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NUTRIÇÃO PARENTERAL aula 7

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19/03/2019 
1 
FISIOPATOLOGIA DA NUTRIÇÃO E DIETOTERAPIA I 
Aula 7: Terapia nutricional parenteral 
DEFINIÇÃO 
• Terapia de Nutrição Parenteral 
Administração de todos os nutrientes necessários para a 
sobrevida por outras vias que não o trato gastrintestinal 
(Waitzberg, 2000). 
 
Podendo ser: 
– Central: utiliza veia de grande diâmetro (subclávia ou 
jugular interna) 
 
– Periférica: utiliza veias de menores diâmetros (mão ou 
antebraço) 
19/03/2019 
2 
VIAS DE ACESSO DEFINIÇÃO 
• Nutrição Parenteral: 
 
Solução ou emulsão, composta basicamente 
de carboidratos, aminoácidos, lipídios, 
vitaminas e minerais, estéril e apirogênica, 
destinada à administração intravenosa em 
pacientes desnutridos ou não, em regime 
hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando 
a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos 
ou sistemas. 
Portaria Nº 272,1998,ANVISA 
19/03/2019 
3 
HISTÓRICO 
• 1656 – Sir Christopher Wren infundiu vinho e 
cerveja na corrente sanguínea de um cão 
• 1904 – François. Administrou peptídeos, sob 
forma de solução de peptona, junto com 
gordura e sal – 1ª tentativa de NPT 
• 1940 – Wretlind. Produziu o primeiro 
hidrolisado apropriado para uso parenteral 
• 1970 – Aminoácidos cristalinos foram 
lançados no mercado 
ENTERAL x PARENTERAL 
• O TGI deve ser utilizado sempre que possível. 
 
• NE x NPT 
– Trofismo intestinal; 
– Sistema imunológico intestinal; 
– Translocação bacteriana; 
– Resposta inflamatória; 
– Custo e praticidade. 
19/03/2019 
4 
IMPORTÂNCIA 
• NP oferece absorção completa dos nutrientes. 
 
“Se o trato gastrintestinal está funcionante use- 
o !! 
QUANDO USAR? 
• Alimentação Oral é indesejável ou não 
é possível 
• TNE não é possível 
• Absorção de nutrientes é incompleta 
• Condições associadas à desnutrição 
• Duração prevista: não inferior a 
7 dias. 
19/03/2019 
5 
CONTRA-INDICAÇÕES 
• Alimentação Oral ou Enteral possível 
• Pacientes terminais , quando não houver 
esperanças de melhora da vida e do 
sofrimento 
• Duração prevista: inferior a 7 dias. 
Terapia nutricional ideal 
Tipos 
 
• Nutrição parenteral central ou total (NPT): 
administrada por meio de uma veia de grande diâmetro, 
geralmente subclávia ou jugular interna, que chega 
diretamente ao coração; 
 
• Nutrição parenteral periférica (NPP): administrada 
através de uma veia menor, geralmente na mão ou 
antebraço. 
Portaria nº 272- 8 de abril de 1998- ANVISA 
Fonte: Farmácia 
Brasileira 
19/03/2019 
6 
Indicações 
Impossibilidade de absorver nutrientes pelo trato gastrointestinal 
• Ressecção intestinal maciça (> 70% delgado); 
• Síndrome do intestino curto por doença prévia; 
• Doença inflamatória intestinal ativa com necessidade de repouso 
intestinal por pelo menos 5-7 dias, como: enterite isquêmica, doença 
de Crohn. 
Fístula Entero cutânea 
• Com indicação de repouso por mais de 5-7 dias; 
• Débito elevado (> 500 mL); 
• Fístula colocutânea necessitando repouso trato gastrointestinal por 
mais de 5-7 dias. 
 
