internacionais e inter-regionais.......................................................................................241 
 Responsabilidade Social Empresarial: Um estudo de caso na Amazônia.....................254 
 O Contador e a revolução digital na atividade contábil: Um estudo de caso com os 
contadores do município de Mossoró-RN......................................................................273 
 Análise do impactos do SPED em uma empresa do ramo supermercadista do município 
de Assu/RN.....................................................................................................................295 Responsabilidade Social da empresa privada na percepção dos gestores das industrias do 
município de Catolé do Rocha-PB..................................................................................307 
 Proposta de implantação de balanced scorecard como auxílio à tomada de decisão: 
Estudo de caso na empresa Acron Tecnologia em Saneamento Ltda. Sediada em 
Natal/RN, 2011...............................................................................................................324 
 A responsabilidade social do contabilista como instrumento primordial para um novo 
perfil profissional no século XXI...................................................................................342 
 Contabilidade de Custos aplicada em uma empresa do setor farmacêutico...................356 
 Aderência às Normas de Auditoria Interna emanadas pelo Conselho Federal de 
Contabilidade: Um estudo de caso em uma empresa de médio porte da cidade de 
Aracati/CE.......................................................................................................................370 
 As informações contábeis como fator decisivo na concessão de crédito na cidade de 
Assú/RN..........................................................................................................................385 
 A Controladoria no Setor Público: Instrumento de proteção ao gestor. Um estudo de caso 
na prefeitura municipal de Gov. Dix-Sept Rosado/RN..................................................403 
 Evidenciação das informações ambientais nos demonstrativos das empresas brasileiras 
listadas no índice Down Jones de sustentabilidade em sua versão 2009/2010...............414 
 Normatização Contábil no Brasil: Um estudo acerca da normatização contábil do 
Conselho Federal de Contabilidade................................................................................431 
 Desafios e perspectivas da contabilidade agrícola na Amazônia: um olhar sobre 
contabilistas e produtores rurais......................................................................................453 
 Uma nova modalidade de licitação e a sua aplicabilidade nas contratações 
públicas...........................................................................................................................470 
 
 22 a 24 de setembro de 2011 - Natal - RN 
7 
 
 
O VIII ENCONTRO NORTE-RIO-GRANDENSE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS - ENCC 
foi o maior evento de Contabilidade do Estado. Promovido pelo Conselho Regional de 
Contabilidade do Rio Grande do Norte (CRC/RN), Instituto Social Íris e Universidade Federal 
do Rio Grande do Norte (UFRN), ocorreu durante os dias 22, 23 e 24 de Setembro de 2011, no 
Praiamar Hotel, na Praia de Ponta Negra em Natal/RN. 
O Encontro teve como escopo unir através de grandes momentos de aprendizado e debates 
importantes para os rumos da profissão contábil todos os profissionais, professores, estudantes 
da área de Ciências Contábeis e outras áreas afins, bem como comemorar o dia do Bacharel em 
Ciências Contabéis - CONTADOR. 
O objetivo precípuo para este evento consubstancia-se em promover o desenvolvimento 
profissional da classe contábil, incentivar a produção científica e debater acerca de temas que 
promovam avanços da ciência e da profissão contábil. 
Os participantes tiveram a oportunidade de debater acerca da internacionalização dos 
procedimentos de contabilidade e auditoria (IFAC) e seus impactos no dia-a-dia do contabilista. 
Além das palestras com grandes nomes da Contabilidade em nosso país, o evento reservou 
espaço para o encontro de todos os professores dos Cursos de Ciências Contábeis, o Encontro 
com a Mulher Contabilista, Mini-Cursos, aprimoramento com a Receita Federal, Receita 
Estadual, Secretaria de Tributação Municipal, Ministério do Trabalho e Emprego, apresentação 
e concurso de trabalhos científicos. 
 O evento foi encerrado com uma atividade social, o I Baile do Contabilista do Rio Grande do 
Norte, realizado no dia 24 de setembro de 2011. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 22 a 24 de setembro de 2011 - Natal - RN 
8 
 
FOTOS DO EVENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 22 a 24 de setembro de 2011 - Natal - RN 
9 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
 
Dia 22 de Setembro – manhã 
 
07:30h às 08:30h – CREDENCIAMENTO 
 
08:30h às 09:00h – ABERTURA – Local: Auditório principal e transmissão simultânea para as 
4 salas 
Composição da mesa 
Palavra da Contadora Vice-presidente de Desenvolvimento Profissional e Institucional do 
CRC/RN – Profª Ms. Halcima Melo Batista – Apresentação do evento e patrocinadores 
Palavra do Presidente CRC/RN – Contador Everildo Bento da Silva 
 
09:00h às 10:30h - Auditório principal 
ENCONTRO DE PROFESSORES 
MESA REDONDA – Tema: Novas abordagens para o ensino e pesquisa em Ciências Contábeis 
Palestrante: Prof. Dr. José Dionísio Gomes da Silva – Contador e Vice-diretor do Centro de 
Ciências Sociais Aplicadas da UFRN 
Coordenadora: Profª. Ms. Joana D’arc Medeiros Martins – CRC/RN / UFRN 
Mediadora: Profª. Leideana Galvão Bacurau de Farias, Diretora Acadêmica Estácio Natal 
Debatedores: Coordenadores de curso de Ciências Contábeis das IES do RN 
 
09:00h às 10:30h - SALA 01 
ENCONTRO DE PERITO E AUDITORES CONTÁBEIS DO RN 
Tema: O papel do perito na Justiça Brasileira 
Palestrante: Contador Antônio Carlos Morais Silva 
Coordenador: Contador José Jeová Soares 
Mediador: Contador Prof. Ivanildo Alves Messias 
Debatedores: Participantes 
 
09:00h às 10:30h e 11:00h às 12:30h – SALA 02 (Transmissão simultânea para salas 03 e 04) 
PAINEL ÁREA PÚBLICA 
Tema: Contabilidade aplicada ao Setor Público e o processo de convergência internacional: 
oportunidades, desafios e impactos na sociedade. 
Painelistas: 
Prof. Esp. Paulo Henrique Feijó – STN 
Prof. Dr. Victor Branco de Holanda – FMI 
Coordenador: Prof. Esp. Joaquim Osorio Liberalquino Ferreira – UFPE/CFC 
Mediador: Contador Luiz Fabra Laffitte Neto – TCE/RN 
Debatedora: Profª Ms. Halcima Melo Batista – CRC/RN / UFRN 
 
10:30h às 11:00h – REDE DE RELACIONAMENTOS 
 
11:00h às 12:30h – Local: Auditório principal 
Empreendedorismo 
Tema: A importância do Profissional contábil no Sucesso das Organizações 
Palestrante: Advogada Helena Maria Pojo do Rego – Analista Técnica do SEBRAE Nacional 
Coordenador: Contador Gonçalo Maciel da Silva – CRC/RN 
Debatedor: José Ferreira de Melo Neto – Superintendente do SEBRAE-RN 
 
 22 a 24 de setembro de 2011 - Natal - RN 
10 
 
 
12:30h às 14:00h – ALMOÇO HOTEL PRAIA MAR (ADESÃO - ADQUIRIR SENHA NO 
HOTEL) 
 
Dia 22 de Setembro – tarde 
 
14:00h – 15:30h - Local:Auditório principal 
ATIVIDADES PROFISSIONAIS – Coordenador Contador Antonio Paula da Silva – CRC/RN 
 
Tema: SPED FISCAL com ênfase no e-CIAP e novidades 
Palestrante: Contador Luiz Augusto Dutra da Silva – Auditor Fiscal da SET/RN 
Coordenador: Contador Cassius Regis Antunes Coelho – Presidente do CRC/CE 
Debatedor: Saulo José de Barros Campos - Auditor Fiscal da SET/RN 
Debatedor: Contador Pedro Henrique - SESCON/RN 
Debatedor: Profº Carlos Augusto Crispim – Faculdade União Americana 
 
15:30h às 16:45h – Local: Auditório principal 
Tema: SPED CONTÁBIL 
Palestrante: Contador Claudionor Nogueira de Sousa – Auditor da Receita Federal do Brasil 
Coordenador: Contadora Marilene de Paula Martins Leite – Conselheira CRC/SP 
Debatedor: Contador Fabio de Miranda Silva – SESCON/RN 
Debatedor: Flávio José Cavalcanti de Azevedo – Presidente da FIERN - Federação das 
Indústrias do RN 
 
14:00h às 16:00h - Local: Salas 01, 02, 03 e 04 
ATIVIDADES ACADÊMICAS – Apresentação de Trabalhos Científicos 
 
Sala 01 Sala 02 Sala 03 Sala 04 
14:00h às 14:30h - 
ADERÊNCIA ÀS NORMAS DE 
AUDITORIA INTERNA 
EMANADAS PELO CONSELHO 
FEDERAL DE CONTABILIDADE: 
Um estudo de caso em uma empresa 
de médio porte da cidade de 
Aracati/CE / Autor(es): Ana 
Karoline dos Santos de Lima,Aluna 
da Faculdade de Ciências e 
Tecnologia Mater Christi 
Cícero Luiz Câmara Júnior,Professor 
da Faculdade de Ciências e 
Tecnologia Mater Christi 
 
