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Universidade Federal do Tocantins
Prof. João Paulo Souza Silva – UFT
Palmas - TO
2011
Geologia Aplicada à Cartografia Geotécnica
Aula 8 – Cartografia Geotécnica
Engenharia Civil - UFT. 
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CG Brasil
Os trabalhos pioneiros que tratam de metodologia de mapeamento geotécnico ou similares e sua aplicação no Brasil tiveram lugar na década de sessenta; sendo influenciados e incentivados por metodologias internacionais na década de setenta; ganhando impulso na década de oitenta com os trabalhos desenvolvidos no IPT, voltados inicialmente a problemas urbanos como escorregamentos e erosão em ocupação de encostas e loteamentos nas áreas de expansão; e sendo incrementados os trabalhos produzidos na década de noventa, com a proposta metodológica da EESC/USP e a automação dos projetos de cartografia geotécnica no IPT. 
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CG Brasil
Mapa de tipos de terreno do município de Campinas - SP, potencialidades e fragilidades, produzido pelo IG (PIRES NETO & YOSHINAGA, 1995). 
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CG Brasil
Em 1995, DIAS apresentou uma metodologia de definição de carta geotécnica básica que está sendo utilizada no sul do Brasil. Nela, a unidade geotécnica é definida considerando a superposição da pedologia e da geologia. Em zonas urbanas, é realizado um estudo pedológico simplificado voltado para a geotecnia. 
Pedologia: estudo dos solos no seu ambiente natural (Ramo da Geografia física)
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CG Brasil
Carta de unidades geotécnicas para áreas em Porto Alegre - RS. (BASTOS & DIAS, 1995). 
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O trabalho de ZUQUETTE (1987) intitulado: "Análise Crítica da Cartografia Geotécnica e Proposta Metodológica para as condições Brasileiras" constituiu-se num marco na evolução dos trabalhos de levantamentos geológico-geotécnicos e de cartografia geotécnica. O trabalho trata desde a sistemática, quanto à metodologia científica para elaboração de um mapa, até do levantamento das metodologias e sistemas internacionais, trazendo uma revisão completa do estado da arte até então. Além disso, propõe uma metodologia aplicada às condições brasileiras, procurando adequá-las às condições socioeconômicas do país, dentro de uma relação custo/benefício favorável, sem detrimento do nível técnico/tecnológico a ser adotado.
EESC/USP
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Um grupo de pesquisadores, do Departamento de Geotecnia da Escola de Engenharia de São Carlos - EESC/USP, desenvolveu trabalhos no centro-leste do estado de São Paulo aplicando a metodologia proposta por ZUQUETTE (1987), em seu trabalho de doutoramento. Em 1993, o mesmo ZUQUETTE, apresentou, em sua tese para concurso de Livre-Docência, os fundamentos e guia para o mapeamento geotécnico do uso e ocupação do meio físico.
EESC/USP
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Segundo a metodologia empregada, o estudo de avaliação e especificação das unidades geotécnicas passa pelas seguintes etapas: levantamento e análise das informações produzidas anteriormente, reconhecimento dos atributos e identificação de unidades homogêneas.
Para a identificação dos atributos são utilizados todos os documentos levantados. A partir destes dados, elabora-se um mapa preliminar com unidades homogêneas. A fotointerpretação, na identificação de formas de relevo e tipos de solo e sua posição na vertente, é fundamental nesta etapa.
EESC/USP
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Exemplo de carta de erodibilidade produzido por GRUBER (1993) segundo metodologia de ZUQUETTE (1987) adotada na EESC/USP. Escala original 1:50.000. 
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A Cartografia geotécnica como vem sendo desenvolvida no IPT considera principalmente o contexto do processo de urbanização. Esta abordagem considera as modificações impostas pelo uso e ocupação do solo sobre os terrenos naturais. Neste sentido, para a previsibilidade do comportamento dos terrenos, é importante a consideração não somente dos aspectos descritivos de sua natureza, como as formas de relevo e as características de solo e rocha, mas principalmente seu desempenho frente às intervenções antrópicas.
