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PROJETO A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NO ENSINO APRENDIZAGEM

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
PEDAGOGIA
BRUNA COSTA ROSA
A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NO ENSINO APRENDIZAGEM
Castanhal
2019
	
A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NO ENSINO APRENDIZAGEM
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Pedagogia.
Orientador: Prof. 
Castanhal
2019
ROSA, Bruna Costa. A Importância da Afetividade no Ensino Aprendizagem. 2019. 24 folhas. Projeto de Ensino (Graduação Pedagogia) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Castanhal, 2019.
RESUMO
A afetividade no ambiente escolar contribui para o processo ensino-aprendizagem considerando uma vez, que o professor não apenas transmite conhecimento, mas também ouve seus alunos e ainda estabelece uma relação de troca, essa troca deve ser permeado de afeto. Precisamos não só ensinar o currículo, mas ensinar a amar, a ter empatia com o outro, e isso só se dá através do afeto e da afetividade. Para isso precisamos do envolvimento da família, porque é primeiramente no âmbito familiar que a criança receberá amor, e do lúdico, pois é através do lúdico que podemos ensinar com afeto. A afetividade é uma condição indispensável de relacionamento do homem com o mundo, as relações humanas ainda que complexas são elementos fundamentais de um individuo. Tomando como principais referências alguns autores como: Santos, Silva, Dantas, entre outros. Desta maneira, o aprender se torna mais interessante quando o aluno se sente competente o bastante para participar de maneira ativa as aulas. O gosto pelo aprender não é uma atividade que surge espontaneamente nos alunos, por isso cabe ao professor despertar o interesse do aluno pelo mesmo. 
Palavras-chave: Afetividade. Educação. Desenvolvimento. Aprendizagem. Escola.
SUMÁRIO
1 Introdução....................................................................................................05
2 Revisão Bibliográfica ..................................................................................07.
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino...................................19
3.1Tema e linha de pesquisa...........................................................................19
3.2 Justificativa.................................................................................................19
3.3 Problematização.........................................................................................20
3.4 Objetivos....................................................................................................20
3.5 Conteúdos.................................................................................................20
3.6 Processo de desenvolvimento...................................................................21
3.7 Tempo para a realização do projeto..........................................................21
3.8 Recursos humanos e materiais..................................................................22
3.9 Avaliação....................................................................................................22
4 Considerações Finais...................................................................................23
5 Referências..................................................................................................24
PEDAGOGIA
INTRODUÇÃO
A afetividade é a temática deste trabalho que objetiva verificar como a relação afetiva se desenvolve na dinâmica escolar e quais os seus reflexos no processo ensino-aprendizagem.
A afetividade é a dinâmica mais profunda e complexa de que o ser humano pode participar, ela é a mistura de todos os sentimentos como: amor, motivação, ciúme, raiva e outros, e aprender a cuidar adequadamente de todos nas emoções é que vai proporcionar ao sujeito uma vida emocional plena e equilibrada. Tendo em vista que todo processo de educação significa também a constituição de um sujeito. A criança seja em casa, na escola, em todo lugar, está se constituindo como ser humano, através de suas experiências com o outro, naquele lugar, naquele momento. A construção do real acontece, através de informações e desafios sobre as coisas do mundo, mas o aspecto afetivo nesta construção continua, sempre, muito presente.
A construção do conhecimento acontece com a mediação do professor-educador e a participação do aluno, ambos direcionando a aprendizagem de fatos, conceitos, procedimentos, atitudes e valores de forma contextualizada. Diante desse recorte pedagógico, buscou-se realizar estudos bibliográficos e pesquisa de campo que ressaltassem a relevância da relação de afetividade entre professor e aluno no processo de aprendizagem do discente.
No processo ensino-aprendizagem o professor como elemento mais importante do processo de desenvolvimento da afetividade com o aluno, deve passar-lhe metas claras e realistas levando este a perceber as vantagens de realizar atividades desafiadoras. O aluno precisa sentir vontade de aprender, e o professor é quem pode despertar essa vontade no aluno, a afetividade na educação constitui um importante campo de conhecimento que deve ser explorado pelos professores desde as séries iniciais, uma vez que, por meio dela podemos compreender a razão do comportamento humano, pois, a afetividade é uma grande aliada da aprendizagem. 
Pois toda a criança é um ser único e tem seu jeito de pensar e agir, por isso é necessário que a relação professor-aluno seja prazerosa, para que assim ocorra uma aprendizagem mais satisfatória. Isso irá acontecer mais intensamente se a afetividade estiver incluída nessa relação, porque a mesma está presente em todas as esferas de nossa vida no trabalho, no lazer e principalmente na escola, pois é no ambiente escolar aonde ocorre a aprendizagem mais específica do conhecimento de nossas crianças. Por isso, o ambiente escolar como base no processo ensino-aprendizagem do aluno pode e deve favorecer ao educando a afetividade em todos os aspectos cognitivos, levando o indivíduo a sua auto-realização e crescimento.
