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Slides de Aula Unidade III Biogeografia

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Prof. Guilherme Francisco
UNIDADE III
Biogeografia –
Sociobiogeografia
e Ambiente
 Tipos de ilhas e biogeografia: Exemplo de Madasgascar.
 Relação entre ilha x biodiversidade.
Biogeografia de ilhas
Fontes: www.adventureclub.com.br
Francisco et al., 2016 (Livro: Biogeografia, 
Sociobiogeografia e Ambiente)
 Tipos de ilhas: vulcânicas a 
partir de zonas de subducção.
 Uma zona de subducção é 
uma área de convergência de 
placas tectônicas, na qual 
uma das placas desliza para 
debaixo da outra, em um 
processo designado
por subducção.
Biogeografia de ilhas
Fontes:
www.notapositiva.
com
Francisco et al., 
2016 (Livro: 
Biogeografia, 
Sociobiogeografia
e Ambiente)
AstenosferaAstenosfera
Litosfera
Litosfera
Oceano
Crosta oceânica
Ilha Oceânica
 Tipos de ilhas: vulcânicas por hotspots.
 Nesses hotspots, grandes colunas de magma com posições fixas ascendem à 
superfície na forma de vulcões.
 Com o movimento do assoalho oceânico, a ilha formada pela atividade do hotspot
acaba gradualmente sendo transportada, cessando a atividade vulcânica 
nessa ilha.
Biogeografia de ilhas
Fontes: Francisco et al., 2016 
(Livro: Biogeografia, 
Sociobiogeografia e Ambiente)
ARQUIPÉLAGO DE ILHAS
LITOSFERA OCEÂNICA
HOT
SPOT
 Evoluindo nas ilhas: exemplos e tendências para irradiação adaptativa.
 A chegada de uma espécie em uma ilha pela primeira vez pode proporcionar 
diferentes desafios a sua sobrevivência.
 Novos nichos x novas oportunidades.
Padrões segundo Cox & Moore (2013):
1. Perda dos mecanismos de dispersão Ex.: perda de asas.
2. Tamanho das espécies: maiores e menores.
Biogeografia de ilhas
Fonte: Francisco et al., 2016 
(Livro: Biogeografia, 
Sociobiogeografia e Ambiente)
Enfrentado dificuldades: como chegar e sobreviver nas ilhas?
 Habilidade da espécie em vencer a barreira imposta pelos oceanos e mares que 
circundam a ilha.
 Nas plantas.
Biogeografia de ilhas
Fontes: Francisco et al., 
2016 (Livro: Biogeografia, 
Sociobiogeografia e 
Ambiente)
Enfrentado dificuldades: como chegar e sobreviver nas ilhas?
 Nos animais.
 Uso de balsas naturais para animais terrestres.
Biogeografia de ilhas
Fontes: Francisco et al., 2016 (Livro: Biogeografia, Sociobiogeografia e Ambiente).
 Distância x colonização.
Biogeografia de ilhas
Tabela 3 – Distribuição de coníferas e 
plantas floríferas nas ilhas do Pacífico. 
Fonte: Adaptado de: Francisco et al., 
2016 (Livro: Biogeografia, 
Sociobiogeografia e Ambiente)
Ilha
Distância da
Austrália (Km)*
Número
de gêneros
(total)
Número
de gêneros
endêmicos
Nova Caledônia 1.500 655 104
Nova Zelândia 2.500 344 39
Ilhas Fiji 2.970 476 10
Tonga 3.300 263 0
Ilhas Cook 4.800 126 0
Tubai 5.800 88 0
Ilhas Tuamotu 6.800 70 0
Ilhas Orientais 8.000 22 0
Nova-Guiné 720** 1.390 140
Arquipélago de Bismark 1.100** 632 1
Ilhas Marianas 3.100** 215 1
Ilhas Marshall 3.700** 66 0
 Distância x colonização.