14:30h às 15:00h - A 
INFLUÊNCIA DOS ESTOQUES E 
DOS RECEBÍVEIS NO CAPITAL 
DE GIRO DAS EMPRESAS DE 
CONSUMO CÍCLICO LISTADAS 
EM BOLSA / Autor(es): José 
Ronaldo Matos dos Santos,Aluno da 
Faculdade de Ciências e Tecnologia 
Mater Christi 
Kléber Formiga Miranda, 
Professor da Faculdade de Ciências e 
Tecnologia Mater Christi 
 
15:00h às 15:30h - 
CONTABILIDADE 
14:00h às 14:30h – 
SISTEMA COOPERATIVISTA: 
Aspectos histórico-conceituais, 
contábeis e legais/ 
Autor(es): Lauro Vinicius 
Ramalho de Araújo – UFRN, 
Carlos Roberto Medeiros Filho – 
UFRN, João Paulo Morais de 
Medeiros - UFRN 
 
14:30h às 15:00h - A 
CONTABILIDADE NA VISÃO DOS 
SÍNDICOS DAS ENTIDADES 
CONDOMINIAIS: Um estudo nos 
condomínios residenciais da 
cidade de João Pessoa - PB./ 
Autor(es): Maria Aparecida 
Gomes Leandro /UFCG. 
Josicarla Soares Santiago – 
Mestre em Ciências Contábeis 
(UFPB).Thaiseany de Freitas Rêgo 
– Mestre em Ciências Contábeis 
(UFCG). Amanda Medeiros 
Martins /(UFRN. 
 
15:00h às 15:30h - A 
ÉTICA COMO INSTRUMENTO DE 
VALORIZAÇÃO DO PROFISSIONAL 
14:00h às 14:30h - UM 
ESTUDO DE CASO SOBRE OS 
IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS E A 
DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS 
SÓLIDOS NO MUNICIPIO DE PAU 
DOS FERROS/RN / Autor(es): 
Maria Regidiana da Conceição 
(UERN), Ernando Manoel Filho 
(UERN), Dr. Jozenir Calixta de 
Medeiros (UERN) 
 
14:30h às 15:00h - A 
RESPONSABILIDADE SOCIAL DO 
CONTABILISTA COMO 
INSTRUMENTO PRIMORDIAL PARA 
UM NOVO PERFIL PROFISSIONAL 
NO SÉCULO XXI./ Autor(es): 
Maria Regidiana da Conceição – 
UERN,Ernando Manoel Filho – 
UERN,Dr. Jozenir Calixta de 
Medeiros - UERN 
 
15:00h às 15:30h - O 
ENSINO DA DISCIPLINA DE 
CONTROLADORIA: Um estudo 
comparativo nas IES's Paraibanas, 
Sergipanas e Potiguares / 
Autor(es): Maria da Conceição 
14:00h às 14:30h - 
RETROSPECTIVA DA PROFISSÃO 
CONTÁBIL: PERSPECTIVAS E 
DESAFIOS / Autor(es): Maria 
das Neves Batista Santos – 
FAL/FCST 
 
14:30h às 15:00h - 
REFLEXOS DO SUBFATURAMENTO 
NA ARRECADAÇÃO DE ICMS. Um 
estudo de caso de empresas no 
regime do simples nacional no 
estado da Paraíba / 
Autor(es): Prof. Ms. João 
Maria Xavier da Silva,UNP, 
Prof. Esp. Jorge Assef Lutif Júnior, 
UFRN ,Prof. Esp. Renkel Aladim de 
Araújo, UNP 
 
15:00h às 15:30h - 
FERRAMENTAS DE CONTROLE DE 
BENS DE CONSUMO DISPONÍVEIS 
NO SIPAC E NO SIAFI: Estudo na 
Universidade Federal do Rio 
Grande do Norte / 
Autor(es): Lidia Melo Batista 
- UFRN 
 
 22 a 24 de setembro de 2011 - Natal - RN 
11 
 
INTERNACIONAL: Adoção a IFRS 
(International Financial Reporting 
Standards) e as comparações: B.R. 
GAAP versus U.S. GAAP (United 
States Generally Accepted 
Accounting Principles) aplicada a IES 
(Instituição de Ensino Superior) em 
Natal/RN./ Autor(es): Iza Leilla 
Carlos Da Silva - UNP 
 
15:30h às 16:00h - 
ARBITRAGEM COMO MEIO 
ALTERNATIVO NA SOLUÇÃO 
DE LITÍGIOS: Estudo Sobre a 
Percepção dos Contadores da cidade 
de Natal - RN./ Autor(es): 
Ingrity Sibelle Da Silva - FARN - 
Autora 
Joana D'arc Medeiros Martins - 
UFRN - Co-Autora 
Amanda Medeiros Martins - UFRN - 
Co-Autora 
 
Coordenador: Prof. 
Celso Luiz Souza de 
Oliveira - CRC/RN / 
UFRN 
 
Mediador: Prof. Ms. 
Edmilson Jovino de 
Oliveira-UFRN 
 
Avaliação Trabalhos: 
Prof. Ms.Elias Dib 
Caddah Neto - CRC/PI / 
UFPI 
CONTÁBIL: Um estudo de caso 
com os professores da Faculdade 
de Ciências e Tecnologia Mater 
Christi./ Autor(es): Carlos 
Alberto de Souza Soares - Mater 
Christ e UERN, Maurílio Alves de 
Melo - Mater Christ e UFERSA 
 
15:30h às 16:00h - O 
CONTADOR E A REVOLUÇÃO 
DIGITAL NA ATIVIDADE 
CONTÁBIL: Um estudo de caso 
com os contadores do município 
de Mossoró-RN/ Autor(es): 
Carlos Alberto de Souza Soares - 
Mater Christ e UERN, Maurílio 
Alves de Melo - Mater Christ e 
UFERSA 
 
Coordenador: Prof. 
Carlos José 
Wanderley Ferreira, 
CRC/RN / UFRN 
 
Mediador: Prof. Ms. 
Paulo Rogério dos 
Santos Bezerra – 
Faculdade Mauricio 
Nassau 
 
Avaliação Trabalhos: 
Prof. Dr. Ridalvo 
Medeiros Alves de 
Oliveira - UFRN 
Torres Gomes - FARN 
 
15:30h às 16:00h - 
RESPONSABILIDADE SOCIAL DA 
EMPRESA PRIVADA NA PERCEPÇÃO 
DOS GESTORES DAS INDÚSTRIAS 
DO MUNICIPIO DE CATOLÉ DO 
ROCHA-PB. 
/ Autor(es): Moisés Ozório de 
Souza Neto - UERN e UNP 
Mossoró,Josué Bezerra da Costa – 
UERN, Francisco Tavares Filhos - 
UERN 
 
Coordenadora: Profª. 
Ms. Luziana Maria 
Nunes de Queiroz – 
UFRN 
 
Mediador: Prof. Auris 
Martins de Oliveira - 
UERN 
 
Avaliação Trabalhos: 
Profª. Ms.Liliane Maria 
Ramalho de Castro e 
Silva, 
CRC/CE / UFC 
 
15:30h às 16:00h - CRISE 
DO SUBPRIME: O papel da 
governança corporativa na 
volatilidade dos retornos / 
Autor(es): Raimunda Maria 
da Luz Silva (UFRN), Ticiane Lima 
dos Santos, (UFRN), e Fabrício do 
Nascimento Moreira, (UFRJ) 
 
Coordenador: Prof. 
Ms. José Jailson da 
Silva - UFRN 
 
 
Mediador: Prof. 
Gilberto Franco de L. 
Junior - FACEX 
 
Avaliação Trabalhos: 
Prof. Dr. Adilson de 
Lima Tavares, UFRN 
 
 
16:30h às 17:00h – REDE DE RELACIONAMENTOS 
 
17:00h às 18:00h - Local: Auditório principal 
ATIVIDADES PROFISSIONAIS 
Tema: Substituição Tributária no Âmbito Municipal 
Palestrante: José Matos Viana – Auditor Fiscal do Município de Natal 
Coordenador: Tec.Contabilidade Écia Maria de Moura Viana – CRC/RN 
Debatedor: Contadora Patrícia Delgado Tinoco (SESCON/RN) 
 
17:00h às 18:00h - Local: Salas 01, 02, 03 e 04 
 
ATIVIDADES ACADÊMICAS – Teses e, Dissertações 
Sala 01 Sala 02 Sala 03 Sala 04 
Tese de 
Doutorado – A 
Eficiência da 
analise financeira 
fundamentalista 
na previsão 
Dissertação 
Mestrado - Percepção 
de Operadores da 
Contabilidade 
Quanto à Relevância 
das Mudanças 
Tese de 
Doutorado – Custo 
social de 
oportunidade no 
acesso ao ensino 
superior. 
Dissertação 
Mestrado - 
Aspectos 
Comportamentais 
no 
Julgamento22 a 24 de setembro de 2011 - Natal - RN 
12 
 
de variações no 
valor da 
empresa 
 
Ministrante: Prof. 
Dr. Adilson de 
Lima Tavares – 
UFRN 
 
Coordenadora: 
Profª. Jucileide 
Ferreira Leitão – 
Presidente da 
Academia Norte-
rio-grandense de 
C. Contábeis 
 
Introduzidas Pela 
Adoção das Normas 
Brasileiras de 
Contabilidade 
Aplicadas ao Setor 
Público: um estudo 
em instituições 
vinculadas ao 
Ministério da 
Educação. 
 
