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Aula 6 - Impostos da União

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1
SUMÁRIO
I - IMPOSTOS DA UNIÃO
1. IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO - II
2. IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO – IE
3. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS - IOF
4. IMPOSTO SOBRE PODUTOS INDUSTRIALIZADOS – IPI
5. IMPOSTO TERRITORIAL RURAL – ITR
6. IMPOSTO DE RENDA – IR
7. IMPOSTO SOBRE GRANDES FORTUNAS – IGF
UD IV - ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
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1 IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO - II
O art. 153, I da CF estabelece ser de competência da União a instituição do
II, também conhecido como tarifa aduaneira.
Sua finalidade é extrafiscal, pois visa proteger a indústria nacional, sua
participação no total da arrecadação tributária brasileira é da ordem de 5% do
total dos tributos arrecadados.
O fato gerador é a entrada do produto estrangeiro no território
nacional, momento em que deve ser calculado o imposto, convertendo-se os
valores da moeda estrangeira em moeda nacional.
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1 IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO - II
O Imposto de Importação só será devido em casos de permanência
definitiva do bem no país, não englobando as mercadorias estrangeiras que
ingressam no território nacional temporariamente, para feiras e eventos.
Tal momento caracteriza-se pelo início do despacho aduaneiro, assim
entendido como o momento da apresentação ou do registro da Declaração de
Importação (DI) ou documento correspondente perante a autoridade aduaneira
para liberação da mercadoria estrangeira.
Para efeito de cálculo do imposto, os valores em moeda estrangeira devem
ser convertidos em moeda nacional, à taxa do câmbio vigente no momento
da entrada no país (ocorrência do fato gerador), da mercadoria importada (art.
143 do CTN).
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1 IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO - II
O sujeito passivo está previsto no art. 19 do CTN e no art. 31 do DL
37/66, podendo ser:
a) o importador que promova a entrada de mercadoria estrangeira de
forma definitiva no território nacional;
b) o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados;
c) o destinatário de remessa postal internacional; e
d) o adquirente de mercadoria em entrepostos aduaneiros.
A alíquota do II pode ser alterada por intermédio de decreto,
estando o imposto excepcionalizado pelo princípio da legalidade, da
anterioridade e da noventena.
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1 IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO - II
Ocorrida uma das situações abaixo o imposto não deve ser recolhido:
1) retorno da mercadoria enviada em consignação e não vendida no prazo
autorizado;
2) retorno da mercadoria (devolução), por motivo de defeito técnico, para
reparo ou substituição;
3) retorno da mercadoria, em face de modificações na sistemática de
importação no país do importador;
4) retorno da mercadoria, por motivo de guerra ou calamidade pública; e
5) retorno da mercadoria, por fatores alheios à vontade do exportador.
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1 IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO - II
As TARIFAS (alíquotas) podem ser:
1) Específicas → valor em dinheiro que incide sobre uma unidade
de medida prevista em lei, que pode referir-se à metragem, peso, volume,
etc. Ex. R$ 50,00 o metro cúbico, R$ 30,00 por tonelada, etc.
2) Ad valorem → aplicação de alíquota (percentual) sobre
determinado valor de operação. Ex. 10% de R$ 10.000,00.
3) Mista → combinação das duas formas acima. Ex. 10% sobre R$
5.000,00 + R$ 100,00 por tonelada.
UD IV – ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
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1 IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO - II
A BASE DE CÁLCULO do Imposto de Importação será:
a) A quantidade de mercadoria → expressa na unidade de medida
indicada na TAB (Tarifa Aduaneira do Brasil), quando a alíquota for específica.
R$ 50,00 por tonelada do produto.
b) A expressão monetária do produto importado (preço normal) →
valor aduaneiro previsto no inciso VII, n. 2 do Acordo Geral sobre Tarifas
Aduaneiras e Comércio (GATT – Decreto 92.930/86), quando se utilizar
alíquota ad valorem (percentual que incidirá sobre o valor aduaneiro do produto
importado).
c) o preço da arrematação do bem adquirido em licitação.
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2 IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO - IE
Esse imposto foi instituído no país em 1818 e caracteriza-se por sua
função econômica ou extrafiscal. Incide sobre a exportação de produtos
nacionais ou nacionalizados e está previsto no art. 153, II da CF.