Biogeografia de ilhas
Figura 65 – Número total de espécies 
de anfíbios e répteis em ilhas do 
Caribe. Fonte: Adaptado de: Francisco 
et al., 2016 (Livro: Biogeografia, 
Sociobiogeografia e Ambiente)
Tamanho insular em km2
N
ú
m
e
ro
 d
e
 e
s
p
é
c
ie
s
Redonda Saba
Montserrat
Jamaica
Porto Rico
Cuba
São Domingos
1 10 100 1.000 10.000 100.000 1.000.000
100
80
60
40
20
0
 Teoria biogeográfica de ilhas.
Biogeografia de ilhas
Figura 66 – Modelo de equilíbrio das 
espécies de uma ilha. Fonte: Adaptado 
de: Francisco et al., 2016 (Livro: 
Biogeografia, Sociobiogeografia e 
Ambiente)
Números de espécies presentes
T
a
x
a
A – ilha próxima B – ilha pequena
A – ilha distante B – ilha grande
R
R’
SS’
Quando se considera a teoria biogeográfica de ilhas, utilizando o modelo gráfico 
proposto, podemos supor que:
a) Quanto maior a ilha, maior a taxa de extinção.
b) Quanto menor a ilha, menor a taxa de extinção.
c) Quanto mais próxima a ilha, maior a taxa de imigração.
d) Quanto mais distante a ilha, maior a taxa de imigração.
e) Quanto maior a ilha, menor a taxa de imigração.
Interatividade
 Ecologia da Paisagem é o campo da ecologia que enfatiza a interação 
entre padrões espaciais e processos ecológicos, isto é, as causas e as 
consequências da heterogeneidade espacial ao longo de uma faixa de escalas 
espaciais e temporais.
 Alguns importantes pesquisadores não identificam a 
Ecologia da Paisagem como uma simples disciplina ou 
ramo da ecologia, mas sim como uma intersecção de 
muitas disciplinas e campos de conhecimento 
relacionados (geografia, ecologia, sensoriamento remoto, 
sociologia, economia etc.) com um foco nos padrões 
espaciais e temporais da paisagem.
Ecologia de paisagens
 Ecologia de paisagens lida com as causas e as consequências da composição 
espacial e na configuração de mosaicos de paisagens. Como as mudanças no uso 
da terra alteram a composição e a configuração da paisagem. Ambas, ecologia de 
paisagens e biologia da conservação são disciplinas relativamente jovens.
Ecologia de paisagens
Fonte: Francisco et al., 
2016 (Livro: Biogeografia, 
Sociobiogeografia e 
Ambiente)
Uso da terra pode:
 alterar o tamanho populacional de acordo com fragmentação de ambientes;
 alterar interações entre presas e predadores;
 propagação de espécies invasoras;
 entrada de poluentes.
Ecologia de paisagens
Ecologia de paisagens
Fonte: 
Francisco et 
al., 2016 (Livro: 
Biogeografia, 
Sociobiogeogra
fia e Ambiente)
Se a ecologia de paisagens estuda estrutura e função da paisagem, o que 
é paisagem?
 Paisagem definida por um 
mosaico de elementos 
que interagem!
 Abordagens da ecologia de paisagens.
1. Ênfase na integração de aspectos das atividades humanas com as suas 
consequências ambientais:
2. Ênfase na paisagem como um nível ou escala.
 (Relevante para o planejamento regional e para os esforços de conservação).
3. Ênfase nas causas e nas consequências dos padrões 
espaciais no ambiente e com os efeitos do padrão 
espacial em processos ecológicos.
Ecologia de paisagens
Conceitos de paisagem podem ser divididos em:
1. Características de composição (tipos de elementos ou patches que compõem 
a paisagem).
2. Estrutura (sua composição física).
3. Processo (fluxo dos organismos e materiais).
Ecologia de paisagens
Princípio fundamental:
 Configuração tem efeito nos processos ecológicos.
 Processos ecológicos determinam os padrões ecológicos.