Ministrante: Ms. 
Antonio Erivando 
Xavier Júnior 
 
Coordenador: Prof. 
Marcos Aurélio de 
Oliveira Santiago - 
UnP 
 
 
 
 
Ministrante: Prof. 
Dr. Ridalvo 
Medeiros Alves de 
Oliveira – UFRN 
 
Coordenador: 
Prof. Edson 
Renovato – 
Faculdade Estácio 
de Sá 
 
Profissional dos 
Auditores 
Independentes. 
 
 
 
Ministrante: Prof. 
Ms. José Emerson 
Firmino – UFRN 
 
Coordenador: Prof. 
Josevaldo Amaral 
de Souza - UnP 
 
 
Dia 22 de Setembro – noite 
 
SOLENIDADE DO DIA DO CONTADOR - Auditório principal e transmissão simultânea para 
as 4 salas 
 
18:00h às 19:30h – CONTINUAÇÃO DO CREDENCIAMENTO 
 
19:30h às 20:00h – SOLENIDADE DE ABERTURA – DIA DO CONTADOR 
Composição da mesa: 
Palavra da Contadora Vice-presidente de Desenvolvimento Profissional e Institucional do 
CRC/RN – Profª Ms. Halcima Melo Batista – Apresentação do evento e patrocinadores 
Palavra do Presidente CRC/RN – Contador Everildo Bento da Silva 
Autoridades Municipais, Estaduais, Federais e Convidados Especiais 
 
20:00h às 21:00h - Local: Auditório principal e transmissão simultânea para as 4 salas 
ATIVIDADES PROFISSIONAIS 
Tema: Normas Internacionais de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público 
Palestrante: Profº Paulo Henrique Feijó - STN 
Coordenador: Prof. Dr. Victor Branco de Holanda – FMI / UFRN 
Debatedor: Prof. Edimilson Monteiro Batista – TCU/RN / UFRN 
Debatedor: Prof. Ms. Mauricio Corrêa da Silva – UFRN 
 
21:00h às 22:00h – Coquetel 
 
Dia 23 de Setembro – manhã 
08:00h às 09:15h - Local: Auditório principal 
 
ATIVIDADES PROFISSIONAIS 
Tema: IFRS para Pequenas e Médias Empresas 
 
 22 a 24 de setembro de 2011 - Natal - RN 
13 
 
Palestrante: Prof. Ms. Atelmo Ferreira de Oliveira - UFRN 
Coordenador: Contador Eduardo do Carmo Martins Junior 
Debatedora: Profª. Ms. Joana D’arc Medeiros Martins – CRC/RN / UFRN 
Debatedor: Prof. Ms. Josué Lins e Silva - UFRN 
 
09:15h às 10:30h - Local: Auditório principal 
ATIVIDADES PROFISSIONAIS 
Palestra: Observatórios Sociais x Responsabilidade Social 
Palestrante: Contadora Iara Dórea Vaz – CRC/BA / Coordenadora do PVCC do Nordeste 
Coordenadora: Profª. Ms. Halcima Melo Batista, Coordenadora do PVCC do CRC/RN 
 
10:30h às 11:00h – Rede de Relacionamentos 
 
11:00h às 12:30h - Local: Auditório principal 
ATIVIDADES PROFISSIONAIS 
Tema – Orçamento e Qualidade do Gasto Público: O Papel do Legislativo e Executivo 
Palestrante: Hermano Morais – Deputado Estadual do RN 
Coordenador: Prof. Ms. José Vicente de Assis 
Debatedora: Contadora Maria do Rosário de Oliveira 
Debatedor: Téc Cont Paulo Viana Nunes 
 
08:00h às 10:30h e 11:00h às 12:30h - Local: Salas 01, 02, 03 e 04 
ATIVIDADES ACADÊMICAS 
Sala 01 Sala 02 Sala 03 Sala 04 
Mini-curso: 
“Planejamento 
Contábil 
Tributário” 
 
 
Ministrante: 
Contador Moizés 
Manso de Oliveira 
 
 
Coordenador: Téc 
Cont. Severino 
Simião da Silva – 
CRC/RN 
Mini-curso: 
“Aspectos 
Acadêmicos e 
Normativos 
da Perícia 
Contábil” 
 
Ministrantes: Prof. 
Ms. Erivan Ferreira 
Borges 
(Doutorando) e 
Profª Ms. Gilmara 
Mendes da Costa 
Borges 
 
Coordenador: Téc 
Cont. Francisco 
Jacó Ferreira da 
Silva – CRC/RN 
Mini-curso: 
“Investimentos 
em participações 
Societárias” 
 
 
Ministrante: Prof. 
Ms. Anailson 
Marcio Gomes 
(Doutorando) 
 
Coordenador: 
Contador João 
Gregório Júnior – 
CRC/RN 
Mini-curso: 
“Principais 
mudanças da 
Auditoria Contábil 
mediante as 
convergências das 
normas 
internacionais” 
 
Ministrante: Contador 
Olegário Mariano 
Prestrelo Marinho – 
Empresário CASS 
Auditores 
 
Coordenador: 
Contador Antonio 
Paula da Silva – 
CRC/RN 
 
12:30h às 14:00h – ALMOÇO HOTEL PRAIA MAR (ADESÃO – ADQUIRIR SENHA NO 
HOTEL) 
 
Dia 23 de Setembro – tarde 
 
14:00h às 15:30h - Local: Salas para apresentação dos trabalhos e Mini cursos 
 
 22 a 24 de setembro de 2011 - Natal - RN 
14 
 
 
ATIVIDADES ACADÊMICAS – Apresentação de Trabalhos Científicos 
Sala 01 Sala 02 Sala 03 Sala 04 
14:00h às 14:30h - AS 
INFORMAÇÕES 
CONTÁBEIS COMO FATOR 
DECISIVO NA CONCESSÃO 
DE CRÉDITO NA CIDADE 
DE ASSÚ/RN / Autor(es): 
Danilo Felipe Teixeira da Silva 
Mater Christ e UERN 
Kléber Formiga Miranda Mater 
Christ e UERN 
 
14:30h às 15:00h - A 
CONTROLADORIA NO 
SETOR PÚBLICO: 
INSTRUMENTO DE 
PROTEÇÃO AO GESTOR. 
Um estudo de caso na 
prefeitura municipal de 
Gov.Dix-Sept Rosado/RN / 
Autor(es): Nicélia Ana da 
Silveira Medeiros - Mater 
Christ, Antônio Erivando 
Xavier Júnior - Mater Christ 
 
15:00h às 15:30h - 
NORMATIZAÇÃO 
CONTÁBIL NO BRASIL: UM 
ESTUDO ACERCA DA 
NORMATIZAÇÃO 
CONTÁBIL DO CONSELHO 
FEDERAL DE 
CONTABILIDADE / 
Autor(es): Katiane Pires 
Queiroga – Graduada em 
Ciências Contábeis (UFCG). 
Josicarla Soares Santiago – 
Mestre em Ciências Contábeis 
(UFPB). 
Fabiano Ferreira Batista – 
Mestrando em Ciências 
Contábeis (UFCG). 
Joana D´arc Medeiros Martins - 
Mestre em Ciências Contábeis 
(UFRN). 
 