PRANDINI, GUIDICINI & GREHS (1974); PRANDINI (1976); PRANDINI et al. (1980); foram os trabalhos precursores que destacaram a importância da geologia de planejamento com enfoque territorial e urbano. 
IPT
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Ilustração: W D CortezR
IPT
�
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Subsidência = movimentos lentos
Cárstico – tipo de relevo geológico
Subsidência Cárstica
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Metodologia adotada para compartimentação da Carta Geotécnica do ESP elaborada pelo IPT na escala 1:250.000. 
Litologia = estudo do tipo de rocha
Geomorfologia = estudo das formas da superfície
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Em NAKAZAWA et al.(1991) é apresentada a metodologia utilizada nas cartas geotécnicas elaboradas pelo IPT, que considera a aplicação como um pressuposto ou fator determinante da compartimentação do meio físico, ou seja leva em conta os problemas decorrentes do uso e da ocupação.
IPT
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As cartas geotécnicas elaboradas no IPT apresentam os terrenos agrupados em unidades homogêneas quanto aos problemas existentes e potenciais. Os mais freqüentes são a erosão intensa dos materiais expostos por desmatamentos e terraplenagens, as enchentes, assoreamentos, alagamentos e recalques nos terrenos baixos e planos e os escorregamentos induzidos em áreas de corte e aterro ou movimentos gravitacionais de massa naturais em locais de acentuada declividade. Somam-se a estes, outros problemas mais raros e localizados como a expansão e contração dos solos, subsidências cársticas e abalos sísmicos.
IPT
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Ilustração: W D CortezR
IPT
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IPT
Roteiro metodológico para elaboração de cartas de suscetibilidade e riscos adotado no IPT, modificado de CERRI (1990). 
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IPT
Roteiro metodológico para elaboração de cartas geotécnicas para planejamento adotado no IPT, modificado de CERRI (1990).
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Ilustração: W D CortezR
IPT
FUA
CPRM
IMPLAN,
(1999)
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IPT
Metodologia para elaboração de cartas de suscetibilidade e risco à erosão aplicada no IPT. (Diniz, 1998)
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Ilustração: W D CortezR
IPT
Carta de Suscetibilidade de Erosão de Franca
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Ilustração: W D CortezR
IPT
Carta de Risco de Erosão de Presidente Prudente
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IPT
Metodologia para elaboração de cartas de risco a escorregamentos aplicada no IPT
(AUGUSTO Fº, 1994). 
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Ilustração: W D CortezR
IPT
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Ilustração: W D CortezR
IPT
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Ilustração: W D CortezR
IPT
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Ilustração: W D CortezR
IPT
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Ilustração: W D CortezR
IPT
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COLÚVIO LATERÍTICO
SOLO RESIDUAL MADURO - LATERÍTICO
SOLO RESIDUAL JOVEM - SAPROLÍTICO
SAPROLITO SAPROLÍTICO
Ilustração: W D CortezR
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Ilustração: W D CortezR
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Ilustração: W D CortezR
Muito alta
Alta
Média
Baixa
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Ilustração: W D CortezR
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Ilustração: W D CortezR
IPT
Mapa de produção de Sedimentos da Baixada Santista
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Ilustração: W D CortezR
IPT
Carta de Suscetibilidade de Erosão de Capivari
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1980: Carta Geotécnica dos Morros de Santos e São Vicente, escalas 1:2.000 e 1:5000
1984: Carta Geotécnica da Grande São Paulo, escalas 1:25.000 e 1:10.000 (IPT/Emplasa,
 não publicada)
1990: Carta Geotécnica de Campo Grande
1991: Carta Geotécnica de Cuiabá
1991: Carta Geotécnica de Bauru, escala 1:20.000
1993: Carta de Risco a Escorregamentos de Ilha Bela, SP, escala 1:10.000
1995: Carta Geotécnica de Itapecerica da Serra, escala 1:25.000
1995: Carta de Risco de Erosão de Botucatu, escala 1:25.000
1996: Carta Geotécnica de São José dos Campos, escalas 1:25.000 e 1:50.000
PRINCIPAIS PROJETOS EROSAO IPT
Universidade Federal do Tocantins
Estabilidade de Taludes - Prof. João Paulo
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