Tais questões norteiam o projeto de pesquisa, uma vez que se observa na prática escolar a dificuldade de adaptação e aprendizagem do alunado e vê-se a necessidade de ter-se um olhar diferenciado numa tentativa de humanizar o ensino que durante a escolarização da criança haverá várias interações nas quais a afetividade está presente, sendo o professor fundamental para a aprendizagem dos alunos.
Este trabalho fundamenta-se em apresentar as contribuições da relação afetiva para o processo de aprendizagem, compreendendo como acontece a relação afetiva entre professor e aluno, no final dos anos iniciais do ensino fundamental.
Objetiva-se em buscar nas principais obras educacionais e pedagógicas referência sobre a afetividade no processo de aprendizagem, elencando pesquisas contemporâneas que refletiram sobre as contribuições entre professor e aluno para o processo de aprendizagem escolar.
Revisão Bibliográfica
A Afetividade, ao contrário do que pensa o senso comum, não é simplesmente o mesmo que amor, carinho, dizer sempre SIM, ou seja, sentimento apenas positivo, mas, segundo Wallon.
O termo se refere à capacidade do ser humano de ser afetado positiva ou negativamente tanto por sensações internas como externas. A Afetividade é um dos conjuntos funcionais da pessoa e atua, juntamente com a cognição e o ato motor, no processo de desenvolvimento e construção do conhecimento. (in SALLA, 2011 pag.1).
Apesar de Piaget e Vygotsky terem, em seus estudos, dado importância ao papel da Afetividade no processo de aprendizagem, foi Wallon que trabalhou mais profundamente esta questão, colocando que a vida psíquica evolui a partir de três dimensões: motora, afetiva e psíquica, que coexistem, atuam e se desenvolvemde forma integrada e, mesmo que em determinado momento uma dimensão pareça dominar, essa dominância se alterna e as conquistas ocorridas em uma são incorporadas às outras.
Ao longo do trajeto elas alternam preponderâncias, e a afetividade reflui para dar espaço à intensa atividade cognitiva, assim que a maturação põe em ação o equipamento sensório-motor necessário à exploração da realidade. (DANTAS, 1992 pag.90)
Para Wallon, “a dimensão afetiva ocupa lugar central, tanto do ponto de vista da construção da pessoa quanto do conhecimento”. Para ele, a emoção, uma das dimensões da Afetividade, é instrumento de sobrevivência inerente ao homem, é “fundamentalmente social” e “constitui também uma conduta com profundas raízes na vida orgânica”. (DANTAS 1992 pag.85)
Para Piaget a Afetividade é uma energia impulsionadora das ações do sujeito, o que Wallon complementa dizendo: “a afetividade é um componente permanente da ação”. (in SILVA, 2014 pag. 1).
Segundo Wallon, o desenvolvimento humano acontece em cinco estágios, nos quais são expressas as características de cada espécie e revelam todos os elementos que constituem a pessoa:
- impulsivo-emocional (de 0 a 1 ano): onde o sujeito revela sua afetividade por meio de movimentos, do toque, numa comunicação não-verbal;
- sensório-motor e projetivo (1 a 3 anos): a criança já fala e anda, tendo o seu interesse voltado para os objetos, para o exterior, para a exploração do meio;
- personalismo (3 a 6 anos): fase da diferenciação, da formação do “eu”, da descoberta de ser diferente do “outro”;
- categorial (6 a 10 anos): organização do mundo em categorias leva a um melhor entendimento das diferenças entre o “eu” e o “outro”;
- puberdade, adolescência (11 anos em diante): acontece uma nova crise de oposição, ou seja, o conflito eu-outro retorna, desta vez como busca de uma identidade autônoma, o que possibilita maior clareza de limites, de autonomia e de dependência. É nessa fase que o indivíduo se reconhece como Ser único, com personalidade, com valores, com sentimentos. (in MAHONEY & ALMEIDA, 2005 p.22)
Em todos os estágios do desenvolvimento humano, segundo a teoria de Wallon, a Afetividade está presente em maior ou menor grau, haja vista a interação indispensável a esse processo, para a formação desse indivíduo como ser social, cultural e inserido, de fato, no meio em que vive.
