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Sistema Urinário

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SISTEMA URINÁRIO
Profª márcia lidianne Amorim
Rins e vias urinárias
Composto:
Rins
Ureteres
Bexiga
Uretra
Rins e vias urinárias
Rins e vias urinárias
Rins – Função principal
Homeostasia – constância do meio interno
Manutenção do volume e composição química dos líquidos corporais
Depuração dos produtos químicos endógenos e exógenos
Regulação da produção de hemácias pela síntese de eritropoietina
Regulação do metabolismo mineral: cálcio, fosfóro e magnésio
Síntese dos fatores de crescimento
Rins e vias urinárias
Anamnese
Sintomas podem não guardar relação direta com os órgãos do aparelho urinário (dores lombares, poliúria do diabetes descompensado, hematúria em discrasias sanguíneas) 
Sintomas decorrentes de lesões renais (que ocorrem de maneira insidiosa), podem surgir em fases avançadas, já com substancial deterioração de suas funções
Sintomas podem ser bem variáveis e inespecíficos
Lembrar que um adulto normal: 800 a 2500 ml de diurese nas 24h
Rins e vias urinárias
Anamnese
Interrogatório
- “ Tem alguma dificuldade para urinar?”
“ Com que frequência o sr urina?”
“ Sente alguma dor ou queimação?”
“ Tem dificuldade de chegar a tempo no banheiro?”
Em mulheres:
Tosse, espirros ou riso provocam alguma eliminação de urina?”
Em homens idosos: “ Houve mudança na força do jato urinário ou no esforço que tem que fazer para urinar?” 
Rins e vias urinárias
Grupos de pacientes
Lesões primárias do sistema urinário
Manifestações renais decorrentes de doenças sistêmicas
Pacientes assintomáticos, porém, com achados clínicos ou laboratoriais descobertos incidentalmente: HAS em jovens, proteinúria no EAS, cistos nos rins, outros.
Rins e vias urinárias
Sinais e sintomas
Manifestações das doenças do sistema urinário incluem:
Alterações de micção, do volume e do ritmo urinário
Alterações das características de urina
Dor
Edema 
Febre
Rins e vias urinárias
Sinais e sintomas
Sintoma
Definição
Causas
Oligúria
Diurese inferior a 400 ml nas 24h
Desidratação
Hemorragia
ICC
GN |NTA
Anúria
Diurese inferior a 100 ml ao dia
Necrose cortical
Obstrução das aa.renais
Poliúria
Volume urinário>2,5 litros ao dia
DM
Diabetesinsipidus
Rins e vias urinárias
Sinais e sintomas
Sintoma
Definição
Causas
Disúria
Sensaçãode dor,queimorou desconforto
Cistite
Prostatite
Uretrite
Traumatismos
Urgência
Necessidadesúbita e imperiosa de urinar
Infecção
Cálculo
Alterações neurológicas
Polaciúria
Necessidade de urinar repetidas vezes com intervalo inferior a 2 horas
Infecção
Cálculo
Alterações neurológicas
Rins e vias urinárias
Sinais e sintomas
Sintoma
Definição
Causas
Noctúria
Necessidadede esvaziar a bexiga durante a noite
Insuficiênciacardíaca
Insuficiênciahepática
Retençãourinária
Incapacidade de esvaziar a bexiga
Obstrução ureteral
Hipertrofia prostática
Bexiganeurogênica
Incontinênciaurinária
Eliminação involuntária da urina
Bexiga neurogênica
Cistites
Lesõestocoginecológicas
Rins e vias urinárias
Retenção urinária
Aguda
Não havia alteração de urina e passa a apresentar bexiga distendida, tensa e dolorosa.
Crônica
Gradual dilatatação da bexiga, dor pode estar ausente, queixa-se de polaciúria, hesitação, gotejamento, sem consciência da dilatação da bexiga.