O fato gerador do IE é a saída do território nacional para o
exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados, cabendo ao intérprete
assimilar o elemento temporal do fato gerador como o momento da
liberação pela autoridade aduaneira ou a data de embarque ou a saída
constante na Declaração de Exportação.
O IE não se sujeita aos princípios da legalidade (apenas no que concerne a
majoração e redução de suas alíquotas nos limites da lei), anterioridade e noventena.
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2 IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO – IE
O Sujeito Passivo do IE é o exportador, ou seja, qualquer pessoa
que promova a saída do produto nacional ou nacionalizado do território
nacional (art. 27 do CTN e art. 5 do DL 1.578/77).
A BASE DE CÁLCULO e as ALÍQUOTAS do IE são estabelecidas
de forma semelhante às alíquotas e base de cálculo do II.
Importante ressaltar que por ocasião da exportação de um produto
não incidirá o ICMS (art. 155, § 2º, X, a, da CF/88) e o IPI (art. 153, § 3º,
III, da CF/88), de forma que o mesmo alcance preços competitivos no
mercado internacional.
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3 IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS - IOF
O art. 153, V da CF atribui à União competência para instituir o imposto
sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores
mobiliários. O IOF está previsto no art. 66 e seguintes do CTN.
A norma geral que regula o IOF é o Decreto-Lei 1.783/80,
regulamentado pelo Decreto 6.306/07.
A finalidade do IOF é extrafiscal, permitindo a intervenção no mercado
financeiro, que deve ser realizada com rapidez.
O IOF não segue o princípio da legalidade, no que concerne a
alteração de suas alíquotas podendo ser instituído por decreto e não se sujeita
aos princípios da anterioridade e noventena.
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3 IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS - IOF
O IOF incide sobre o ouro, somente quando o mesmo é utilizado como
meio de pagamento (ativo financeiro ou instrumento cambial), quando o
ouro é utilizado como mercadoria não incidirá o IOF.
No caso de incidência de IOF sobre o ouro, a alíquota mínima será de
1%, assegurando a transferência do montante em 30% para o estado e 70%
para o município de origem, só será possível na primeira operação.
O fato gerador do IOF é regulado pelo art. 63 do CTN e disposto pelos
arts. 3, 11, 18 e 25 do Decreto 6.306/07.
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3 IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS - IOF
O sujeito passivo do IOF pode ser qualquer das partes na operação
tributada, conforme dispõe o art. 66 do CTN, a critério do legislador ordinário:
(a) pessoas físicas ou jurídicas tomadoras de crédito;
(b) as compradoras ou vendedoras de moeda estrangeira (cambio);
(c) as pessoas físicas ou jurídicas seguradas;
(d) os adquirente de títulos ou valores mobiliários e instituições
financeiras;
(e) as instituições autorizadas pelo Banco Central a efetuarem a primeira
aquisição do ouro, ativo financeiro ou instrumento cambial.
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3 IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS - IOF
A base de cálculo doIOF é regulada pelo art. 64 do CTN e disposta pelos
arts. 7, 14, 21 e 28 do Dec 6.306/07.
Pode ser o montante da operação de crédito realizada no caso de
empréstimos e financiamentos; o montante da operação de câmbio; o montante
do prêmio de seguro; bem como os valores devidos às operações relativas a
títulos e valores mobiliários.
As alíquotas são proporcionais, variando conforme a natureza das
operações financeiras ou de mercado de capitais e estão dispostas nos arts. 6, 15,
22, 29 e 40 do Decreto 6.306/07, que foi modificado pelo Decreto 6.339/08,
para compensar as perdas decorrentes da extinção da CPMF.
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3 IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS - IOF
Em relação as operações de crédito a alíquota máxima é de 1,5% ao
dia e incide sobre o valor das operações de crédito (0,082% ao dia).
Em relação as operações de câmbio a alíquota máxima é de 25% e
incide sobre o montante em moeda nacional recebido.
Em relação aos operações de seguro a alíquota máxima é de 25% e
incide sobre o valor do prêmio e seguros pagos (seguro de carro 7,38%).