Wallon destaca em seus estudos, que a Afetividade se expressa de três maneiras: 1. Emoção: exteriorização da afetividade, aparece desde o início da vida do ser humano e é expressa com movimentos de espasmos e contrações, liberando sensações de mal-estar ou bem-estar. Nessa teoria, a emoção é vista como indispensável à sobrevivência do ser, e, pela sua contagiosidade “ela fornece o primeiro e mais forte vínculo entre os indivíduos e supre a insuficiência da articulação cognitiva nos primórdios da história do ser e da espécie”. (DANTAS, 1992 pag.85). 2. Sentimento: expressa a afetividade sem arrebatamento, com controle, pela mímica e também pela linguagem, o que o diferencia da emoção. Tem caráter cognitivo. 3. Paixão: está presente a partir da fase do personalismo e se caracteriza pelo autocontrole no domínio de uma situação, exteriorizando-se através de ciúmes e exigência de exclusividade, entre outros. (MAHONEY & ALMEIDA, 2004 pag.21)
A afetividade, portanto, assim como o ato motor e a cognição, está presente durante toda a vida do sujeito devendo, pois, ser levada em conta em todo estudo sobre o desenvolvimento do ser humano, tanto no plano individual, como no social, cultural, cognitivo. Nesse contexto há que se valorizar a mediação social que, segundo Wallon (in Dantas 1991, pag.92) “está na base do desenvolvimento: ela é a característica de um ser “geneticamente social” radicalmente dependente dos outros seres para subsistir e se construir enquanto ser da mesma espécie”.
AFETIVIDADE E UMA APRENDIZAGEM PARA A VIDA
O educador francês Henry Wallon, ao estudar o desenvolvimento humano, não colocou a inteligência como o elemento mais importante desse processo, mas a atuação integrada de três dimensões psíquicas: a motora, a afetiva e a cognitiva, sendo que a evolução ocorre quando há uma integração entre o equipamento orgânico da pessoa e o meio em que ela vive, responsável por permitir/auxiliar o desenvolvimento das potencialidades próprias de cada um. (SALLA, 2011).
A Teoria da Afetividade de Wallon veio questionar o ensino tradicional com seu autoritarismo, falta de criatividade, forte característica abstrata, exigindo um aluno passivo, sem personalidade, e sem levar em conta o caráter afetivo, social e político da educação, pois, a Escola, como um fato social, deve: “refletir a realidade concreta na qual esse sujeito vive, atua e, muitas vezes, procura modificar”. (LAKOMY, 2003 p.60).
E isso requer uma educação voltada para o desenvolvimento afetivo, social e intelectual de forma integrada, formando, assim “indivíduos autônomos, pensantes, ativos, capazes de participar da construção de uma sociedade contextualizada”. (LAKOMY, 2003 p.60).
Esse é um direito inalienável de toda criança, pois, segundo Wallon:
Todas as crianças, sejam quais forem suas origens familiares, sociais, étnicas, tem direito igual ao desenvolvimento máximo que sua personalidade comporta. Elas não devem ter outra limitação além de suas aptidões (IN LAKOMY p. 60)
Tanto na Teoria de Piaget – Construtivismo, no Sócio-interacionismo de Vygotsky como na Teoria de Wallon, as interações – com objetos, com pessoas, com o meio -, são imprescindíveis para o desenvolvimento do ser humano.
Para Piaget, “a inteligência humana somente se desenvolve no indivíduo em função de interações sociais que são, em geral, demasiadamente negligenciadas” (LA TAILLE, 1992 p.11).
Para Vygotsky, “a história da sociedade e o desenvolvimento humano caminham juntos’, sendo o conhecimento internalizado e transformado pela criança através da sua interação ou trocas sociais com as pessoas que a rodeiam. (LAKOMY, 2003 p.38).
Para esses autores, assim como para Wallon, a Afetividade é elemento intrínseco do processo de desenvolvimento, mais especificamente da aprendizagem, o que acontece não só na escola, mas na família, na rua, nos momentos de diversão.
O ser humano, como visto, é movido pela afetividade, tanto na sua forma positiva quanto na negativa, ou seja, um elogio lhe afeta positivamente, enquanto uma reprimenda ou crítica lhe afeta negativamente, sendo que, nos dois casos, a Afetividade opera como elemento de desenvolvimento no sentido de criar mecanismos de compreensão, aceitação, defesa ou administração das sensações desencadeadas.
Ao se falar em aprendizagem, deve-se ter em mente o processo ensino-aprendizagem, já que uma não acontece sem o outro e isso é a forma mais concreta do que se nomeia “interação social”, ou seja, não existe ensino-aprendizagem sem as interações, sem as trocas, sem o convívio, o que pode ser melhor vivenciado, intermediado, levado a cabo pela via da afetividade e a compreensão das suas implicações no processo.
Wallon, na sua Teoria dos Estágios, explica que no estágio impulsivo-emocional:
O recurso da aprendizagem é a fusão com os outros. O processo ensino-aprendizagem exige respostas corporais, contatos epidérmicos, daí a importância de se ligar ao seu cuidador, que segure, carregue, embale. Através dessa fusão, a criança participa intensamente do ambiente e, apesar de percepções, sensações nebulosas, pouco claras, vai se familiarizando e apreendendo esse mundo, portanto, iniciando um processo de diferenciação”. (MAHONEY & ALMEIDA, 2005 p.22).