Coordenador: Prof. 
Celso Luiz Souza de 
Oliveira - CRC/RN / 
UFRN 
 
Mediador: Prof. 
Salmo Batista de 
Araújo - Faculdade 
Católica S.Terezinha 
 
Avaliação 
Trabalhos: 
Prof. Ms.Elias Dib 
Caddah Neto - 
CRC/PI / UFPI 
14:00h às 14:30h - 
PROPOSTA DE 
IMPLANTAÇÃO DE 
BALANCED SCORECARD 
COMO AUXILIO À TOMADA 
DE DECISÃO: Estudo de caso na 
empresa Acron Tecnologia em 
Saneamento Ltda. sediada em 
Nata/RN, 2011./ Autor(es): João 
Maria Xavier da Silva - UFRN e 
UNP 
Natalia Niege da Silva - UNP 
Juliana Karla Vasconcelos da 
Silva – UNP 
 
14:30h às 15:00h - 
CONTABILIDADE DE 
CUSTOS APLICADA EM UMA 
EMPRESA DO SETOR 
FARMACÊUTICO / Autor(es): 
Augusto César Martins 
Oliveira,Diego Andrew de 
Oliveira Bezerra,Guilherme 
Medeiros Fernandes 
Thales Renan Marreiro 
Delmiro,UFRN 
 
15:00h às 15:30h - O 
CONHECIMENTO E O 
INTERESSE PELA PESQUISA 
CIENTÍFICA POR PARTE DOS 
GRADUANDOS EM CIÊNCIAS 
CONTÁBEIS DO CENTRO DE 
ENSINO SUPERIOR DO 
SERIDÓ - CERES / Autor(es): 
Yuri Dantas dos Santos – UFRN, 
Profa. Orientadora: Luziana 
Maria Nunes Queiroz/UFRN 
 
Coordenador: Prof. 
Carlos José 
Wanderley Ferreira, 
CRC/RN / UFRN 
 
Mediador: Prof. Iuri 
Costa dos Santos – 
Faculdade Estácio de 
Sá 
 
Avaliação Trabalhos: 
Prof. Dr. Ridalvo 
Medeiros Alves de 
Oliveira - UFRN 
14:00h às 14:30h 
A MENSURAÇÃO DA 
RESPONSABILIDADE SOCIAL 
ATRAVÉS DO BALANÇO 
SOCIAL: UM PANORAMA DO 
ENTENDIMENTO DAS 
EMPRESAS DE NATAL/RN 
/Autor(es):Hélen Steffânia 
dos S. Herculano,Bacharelando de 
Ciências Contábeis – UnP, 
Sheyla Cristina A. 
Gomes,Bacharelando de Ciências 
Contábeis – UnP, 
Prof. Jorge Assef Lutif Júnior -
UNP, 
Prof. Lieda Amaral de Souza, UnP 
 
14:30h às 15:00h - 
RESPONSABILIDADE SOCIAL 
EMPRESARIAL: Um estudo de 
caso na Amazônia. /Autor(es): 
Marcelo de Oliveira Ferreira 
(FEAPA), Ticiane Lima dos Santos 
(UFRN), Fabrício do Nascimento 
Moreira (UFRJ), e Raimunda Maria 
da Luz Silva (UFRN) 
 
15:00h às 15:30h - UM 
ENSAIO TEÓRICO SOBRE A 
INSERÇÃO DO 
DESENVOLVIMENTO DA 
AMAZÔNIA FRENTE ÀS 
RELAÇÕES INTERNACIONAIS 
E INTER-REGIONAIS / 
Autor(es): Ticiane Lima dos 
Santos (UFRN), Daiane Lima dos 
Santos (NAEA/UFPA), Fabrício do 
Nascimento Moreira (UFRJ), Josep 
Pont Vidal (NAEA/UFPA) 
 
Coordenadora: 
Profª.Ms. Luziana 
Maria Nunes de 
Queiroz - UFRN 
 
Mediador: Prof. 
Francisco Assis da 
Cunha Neto - 
Faculdade N.S das 
Vitórias 
 
Avaliação Trabalhos: 
Profª. Ms.Liliane Maria 
Ramalho de Castro e 
Silva, CRC/CE / UFC 
14:00h às 14:30h - ANÁLISE 
DOS IMPACTOS DO SPED EM 
UMA EMPRESA DO RAMO 
SUPERMERCADISTA DO 
MUNICÍPIO DE ASSU/RN / 
Autor(es): Francisco Felipe da 
Silva - UERN 
Joaquim de Siqueira Furtado Neto - 
UERN 
 
14:30h às 15:00h - 
EVIDENCIAÇÃO DAS 
INFORMAÇÕES AMBIENTAIS 
NOS DEMONSTRATIVOS DAS 
EMPRESAS BRASILEIRAS 
LISTADAS NO ÍNDICE DOW 
JONES DE SUSTENTABILIDADE 
EM SUA VERSÃO 2009/2010/ 
Autor(es): Maria Jôndina 
Ferreira de Oliveira,Aluna da 
Faculdade de Ciências e Tecnologia 
Mater Christi 
José Antônio de Melo Neto, 
Professor da Faculdade de Ciências e 
Tecnologia Mater Christi 
Kléber Formiga Miranda, 
Professor da Faculdade de Ciências e 
Tecnologia Mater Christi 
 
15:00h às 15:30h - UMA 
NOVA MODALIDADE DE 
LICITAÇÃO E A SUA 
APLICABILIDADE NAS 
CONTRATAÇÕES PÚBLICAS / 
Autor(es): João Eufrázio de 
Medeiros Neto, José Alysson Sousa 
Araújo, Milena Gomes dos Santos, 
Luziana Maria Nunes Queiroz, 
Sócrates Dantas Lopes 
 
 
Coordenador: Prof. Ms. 
José Jailson da Silva - 
UFRN 
 
Mediador: Profa.Maria 
das Neves B. Santos - 
Faculdade Católica 
S.Terezinha 
 
Avaliação Trabalhos: 
Prof. Dr. Adilson de 
Lima Tavares, UFRN 
 
 
 
 22 a 24 de setembro de 2011 - Natal - RN 
15 
 
14:00h às 15:30h - Local: Auditório principal 
ATIVIDADES PROFISSIONAIS 
Tema: Convergências as Normas Internacionais de Auditoria - IFAC 
Palestrante: Contador Cláudio Gonçalo Longo – Coordenador do Comitê de Normas de 
Auditoria do IBRACON - CFC 
Coordenador: Contador Everildo Bento da Silva – Presidente CRC/RN 
Debatedor: Contador Olegário Mariano Prestelo Marinho 
Debatedor: Contador Raimundo Cabral de Souza (SESCON/RN) 
 
15:30h às 16:00h – REDE DE RELACIONAMENTOS 
 
16:0h às 16:10h Local: Auditório principal e transmissão simultânea para as 4 salas 
LANÇAMENTO DO BALANÇO SOCIAL DO CRC/RN 
Apresentadora: Profª Ms. Halcima Melo Batista – Vice-presidente de Desenvolvimento 
Profissional e Institucional do CRC/RN 
Comissão de Elaboração do Balanço Social 
 
16:10h às 16:20h Momento institucional – INSTITUTO SOCIAL IRIS 
 
16:20h às 16:30h Local: Auditório principal e transmissão simultânea para as 4 salas 
PREMIAÇÃO DOS TRABALHOS 
Coordenador: Prof. Ms. José Vicente de Assis – Vice-presidente de Registro do CRC/RN 
Comissão de Avaliação de Trabalhos 
 
16:30h às 18:00h - Local: Auditório principal e transmissão simultânea para as 4 salas 
 
PALESTRA MOTIVACIONAL 
Palestrante: Profª. Alexandra Souza Pena – Pedagoga, Especialista em Gestão de Pessoas, 
Diretora do Grupo YTHYS 
 
18:00h - Local: Auditório principal e transmissão simultânea para as 4 salas 
Palavra do Presidente do CFC – Prof. Ms. Juarez Domingues Carneiro 
ENCERRAMENTO 
 
I BAILE DO CONTABILISTA DO RN 
Data: 24/09/2011 - Sábado - Noite - 22hs 
Local: Boulevard Recepções (na Av. Maria Lacerda Montenegro, S/N, Nova Parnamirim) 
Programação: Orquestra Dom Cardoso e seus Metais 
Coordenador do Baile: Prof. José Vicente de Assis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 22 a 24 de setembro de 2011 - Natal - RN 
16 
 
PERFIL DOS PARTICIPANTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
21% 
77% 
2% 
Participantes inscritos 
Profissionais 
Estudantes 
Outros 
0 
10 
20 
30 
40 
50 
60 
70 
80 
90 
100 
Setor Privado Setor Público Não especificado 
Perfil de participantes 
Profissionais 
 
 22 a 24 de setembro de 2011 - Natal - RN 
17 
 
 
 
 
 
 
 
 
0 
50 
100 
150 
200 
250 
300 
350 
400 
450 
500 
Instituições Privadas Instituições Públicas Não especificado 
Perfil de participantes 
Estudantes 
0,0% 
5,0% 
10,0% 
15,0% 
20,0% 
25,0% 
30,0% 
35,0% 
40,0% 
45,0% 
50,0% 
Regular 
Bom 
Ótimo 
Excelente 
Avaliação do evento 
Organização do evento 
 
 22 a 24 de setembro de 2011 - Natal - RN 
18 
 
 
PRÊMIO DE ARTIGOS CIÊNTÍFICOS 
A Comissão Julgadora do Prêmio de Artigos Científicos do VIII Encontro Norte-Rio-
Grandense de Ciências Contábeis, em reunião realizada em 06 de setembro de 2011, julgou os 
seguintes artigos como vencedores do concurso: 
 
1º Colocado 
Crise do subprime: O papel da governança corporativa na 
volatilidade dos retornos 
 
Autores: 
Raimunda Maria da Luz Silva (UFRN), Ticiane Lima dos Santos, 
(UFRN), Fabrício do Nascimento Moreira, (UFRJ) 
2º Colocado 
O Conhecimento e o interesse pela pesquisa científica por parte dos 
graduados em Ciências Contábeis do Centro de Ensino Superior do 
Seridó - Ceres 
 