Em relação as operações relativas a títulos e valores mobiliários a alíquota
máxima é de 1,5% ao dia.
Em relação ao ouro como ativo financeiro ou instrumento cambial a
alíquota de 1% e incide somente sobre a primeira operação. 14
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3 IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES FINANCEIRAS - IOF
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Função Predominante Extrafiscal (funcionamento do mercado interno).
Princípio da Legalidade Admite exceção por alteração da alíquota pelo Poder Executivo (decreto).
Princípio da Anterioridade Não se sujeita.
Princípio da Noventena Não se sujeita.
Contribuintes Qualquer das partes na operação tributada.
Lançamento Por homologação.
Cumulação de impostos Ouro utilizado como mercadoria: incide ICMS, IPI, II e IE.
Ouro como meio de pagamento só incide o IOF.
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4 IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - IPI
Previsto no art. 153, IV da CF e arts. 46 e seguintes do CTN.
O IPI é um imposto real que recai sobre determinada categoria de
bens que são os produtos que tenham sidos submetidos a qualquer operação
que modifique a natureza ou a finalidade, ou o aperfeiçoe para consumo, tais
como a montagem, a transformação, o beneficiamento e outros.
Apesar de ser o segundo imposto que mais arrecada (só perde
para o IR), ratificando sua fiscalidade, não se pode excluir a função
extrafiscal do IPI.
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4 IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - IPI
Considera-se industrializado, para fins de incidência de IPI, o produto
que tenha sido submetido a qualquer operação que lhe modifique a
natureza ou a finalidade, ou o aperfeiçoe para o consumo:
1) TRANSFORMAÇÃO: processo mecanizado ou automatizado exercido
sobre a matéria-prima que lhe dá nova forma e finalidade fazendo surgir um
produto diverso do anterior.
Ex.: transformação de madeira serrada, de outras matérias-primas (tecido, espuma e
molas) e de outros produtos intermediários (arames, pregos e colas) em um novo produto como
uma poltrona estofada.
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4 IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - IPI
2) BENEFICIAMENTO: processo de modificação, aperfeiçoamento,
embelezamento ou alteração de funcionamento de um produto já existente.
Ex.: envernizar um móvel e colocar frisos e puxadores.
3) MONTAGEM: reunião de produtos e peças já existentes em nova
sistematização, resultando em produto novo. As peças ou partes não perdem
sua “individualidade” na obtenção de um produto novo.
Ex.: montagem de veículos.
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4 IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - IPI
4) ACONDICIONAMENTO: é a modificação da apresentação do
produto ao seu consumidor, criando-lhe nova proposta de consumo, novo
visual e novo estímulo à aquisição.
Ex.: estojo de produtos de higiene pessoal composto por sabonete, talco e perfume.
5) RECONDICIONAMENTO: é a renovação exercida em um
produto usado ou inutilizado, restaurando-lhe a sua utilização, como se novo
voltasse a ser.
Ex. recondicionamento de baterias ou de amortecedores.
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4 IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - IPI
No que concerne ao PRINCÍPIO DA LEGALIDADE, o IPI admite
exceção, pois o Poder Executivo poderá alterar suas alíquotas, por intermédio
de decreto, ou portaria, desde que atendidas as condições e os limites estabelecidos
em lei, sem necessidade de obedecer ao PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE
para a cobrança do mesmo, caso haja majoração.
Em relação ao PRINCÍPIO DA NOVENTENA, o mesmo deverá ser
aplicado ao IPI. Outra característica deste tributo é a sua SELETIVIDADE, uma vez
que suas alíquotas devem ser fixadas de acordo com a essencialidade do produto
(CF, art. 153,§ 3°, I).
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4 IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - IPI
O IPI deve observar o PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE,
permitindo-se a compensação do que for devido em cada operação com o montante
cobrado nas operações anteriores (CF, art. 153, § 3°, II).
A NÃO-CUMULATIVIDADE (CTN, art. 49) é a técnica que tem por
objetivo limitar a incidência tributária nas cadeias de produção e circulação,
de maneira que só se incida o IPI relativo ao valor que foi adicionado em
cada etapa de produção.