Rins e vias urinárias
Retenção urinárias
RU Completa
Incapacidadede eliminar qualquer quantidade de urina
Aguda: Dolorosa. 
Paciente ansioso, impaciente, pálido, com intenso desejo de urinar
Ao exame: massasuprapúbica,infra-umbilical, mediana, arredondada e tensa.
Som maciço à percussão.
RU Incompleta: é quase sempre crônica. Resíduo de urina na bexiga. Principal sintoma polaciúria. Incontinência paradoxal.
Rins e vias urinárias 
Edema
Edema da glomerulonefrite (síndrome nefrítica)
Generalizado
Mais intenso na região periorbitária , quando paciente acorda
Mecanismo: retenção de sal e água
Edema da síndrome nefrótica
Generalizado – Mais intenso – Anasarca
Manhã – intenso edema facial
Tarde – edema de MMII
Frequente ascite
Mecanismo: Redução da pressão oncótica por hipoalbuminemia
Rins e vias urinárias
Hematúria
Total , inicial ou terminal
Total: Lesões renais ou ureterais ou parede da bexiga acima do colo vesical
Inicial: Uretra distal e colo vesical
Terminal: Lesões do trígono vesical
Rins e vias urinárias
Hematúria
Sintomas que acompanham a hematúria são de grande importância para diagnóstico
Exemplos:
Hematúria + Febre + Calafrios + Disúria = Infecção urinária
Cólica renal = litíase renal
Rins e vias urinárias
Hematúria
Rins e vias urinárias
Outras alterações
Urina Turva
Piúria
Mau cheiro
Rins e vias urinárias
Dor
Dor lombar
Dor lombar
Dor vesical
Estrangúria
Dor perineal
Dor lombar
ATENÇÃO: Parênquima renal é insensível
Distensão da capsula – dor lombar e no flanco
Sensação profunda, pesada, intensidade variável, fixa e persistente
Piora com a posição ereta e se agrava no fim do dia
Geralmente não se associa a náuseas e vômitos
Causas desse tipo de dor:
- Glomerulonefrites , nefrite intersticial, pielonefrite aguda
Inflamação perinefrética – aumento da dor
 à movimentação
Cólica renal
Obstrução do trato urinário alto
Dilatação súbita da pelve renal ou do ureter
Contrações da musculatura lisa destas estruturas
Dor hipogástrica ou vesical
Dor no corpo da bexiga geralmente percebida em região suprapúbica
Quando resulta de irritação da região de trígono e colo, pode irradiar para uretra e meato externo – sensação de ardor
Outras:
Estrangúria: inflamação vesical intensa pode provocar a eliminação lenta e dolorosa da urina
Dor perineal: afecções da próstata – dor no sacro ou reto
Exame físico
Inspeção do abdômen, flancos e costas
Ausculta do ângulo costovertebral
Palpação dos rins
Palpação dos pontos ureterais
Palpação punho-percussão
Exame da bexiga: bexiga vazia não é palpável
Exame físico
Técnica de palpação dos rins (Método de Israel)
Decúbito dorsal
Uma mão empurra o flanco correspondente de baixo para cima
Outra mão explora o quadrante superior do abdômen
Rins palpáveis: hidonefrose, neoplasia ou cistos
Aumento de ambos: doença policística , 
hidronefrose 
 Exame físico
Exame físico da bexiga
Retenção urinária:
Distensão abdominal
Inspeção, palpação e percussão da região supra-púbica
Dor à palpação
Massa lisa e firme na linha média (globo vesical)
Exame físico
Exame dos pontos ureterais
Detecção de dois pontos dolorosos- obstrução ou infecção
Superior: parte média dos quadrantes superiores direito e esquerdo
Inferior: Nas fossas ilíacas direita e esquerda, próximos a região supra púbica
Reação dolorosa à palpação profunda tem significado diagnóstico 
Exame físico
Manobra punho-percussão
Urina tipo I
Início pela avaliação da cor, cheiro e turvação
Presença de espuma em abundância indica proteinúria
Densidade urinária e osmolalidade
Refletem a concentração urinária dos solutos
Útil no diagnóstico diferencial de NTA (ambas baixas) e insuficiência pré-renal (densidade acima de 1.020 e osmolalidade acima de 450 mOsm/L)
Urina tipoI
pH
Varia entra 4,5 – 7,0
Abaixo de 6: considerado normal
Acima de 7: infecção, alcalose sistêmica, acidose tubular renal
Proteínas
Normal: até 15 mg/dl
1+: 21 – 100 mg/dl
2+: 101 – 300 mg/dl
3+: 301 – 1000 mg/dl
4+: acima de 1001 mg/dl
Proteinúria é um sinal comum das doenças renais e das vias urinárias
Urina tipo I
Glicose
“Glicosúria”
Associação com DM, Glicosúria renal e Sindrome de Fanconi
Cetonas
Metabolização de glicídios de forma incompleta forma corpos cetônicos detectáveis na urina
Urina tipo I
Nitrito
Capacidade das bactérias gram negativas transformares nitratos em nitritos.