Autor: 
Yuri Dantas dos Santos (UFRN – Seridó/CERES) 
3º Colocado 
A influência dos Estoques e dos Recebíveis no Capital de Giro das 
empresas de consumo cíclico listadas em bolsa 
 
Autores: 
José Ronaldo Matos dos Santos (Mater Christi), Kléber Formiga 
Miranda (Mater Chisti) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 22 a 24 de setembro de 2011 - Natal - RN 
19 
 
 
ARTIGOS APRESENTADOS NO EVENTO 
 
CRISE DO SUBPRIME: O PAPEL DA GOVERNANÇA CORPORATIVA NA VOLATILIDADE DOS RETORNOS. 
Raimunda Maria da Luz Silva (UFRN) 
 Ticiane Lima dos Santos (UFRN) 
 Fabrício do Nascimento Moreira (UFRJ) 
 
 
 
Contabilidade para Usuários Externos 
 
RESUMO 
A crise financeira mundial ocorrida entre os anos de 2007 e 2008, conhecida como crise do 
subprime, colocou em evidência a governança das empresas no Brasil e no mundo. A criação de 
níveis diferenciados de governança corporativa na BOVESPA, em 2000, fez com que empresas 
tivessemmaior comprometimento em relação aos seus acionistas, com maior nível de 
transparência em suas informações. A proposta desse trabalho é analisar como a crise financeira 
do subprime afetou, entre janeiro de 2007 e dezembro de 2009, a volatilidade do retorno das 
ações na BM&FBOVESPA de empresas com maior liquidez em diferentes níveis de governança 
corporativa. A partir de estudos das séries temporais e, através de estudos de eventos, foram 
realizados testes econométricos, através do EVIEWS, e pelos resultados apresentados tornou-se 
evidente que a adoção de boas práticas de governança corporativa influencia a volatilidade dos 
retornos das empresas. 
 
Palavras-chave : Crise financeira. Governança corporativa. Eficiência de mercado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 22 a 24 de setembro de 2011 - Natal - RN 
20 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
A crise financeira ocorrida entre os anos de 2007 e 2008 colocou em evidência a governança 
das empresas no Brasil e no mundo. Embora haja discordância entre analistas sobre as causas da crise 
financeira internacional, muitos acreditam que ela foi oriunda das perdas causadas pelo crescente 
default dos empréstimos das hipotecas do mercado imobiliário norte-americano de subprime (mercado 
de financiamento imobiliário de maior risco). A crise foi estendida aos mercados mundiais, uma vez que 
grande parte dessas hipotecas foi securitizada e distribuída aos investidores do mercado global e 
causou uma queda generalizada no mercado financeiro. 
Observou-se que a crise foi precipitada pela falência do banco de investimento Lehman 
Brothers, em 15 de setembro de 2008, que como um efeito sistêmico, levou à falência outras 
instituições financeiras. 
Para monitorar o risco financeiro, ferramentas quantitativas de gestão de risco foram criadas na 
década de 1990, após vários desastres financeiros. A turbulência do mercado também tem levado as 
empresas a investirem no desenvolvimento e utilização de informações que são aplicadas como 
ferramentas de apoio aos processos de controle e tomada de decisão. 
Os investidores, por sua vez, tomam a decisão de investir em ativos que tragam retornos 
financeiros, passando pela definição do que irá acontecer no futuro dos diversos mercados. Para isso, 
gestores de carteiras de ativos, analistas de investimentos e participantes do mercado de capitais 
tentam captar as informações que possam afetar o mercado financeiro. 
Quando informações relevantes são incorporadas aos preços dos ativos, e estes se ajustam 
rapidamente às novas informações, esse mercado é chamado eficiente. De acordo com Fama (1970), a 
eficiência pode ser testada de três formas: fraca, semiforte e forte. A forma fraca revela oscilações 
aleatórias nos preços, a análise é feita a partir dos preços passados. A forma semiforte revela que 
somente informações públicas são incorporadas aos preços dos ativos. Já na forma forte tanto 
informações públicas como privadas são incorporadas aos preços dos ativos, podendo gerar retornos 
anormais (SILVEIRA, 2010). 
Com a globalização, os investidores internacionais passaram a buscar mercados com maior nível 
de transparência na regulação do mercado, bem como nas empresas com claras regras para o acesso e 
saída de acionistas e comportamento totalmente transparente nas informações prestadas, isto é, que 
adotem as boas práticas de Governança Corporativa (MACEDO; SIQUEIRA, 2006). 
 
 22 a 24 de setembro de 2011 - Natal - RN 
21 
 
Este artigo tem como objetivo geral investigar se há diferenças significativas na volatilidade dos 
retornos das empresas com maior liquidez na BM&FBOVESPA, com diferentes níveis de governança 
corporativa, durante a crise subprime em 2008. Os objetivos específicos são: produzir um indicador que 
represente os retornos das empresas de maior liquidez na BM&FBOVESPA, por nível de governança; 
identificar a volatilidade dos indicadores a partir de um processo GARCH e identificar diferenças de 
volatilidade nos retornos dos indicadores com diferentes níveis de governança corporativa no período 
de janeiro de 2007 a dezembro de 2009. 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
2.1 Crise Financeira do Subprime em 2008 
Após os ataques de 2001 aos Estados Unidos, quando o World Trade Center e o Pentágono 
foram os alvos, o presidente George W. Bush decretou uma série de medidas a fim de incentivar o 
consumo e aquecer o mercado imobiliário nos Estados Unidos. 
As linhas de crédito foram se ampliando, em especial as relativas às hipotecas. Os bancos, 
incluindo os comerciais, começaram a outorgar créditos a longo prazo para a compra de apartamentos 
ou vivendas com facilidades excessivas sem observar a capacidade de pagamento por parte dos 
compradores. Conjuntos de dívidas eram posteriormente vendidos a instituições especializadas com 
base em pagamentos futuros e na valorização sistemática dos próprios imóveis. Este auge de hipotecas 
denominou-se "subprime". A política seguida se beneficiou de um êxito inicial porque se ampliou o 
mercado imobiliário, mantendo-se uma forte procura de casas cujos preços não paravam de subir 
(GOMES, 2009). 
Os bancos que criaram essas hipotecas também criaram os derivativos negociáveis no mercado 
financeiro instrumentos sofisticados para securitizá-las, transformando-as em títulos livremente 
negociáveis – por elas lastreados – que passaram a ser vendidos para outros bancos, instituições 
financeiras, companhias de seguros e fundos de pensão pelo mundo inteiro, com algumas agências de 
rating classificando-os, como AAA, a mais alta chancelaria para títulos. 
Paralelamente a isso, o Federal Reserve (Banco Central americano) iniciou uma série de 
reduções na taxa básica de juros de 6,5% para 3,5% e, em seguida, na época dos atentados terroristas 
baixou mais ainda até chegar em 1% em 2003. A taxa real de juros de curto prazo, durante 31 meses 
chegou a ficar negativa (BARRETO, 2009). 
 Com isso, houve redução das exigências para a concessão de crédito, levando-os a troca de 
taxas fixas por juros variáveis. Refinanciavam suas hipotecas de forma vantajosa, gastando parte da 
diferença entre os empréstimos contraídos a taxas baixas e o valor das prestações que eram devidas, 
 
 22 a 24 de setembro de 2011 - Natal - RN 
22 
 
ampliando sua capacidade de consumo. As prestações iniciais eram baixas, inferiores até aos juros 
devidos, não havendo amortizações e resultando numa dívida cada vez maior, ao invés de sua redução. 
Consequentemente, as prestações eram pesadas mais a frente. Em agosto de 2007, foi detectada uma 
alta taxa de default no segmento que engloba pessoas com histórico de inadimplência por oferecerem 
menos garantias de pagamento. É o subprime (segunda linha) (FERREIRA; PENIN, 2008). 
O banco, ao ver o volume de suprime na sua carteira, decide repassar uma parte do que 
internamente qualifica de junk (velharia ou lixo), para quem irá securitizar a operação, isto é, assegurar 
certas garantias em caso de inadimplência total em troca de uma taxa mais um pequeno percentual de 
ganhos, que evidentemente são hipotéticos (DOWBOR, 2009). 
As empresas começam a ficarpreocupadas e “empurram” os papéis para pequenos 
poupadores, que são convencidos a fazer um ótimo negócio que, muito embora seja arriscado, paga 
uma ótima taxa de juros. 
A crise estava formada, mas em 09 de agosto de 2007, a noticia que o banco francês BNP 
Paribas havia congelado o saque de três de seus fundos de investimento, aplicados em papéis oriundos 
de operações hipotecãrias nos EUA, soou como alerta geral para a crise de liquidez instalada. 
No conjunto, o que aconteceu com a globalização financeira é que os papéis circulam no 
planeta todo, enquanto os instrumentos de regulação, os bancos centrais nacionais, estão 
fragmentados em cerca de 190 nações. Na prática, ninguém está encarregado de regular coisa alguma. 
E se algum país decide controlar os capitais, estes fugirão para lugares mais hospitaleiros (mercado 
amigo), em processo muito parecido com os mecanismos de guerra fiscal entre municípios. Nas análises 
das Nações Unidas, isto é chamado de race to the bottom, corrida para o fundo, de quem reduz mais as 
suas próprias capacidades de controle (DOWBOR, 2009). 
2.1.1 Os Efeitos da Crise no Brasil 
Acredita-se que o mercado financeiro no Brasil não foi tão afetado como em outros países em 
virtude de sua regulação e supervisão bancária não admitirem a proliferação de instrumentos 
financeiros exóticos como os que deram origem à crise dos subprime. 
Os bancos ampliaram o crédito às pessoas físicas, diante das expectativas otimistas quanto à 
recuperação do emprego e da renda. Esta expansão de empréstimos com recursos livres às pessoas 
físicas foi efetuada nas modalidades de crédito pessoal, aquisição de veículos e cartão de crédito. O 
crédito pessoal, que inclui as operações com crédito consignado, contribuiu em média por quase 
metade do crescimento dos empréstimos concedidos nesse segmento. O endividamento também foi 
 