No segundo estágio – sensório-motor e projetivo – deve haver, por parte da família, a disposição de oferecer situações e espaços diversos a fim de que as crianças participem de forma igual, assim como a atenção para lhes responder sobre o mundo exterior, facilitando-lhes a diferenciação entre elas e os objetos.
No terceiro estágio – personalismo – é necessário que o processo ensino-aprendizagem ofereça à criança diferentes atividades, assim comoa possibilidade dela escolher atividades que lhe sejam mais agradáveis. É importante das as respostas certas, assim como reconhecer e respeitar as diferenças que certamente irão aparecer. Nesse estágio o professor, se for o caso, deve mostrar que a criança é conhecida e reconhecida, viabilizando momentos de convivência com outras crianças de idades diferentes, com oportunidades para que elas se expressem.
No estágio categorial, início de fato do período escolar, a aprendizagem ocorre especialmente pela descoberta de diferenças e semelhanças entre objetos, imagens, ideias, com predomínio da razão, expressada em representações claras e precisas. É importante entender que todo novo conhecimento traz um período de imperícia que, com o tempo, se desmancha com as atividades propostas e se transforma em competência através da aprendizagem.
No último estágio – puberdade e adolescência – o recurso principal da aprendizagem do ponto de vista afetivo é a oposição que aprofunda e possibilita a identificação das diferenças entre ideias, sentimentos, valores próprios e do outro. Deve-se também permitir a expressão e discussão dessas diferenças de forma que resulte em relações solidárias. Em todas as fases desse processo é importante a colocação de limites, que facilitarão a vivência, garantindo o bem-estar de todos.
Para Wallon (in Mahoney & Almeida, 2004 p.25), os princípios reguladores dos recursos da aprendizagem são os mesmos para crianças e adultos, com diferenciação no tempo e na abertura.
O professor também é afetado pelo meio, pelas interações – pela emoção, sentimento e paixão -, mas, como adulto, tem maiores recursos para reagir de forma equilibrada, controlada, para assim colaborar na solução dos conflitos, entendendo que a qualidade da relação, consequentemente da aprendizagem, é avaliada pela forma como foram resolvidos os conflitos.
Há que se entender que uma dificuldade de aprendizagem se constitui, também, de uma dificuldade de ensino, não cabendo, aí, culpados ou inocentes, pois todos têm igual responsabilidade no sucesso/fracasso do processo. “Quando não são satisfeitas as necessidades afetivas, estas resultam em barreiras para o processo ensino-aprendizagem e, portanto, para o desenvolvimento, tanto do aluno como do professor” (MAHONEY & ALMEIDA, 2004 p.26)
Com a crescente desvalorização do trabalho docente, do professor como profissional, da Escola como instituição de formação – não só de instrução -, a educação está em crise de identidade, de objetivos, de comprometimento. O professor não alfabetiza porque “isso é dever da família”; não revê conteúdos indispensáveis à aprendizagem de outros, porque “isso era obrigação do professor da série anterior”; não reprova “porque o sistema manda aprovar”; ou reprova em massa porque “comigo é dureza”. Com as salas de aula muito cheias, o professor “não tem condição de dar uma atenção individualizada”; se tem pouco aluno, o professor “não tem condição de preparar aulas mais interessantes e motivadoras por causa da sua carga horária muito grande e estressante”; enfim, o atendimento das necessidades dos alunos, especialmente a afetividade, é completamente esquecida, desprezada.
Outro elemento importante no processo ensino-aprendizagem, na atualidade, é o uso maciço da informática pelos alunos, o que pode ser positivo se o professor acompanha as mudanças e utiliza as novas ferramentas que estão disponibilizadas na sociedade e também na escola; pode ser negativo se o professor não acompanha, “não gosta e não tem tempo” de interagir com as mudanças e ainda se coloca “contra” as novidades trazidas pelas TICs.
Há que se destacar a diferença entre “educador” e “professor”, pois, segundo Muniz (Revista ABPp), professor é profissão e como tal, há aos milhares, enquanto educador é vocação. “E toda vocação nasce de um grande amor, de uma grande esperança. ”(ALVES,1986 citado por MUNIZ s/d).
É urgente, portanto, a conscientização por parte do educador, da importância, sua como pessoa e da sua metodologia, da sua forma de trabalhar e da sua postura, da sua visão de aluno e de professor, para a formação do sujeito global, completo, com o atendimento das suas demandas cognitivas mas também afetivas, para que, na realidade, possa formar não só profissionais, mas cidadãos, pois serão estes que, de fato, construirão uma sociedade igualitária, justa e solidária.