 Padrões ecológicos servem para teorizar sobre biologia de conservação.
Ecologia de paisagens
 Para relacionar as várias medidas quantitativas da estrutura e da composição de 
paisagens e suas consequências ecológicas precisamos elucidar cinco conceitos 
que podem servir como uma base para pensar sobre paisagens em um contexto 
ecológico ou de conservação.
Ecologia de paisagens
Ecologia de paisagens
Fonte: Adaptado de: Francisco et al., 
2016 (Livro: Biogeografia, 
Sociobiogeografia e Ambiente)
Região Homogênea de Mata
Tempo + Ação antrópica
Paisagem Heterogênea
Fragmentação
Manchas
conectadas CorredorBorda
Legenda
Manchas de Mata
Matriz – Agricultura
Matriz – Urbana
Matriz – Pecuária
Rio e mata ciliar
1. Elementos dos patches diferem:
 Os tipos de patches são classificados por diferenças na cobertura de vegetação, 
solos ou geologia, ou formas de uso humano da terra.
 Conservação biológica: habitat x qualidade do habitat.
 Entender por que os organismosocorrem, onde eles 
ocorrem ou movem-se em uma paisagem requer uma 
consideração das variações de qualidade dos patches.
Ecologia de paisagens
Ecologia de paisagens
Medidas de Patches Medidas de Mosaico
Tamanho
Forma
Orientação
Perímetro
Perímetro: Proporção de área
Contexto (adjacência, contraste)
Distância (vizinho mais próximo, 
a proximidade)
Largura de corredor, comprimento, 
a forma, a ligação (por exemplo, 
ordem do rio)
Número de patches
Distribuição de frequência dos tamanhos dos patches
Diversidade dos patches (nivelamento, de dominância, similaridade)
Percentual de paisagem em um determinado tipo de patch
Dispersão do patch (contágio)
Densidade de Borda
Dimensão fractal (borda, área)
Heterogeneidade
Gaps (lacunaridade)
Correlação espacial (semivruiance, decadência, distância, anisotropia)
Conexão (rede, propriedades de treliça)
2. Fronteiras dos patches influenciam na dinâmica ecológica.
Ecologia de paisagens
Fonte: www.oeco.org.br
3. Contexto do patch é importante
 O reconhecimento da importância do contexto de um patch é a essência da 
ecologia de paisagens.
 As áreas adjacentes a um determinado patch podem ter efeitos poderosos sobre o 
que acontece nesse patch, influenciando na sua qualidade.
Ecologia de paisagens
 Os objetivos de conservação, como a preservação de uma espécie em extinção, 
portanto, podem ser comprometidos pela natureza da paisagem circundante.
Ecologia de paisagens
Fonte: https://www.landscapeonline.de/103097lo201016
4. Conectividade é a característica chave da estrutura da paisagem
 A literatura está repleta de referências sobre a importância dos corredores.
 Os corredores seriam faixas lineares de habitats que ligam grandes fragmentos 
florestais ou unidades de conservação e que podem fornecer importantes 
passagens que aumentam a circulação de indivíduos entre os fragmentos que, de 
outra forma, estariam isolados.
 Corredores facilitam o chamado “efeito de resgate”.
Ecologia de paisagens
4. Conectividade é a característica chave da estrutura da paisagem
 Conectividade é uma propriedade agregada de uma configuração estrutural de 
elementos em uma paisagem, relacionada com a facilidade de movimentos dos 
organismos e a relativa permeabilidade dos fronteiras existentes entre os patches.
 A probabilidade que um indivíduo irá se mover de um lugar em uma paisagem para 
outra é determinada pelos fatores relacionados as três características discutidas 
acima (qualidade dos patches, efeitos dos fronteiras e o contexto do patch).