WAITZBERG, 2009; MONTE & SHIMA, 
2014. 
Indicações 
Impossibilidade de acesso enteral por obstrução intestinal 
ou íleo prolongado 
• Em pacientes com risco nutricional baixo, o uso de dieta 
parenteral suplementar deve ser considerado apenas após 7-
10 dias, quando o paciente é incapaz de atender >60% das 
necessidades de energia e proteína por via enteral. 
Pré-operatório de cirurgias do trato gastrointestinal, na 
impossibilidade de utilização de nutrição por via oral ou 
enteral 
• Neoplasia de esôfago ou estômago com obstrução, 
impedindo a sondagem. WAITZBERG, 2009; MONTE & SHIMA, 2014; ASPEN/ SCCM, 
2016 
19/03/2019 
7 
Indicações relativas 
• Diarreia severa por má-absorção; 
• Cirurgias extensas com previsão de íleo prolongado 
por mais de 5-7 dias. 
WAITZBERG, 2009; MONTE & SHIMA, 2014; ASPEN/ SCCM, 
2016 
Sim 
Sim 
Sim Não 
Sim Não 
Sim Não 
É provável que o progresso da doença cause deficiência nutricional? 
O paciente está desnutrido ou corre alto risco de desnutrição? 
A prevenção ou o tratamento da desnutrição melhoraria o prognóstico e a qualidade de vida ? 
Os riscos e o desconforto do 
suporte nutricional superam 
os benefícios em potencial. 
Explicar as conseqüências ao 
paciente ou seu 
representante legal. Apoiar o 
paciente com medidas gerais 
de conforto. 
Quais são as necessidades hídricas, calóricas, de 
minerais e de vitaminas, e o TGI está funcionante? 
Nutrição Parenteral + Nutrição Enteral 
ou 
Nutrição Parenteral Total. 
As necessidades podem 
ser alcançadas por meio 
de alimentos orais e 
suplementos líquidos? 
Manter sob 
vigilância, 
com avaliação 
clínica 
freqüente. 
Nutrição Enteral 
Fonte:Keven Ponte 
19/03/2019 
8 
QUANDO INICIAR? 
• Duração prevista pelo menos sete dias 
o equilíbrio de fluidos e 
/ prematuros – mais breve 
• Estabilização das funções vitais 
• Estabelecer 
eletrólitos 
• Desnutridos 
possível 
Waitzberg et al, 2000 
QUANDO TERMINAR? 
• Antes da interrupção/suspensão da TNP o 
paciente deve ser avaliado em relação à: 
a) capacidade de atender às suas necessidades 
nutricionais por via digestiva. 
b) presença de complicações que ponham o 
paciente em risco de vida. 
c) possibilidade de alcançar os objetivos propostos, 
conforme normas médicas e legais. 
 
Portaria Nº 272,1998,ANVISA 
19/03/2019 
9 
SOLUÇÃO / EMULSÃO 
• Solução 2 em 1 = Aminoácido + Glicose 
– C/vitaminas 
– S/vitaminas 
amarela 
incolor 
• Solução 3 em 1 ( Emulsão)= Aminoácido
 + Glicose + Lipídeo 
– C/vitaminas 
– S/vitaminas 
branco-
amarelado 
branco 
NUTRIENTES ESPECÍFICOS 
 Utilização de nutrientes específicos na 
Nutrição Parenteral 
 Glutamina 
 Arginina 
 Antioxidantes 
 Mix de Fibras* 
 Substâncias bioativas (funcionais)* 
19/03/2019 
10 
Glutamina parenteral 
• A administração de glutamina por via parenteral aparecia como terapia 
fortemente recomendada; 
• A recomendação tornou-se questionável após os estudos clínicos 
multicêntricos e randomizados: SIGNET e REDOXS; 
• Estudo SIGNET não mostrou benefícios associados a doses baixas de 
glutamina; 
• Estudo REDOXS mostrou que a administração precoce de glutamina em 
doses elevadas para pacientes com insuficiência de múltiplos órgãos e 
sistemas (inclusive disfunção renal) piorou o prognóstico. 
HEYLAND et al., 2013; ANDREWS et al., 2011; ASPEN/ SCCM, 
2016 
 
