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Resumo introdução ao estudo do Direito

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Passo (1,2,3 e 4)
Introdução
O presente trabalho tem a finalidade de conceituar, caracterizar, e definir sobre os elementos do Direito, Direito natural Direito positivo e o Direitos humanos, Direito objetivo, instituições e ordem jurídica. De forma a transparecer os seus conceitos, fundamentos e pensadores. Fazer considerações sobre a sua concepção, o que se entende a seu respeito, movimentos que antecederam, seguidores e defensores exponenciais, os pontos fundamentais que foram divulgados e por fim se fazer considerações, para melhor compreensão do estudo e entendimento do ordenamento jurídico em vigor. 
Conceitos, características e definições sobre o Direito natural e o Direito positivo e Direitos humanos
O direito natural é a ideia abstrata do Direito; o ordenamento ideal, correspondente a uma justiça superior e anterior, trata-se de um sistema de normas que independe do direito positivo, ou seja, independe das variações do ordenamento da vida social que se originam no Estado. O direito natural deriva da natureza de algo, de sua essência. Sua fonte pode ser a natureza, a vontade de Deus ou a racionalidade dos seres humanos.
O direito natural é o pressuposto do que é correto, do que é justo, e parte do princípio de que existe um direito comum a todos os homens e que o mesmo é universal. Suas principais características, além da universalidade, são imutabilidade e o seu conhecimento através da própria razão do homem.
Anteriormente, o direito natural tinha o papel de regular o convívio social dos homens, que não necessitavam de leis escritas.
O direito positivo pode ser definido como o conjunto de normas jurídicas escritas e não escritas, vigentes em um determinado território e, também internacionalmente, na relação entre os Estados. Embora apareça nos primórdios da civilização ocidental, o direito positivo se consolida como esquema de segurança jurídica a partir do século XIX.
O direito positivo é o conjunto de normas que apresentam formulação, estrutura e natureza culturalmente construídas. É a instituição de um sistema de regras e princípios que ordenam o mundo jurídico.
O direito positivo resulta de ato de vontade, sendo, por isso heterônomo por ser imposto pelo estado, pela sociedade, ou convencionado pela comunidade internacional, enquanto o direito natural não depende de lei alguma, sendo evidente, espontâneo, por isso é autônomo.
Os Direitos Humanos, são aqueles direitos inerentes à pessoa humana, que visam resguardar a sua integridade física e psicológica perante seus semelhantes e perante o Estado em geral. De forma a limitar os poderes das autoridades, garantindo, assim, o bem estar social através da igualdade, fraternidade e da proibição de qualquer espécie de discriminação.
Direito Objetivo:
Quando consideramos o direito como um norma obrigatória, ou como o conjunto de normas obrigatórias, entendemo-lo como direito objetivo, ou seja o direito em sentido objetivo.
Instituição jurídica
As regras de direito, quando unificadas, constituindo um todo orgânico destinado a reger matéria jurídica vasta, compreendendo várias relações jurídicas, formam uma instituição jurídica. A família, o Estado, etc. São instituições. Sendo a instituição jurídica conjunto orgânico, durável, de regras jurídicas, tem os mesmos caracteres da regra de direto: bilateralidade, coercibilidade, generalidade e sanção do poder público ou o consenso das nações (instituições internacionais).
Ordem jurídica 
O conceito de ordem jurídica compreende não só normas legislativas (lei, decreto, regulamento, códigos, constituições etc), como também normas consuetudinárias, standards jurídicos, jurisprudência dos tribunais, tratados internacionais e princípios gerais do direito vigentes em um momento histórico.
Lícito e ilícito jurídicos
O campo do licito é muito vasto, pois coincide não só com o que é permitido pelo direito, como, também com o que lhe é indiferente. Quando impõe ou proíbe, não deixa margem á liberdade individual: não há outra solução senão obedecê-lo, sob pena de o infrator sofre punição.O que não é judicialmente proibido é lícito, sendo, consequentemente, juridicamente permitido. Quato a autoridade pública só pode prarticar atos expressamente previstos em lei.
Do lado oposto do lícito temos o ilícito, isto é, o que contrário ao prescrito ou expressamente proibido pelo direito. Consiste assim na ação (ação ou omissão) inobservadora de norma proibitiva de atos, ações ou omissões. 
Validade do Direito
No que concerne à validade do direito, deve-se distinguir o sentido científico do filosófico. Para o primeiro, no caso do direito nacional(estatal), a validade do direito depende da competência para legislar da autoridade que o prescrever. Emanado de uma autoridade competente para formulá-lo, tem validade.
Vigência do Direito 
A vigência do direito é tratada de vigência no sentido de obrigatoriedade circunscrita a determinado período de tempo, vigência é a dimensão temporal e espacial da obrigatoriedade do direito, determinável, começando da data em que for publicada a lei no diário oficial, ou da data nela prevista.
Exequibilidade do Direito
Exequibilidade depende de haver as condições de fato, previstas na norma, para a sua aplicação.
Legitimidade do Direito
A legitimidade depende de o direito ter apoio da sociedade civil, bem como de se ajustar aos princípios gerais do direito e às tradições jurídicas.
Legalidade
O Direito, como acentuamos, é norma coativa, ou seja, a norma que, se inobservada, é obedecida até com o emprego da força, se necessário. A anterioridade da norma ao caso a ser julgado chama-se legalidade. Eis o sentido mais importante do termo legalidade, desde que seja considerado em função das liberdades e direitos individuais (sentido democrático de legalidade). Compete aos tribunais controlar a legalidade dos atos do poder público, cassando-os quando ilegais, ou seja, quando não tiverem apoio em lei.
Diferenças entre o direito natural e o positivo:
O direito positivo é posto pelo Estado; o natural, pressuposto, é superior ao Estado.
Direito positivo é válido por determinado tempo (tem vigência temporal) e base territorial. O natural possui validade universal e imutável (é válido em todos os tempos).
O direito positivo tem como fundamento a estabilidade e a ordem da sociedade. O natural se liga a princípios fundamentais, de ordem abstrata; corresponde à ideia de Justiça.
Livro : Introdução ao estudo do direito de Paulo Dourado de Gusmão.
http://respirandodireito.blogspot.com.br/2008/03/direito-natural-x-direito-positivo.html
O que é uma norma jurídica?
As leis são exatamente o conjunto de normas que compõem o ordenamento jurídico, estas feitas visando as transformações ocorridas dentro da sociedade, criadas assim dentro dos costumes da mesma.Garantida pelo poder público (direito interno) ou pelas organizações internacionais (direito internacional). É um imperativo de conduta, que coage os sujeitos a se comportarem da forma por ela esperada e desejada.
Qual é a função da norma jurídica?
A norma jurídica desempenha várias funções,que não devem ser confundidas com as finalidades ideais da norma (jurídica,segurança etc.), e com os seus fins históricos, estes, na dependência de interesses ou de exigências sociais.,são funções formais do direito, função distribuativa, pela qual a norma atribui, no direito privado, direitos e obrigações entre as partes, bem como situações jurídicas (marido, pai, tutor, curador, filho legítimo, proprietário e etc.), e, no direito público, poderes, compêtencias, obrigações e funções; função de defesa social (norma penal); função repressiva (norma penal);função coordenadora (norma de direito privado, de direito internacional e de direito processual e algumas do direito privado); função organizadora (norma de direito constitucional, de direito administrativo e de direito das sociedades civis e comerciais); função arrecadadora de meios (direito financeiro e fiscal); função reparadora (normas de responsabilidadecivil) etc.
O que é uma norma geral?
A norma geral é quando tem por destinatários várias pessoas.
O que é uma norma abstrata?
A norma abstrata é quando prescreve ação ou ato-típico, nesse sentido, pela abstração a norma pode prever ato, ação ou negócio típico, em suas características essenciais, ou seja como ocorreu realmente.
 