Ecologia de paisagens
4. Conectividade é a característica chave da estrutura da paisagem
Ecologia de paisagens
Fonte: www.asbec.org.br
5. Processos e padrões espaciais são dependentes de escalas
 Na verdade, o surgimento da ecologia de paisagens como uma disciplina tem feito 
muito para aumentar a consciência dos ecologistas de todos os tipos para a 
importância da escala.
 Os processos físicos ou fatores antrópicos que afetam a estrutura da paisagem, 
por exemplo, diferem em diferentes escalas espaciais.
Ecologia de paisagens
5. Processos e padrões espaciais são dependentes de escalas
 Alterar a escala mínima ou a extensão acaba por mudar a escala de observação e, 
assim, o subconjunto de padrões ecológicos, processos e relações 
que percebemos.
 Não é de se admirar que os estudos sobre os mesmos fenômenos realizados em 
diferentes escalas, geralmente, produzem resultados diferentes.
Ecologia de paisagens
5. Processos e padrões 
espaciais são 
dependentes 
de escalas
Ecologia de paisagens
Fonte: Adaptado de: Francisco et 
al., 2016 (Livro: Biogeografia, 
Sociobiogeografia e Ambiente)
Regional
>405.000 hectares,
migram por longas 
distâncias
Ampla
8.000 – 405.000 hectares
Sistemas de rios > 4ª ordem
e maiores, lagos > 1.000 
hectares
Intermediária
400 – 20.000 hectares
Sistemas de córregos de 
1ª a 3ª ordem, lagos de 
100 a 1.000 hectares
Local
< 800 hectares
< 16 km de rios
Lagos < 100 hectares
E
s
c
a
la
 g
e
o
g
rá
fi
c
a
Escala Regional – Espécies migratórias
Escala Ampla – Sistemas,
comunidades e espécies
Escala Ampla – Sistemas,
comunidades e espécies
Escala Ampla –
Sistemas,
comunidades 
e espécies
 A fragmentação do ambiente é apontada como uma das principais causas de 
perda de diversidade de espécies no planeta. Além do isolamento provocado, 
a fragmentação leva ao aumento do efeito de borda. O efeito de borda é gerado, 
principalmente, pela variação na luminosidade, temperatura e umidade, que 
ocorre nas áreas de transição entre o fragmento e a área modificada pelo homem. 
Uma medida conservacionista para manter a diversidade de espécie local é a 
criação de unidades de conservação. Considere que as figuras abaixo representem 
áreas hipotéticas de diferentes unidades de conservação. Para efeito de análise, 
todas as unidades de conservação apresentam em sua totalidade a mesma área.
Interatividade
Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3
 Com base nas informações do texto e na análise das figuras, assinale 
a afirmativa correta.
a) Todas as unidades sofrem o mesmo efeito de borda.
b) A unidade 2 sofre mais efeito de borda que a unidade 3, porém menos efeito que 
a unidade 1.
c) A unidade 1 sofre menos efeito de borda que a unidade 2, que, por sua vez, sofre 
menos efeito que a unidade 3.
d) A unidade 3, por estar fragmentada, sofre menos efeito 
de borda.
e) A unidade 3 é a única que não sofre efeito de borda por 
estar fragmentada.
Interatividade
 Caso do Krakatoa (1883)
Sucessão ecológica
Fonte: Francisco et al., 2016 (Livro: 
Biogeografia, Sociobiogeografia e Ambiente)
 A essência da sucessão é a de que comunidades e ecossistemas mudam por meio 
de uma janela de tempo em que as espécies acabam sendo substituídas ao longo 
desta janela de tempo.
 As comunidades se desenvolvem por meio de um número de estágios em série, ou 
os chamadas seres, até que um estágio clímax.
Sucessão ecológica
Sucessão ecológica
Fonte: Adaptado de: Francisco et 
al., 2016 (Livro: Biogeografia, 
Sociobiogeografia e Ambiente)
Árvores
adultas
Árvores
adultas
Árvores
jovens
Musgos
Arbustos
Plantas
Herbáceas
GramíneasLíquens
Rochas
Expostas
 Importância e conceito de Sere.