A suplementação de glutamina parenteral não deve ser usada rotineiramente em pacientes críticos 
Principais complicações metabólicas da nutrição parenteral 
BUZBY et al., 1988 
Complicação Definição Causa Tratamento 
Hiperglicemia Glicemia > 250 mg/dL Infusão rápida, sobrecarga 
de glicose, diabetes, trauma 
e sepses 
Tratamento das causas (sepse , 
infecção); infusão lenta de 
insulina 
Hipoglicemia Glicemia < 50 mg/dL 
 
Interrupção abrupta Iniciar solução de glicose a 10% 
Hipertrigliceride
mia 
Triglicerídeo > 200 
mg/dL 
 
Sobrecarga lipídica 
(>2g/Kg/dia) 
Menor velocidade de infusão 
Hipofosfatemia Fósforo sérico abaixo 
de 2,7 mg/dL 
Oferta insuficiente e 
sobrecarga 
de glicose 
20 mmol para cada 1.000 kcal 
Hipocalemia Potássio sérico 
abaixo de 3,5 mEq/L 
Oferta insuficiente, 
sobrecarga de 
glicose e perda renal 
Redução da ingestão de glicose 
e aumento da administração de 
potássio 
Disfunção 
Hepática 
Aspartato 
transaminase > 40U/L; 
alanina transaminase > 
40U/L 
Mecanismo pouco 
conhecido: sepse, 
hiperalimentação 
Tratar a hiperalimentação;ingestão hipocalórica 
oral/enteral 
19/03/2019 
11 
CUIDADOS 
• O preparo da NPT deve ser feito em área 
específica e com instalações especialmente 
destinadas para este fim, para evitar o risco de 
e garantir a administração 
nutrientes de que o paciente 
contaminação 
adequada dos 
necessita. 
• Na ausência de área específica deve-se lançar 
mão de soluções parenterais de composição 
quimicamente definida, sistema fechado e de 
qualidade assegurada, fundamental para o 
sucesso da terapia nutricional. 
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 
 Médico – Indicar, prescrever e acompanhar os 
pacientes submetidos à TNP 
 Farmacêutico – Avaliação farmacêutica, 
manipulação, controle de qualidade, conservação e 
transporte de soluções e emulsões para NP 
 Enfermeiro – Administrar soluções e emulsões para 
NP 
 Nutricionista – Avaliar o estado nutricional dos 
pacientes, suas necessidades e requerimentos 
 
 Portaria Nº 272,1998 
19/03/2019 
12 
MÉDICO 
• Ao médico, compete: indicar, prescrever e 
acompanhar os pacientes submetidos à TNP. 
 
• A indicação da TNP deve ser precedida da 
avaliação nutricional do paciente. 
 
• A prescrição da TNP deve contemplar o tipo e a 
quantidade dos nutrientes requeridos pelo 
paciente, de acordo com seu estado mórbido, 
estado nutricional e requerimentos nutricionais 
Portaria Nº 272,1998,ANVISA 
FARMACÊUTICO 
Ao farmacêutico, compete: 
• realizar todas as inerentes ao 
desenvolvimento, 
operações 
preparação (avaliação 
farmacêutica, manipulação, controle de 
qualidade, conservação e transporte) da NP, 
atendendo às recomendações das BPPNP. 
Portaria Nº 272,1998,ANVISA 
19/03/2019 
13 
ENFERMEIRO 
 Ao enfermeiro, compete: 
 Administrar NP, observando as recomendações das 
BPANP 
 Portaria Nº 272,1998,ANVISA 
NUTRICIONISTA 
Ao nutricionista, compete: 
• avaliar o estado nutricional dos pacientes, 
suas necessidades e requerimentos. 
Portaria Nº 272,1998,ANVISA 
19/03/2019 
14 
• A prescrição da nutrição parenteral deve ser realizada em conjunto, 
envolvendo equipe médica, enfermeiro, nutricionista e farmacêutico. 
 
• Considerar a tolerância metabólica e atentar para não promover a 
hiperalimentação. 
 
• A história da glutamina continua. Muitas questões ainda precisam 
ser melhor definidas. 
Considerações finais 
 
 
 
 OBRIGADO!!

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