Por essa característica em muitos países o IPI é conhecido como IVA
(Imposto sobre Valor Agregado ou Adicionado).
UD IV – ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
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4 IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - IPI
O legislador constituinte resolveu imunizar as exportações de produtos
industrializados à incidência do IPI (art. 153, § 3, III, da CF/88).
São também imunes ao IPI os livros, jornais periódicos e o papel
destinado à sua impressão (art. 150, VI, d, da CF/88); o ouro, quando definido
como ativo financeiro ou instrumento cambial (art. 150, §5º da CF/88);
energia elétrica, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País (
art. 155, § 3º, da CF/88).
A tendência do IPI é restringir-se à tributação de produtos considerados
supérfluos ou de luxo.
UD IV – ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
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4 IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - IPI
O contribuinte (SUJEITO PASSIVO) do IPI será:
1) o importador ou quem a lei a ele equiparar;
2) o industrial ou quem a lei a ele equiparar;
3) o comerciante de produtos sujeitos ao imposto, que os forneça
a industriais ou a estes equiparados;
4) o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados,
levados a leilão.
UD IV – ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
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4 IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - IPI
O FATO GERADOR do IPI está disciplinado pelo art. 46 do CTN, podendo
ocorrer nas seguintes situações:
1) na importação pelo desembaraço aduaneiro de produtos
industrializados procedentes do exterior;
2) na saída do estabelecimento industrial ou equiparado a este, de
produtos industrializados;
3) na aquisição em leilão de produto abandonado ou apreendido;
4) outras hipóteses específicas, como no caso de saída de produtos de
estabelecimentos equiparados a industrial.
UD IV – ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
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4 IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - IPI
A BASE DE CÁLCULO do IPI variará conforme a hipótese de incidência,
podendo ser:
1) valor da operação de saída do produto do estabelecimento do
contribuinte, representada pelo preçodo produto, acrescido do valor do frete
e das demais despesas acessórias cobradas ou debitadas pelo contribuinte ao
destinatário ou comprador.
2) o preço normal, acrescido do próprio imposto de importação, das taxas
aduaneiras e dos encargos cambiais, como forma de proteção à industria nacional;
3) o preço da arrematação, em face do produto apreendido, abandonado
e levado a leilão.
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4 IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - IPI
O IPI é um imposto proporcional, uma vez que sua alíquota varia de
forma constante, em função da grandeza econômica tributada.
Em função do princípio da seletividade do IPI, às alíquotas variam de 0% a
330% (cigarros).
A arrecadação oriunda de bebidas, cigarros e veículos perfaz a maior parte do
montante obtido por este imposto.
A alíquota zero é uma opção adotada pelo legislador para minimizar por
completo a tributação, sem utilizar a isenção que só pode ser concedida mediante lei.
UD IV – ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
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4 IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS - IPI
UD IV – ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
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OS 10 PRODUTOS MAIS TRIBUTADOS (IPI / ICMS / PIS / COFINS)
PRODUTO Tributação
1° - CACHAÇA 81,87%
2º - CASACO DE PELE 81,86%
3º - VODCA 81,52%
4º - CIGARRO 80,42%
5º - PERFUME IMPORTADO 78,99%
6º - CAIPIRINHA 76,66%
7º - VÍDEO GAME 72,18%
8º - REVÓLVER 71,58%
9º - PERFUME NACIONAL 69,13%
10º - MOTOS ACIMA DE 250CC 64,64%
Fonte: IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação)
http://www.fiepr.org.br/sombradoimposto/veja-o-quanto-voce-paga-de-imposto-1-14466-115735.shtml
28
5 IMPOSTO TERRITORIAL RURAL - ITR
Previsto no art. 153, VI da CF; no art. 29 do CTN; na Lei 9.393/96 e no
Decreto 4.382/02. Já foi de competência dos Estados (CF/46) e dos Municípios (EC
5/61), hoje é competência da União.
Tem função extrafiscal, auxiliando o disciplinamento do uso da terra,
sendo considerado um importante instrumento de política agrária evitando o latifúndio
improdutivo e incentivando a reforma agrária.
O fato gerador é a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por
natureza, localizado fora da zona urbana do município.