A AFETIVIDADE NA FAMÍLIA
Como foi posto por Wallon, a criança é um ser “geneticamente social”, isto é, depende dos outros, das interações para sobreviver, para se desenvolver. E isto é corroborado por Piaget (inLa Taille, 1992 p.11) que diz:
Se tomarmos a noção do social nos diferentes sentidos do termo, isto é, englobando tanto as tendências hereditárias que nos levam à vida em comum e à imitação, como as relações “exteriores” (no sentido de Durkheim) dos indivíduos entre eles, não se pode negar que, desde o nascimento, o desenvolvimento intelectual é, simultaneamente, obra da sociedade e do indivíduo.
Por conseguinte, fica clara a importância da família, e também da escola como instituição formadora, para o desenvolvimento global desse ser.
Desde o seu nascimento a criança inicia o seu processo de aprendizagem e desenvolvimento, mediado pela família, seu primeiro núcleo de interação. Sabe-se, no entanto, que a família é, hoje, uma instituição em crise, onde os filhos já não são a sua “razão de ser”, ou seja, na grande maioria dos casos, o filho é uma obrigação, muito mais de financeira, material, do que afetiva. E isso tem prejudicado sobremaneira, a vida de muitas crianças e jovens, que não conviveram com o afeto em suas representações mais positivas, como o amor, o carinho, o conselho, a reprimenda amorosa, a escuta atenciosa, o Sim e o Não explicados, enfim, atitudes que fazem toda a diferença na construção do sujeito que irá influir positivamente na sociedade.
São essas atitudes que dirigidas à criança, a fazem aprender a se ver e ao mundo, de forma mais positiva e isso facilita tanto o aprendizado quanto os relacionamentos, dando-lhe mais segurança “para que não desenvolva receio de errar enquanto aprende, enfrentando os desafios que surgem de forma mais confiante e aprendendo também a se relacionar num sentido mais amplo. (NUNES 2009 pag.18).
Para Souza (in Silva 2011 p.4), a família é a base para o desenvolvimento de um indivíduo, pois que as primeiras interações se dão no meio familiar, ou seja, o primeiro contato da criança com o mundo começa dentro de casa mediado pelos familiares presentes neste lar, e por isso o papel mais importante para articular este processo na fase inicial de vida da criança, é construído conforme o relacionamento e o convívio que ela tem, sendo este aprendizado levado para as relações a serem construídas fora do espaço físico habitual, para o mundo externo.
Daí que a família deve aproveitar ao máximo, esse tempo e as oportunidades próprias do dia-a-dia no lar, para orientar seu filho sobre tudo e qualquer coisa, respondendo aos questionamentos, tirando dúvidas, aconselhando. Importa muito mais a atenção e importância dadas, do que o ensinamento propriamente dito, haja visto que muitos pais não tem o conhecimento adequado sobre muito do que as crianças querem saber.
Portanto, essa atenção da família tem um peso enorme na formação daquela criança, pois, conforme Nunes (2009 p.19):
A criança que cresce acreditando que é uma pessoa merecedora de valor tem sua capacidade produtiva e criativa estimulada, adapta-se com mais desembaraço a novas situações, tende a ser mais coerente e ponderada em suas escolhas, é mais aberta e receptiva ao diálogo e acata os limites com mais condescendência. ”
 Vale frisar que colocar limites, cobrar acordos feitos, recriminar o errado, também são formas de demonstrar afeto e ajudam na formação do sujeito responsável, ético, solidário, cidadão.
A AFETIVIDADE NA ESCOLA
 Ao chegar à Escola, a criança já traz um arsenal de vivências e experiências – positivas e negativas -, que não podem ser negligenciadas pelo professor e demais agentesda instituição. E não se pode simplesmente dizer que “não sou responsável pelo que aconteceu antes de mim”, porque o “antes” tem influência no “depois” e o professor terá tudo a ver com isso.
O professor não é mais apenas o responsável por “ensinar” conteúdos, mas o responsável por ajudar o aluno a aprender e isso muda todo o processo, pois se não há aprendizagem, o fracasso é do aluno e do professor. E esse fracasso nem sempre estará relacionado à incompetência do professor, ausência ou deficiência de metodologias e recursos, ou à falta de atenção, indisciplina, “problemas” do aluno. Há um aspecto pouco percebido ou levado em conta por todos, e que pode ser o elemento que está faltando nesse processo e que é determinante para que ocorra a aprendizagem que se quer, e se consiga o sucesso que se busca: a Afetividade.