 22 a 24 de setembro de 2011 - Natal - RN 
23 
 
estimulado pela estratégia das grandes redes varejistas (logo imitada pelos bancos e suas financeiras) 
de alongamento dos prazos das operações de crédito ao consumidor (FREITAS, 2009). 
Com o crescimento da economia brasileira, com estímulo à produção, as empresas recorreram 
ao crédito bancário, particularmente na modalidade de capital de giro, utilizada para as necessidades 
de fluxo de caixa. Também contavam com fontes de financiamento internacional. Como a crise resultou 
em sensível piora em termos de custo e prazo à captação das grandes empresas (bancos) no mercado 
internacional, estas ampliaram a contratação de empréstimos para capital de giro no mercado 
doméstico em volumes crescentes e prazos mais longos. Na verdade o que afetou os bancos foi a “crise 
de confiança”, quando, na incerteza, o dinheiro pára de circular, encarecendo o crédito disponível. 
Isso ficou mais evidente a partir da falência do banco de investimento Lehman Brothers em 15 
de setembro de 2008, levando a Bolsa brasileira a “despencar” até 14,72% em um só dia, depois de 
acionar por várias vezes o “circuit breaker” na BM&FBOVESPA, amargando perdas no final do dia de 
11,39%, a maior queda desde 11 de setembro de 1998. 
Com a forte concorrência bancária, que conduziu à emergência de práticas de alto risco, a 
desestabilização veio à tona com a reversão das expectativas ante o agravamento da crise financeira 
internacional e seus efeitos-contágio sobre as economias periféricas, dentre as quais o Brasil. Os bancos 
se retraíram, como no caso brasileiro, pelo prazo relativamente curto do crédito e pela existência de 
títulos públicos líquidos, rentáveis e de baixo risco, que permitem uma rápida recomposição dos seus 
portfólios (FREITAS, 2009). 
2.2 Governança Corporativa 
No Brasil, a prática da governança corporativa se intensificou com a abertura da economia, 
aumento dos investimentos estrangeiros no País, o processo de privatização das empresas estatais e 
com o crescimento de empresas no mercado internacional. 
O aperfeiçoamento da prática de governança no Brasil, já tem algumas iniciativas, como a 
criação do Novo Mercado da BM&F BOVESPA, em dezembro de 2000, com a atribuição de negociar 
ações emitidas por empresas que se comprometem, voluntariamente, com a adoção de boas práticas 
de governança corporativa. Foi também criado o Código do Instituto Brasileiro de Governança 
Corporativa (IBGC), as Recomendações da CVM, e mais recentemente, a Nova Lei das S.A’s 11.638/07. A 
adoção de um único conjunto de normas contábeis, reconhecido internacionalmente, facilitará o 
processo de decisão dos investidores, contribuindo para a solidez do mercado de capitais no Brasil. 
Por meio de um contrato privado voluntário, as empresas aderem a regras que exigem a 
adoção de práticas corporativas superiores, fazendo com que, de fato, o Novo Mercado e os Níveis 
 
 22 a 24 de setembro de 2011 - Natal - RN 
24 
 
Diferenciados de Governança Corporativa funcionem como um selo de qualidade, cujo valor reside nas 
obrigações contratuais assumidas pela empresa e na maneira como a BM&FBOVESPA administra tais 
contratos (CARVALHO, 2002). 
O Novo Mercado (NM) e os Níveis Diferenciados de Governança Corporativa - Nível 1 e Nível 2 - 
foram desenvolvidos com o propósito de proporcionar um ambiente de negociação que estimulasse, ao 
mesmo tempo, o interesse dos investidores e a valorização das companhias. Proporciona aos 
proprietários (acionistas ou cotistas) a gestão estratégica de sua empresa e a efetiva monitoração da 
direção executiva. 
De acordo com a BOVESPA (2009), as companhias nela listada se comprometem, 
principalmente, com melhorias na prestação de informações ao mercado e com a dispersão acionária. 
As principais práticas agrupadas no Nível 1 são: manutenção em circulação de uma parcela mínima de 
ações, representando 25% do capital; realização de ofertas públicas de colocação de ações por meio de 
mecanismos que favoreçam a dispersão do capital entre outras. Já os critérios básicos de listagem de 
companhias Nível 2, além da aceitação das obrigações contidas no Nível 1 e compromisso de direitos 
adicionais para os acionistas minoritários, são: mandato unificado de um ano para todo o Conselho de 
Administração, que deve ter pelo menos cinco membros; disponibilização de balanço anual seguindo as 
normas do US GAAP ou IFRS entre outros. 
O NM é um segmento destinado à negociação de ações emitidas por companhias que se 
comprometam, voluntariamente, com a adoção de práticas de governança corporativa adicionais 
em relação ao que é exigido pela regulamentação brasileira. Essas regras, consolidadas no 
Regulamento de Listagem, ampliam os direitos dos acionistas, melhoram a qualidade das 
informações usualmente prestadas pelas companhias e, ao determinar a resolução dos conflitos 
por meio de uma Câmara de Arbitragem, oferecem aos investidores a segurança de uma 
alternativa mais ágil e especializada. A principal inovação do Novo Mercado, em relação à 
legislação, é a proibição de emissão de ações preferenciais. O capital social das companhias 
listadas no NM é composto apenas por ações ordinárias. 
2.3 Hipótese do Mercado Eficiente 
A Teoria ou Hipótese da Eficiência de Mercado – HEM - é uma das bases da Moderna Teoria de 
Finanças. Inicialmente evidenciada, mas não proposta, por Bachelier (1900), que defendeu que os 
rendimentos das ações ou qualquer outro ativo de risco segueum percurso aleatório ou “random walk” 
porque tais retornos dependeriam de inúmeras variáveis tipicamente imprevisíveis. 
 
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25 
 
Somente em 1970, Eugene Fama professor da Universidade de Chicago, formalizou a HEM, 
publicou seu trabalho no Journal of Finance, baseado na premissa de que os preços dos títulos refletem 
instantaneamente todas as informações relevantes disponíveis no mercado: 
Um eficiente mercado de capitais é um mercado que é eficiente no processamento de 
informações. Os preços dos títulos observados a qualquer momento são baseados na 
avaliação “correta” de todas as informações disponíveis naquele momento. Em um 
mercado eficiente, preços “refletem integralmente” as informações disponíveis 
(FAMA, 1970). 
 
Na visão de Van Horne, um mercado financeiro eficiente existe quando os preços dos ativos 
refletem o consenso geral sobre todas as informações disponíveis sobre a economia, os mercados 
financeiros e sobre a empresa envolvida. Para Brealey e Myers, em mercados eficientes a compra ou 
venda de qualquer título ao preço vigente de mercado nunca será uma transação com valor presente 
líquido positivo (BRUNI; FAMÁ, 1998). 
Assim, os preços dos ativos girariam em torno de seu valor intrínseco, onde novas informações 
poderiam ocasionar mudanças rápidas nesse valor, mas o subsequente movimento do preço flutuaria 
aleatoriamente, indicando que certas informações podem afetar o preço de ativos mais rapidamente 
do que outras. Dessa maneira, separam-se as informações em três tipos: informações de preços 
passados, informação publicamente disponível e toda informação possível. 
Após a divulgação da HEM, ficou clara a necessidade de pesquisas para testá-la. Assim uma 
série de pesquisas foi realizada a partir de 1960, com os mais variados resultados. Alguns evidenciando 
e outros refutando a hipótese de mercados eficientes. 
Forti, Peixoto e Santiago (2009), realizaram mais recentemente um levantamento sobre as 
pesquisas realizadas no Brasil sobre a eficiência do mercado de ações nacional. Os trabalhos por eles 
selecionados tiveram como resultado que nos teste de forma fraca, 42% dos trabalhos aceitam a HEM e 
58% a rejeitam. Nos testes da forma semiforte, 100% dos trabalhos aceitam a HEM. Por fim, nos testes 
da forma forte, 100% dos trabalhos rejeitam a HEM. 
2.4 Risco e Volatilidade 
Nota-se que o risco é eminente nas operações do mercado financeiro e, para Best (1998, p. 2), 
“o risco só tem um sentido verdadeiro, à medida em que resulta em perdas financeiras, quer direta, 
quer indiretamente”. 
Há inúmeras formas que o risco pode assumir, dentre elas, podemos destacar a classificação de 
Morgan (1996) que trata dos riscos de crédito, liquidez, operacional e de mercado, este último, 
 