 Espécies de plantas e animais que crescem mais rápido são os primeiros a 
preencherem um habitat. Com isso, sua substituição se torna mais lenta.
 A comunidade biológica pode criar condições propícias à sua própria destruição.
 A comunidade biológica pode criar condições adequadas para outra 
comunidade biológica.
 A comunidade biológica pode ser destruída por "perturbações" naturais ou geradas 
pelo homem e substituída por outra comunidade biológica.
Sucessão ecológica
Sucessão ecológica
Fonte: Adaptado de: Francisco et 
al., 2016 (Livro: Biogeografia, 
Sociobiogeografia e Ambiente)
Alterações nas
condições ambientais
Estabilização da
comunidade e das
condições do meio
Novos organismos
se estabelecem
Organismos se
estabelecem
Subtrato
aberto
Pioneiras Sere (s) Climax
Variabilidade das condições ambientais
Complexidade estrutural e funcional do ecossistema
 Exemplo de sucessão
Sucessão ecológica
Figura 74 – Sucessão ecológica 
nos bosques de shii e kashi. Fonte: 
Adaptado de: pt.slideshare.net
a) Pastos e pequenas plantas anuais
b) Arbustos e árvores jovens
c) Bosque de carvalhos com arbustos
de Shii e Kashi
d) Mescla de carvalhos com arbustos
de Shii e Kashi
e) Bosque clímax de Shii e Kashi
Sucessão ecológica
Fonte: Adaptado de: pt.slideshare.netSucessão ecológica primária:
A chuva
e o vento
desintegram
a rocha
Espécies
pioneiras como 
líquenes,
instalam-se
e modificam
a rocha, iniciando
a formação
do solo
Outras plantas
começam a
instalar-se e a
espessura do
solo aumenta
Gramíneas 
e arbustos
conseguem
instalar-se
Está estabelecida
uma comunidade
clímax em
equilíbrio com
o meio
 Sucessão secundária
Sucessão ecológica
Fonte: pt.slideshare.net
 Sucessão secundária
Sucessão ecológica
Fonte: Adaptado de: caladaweb.com
Estado inicial
Vegetação submersa
Vegetação emergente
Lago temporário
e pradaria
Bosque em fase clímax
Sucessão ecológica
Fonte: Adaptado de: pt.slideshare.net
Estrutura das Comunidades
Diversidade
de espécies
Biomassa
Produtividade
ClímaxSereEcese
Q
u
a
n
ti
d
a
d
e
Comunidade pioneira (ecese): composta por espécies que 
iniciam o processo de sucessão ecológica. Ex: líquens, 
musgos, micro-organismos, etc.
Sucessão ecológica
Fonte: Adaptado de: pt.slideshare.net
Comunidade 
pioneira
Comunidade 
Clímax
 É a primeira comunidade a 
instalar-se;
 Geralmente de pequeno 
tamanho;
 Crescimento rápido;
 São espécies pouco 
exigentes;
 Não permanecem durante 
muito tempo;
 Ex: musgos e líquens.
 É a última comunidade a 
instalar-se;
 Geralmente de grande 
tamanho;
 Crescimento lento;
 São espécies mais exigentes;
 Permanecem durante muito 
tempo;
 Ex: Árvores como o 
castanheiro ou o carvalho.
Com relação ao número de nichos ecológicos (I) e à taxa de respiração (II), em uma 
sucessão ecológica é correto afirmar que:
a) I aumenta e II diminui.
b) I diminui e II aumenta.
c) I aumenta e II permanece constante.
d) Ambos aumentam.
e) Ambos diminuem.
Interatividade
Outros exemplos de sucessão:
 Sucessão urbana.
 Sucessão induzida pelo homem.
 Degradação de pastagens por sobrepastoreio.
 Desertificação.