Explique a imperatividade da norma.
A norma jurídica é, ainda imperativa porque contém um comando, impondo um tipo de conduta que deve ser respeitada. No entanto, o que se vê é que essa efetividade nem sempre coincide com a realidade para a qual foi criada, ou seja, existem algumas normas que a população ignora e não as cumpre. 
Explique a coercibilidade da norma.
A norma jurídica é executável coercitivamente.
Pode se dizer que é a possibilidade do uso da força para combater aqueles que não observam as normas. Essa força pode se dar mediante coação ou por sanção, que é o resultado do efetivo descumprimento.
Como se identifica o destinatário de uma norma?
Alguns vêm como destinatários da norma os tribunais e órgãos estatais, pois são eles que aplicam estas normas. Outros ainda acham que todas as pessoas são as destinatárias destas normas, porque estes tribunais e órgãos estatais só podem ser considerados destinatários se a norma for desobedecida.
Mas, de uma forma ampla pode-se dizer: são destinatários da norma jurídica as pessoas ou autoridades que estiverem na situação jurídica nela prevista, como locador ou locatário, funcionário público, presidente da república, eleitor, deputado, proprietário, credor, devedor, estuprador, pai, filho, esposa, juiz, delegado, promotor público etc.
Pela teoria pura do direito, como deve ser construída uma norma jurídica?
A Teoria Pura do Direito foi escrita por Hans Kelsen para dar entendimento de que a norma jurídica é um conjunto de normas positivadas e válidas e estas normas foram criadas para descrever o direito em geral e não no particular para cada indivíduo.
Sua visão era de que se as normas fossem para caracterizar o individualismo, as normas não seriam de um direito positivo, mas sim de um direito natural, pois este direito é absoluto como o direito à vida, a liberdade, dentre outros. Ele tentou construir uma teoria alternativa na visão dos que dominam, sustentando um conceito puramente formal do direito.
Ele com suas teorias procurou desenvolver um conceito que servisse para diferenciar as normas positivas do direito natural, mostrando que normas positivadas não poderiam ser comparadas com jusnaturalismo e sociologia.
Passo 4 (Resumo)
Visto que as normas foram criadas para reger a sociedade, delimitando seus direitos, concedendo-os e mostrando que cada indivíduo tem também suas obrigações. As normas fazem o contexto do ordenamento jurídico, que são as leis criadas da sociedade para a sociedade, poder este que concedemos ao Estado que detém em suas mãos o poder de regular as normas.
As normas são leis positivadas que tratam do individual e coletivo, assegurando e fazendo com que todos saibam que elas existem e que para cada caso elas estão prontas para assegurar o bem comum, sendo punitivas, proibitivas ou mesmo para consagrar direitos fundamentais.
Foi através destas normas que Kelsen elaborou a Teoria Pura do Direito, questionando que o ordenamento jurídico deveria somente tratar do coletivo, por serem leis positivas e não do individual, que este papel seria do direito natural, que cada indivíduo ao nascer já os têm consagrados.

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