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26 
 
necessário para nosso estudo, refere-se ao risco de perda resultante de uma variação do valor 
dos bens negociáveis. 
Muitos outros autores inserem outras classificações sobre risco. Em todas elas, o risco está 
associado à incerteza de algo que se espera acontecer. É evidente que existe uma relação positiva entre 
risco e retorno. Para Gitman (2001, p.71), “há um trade-ofi entre o risco e o retorno: investidores 
devem ser compensados por aceitarem um risco maior com a expectativa de retorno maior”. 
Várias metodologias para o cálculo do risco foram desenvolvidas a partir da década de 80 e 90. 
Entretanto, para atender aos objetivos propostos neste trabalho, será focalizado o risco de mercado, na 
sua forma absoluta, sem preocupação de mensurá-lo com outro ativo ou referencial. Serão aplicados 
métodos estatísticos, com a utilização de modelos econométricos. 
3. METODOLOGIA 
O escopo da pesquisa foi delimitado pelas empresas com maior presença em pregão, listada 
por segmento: BOVESPA MAIS, Novo Mercado, Nível 1 e 2 de Governança Corporativa, negociadas na 
BM&FBOVESPA. Portanto, foram coletados os preços das ações de quatorze empresas com maior 
liquidez, por nível de segmento. 
Foi utilizado o sistema E-WIES (Econometric View), alimentado com os preços das ações de 
maior liquidez no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2009, dentro dos níveis de governança 
corporativa a que pertencem. A seguir foi criado um indicador para cada nível, ponderando retorno x 
quantidade teórica. 
Inicialmente foi adotada a metodologia do estudo de eventos, que, a partir da hipótese de 
eficiência dos mercados, visa mensurar o impacto de uma informação no valor de mercado de 
empresas, enfocando mais os preços e retornos das mesmas no mercado financeiro. 
Para se coadunar com os objetivos propostos no presente trabalho, utilizou-se a análise no 
domínio do tempo, com dados diários contínuos do tempo, baseando-se nos modelos propostos por 
Box e Jenkins (1976), e no modelo GARCH, a partir da generalização do modelo ARCH, apresentado por 
Bollerslev, em 1986. Um modelo GARCH pode ser usado para descrever a volatilidade com menos 
parâmetros do que modelos ARCH. 
O estudo parte de coleta dos preços de ações de empresas de maior liquidez, entendendo-se 
como tal a maior presença em pregão, listadas na BM&FBOVESPA, e foram considerados os preços 
ajustados das negociações do site da Economática cujas observações foram obtidas em instantes 
 
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27 
 
sucessivos do tempo e ao longo de um intervalo de tempo (2007 a 2009), caracterizando uma série 
temporal financeira. 
As empresas foram filtradas por segmento de governança corporativa e criou-se um indicador 
para cada segmento, ponderando retorno x quantidade teórica, a fim de melhor análise dos dados. 
4. RESULTADOS 
Foram utilizados dois testes de Raiz Unitária: Dickey-Fuller (ADF) e Plillips-Perron (PP). A Tabela 
1 apresenta os resultados do teste: H0 = Existência de raiz unitária (não estacionariedade) e H1: Não 
existência de raiz unitária (estacionariedade). Quando verificadas as séries de preços, pode-se perceber 
que aceitamos a hipótese nula, pois o p-valor > 5%, e conclui-se que a série possui uma raiz unitária 
para ambos os testes, ou seja, uma condição essencial para tal estudo foi rejeitada, a de 
estacionariedade mais um indicio da presença de volatilidade em ambas as séries. 
Tabela 1 – Teste de Raiz unitária de Dickey-Fuller 
Null Hypothesis: BM,N1, N2 e NM has a unit root 
 
BOVESPA MAIS NÍVEL 1 NÍVEL 2 NOVO MERCADO 
t-Statistic Prob.* t-Statistic Prob.* t-Statistic Prob.* t-Statistic Prob.* 
 
Augmented Dickey-Fuller 
test statistic -1.481.479 0.5427 -1.610.537 0.4767 -1.748.082 0.4065 -1.352.827 0.6063 
Phillips-Perron test statistic -1.481.479 0.5427 -1.486.966 0.5399 -1.562.486 0.5013 -1.023.961 0.7463 
Fonte: Dados da pesquisa 2010 
 
Tendo em vista que a crise do subprime foi um evento importante que afetou diretamente os 
preços das ações no Brasil, o presente estudo não abordará o preço, porque ele é não estacionário, 
serão pesquisados os retornos, porque tende a ser uma medida mais coerente para trabalhar. 
Nas séries de retornos podemos observar o momento em que o indicador caiu sensivelmentede patamar, apresentando uma maior volatilidade, a partir de agosto de 2008, com presença de 
grandes “out liers”, conforme gráfico 1. 
Assim as séries se transformaram em RBM, RN1, RN2 E RNM, ou seja, Retorno Bovespa Mais, 
Retorno Nível 1, Retorno Nível 2 e Retorno Novo Mercado, respectivamente. 
 
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28 
 
 
Gráfico 1 – Retornos das Séries 
Fonte: Dados da pesquisa 2010 
 Nos gráficos 2 a 5, percebe-se que para todas as séries as medidas de tendência central 
não apresentam valores aproximados, quando observado o desvio padrão, indicando que para 
ambas as séries os dados apresentam dados dispersos em torno da média. Observou-se, ainda, 
que os dados apresentam uma distribuição leptocúrtica, mais um indício de que os dados não 
seguem uma distribuição normal. 
Através do teste de Jarque-Bera pode-se confirmar que as séries não seguem uma distribuição 
normal, pois ao nível de significância de 5% rejeitamos a hipótese nula de que as séries seguem uma 
distribuição normal e aceitamos a hipótese alternativa de que os dados não seguem uma distribuição 
normal, pois o p-valor foi abaixo do nível de significância. Tal fato mostra que os retornos não 
apresentam um comportamento normal, ou seja, há uma grande dispersão dos dados em torno da 
média, indicando a presença de volatilidade. 
 
Gráfico 2 - Teste de estacionariedade para a série de retorno Bovespa Mais 
Fonte: Dados da pesquisa 
-.15
-.10
-.05
.00
.05
.10
.15
1/2/07 1/8/07 1/2/08 1/8/08 2/2/09 3/8/09
Retorno Nível 1
-.16
-.12
-.08
-.04
.00
.04
.08
.12
.16
.20
1/2/07 1/8/07 1/2/08 1/8/08 2/2/09 3/8/09
Retorno Nível 2
-.12
-.08
-.04
.00
.04
.08
.12
.16
1/2/07 1/8/07 1/2/08 1/8/08 2/2/09 3/8/09
Retorno Novo Mercado
-.16
-.12
-.08
-.04
.00
.04
.08
.12
.16
1/2/07 1/8/07 1/2/08 1/8/08 2/2/09 3/8/09
Retorno Bovespa Mais
0
40
80
120
160
-0.15 -0.10 -0.05 0.00 0.05 0.10
Series: RBM
Sample 1/02/2007 12/30/2009
Observations 739
Mean 0.000940
Median 0.002764
Maximum 0.139024
Minimum -0.149229
Std. Dev. 0.029859
Skewness -0.099225
Kurtosis 6.854366
Jarque-Bera 458.6579
Probability 0.000000
 
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Gráfico 3 - Teste de estacionariedade para a série de retorno Nível 1 
Fonte: Dados da pesquisa 
 
Gráfico 4 - Teste de estacionariedade para a série de retorno Nível 2 
Fonte: Dados da pesquisa 
 
Gráfico 5 - Teste de estacionariedade para a série de retorno Novo Mercado 
Fonte: Dados da pesquisa 
 
A tabela 2 apresenta uma estimativa dos coeficientes de autocorrelação e autocorrelação 
parcial para as Séries RBM, RN1, RN2 e RNM. Ao se verificar as funções de autocorrelação e 
autocorrelação parcial para as séries do retorno dos preços, constata-se que o retorno contorna grande 
parte da autocorrelação apresentada, tornando-a um ruído branco, melhorando, portanto 
substancialmente as características principais da série. 
0
40
80
120
160
-0.10 -0.05 -0.00 0.05 0.10
Series: RN1
Sample 1/02/2007 12/30/2009
Observations 739
Mean 0.000609
Median 0.001874
Maximum 0.138004
Minimum -0.123136
Std. Dev. 0.027098
Skewness -0.018664
Kurtosis 6.460241
Jarque-Bera 368.7198
Probability 0.000000
0
40
80
120
160
-0.1 0.0 0.1 0.2
Series: RN2
Sample 1/02/2007 12/30/2009
Observations 739
Mean 0.000305
Median 8.19e-05
Maximum 0.194292
Minimum -0.150037
Std. Dev. 0.024780
Skewness 0.591990
Kurtosis 13.42133
Jarque-Bera 3387.265
Probability 0.000000
0
40
80
120
160
200
-0.10 -0.05 -0.00 0.05 0.10 0.15
Series: RNM
Sample 1/02/2007 12/30/2009
Observations 739
Mean 0.000492
Median 0.001574
Maximum 0.155042
Minimum -0.114895
Std. Dev. 0.026212
Skewness 0.197737
Kurtosis 6.867810
Jarque-Bera 465.4577
Probability 0.000000
 