Leucócitos
Podem ter origem em qualquer parte do trato urinário
Em caso de infecção há aumento no seu número, podendo chegar a incontáveis.
Correlacionar com bacteriúria.
Urina tipo I
Células epiteliais
São encontradas ocasionalmente
Em mulheres
podem ser numerosas
Bactérias e fungos
Normalmente não se encontram na urina
Pode denotar contaminação – coleta sem cuidados de assepsia
Urina tipo I
Hemácias
Normal: até 2 hem/campo
Hematúria microscópica: doenças renais e das vias urinárias
Estados febris, esforço físico, frio intenso e distúrbios de coagulação podem ocasionar hematúria microscópica
Hematúria – Investigação – Lesão glomerular ou tracto urinário
Hemácias dismórficas na urina
Urina tipo I
Cristais
Normalmente supersaturada – Normal a formação de cristais
Cristais de ácido úrico – mais comuns
Cristais d/e oxalato de cálcio 
Cristais de fosfato
Cistina – são raros / indicam existência de doença metabólica
Urina tipo I
Cilindros
Hialinos – podem ser encontrados na ausência de doença renal
Granulosos – Indicativos de doenças glomerulares ou renais
Leucocitários – Pielonefrites e nefrites intersticiais
Céreos – não ocorrem em rins sadios
 GNA, NTA, Doença renal crônica
Hemáticos – Grande valor diagnóstico – GN em atividade
Cultura de urina
Técnica adequada de coleta
Boa higiene dos órgãos genitais é indispensável
Coleta em recipiente estéril
Intensidade determinada pela contagem de colônias
Número igual a superior a 100.000 colônias/mililitro
Número entre 10.000 a 100.000 pode ser contaminação
Provas de função renal
Creatinina
Sua produção é constante para um indivíduo (15 mg/Kg)
Fonte de produção – tecido muscular
Filtrada pelo glomérulo e secretada pelo túbulo pelo túbulo proximal
Filtração glomerular 85% e secreção tubular 15%
Secreção da creatinina inibida por: aspirina, cimetidina, trimetropim, espironolactona e amilorida.