UD IV – ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
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5 IMPOSTO TERRITORIAL RURAL - ITR
Sujeito passivo é aquele que detém qualquer direito de gozo relativo ao
bem imóvel (proprietário, titular do domínio útil e possuidor).
O conceito de bem imóvel por natureza decorre do art. 79/CC, que
o define como o solo nu e seus agregados da própria natureza, sem
considerar o cultivo ou as construções, compreendendo as árvores e frutos
pendentes, o espaço aéreo e o subsolo.
O conceito de zona rural se dá por exclusão do que se entende por
zona urbana, definida no art. 32, § 1° do CTN.
UD IV – ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
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30
5 IMPOSTO TERRITORIAL RURAL - ITR
A base de cálculo é o valor fundiário do imóvel, de acordo com o art. 30
do CTN, art. 8° da Lei 9.393/96 e art. 32 do Decreto 4.382/02, ou seja, o
valor da terra nua - VTN, que é o preço de mercado, excluído o valor das
construções, instalações, benfeitorias, culturas permanentes, pastagens e florestas
plantadas, compreendendo árvores e frutos, espaço aéreo e subsolo.
As alíquotas do ITR são proporcionais e progressivas, segundo o grau de
utilização da área rural (caráter extrafiscal).
As alíquotas devem ser fixadas de forma a desestimular a manutenção de
propriedades improdutivas, consistindo em um imposto com finalidade
regulatória da economia.
UD IV – ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
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5. Imposto Territorial Rural – ITR
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Área Total do Imóvel 
em Hectares
GRAU DE UTILIZAÇÃO DA PROPRIEDADE EM %
Maior que 
80%
Maior que 
65 até 80
Maior que 
50 até 65
Maior que 
30 até 50
Até 30 %
Até 50 0,03 0,20 0,40 0,70 1,00
Maior que 50 até 200 0,07 0,40 0,80 1,40 2,00
Maior que 200 até 500 0,10 0,60 1,30 2,30 3,30
Maior que 500 até 1000 0,15 0,85 1,90 3,30 4,70
Maior que 1000 até 5000 0,30 1,60 3,40 6,00 8,60
Acima de 5000 0,45 3,00 6,40 12,00 20,0
UD IV – ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
I M P O S T O S D A U N I Ã O
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5 IMPOSTO TERRITORIAL RURAL - ITR
As alíquotas variam 0,03% para imóveis de até 50 hectares com grau de
utilização acima de 80% do terreno, até 20% para imóveis acima de 5.000
hectares que tenham grau de utilização de até 30% do terreno.
Não deve incidir sobre pequenas glebas rurais do proprietário que
não possua outro imóvel (IMUNIDADE).
O art. 3º da Lei 9.393/96 dispõe que não se deve constituir o crédito
tributário decorrente do ITR (hipótese de ISENÇÃO) para o proprietário cuja
soma da área total de seus imóveis rurais não ultrapasse 30 hectares, não devendo
possuir imóvel urbano.
Em ambos os casos o proprietário deverá explorar o imóvel só ou com
sua família, admitida eventual ajuda de terceiros.
UD IV – ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
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5 IMPOSTO TERRITORIAL RURAL - ITR
Considera-se pequenas glebas rurais imóveis situados:
1) Amazônia Ocidental ou no Pantanal com área < que 100 ha.
2) Amazônia Oriental ou no Polígono das Secas com área < que 50 ha.
3) Imóveis situados em qualquer outro município com área < que 30 ha.
A EC 42/03 possibilitou que o ITR seja fiscalizado e cobrado pelos
municípios que assim optarem, na forma da lei*, desde que não implique redução
do ITR ou qualquer outra forma de renúncia fiscal, nessa situação fará jus a
totalidade da arrecadação. Caso não o faça faz jus a 50% do imposto arrecadado.
* A Lei 11.250/05 regulamentou o art. 153, § 4º, III da CF, permitindo ao DF e municípios celebrem
convênios com a União para que esta lhes delegue as atribuições de fiscalização, lançamento e cobrança.