Tabela 2 – Estimativas dos coeficientes de autocorrelação e autocorrelação parcial para as Séries RBM, RN1, 
RN2 e RNM 
 
 
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30 
 
 Fonte: Dados da pesquisa 
Notas: ACFi e PACFi denotam os coeficientes de autocorrelação e autocorelação parcial da i-ésima ordem 
respectivamente. 
* Limite assintótico para a função de autocorrelação 
Foi realizado o Teste de Tukey para avaliar se existe diferença entre as variâncias de ambas as 
séries. Como hipótese nula, considerou-se que não existe diferença entre as variâncias e como hipótese 
alternativa, que existe diferença. Para efeito de conclusão, foi utilizado o nível de significância de 5%. 
Na comparação dos segmentos BOVESPAMAIS com o segmento Nível 1, se aceita a hipótese 
nula, indicando que não existe diferença entre os segmentos e que as mesmas respondem mais ou 
menos ao mesmo nível de risco, porém ao longo do tempo são iguais. 
 RBM RN1 RN2 RNM 
ACF1 -0.013 -0.004 -0.075 -0.050 
PACF1 -0.013 -0.004 -0.075 -0.050 
ACF 2 -0.034 -0.040 -0.016 -0.066 
PACF 2 -0.034 -0.040 -0.021 -0.069 
ACF 3 -0.064 -0.096 -0.039 -0.042 
PACF 3 -0.065 -0.097 -0.042 -0.050 
ACF 4 0.025 -0.007 -0.044 -0.046 
PACF 4 0.022 -0.010 -0.050 -0.056 
ACF 5 -0.006 -0.012 -0.041 -0.007 
PACF 5 -0.010 -0.020 -0.051 -0.019 
ACF 6 -0.005 -0.018 0.000 -0.025 
PACF 6 -0.008 -0.029 -0.011 -0.036 
ACF 7 -0.039 -0.020 -0.056 -0.035 
PACF 7 -0.037 -0.024 -0.064 -0.046 
ACF 8 0.042 0.032 -0.009 0.015 
PACF 8 0.039 0.026 -0.026 0.002 
ACF 9 -0.026 -0.002 -0.062 -0.025 
PACF9 -0.028 -0.008 -0.074 -0.035 
ACF 10 0.057 0.036 0.057 0.043 
PACF 10 0.055 0.034 0.037 0.034 
 0,07357 0,07357 0,07357 0,07357 
 
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31 
 
Entre os segmentos BOVESPAMAIS e o Nível 2 e o Novo Mercado, pode-se notar que existe 
diferença entre eles, pois o p-valor do teste foi abaixo de 5%, indicando que uma ausência de 
transparência aumenta a resposta do mercado em relação ao risco. 
Para o segmento Nível 1, constatou-se que existe diferença entre ele e o Nível 2, indicando, 
possivelmente, que uma ausência de transparência aumenta a resposta do mercado em relação ao 
risco. No entanto, quando comparado o Nível 1 com o Novo Mercado, foi possível notar que não existe 
diferença entre estes segmentos, pois aceita-se a hipótese nula, indicando que ao longo do tempo não 
existe diferença entre as variâncias para tais segmentos. 
Em relação à comparação do Nível 2 com o Novo Mercado, pode-se perceber que não há 
diferença estatística entre eles. Nestes segmentos apenas um, o de Nível 2, apresentou resultado 
significativo para a diferença. Ao comparar o nível 1 com os outros dois segmentos, verifica-se que não 
houve diferença estatística. Possivelmente, uma ausência de transparência do mercado aumenta a 
resposta em relaçãoao risco. 
No Tabela 3, pode-se observar os resultados do teste de igualdade de variância e algumas 
medidas estatísticas referentes às séries. 
Tabela 3 –Teste de igualdade das variâncias 
 
BOVESPA MAIS NÍVEL 1 NÍVEL 2 NOVO MERCADO 
BOVESPA MAIS 
Levene 0.1525 0.0003 0.0521 
F-test (0.0085) (0.0000) (0.0004) 
NÍVEL 1 
Levene 0.1525 0.0212 0.6029 
F-test (0.0085) (0.0152) (0.3668) 
NÍVEL 2 
Levene 0.0003 0.0212 0.0689 
F-test (0.0000) (0.0152) (0.1272) 
NOVO 
MERCADO 
Levene 0.0521 0.6029 0.0689 
F-test (0.0004) (0.3668) (0.1272) 
Fonte:Dados da pesquisa 
 
No gráfico 6 pode-se perceber que, quando avaliadas as variâncias dos retornos das séries, elas 
apresentaram uma maior volatilidade no período da crise financeira, sendo que o retorno do nível 2 
apresentou maior volatilidade quando comparado com os outros segmentos. Desta forma, percebe-se 
 
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32 
 
que todos os níveis sofreram com a crise, pressupondo que uns apresentaram maior volatilidade do 
que outros, onde ficou comprovado que existe diferença entre os segmentos. Isto fica evidenciado 
visualmente no gráfico 6, em que cada nível tem um comportamento diferente entre si e o único fato 
em comum entre eles e o fato de terem sido afetados pela crise. 
 
Gráfico 6 – Modelagem comparativa entre as variâncias das séries de retornos 
Fonte: Dados da pesquisa 
5. CONCLUSÃO 
No período estudado (janeiro de 2007 a dezembro de 2009), em que ficou evidente o efeito da 
crise no mercado financeiro nacional e internacional, esse estudo encontrou um efeito positivo, em 
momentos de crise, da importância dos contratos que as empresas fazem junto à BM&FVOBESPA, 
estabelecendo boas práticas de governança corporativa. As empresas pertencentes ao BOVESPA MAIS e 
Nível 1 da Bolsa Brasileira tiveram uma maior volatilidade nos retornos no período da Crise do 
subprime, enquanto que as empresas listadas no Novo Mercado tiveram uma redução da exposição a 
riscos externos, indicando que melhores práticas de governança corporativa tendem a diminuir a 
volatilidade do retorno das empresas diante de um choque negativo. 
Para isso, após a coleta de preços das empresas de maior liquidez por segmentos de 
governança corporativa, produziu-se um indicador, por cada nível, ponderando retorno e quantidade 
teórica, produzindo as séries Retorno Bovespa Mais, Retorno Nível 1, Retorno Nível 2 e Retorno Novo 
Mercado, denominadas, respectivamente, RBM, RN1, RN2 e RNM. 
Por tratar-se de uma série temporal financeira, detectou-se a volatilidade existente nos 
preços das ações e procedeu-se ao teste de normalidade e estacionariedade das séries, depois foram 
definidos nível de autocorrelação e autocorrelação parcial da volatilidade dos retornos. 
Optou-se pela utilização do processo GARCH, modelo que melhor explica a volatilidade dos 
retornos das séries. Assim, foram realizados testes de igualdade para identificar a existência de 
diferenças significativas entre as séries. 
.000
.002
.004
.006
.008
.010
1/2/07 1/6/07 3/9/07 1/1/08 1/5/08 1/8/08 3/11/08 2/3/09 1/7/09 1/10/09
GARCH11RBM
GARCH11RN1
GARCH11RNM
GARCH1RN2
 
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33 
 
Foram encontradas evidências empíricas que empresas que tem comprometimento com 
melhores práticas de governança, tais como demonstrações financeiras de acordo com as normas 
internacionais de contabilidade, percentual mínimo de ações em circulação entre outras, têm redução à 
exposição de fatores macroeconômicos, como a crise dos subprime, reduzindo a sensibilidade da 
volatilidade dos retornos de suas ações, indicando menores riscos. 
O mais importante, nesse estudo, é que não havia nenhum trabalho comparativo entre os 
diferenciados níveis de governança corporativa e a exposição dos mesmos aos choques externos que, 
invariavelmente, atingem a Bolsa Brasileira. 
Ficou em evidência, sobretudo, que os modelos servem de ferramentas para a tomada de 
decisão pelos investidores não são os resultados dos modelos, mas sim as decisões tomadas com base 
neles, e que, portanto, que podem e devem ser continuamente aprimorados. Se lições como as desta 
crise forem incorporadas aos modelos e às formas de utilizá-los, eles tenderão a ser cada vez mais úteis. 
6. REFERÊNCIAS 
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GITMAN,

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