É sabido que a pobreza afetiva prejudica o sujeito, principalmente o jovem que, até por conta da impulsividade própria da idade, tende a arriscar-se de forma temerária já que lhe faltam boas e construtivas referências. Ao contrário, se ele conta com referências positivas “e com orientação, ele desenvolve o poder de filtrar as informações que lhe chegam, a partir da tomada de consciência de como agem as pessoas de bom caráter” (NUNES, 2009 p.123).
O professor, antes de “diagnosticar” o aluno como deficiente ou “com problemas”, deve buscar conhecê-lo melhor, por inteiro, para entendê-lo e assim ajudá-lo, numa troca significativa que conduz à aprendizagem de fato, e não só do aluno mas também do professor, que atualmente deve se ver “como mediador, facilitador. Para que haja um excelente aprendizado é necessário que o aluno não seja forçado a fazer nada, mas que aja por si só, por seus próprios esforços, pois na relação precisa existir respeito mútuo” (SANTOS, 2012 p.117)
Segundo a Professora Telma Vinha, numa entrevista para a Revista Nova Escola (2013 pag.20) os papéis da família e da escola com relação à educação das crianças, estão muito misturados e da mesma forma que a família espera que a escola resolva o “problema”, a escola pede que os pais disciplinem seus filhos. Daí que uma culpa a outra, o que não resolve a questão, já que é justamente essa criança que mais precisa de atenção, no caso, da escola.
Para Wallon (in Mahoney & Almeida, 2004) é importante o professor saber sobre afetividade, pois que a emoção (um dos seus aspectos mais importantes) é contagiosa, daí que o comportamento do aluno influencia a dinâmica da sala de aula e a postura do professor e este deve estar preparado para colaborar na solução dos conflitos, lembrando que estes são parte importante do processo ensino-aprendizagem. A forma como o professor se coloca frente aos conflitos e como estes são resolvidos, reflete nas relações do aluno com o conhecimento e com os outros.
Conforme destaca Nunes (2009 p.85):
A autoridade e postura firme do educador abrem caminho para os acordos e ajustes porque fazem com que o aluno perceba que o educador é quem conduz, orienta, media e auxilia a turma, mas não o faz em regime de opressão. Crianças sentem o que isso significa e, na grande maioria das vezes, respondem positivamente a esta dinâmica. O educador que assim atua irradia segurança à criança, estimulando nela a criatividade, o poder de expressão, de demonstração de sentimentos, e colocando os limites necessários para o desempenho de todos, fazendo isso sempre baseado no bom senso.
A atuação do professor está intimamente ligada à sua formação inicial (graduação) e à formação continuada (extensão, especialização etc.) indispensáveis à sua capacitação para agir o mais adequadamente possível a fim de realizar um trabalho eficiente e prazeroso.
Todo trabalho, que se queira de qualidade, é mais custoso mas nem por isso mais difícil e Nunes alerta que um educador consciente busca a melhor maneira de levar seu aluno ao conhecimento, sendo não somente mestre, mas também, guia, amigo, parceiro, conselheiro e motivador. Agindo assim, ele fará com que “os horizontes se abram cada vez mais, tornando a educação uma fonte de possibilidades onde se pode beber sem limites”. (NUNES, 2009 p.21).
O entendimento da íntima relação existente entre emoção e cognição, afetividade e aprendizagem, é indispensável para o alcance de uma aprendizagem significativa, que perpassa os muros da escola e os boletins de notas, pois, segundo Wallon:
A escola comete erros porque desconhece as várias fases do desenvolvimento da mente humana; erra também por não conhecer conteúdos culturais que possam contextualizar concretamente os alunos e persevera no erro ainda mais, por desconhecer as histórias de vida de cada um. (In MAHONEY &ALMEIDA, 2004 p.24).
Portanto, a Afetividade deve ser considerada altamente relevante, “uma vez que a tendência intelectualista, generalizada na escola na atualidade, parece ignorar os determinantes afetivos e emotivos do pensamento e da conduta do aluno” (MAHONEY & ALMEIDA, 2004 p.24).
Para Briggs (in Bezerra 2006, p.7) “ajudar as crianças a desenvolver sua autoestima é a chave de uma aprendizagem bem sucedida”, que é o que todo professor deseja ou deveria desejar, sob pena de ele próprio não se orgulhar e nem se sentir feliz com o trabalho que realiza. O que também é uma questão de afetividade.
E Nunes complementa:
O papel da afetividade na educação não deve ser o de mero coadjuvante, mas sim o de ocupar o centro do palco junto aos conteúdos e métodos pedagógicos que fazem parte do currículo escolar formal, que por si só já contribuem inestimavelmente para o crescimento de crianças e jovens. (2009 p.123).
Sendo assim, há que se inserir definitivamente a afetividade como elemento integrador do processo de ensino-aprendizagem, de forma a contribuir decisivamente para o sucesso do processo como conseqüência da melhoria das relações em sala de aula.