33
UD IV – ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
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5 IMPOSTO TERRITORIAL RURAL - ITR
Além da imunidade estabelecida na CF/88 referente aos proprietários
de pequenas glebas rurais e da isenção prevista no art. 3º da Lei
9.393/96, esta norma estabeleceu outras isenções no art. 3º e 10:
1) imóvel rural compreendido em programa oficial de reforma agrária;
2) áreas de preservação ambiental permanente, de reserva legal, de
reserva particular, de servidão florestal, de interesse ecológico para proteção de
ecossistemas, bem como as áreas imprestáveis para a atividade rural,
declaradas de interesse ecológico.
34
UD IV – ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
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5 IMPOSTO TERRITORIAL RURAL - ITR
Função Predominante Extrafiscal (visa desestimular a manutenção de propriedades improdutivas).
Princípio da Legalidade Está sujeito.
Princípio da Anterioridade Está sujeito.
Princípio da Noventena Está sujeito.
Fato Gerador Propriedade, domínio útil ou posse de imóvel por natureza.
Base de Cálculo O valor fundiário do imóvel, ou seja, da terra nua.
Alíquotas Variada de 0,03% até 20%, de acordo com o grau de utilização da terra.
Contribuintes Proprietário do imóvel, o titular de seu domínio útil ou possuidor.
Lançamento Por homologação.
Principal Característica Progressividade.
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6 IMPOSTO DE RENDA - IR
Previsto no art. 153, III da CF e arts. 43 e seguintes do CTN.
É a principal fonte de receita tributária da União possuindo nítida função
fiscal e não se sujeita a noventena.
O SUJEITO PASSIVO é a pessoa física ou jurídica titular de renda ou
provento de qualquer natureza. Não se tributam verbas indenizatórias.
A lei pode atribuir à fonte pagadora de renda a responsabilidade pela
retenção e recolhimento do IR, figurando o empregado como contribuinte e
o empregadorcomo responsável. No caso de omissão de retenção do IR a fonte
pagadora irá arcar com a multa por não-cumprimento da obrigação.
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6 IMPOSTO DE RENDA - IR
O FATO GERADOR é a aquisição de renda ou proventos de qualquer
natureza decorrente da disponibilidade econômica ou jurídica.
A renda poderá ser decorrente de:
1) Ganhos de capital: decorrem de aluguéis, aplicações financeiras, lucros
e bonificações;
2) Do trabalho: decorrem de salário, honorários, comissões e gratificações;
3) Da combinação do capital e trabalho: decorrente de lucros;
4) Dos proventos de qualquer natureza: são os acréscimos patrimoniais
não compreendidos nos conceito anteriores, tais como as aposentadorias, pensões,
ganhos decorrentes de prêmios, doações e etc.
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6 IMPOSTO DE RENDA - IR
Segundo o art. 153, § 2°, I da CF, o imposto sobre a renda será informado
pelos critérios da generalidade, universalidade e progressividade.
Generalidade diz respeito à sujeição passiva, remetendo a todos os
contribuintes que se enquadrem na hipótese de incidência do IR.
Universalidade relaciona-se a base cálculo do IR que deve abranger todas
as rendas e proventos auferidos pelo contribuinte.
Progressividade, ainda que insuficiente, prevê variação positiva da
alíquota do imposto à medida que há aumento da base de cálculo.
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6 IMPOSTO DE RENDA DAS PESSOAS FÍSICAS - IRPF
Atualmente as ALÍQUOTAS do IR são as seguintes:
Base: Lei 13.149/2015 - Dedução por dependente: R$ 189,59-Vigente a partir de 1º de abril de 2015
FAIXAS BASE DE CÁLCULO ALÍQUOTA
PARCELA A 
DEDUZIR
1 Até R$ 1.903,98 0 % 0
2 De R$ 1.903,99 a R$ 2.826,65 7.5 % R$ 142,80
3 De R$ 2.826,66,29 a R$ 3.751,05 15 % R$ 354,80 
4 De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 22.5 % R$ 636,13 
5 Acima de R$ 4.664,68 27.5 % R$ 869,36 
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6 IMPOSTO DE RENDA DAS PESSOAS JURÍDICAS - IRPJ
O LUCRO REAL é o lucro líquido do período base, apurado com base na
contabilidade real, resulta da diferença da receita bruta menos as despesas
operacionais. É obrigatório para as empresas indicadas no art. 14 da Lei 9.718/98
(alterado pela Lei 12.814/2003), cuja receita anual ultrapasse R$ 78 milhões, ou
seja proporcional ao número de meses do ano (R$ 6,5 milhões por mês).