Sucessão ecológica
Sucessão ecológica
Fonte: Adaptado de: Francisco et 
al., 2016 (Livro: Biogeografia, 
Sociobiogeografia e Ambiente)
Estado do ecossistema
Pastagem Deserto
Pastos
nutritivos
Pastos não
nutritivos
Fonte: Adaptado de: Francisco et al., 2016 (Livro: Biogeografia, Sociobiogeografia e Ambiente)
Atributos do ecossistema Em desenvolvimento Maduro (clímax)
Condições ambientais Variável e imprevisível Constante ou previsivelmente variável
Populações
Mecanismos de determinação 
de tamanho populacional
Abióticos, independentes 
de densidade
Bióticos, dependentes de densidade
Tamanho do indivíduo Pequeno Grande
Ciclo de vida Curto/simples Longo/complexo
Crescimento Rápido, alta mortalidade
Lento, maior capacidade 
de sobrevivência competitiva
Produção Quantidade Qualidade
Flutuações Mais pronunciadas Menos pronunciadas
Estrutura da comunidade Em desenvolvimento Maduro (clímax)
Estratificação (heterogeneidade espacial) Pouca Muita
Diversidade de espécies (riqueza) Baixa Alta
Diversidade de espécies (equitatividade) Baixa Alta
Diversidade bioquímica Baixa Alta
Matéria orgânica total Pouca Muita
Energética da comunidade
PPB* Alta Baixa
PPL** Alta Baixa
Cadeia alimentar Linear (simples) Em rede (complexa)
Fonte: Adaptado de: Francisco et al., 2016 (Livro: Biogeografia, Sociobiogeografia e Ambiente)
Nutrientes Em desenvolvimento Maduro (clímax)
Ciclo de minerais Aberto Fechado
Nutrientes inorgânicos Extrabióticos Intrabióticos
Troca de nutrientes entre organismos e ambiente Rápida Lenta
Papel dos detritos na regeneração de nutrientes Não importante Importante
Possibilidade de exploração pelo homem
Produção potencial Alta Baixa
Capacidade de resistir à exploração Grande Pequena
Fonte: Adaptado de: Francisco et al., 2016 (Livro: Biogeografia, Sociobiogeografia e Ambiente)
 Organização do espaço.
Do consumismo à degradação:
 Crise energética.
 Busca de matéria-prima.
 Escassez hídrica.
 Poluição.
Surge a questão: Como cuidar da qualidade de vida?
Ecologia urbana e sociobiogeografia
 Organização do espaço.
 Crescimento sustentável x soluções para os 
problemas ambientais.
Ecologia urbana e sociobiogeografia
Fonte: Adaptado de: Francisco et 
al., 2016 (Livro: Biogeografia, 
Sociobiogeografia e Ambiente)
Conflitos ambientais serão cada vez mais frequentes no 
mundo contemporâneo, principalmente devido ao aumento de 
tensões pelo acesso a recursos naturais. Não resta dúvida de 
que a produção de mercadorias, em larga escala, estimula a 
confrontação pelo uso da natureza. Ela foi transformada em 
recurso para a acumulação capitalista e é reproduzida em 
bens de consumo, duráveis ou não. A produção, crescente, 
necessita de uma base material também em expansão, o que 
não é possível para toda gama de materiais empregados pela 
economia capitalista (ALIER, 2007, p. 9).
 PNUD e Ps para o desenvolvimento sustentável.
 Foram propostos para 2030 5 Ps para a Agenda do Desenvolvimento Sustentável: 
Pessoas, Prosperidade, Planeta, Parcerias e Paz.
 Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Apresentou 17 objetivos do desenvolvimento sustentável, incluindo:
 Combate à fome e pobreza, educação básica, desenvolvimento sustentável, 
combate às mudanças climáticas, conservação, dentre outros.
Ecologia urbana e sociobiogeografia
 Atmosfera e efeito estufa.
Ecologia urbana e sociobiogeografia
Fonte: Adaptado de: Francisco et 
al., 2016 (Livro: Biogeografia, 
Sociobiogeografia e Ambiente)
 Gás carbônico (CO2): queima de combustíveis fósseis, 
desmatamento e queima de biomassa.