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino
3.1Tema e linha de pesquisa
O projeto de ensino tem como norte central a importância da afetividade no processo de ensino aprendizagem. Nossa linha de pesquisa veio de encontro de autores que amparassem a perspectiva da influência do afeto na relação professor-aluno no âmbito da aprendizagem escolar e na aprendizagem da vida como um todo. Esse tema foi escolhido, pois está intimamente ligado a todo processo educativo em geral. 
Essa temática contribui para a reflexão da importância do papel do professor em sala de aula, como ele tem exercido esse papel, se tem aberto espaço para se relacionar com afetividade com seus alunos. Tenho certeza que após a leitura deste trabalho sairemos ainda mais compromissados com a nossa missão de educar.
3.2 Justificativa
Escolheu-se esse tema por haver preocupação da autora do trabalho desde o inicio do curso de pedagogia, em como trabalhar essa interação no dia-a-dia da sala de aula, buscando uma maneira de contribuir para que a escola seja um ambiente de relações mais agradáveis entre professores e alunos, e a que a aprendizagem, possa ser uma conseqüência dessa relação afetuosa bem sucedida, que o aluno possa aprender em um ambiente afetivo e prazeroso.
A afetividade é um sentimento que pressupõe interação, trocas, caracterizando uma atividade em mão dupla. A educação não é diferente, ao contrário, afetividade e educação são sinônimas nesse sentido, uma envolve a outra com toda a sua complexidade. A relação professor-aluno em sala de aula tem, de forma crescente, se mostrado antagônica e conflituosa, já que esta relação assenta-se no conflito de muitas diferenças dada a diversidade entre as pessoas, o choque é inevitável e seus resultados têm sido desastrosos.
3.3 Problematizarão
O projeto tem como propósito demonstrar a necessidade de considerarmos enquanto profissionais atuantes na área da educação, as influências do aspecto afetivo sobre o desenvolvimento intelectual e sua estreita relação com a motivação e o interesse da criança para aprender. 
É notório perceber que a relação professor-aluno em sala de aula, influencia diretamenteno resultado de sua aprendizagem. Vimos durante o decorrer do curso de pedagogia, diversos teóricos falando a respeito da aprendizagem, Vygotsky por exemplo, afirma que o aluno traz consigo uma bagagem de conhecimentos adquiridos em sua experiência de vida, a esse conhecimento Vygotsky chama de conhecimento prévio. A partir deste conhecimento prévio, o professor irá ensinar novas aprendizagens aos alunos. Contudo, se não há uma relação afetiva de confiança, entre professor e o aluno, com certeza o professor não conseguirá mensurar o conhecimento prévio adquirido por esse aluno, e com isso irá comprometer a aquisição de uma aprendizagem significativa por parte do aluno
3.4 Objetivos
Trabalhar a afetividade de forma geral.
Perceber a importância da afetividade na vida do alunado.
Compreender o conceito de afetividade e aprendizagem
Compreender de que forma a afetividade pode influenciar o processo de aprendizagem do ser humano.
Destacar e analisar situações do cotidiano escolar nas quais sejam possíveis perceber as relações existentes entre a afetividade e a aprendizagem.
3.5 Conteúdos
O conteúdo do projeto se fundamenta em teóricos que se baseiam na reflexão da interação professor-aluno tendo como elo a afetividade. Serão tratados temas como o perfil do bom professor, a influência da afetividade no processo de aprendizagem dos alunos e a reflexão da prática profissional do professor dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
3.6 Processo de desenvolvimento
O projeto será desenvolvido através de uma abordagem teórica sobre a importância da afetividade na aprendizagem, fundamentada nos autores, Cunha, Saltini, Piaget, entre outros. Primeiramente, foi feita a leitura do roteiro do projeto de ensino, para que fosse possível entendermos qual a proposta do trabalho. Em seguida foi realizada a leitura e uma pesquisa minuciosa nas obras dos autores mencionados acima, buscando um embasamento teórico sobre a afetividade.
Após ser realizada a leitura e a pesquisa sobre o assunto, começamos a elaborar o projeto de ensino, seguindo o roteiro proposto para as atividades. Começaremos a introdução do projeto, abordando o tema afetividade como eixo norteador do projeto,visando esclarecer a importância da afetividade no processo de ensino aprendizagem dos alunos do ensino fundamental.
3.7 Tempo para a realização do projeto
A realização do projeto foi realizada em três etapas:
	ETAPA
	DURAÇÃO
	ATIVIDADE DESENVOLVIDA
	1ª
	30 DIAS
	- Escolha do Tema.
- Pesquisas Bibliográficas sobre a “Afetividade”.