Nesse caso aplica-se uma alíquota de 15% sobre o valor da base de cálculo.
Também é obrigatório para as instituições bancárias, caixa econômica,
sociedades de crédito, de investimento e corretoras de títulos, câmbio e valores
mobiliários. Cabe também para as pessoas jurídicas que tiverem lucros, rendimentos
ou ganhos oriundos do exterior, ou para aquelas que usufruam de benefícios fiscais,
ou tenham optado pelo regime de estimativa (art. 2º da Lei 9.430/96).
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6 IMPOSTO DE RENDA DAS PESSOAS JURÍDICAS - IRPJ
O LUCRO PRESUMIDO trata-se de sistema opcional pela pessoa
jurídica não obrigada por lei à apuração pelo lucro real, ou seja, limitado a um
faturamento anual de até R$ 78 milhões.
Consiste na presunção de que o lucro da empresa é aquele por ela
estabelecido com base na aplicação de um percentual sobre a sua receita bruta.
Ex.: 8% para o transporte de cargas, serviços hospitalares, atividades
imobiliárias e atividades rurais; 16% para prestação de serviços de transportes; ou
32% para a prestação de serviços gerais (profissionais liberais), administração,
locação ou cessão de bens móveis e imóveis, serviço de construção civil.
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6 IMPOSTO DE RENDA DAS PESSOAS JURÍDICAS - IRPJ
O LUCRO ARBITRADO decorre da impossibilidade de se apurar o lucro
da pessoa jurídica pelo critério real ou presumido em razão do não-cumprimento
de obrigações tributárias acessórias.
Resulta de imposição da autoridade fiscal, em face de prática
irregular do contribuinte.
Porém, desde o advento da Lei 8.981/95 é possível à pessoa jurídica
comunicar ao fisco a impossibilidade de apuração do imposto de renda pelo lucro
real ou presumido, sujeitando-se a tributação pelo lucro arbitrado.
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7 IMPOSTO SOBRE GRANDES FORTUNAS – IGF
O art 153, VII, da CF/88 atribui a União a competência para instituir
imposto sobre grandes fortunas - IGF, nos termos de lei complementar.
Atualmente tramita no Congresso Nacional o Projeto de Lei Complementar
(PLC) nº 317, de autoria da Senadora Vanessa Grazziotin do PC do B do Amazonas.
O art. 3º do referido PLC estabelece o fato gerador do IGF como o
patrimônio líquido que exceda 8.000 vezes o limite mensal (R$ 1.903,98) de
isenção do IRPF, resultando em R$ 15.231.840,00, no dia 31 de dezembro do
ano-base de sua incidência.
§ 1º do referido artigo considera como patrimônio líquido a diferença entre
o total de bens e direitos de qualquer natureza, localização e emprego, e as
obrigações do contribuinte. 43
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7 IMPOSTO SOBRE GRANDES FORTUNAS - IGF
O art. 4º do PLC 317 estabelece três faixas de tributação, de acordo com o
patrimônio do contribuinte:
I - para 1ª faixa o patrimônio líquido que superar 8.000 até 25.000 vezes o valor da isenção
mensal do IRPF, ou seja, entre R$ 15.231.840,00 até R$ 47.599.500,00, aplica-se uma alíquota de
0,5%, resultando em um imposto entre R$ 76.159,20 e R$ 237.997,50.
II - para a 2ª faixa o patrimônio líquido que superar 25.000 até 75.000 vezes o valor da isenção
mensal do IRPF, ou seja, entre R$ 47.599.500,01 até R$ 142.798.500,00, aplica-se uma alíquota de
0,75%, resultando em um imposto entre R$ 356.996,25 e R$ 1.070.998,75 de de imposto.
III - para a 3ª faixa o patrimônio líquido que superar 75.000 vezes o valor da isenção mensal
do IRPF, ou seja, R$ 142.798.500,01, resultando em um imposto mínimo de R$ 1.427.985,00.
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