 Metano (CH4): agricultura de terra úmida (sobretudo o cultivo 
do arroz), pecuária (fermentação entérica), vazamento na 
exploração de gás, queima de biomassa, aterros.
 Perfluorcarbonos (PFCs): produção primária de alumínio, 
produção de teflon (que reveste panelas, frigideiras etc.), 
refrigeração, solventes, espumas
 Óxido nitroso (N2O): fertilizantes agrícolas, motores de 
combustão, tratamento de esgoto.
 Crescimento de metrópoles.
 Especulação imobiliária.
 Desigualdade social.
 Problemas sociobiogeográficos e ambientais.
 Péssima qualidade de vida.
Ecologia urbana e sociobiogeografia
Fontes: exame.abril.com.br
 Clima local e microclima urbano.
 Ilhas de calor.
Ecologia urbana e sociobiogeografia
Fonte: Adaptado de: Botkin, Daniel & Keller, Edward. 
Environmental science Earth as a living planet, 1995. 
www.eoconceição.blogspot.br
Figura 82 – Edifícios 
espelhados presentes 
nas cidades modernas. 
Fonte: Francisco et al., 
2016 (Livro: 
Biogeografia, 
Sociobiogeografia e 
Ambiente)
Esquema de ilha de calor
T
e
m
p
e
ra
tu
ra
 a
o
 m
e
io
-d
ia
 (
°C
)
zona rural subúrbio zona urbana
(centro comercial)
zona urbana
(residencial)
subúrbio zona rural
28
32
 Clima local e microclima urbano.
 Poluição atmosférica x gestão do espaço urbano
Ecologia urbana e sociobiogeografia
Fontes: geoconceição.blogspot.br
Observe a figura:
Interatividade
Fonte: Adaptado de: 
http://bioclimaufv.blogspot.com.br/20
15_08_01_archive.html
Área
de Mata
Zona
Residencial
Centro
Comercial
Área
Industrial
Zona
Residencial
Área
de Mata
Temperatura
aumenta
Temperatura
diminui
10°C
15°C
19°C/18°C
10°C
15°C
20°C
Os grandes centros urbano-industriais são assentamentos humanos cujas paisagens 
são marcadas pelo elevado grau de artificialidade dos objetos geográficos que as 
compõem. Essa substituição da primeira natureza por uma natureza artificializadatraz, em muitas delas, impactos ambientais negativos, atualmente um dos sérios 
problemas urbanos. A figura anterior ilustra um desses impactos ambientais. 
Trata-se da(s):
a) Inversão térmica, que ocorre no inverno em grandes 
cidades expostas à penetração do ar de origem polar. 
Com ela, os gases poluentes não se dissipam e ficam 
retidos perto da atmosfera, provocando doenças 
respiratórias na população.
Interatividade
b) Ilhas de calor, que se formam nas áreas centrais, resultantes da retirada da 
cobertura vegetal, da presença de edifícios, da difícil circulação do ar em virtude 
das barreiras representadas pelos prédios, do asfaltamento das ruas e da 
liberação de poluentes por indústrias e pela circulação de veículos, que 
ocasionam a elevação da temperatura.
c) Chuvas ácidas, que resultam da combinação da água das chuvas, neblina, geada 
ou neve com substâncias poluentes, precipitando-se como ácido sulfúrico e ácido 
nítrico diluído, que, entre outros efeitos, causam a corrosão dos edifícios.
d) Poluição sonora decorrente do barulho produzido por 
carros, ônibus e caminhões, máquinas das fábricas, 
prédios em construção, obras nas ruas, entre outros.
e) Poluição visual resultante da exploração do espaço 
urbano pela publicidade (outdoors, placas, cartazes, 
telões, painéis eletrônicos, faixas, entre outros).
Interatividade
ATÉ A PRÓXIMA!