- Escolha a Leitura da fundamentação teórica escolhida: como condição para a aprendizagem – Bezerra, afetividade e a construção do sujeito na psicogenética de Wallon- Dantas. Entre outros autores. E algumas abordagens estudadas ao longo do curso de Pedagogia.
	2º 
	10 DIAS
	- Elaboração dos objetivos do projeto.
- Início da elaboração da introdução do projeto.
- Elaboração da redação do relatório do projeto no Word, conforme orientação proposta na área acadêmica do aluno.
- Início da elaboração do desenvolvimento do projeto de ensino, baseando na fundamentação teórica escolhida.
- Montagem do roteiro de pesquisa em Word, para os alunos responderem em sala de aula.
	3ª
	07 DIAS
	Reflexão sobre o tema: “A importância da Afetividade no ensino- aprendizagem, e apresentação do resultado da pesquisa, em reunião pedagógica para os professores do Ensino Fundamental do 1º ao 5º do Ensino Fundamental.
Término da Elaboração do desenvolvimento do projeto de ensino.
Avaliação diagnóstica do projeto de ensino e elaboração das considerações finais do projeto.
3.8 Recursos humanos e materiais
Utilizamos vários recursos para este trabalho. Podemos citar como recursos materiais: os livros das obras literárias utilizados fundamentações teóricas, notebook, roteiro de pesquisa impresso em teóricas, notebook, roteiro de pesquisa impresso em 40 folhas A4, lápis, borracha. Recursos Humanos: alunos do ensino fundamental e os professores que contribuíram e refletiram sobre o tema do projeto da pesquisa apresentada.
3.9 Avaliação
A avaliação deste projeto se dará por meio da promoção da reflexão a respeito do tema proposto. Pretende-se alcançar uma conscientização do professor em relação a sua postura e a valorização da afetividade como importante ferramenta no auxílio do processo de aprendizagem dos seus alunos.
4 Considerações finais
Todo ser humano necessita de afeto, em uma sala de aula, não é diferente, pois a própria relação que é estabelecida entre professor e o aluno requer a presença de afetividade. Portanto, é de extrema importância definir uma relação interativa entre docente e aluno, através de um clima de confiança e segurança entre os sujeitos, ou seja, uma relação dialógica de respeito, amizade, valorização, estímulo e participação a fim de facilitar a aprendizagem e promover a assimilação dos conteúdos. 
A mudança deve acontecer gradativamente, este é um processo, que se dá por aproximações sucessivas: valorizar os passos pequenos, porém concretos e coletivos na nova direção. Quanto mais participativo e inovador for este processo, maiores serão as chances de dar certo.  Porém é preciso partir do contexto real que temos, e não ficar reclamando ou sonhando com outra. É esta a realidade, e este deve ser sempre o ponto de partida para a mudança.
REFERÊNCIAS
BEZERRA, Ricardo José Lima. Afetividade como condição para a aprendizagem: Henry Wallon e o desenvolvimento cognitivo da criança a partir da emoção. Revista Didática Sistêmica. UFRS, 2006.
DANTAS, Heloysa. A afetividade e a construção do sujeito na psicogenética de Wallon. In LA TAILLE, Yves de. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. Yves de La Taille, Marta Kohl de Oliveira, Heloysa Dantas. São Paulo: Summus, 1992.
LAKOMY, Ana Maria. Teorias Cognitivas da Aprendizagem. Curitiba: FACINTER, 2003.
LA TAILLE, Yves de. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. Yves de La Taille, Marta Kohl de Oliveira, Heloysa Dantas. São Paulo: Summus, 1992.
MAHONEY, Abigail Alvarenga & ALMEIDA, Laurinda Ramalho de. Afetividade e processo ensino-aprendizagem: contribuições de Henri Wallon. Revista da Psicologia da Educação, nº 20 – 2005. Acessado em 16.02.2014.
MUNIZ, Caroline Saback. A influência da relação afetiva no processo de escolarização. www.abpp.com.br/54.htm
NUNES, Vera. O papel das emoções na Educação. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2009.
SALLA, Fernanda.  O Conceito de afetividade de Henry Wallon. novaescola@fvc.org.br. Outubro 2011. novaescola@fvc.org.br
SANTOS, Felisnaide Martins dos. A importância da afetividade no processo de ensino e aprendizagem como mediadora da práxis educativa no Ensino Superior.2012 www.unisulma.edu.br. Acessado em 16.02.2014.
SILVA, Ana Lúcia dos Santos Dino da. Afetividade na Educação Infantil. novaescola@fvc.org.br. Acessado em  07.02.2014.
Disponíveis em:
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/a-importancia-afetividade-na-relacao-professor-aluno.htm acessado em: 14/04/2019 às 14:24min.
http://revista.faculdadeprojecao.edu.br/index.php/Projecao3/article/view/488 acessado em: 18/04/2019 às 09:34min.

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