Quanto maior o nível sérico de creatinina menor o IFG
Provas de função renal
Uréia
Formada predominantemente no fígado, tbm rim e cérebro
Eleva-se: com
-Aumento da ingesta proteica (carnes e ovos)
-Aumento do catabolismo proteico (febre, sepse, uso de corticoide)
-Presença de sangue no intestino (HDA)
# Embora sua elevação não necessariamente indique modificação de função renal, pode refletir o equilíbrio entre acumulação e excreção de resíduos do metabolismo nitrogenado
O nível de uréia eleva-se independente do IFG
Síndromes urinárias
Síndromes glomerulares
Síndrome nefrítica
Principais manifestações:
Início súbito
Hematúria – graus variáveis
Edema
Hipertensão arterial
Oligúria
Proteinúria subnefrótica (<3,0 g/dia)
Principal causa: GN pós-estrptocócica
Retenção de sal e água
Síndromes glomerulares
Síndrome nefrótica
Principais manifestações:
Proteinúria maciça (3,5g/dia)
Hipoalbuminemia
Edema generalizado (anasarca / 
derrames cavitários
4. Hiperlipidemia (aumento da síntese hepática
de lipoproteínas
5. Principal causa: GN membranosa (adultos) e 
lesão mínima (Crianças)
Hipoalbuminemia
Redução da pressão oncótica do vaso
Síndrome de insuficiência renal
Insuficiência renal aguda
Redução aguda ou abrupta da filtração glomerular
Principais sinais e sintomas:
Anúria ou oligúria
Sinais de sobrecarga de volume
Aumento da uréia, creatinina e K
Acidose metabólica
Presença de cilindros granulosos
Classificação
Causas
Pré-renal
Redução do volume circulante efetivo (desidratação, trauma, sangramento)
Renal
Necrose intersticial
Glomerulonefrite
Nefrite intersticial
Pós-renal
Obstrução prostática
Litiase
Síndrome de insuficiência renal
Insuficiência renal crônica
Redução lenta da filtração glomerular
Principais sinais e sintomas:
Uremia
Palidez amarelada (deficiência de eritropoietina)
Volume urinário variável
Perda da diferenciação córtico-medular
Hipervolemia
Edema
Deve-se determinar: taxa de filtração glomerular, proteinúria de 24h, uréia, ácido úrico, bicarbonato, Na, K, Ca, PO4, PTH. 
Síndrome da insuficiência renal crônica
Síndrome de Infecção urinária
Pielonefrite aguda
Invasão bacteriana do rim e pelve renal / Geralmente unilateral
Pode estar associada a fator obstrutivo (aumento prostático, útero gravídico, neoplasia, cálculo)
Principal agente: Escherichia coli
Febre, calafrios, náuseas e vômitos
Dor em flancos com irradiação para região supra-púbica ou FI
Disúria, polaciúria, urgência miccional
EAS: piócitos, bacteriúria, cilindros leucocitários
Síndrome de Infecção urinária
Cistite 
Infecção urinária restrita à bexiga
Sensação dolorosa na região supra-púbica
Disúria, polaciúria, urgência miccional
EAS: piócitos, hemácias, células epiteliais e bactérias
Urina turva e com odor desagradável
Síndrome de Infecção urinária
Prostatite 
Dor na região sacra e perineal, acompanhada de desconforto retal e testicular
EAS: piúria e hematúria
Prostatite bacteriana aguda:
Disúria, polaciúria
Febre alta e calafrios
Toque retal com dor intensa
Síndrome de litíase urinária
Formação de concreções calculosas nos rins e vias urinárias
90% por sais de cálcio / 10% ácido úrico e cistina
História clínica (hábitos alimentares, uso de medicamentos) e familiar
Ex. urina : hematúria e cristalúria
US de rins e vias urinárias: comprovação e tamanho do cálculo
Dor lombar (obstrução) e hematúria – litíase renal
Cálculos renais não eliminados na micção (maioria das vezes) – litíase vesical
Cistite, obstrução e estase urinária crônicas
Síndrome da litíase urinária
Síndrome de obstrução urinária
Impedimento ao livre fluxo de urina
Geralmente de origem mecânica
Litíase, neoplasias, cicatrização de infecções, anomalias congênitas
Mecanismo:
Aumento da pressão hidrostática – dilatação
Elevação da pressão intratubular – reduz o índice de filtração glomerular
Diminuição do fluxo sanguíneo renal – isquemia – necrose – destruição papilar
Dor – distensão da capsula
Hidroureter / Hidronefrose
Hipertensão arterial

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