Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* * INCONTINÊNCIA URINÁRIA E ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA Profª. Ms. Katiuscia R. Scasni * * ANATOMIA ÓRGÃOS DA PELVE Reto, intestino (retocele) Vagina, útero (anexos) (prolapso uterino) Uretra, bexiga (uretrocele e cistocele) Ooforectomia, salpingectomia, anexectomia, miomectomia, histerectomia (HTA, HTV, PAN-HTA) * * ANATOMIA BEXIGA Armazenar e expelir a urina 350 a 500 ml * Estrutura músculo-membranosa Músculo detrusor – 3 túnicas Faces ínfero-laterais e posterior formam o Colo Vesical Colo Vesical, orifícios ureterais e uretra formam o TRÍGONO VESICAL, que é uma área de concentração de nervos sensitivos e motores * * ANATOMIA URETRA 3 a 5 cm de comprimento 8 mm de diâmetro Atravessa as camadas musculares Túnica muscular e mucosa Fibras elásticas, colágenas e numerosos vasos sanguíneos (hormônio dependente) Funciona como um corpo esponjoso – responsável por 1/3 da pressão uretral * * ANATOMIA LIGAMENTOS Ligamento Pubocervical Ligamento Uterossacral Ligamento Transverso (Cardinal ou Mackenrodt) * * ANATOMIA MÚSCULOS SUPERFICIAIS DA PELVE M. Isquiocavernoso M. Bulbocavernoso M. Perineal Superficial Transverso M. Esfincteriano Externo do Ânus * * MÚSCULOS PROFUNDOS DA PELVE M. Coccígeo M. Elevador do Ânus: Iliococcígeo Pubococcígeo Puborretal ✐ Fibras de contração rápida e lenta: 10-30% de fibras fásicas 70-90% de fibras tônicas * * INERVAÇÃO DA BEXIGA SN Simpático T10 – L2 = ENCHIMENTO VESICAL Contração do esfíncter uretral externo Relaxamento do detrusor “É simpático ser continente...” SN ParaSSimpátESVAZIAMENTO ico S2 – S4 = VESICAL Relaxamento do esfíncter uretral externo Contração do detrusor * * INCONTINENCIA URINÁRIA NA MULHER POSIÇÃO DA BEXIGA Ligamentos, músculos e fáscias mantém adequada posição da bexiga e uretra Junção Uretro-Vesical (JUV) deve ser menor que 100º * * CONTINÊNCIA URINÁRIA A continência urinária é obtida pela ação de vários fatores que atuam sinergicamente. Destacam-se: sistema esfincteriano uretral, topografia intra-abdominal do colo vesical, coaptação e dobras da mucosa uretral, coxim vascular periuretral, diafragmas pélvico e urogenital, ângulo de inclinação uretral e uretrovesical posterior e fibras elásticas e colágenas periuretrais. * * INCONTINÊNCIA URINÁRIA É a condição na qual ocorre a perda involuntária da urina, objetivamente demonstrável e que ocasiona problema social ou higiênico (SIC) * * TIPOS DE INCONTINÊNCIA URINÁRIA Incontinência urinária de esforço Instabilidade vesical Incontinência urinária mista Bexigas neurogênicas (espástica e flácida) Incontinência transitória (medicação, trastorno psicológico, trauma) Dissinergia vesico-uretral * * INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO Definição: “toda perda de urina, quando a pressão intravesical excede a pressão máxima de fechamento uretral, na ausência de contrações do músculo detrusor, e que cause problema social ou higiênico.” * * FATORES DE RISCO Idade Paridade Cirurgias Condição hormonal e emocional Atividade física Topografia do sistema urinário ... * * DIAGNÓSTICO Avaliação multifatorial: exame urodinâmico encaminhamento do médico (atenção) freqüência das perdas condições em que ocorrem quantidade de urina perdida exame físico (distopias, períneo, pele, reflexos, mucosas, sensibilidade tátil e dolorosa, contração muscular do assoalho pélvico) teste de Valsalva diário miccional * * INSTABILIDADE VESICAL Contrações involuntárias do músculo detrusor durante a fase de enchimento da bexiga que podem ser acompanhadas ou não de micção * * INSTABILIDADE VESICAL Etiologia: Idiopática Alterações no desenvolvimento podem levar a CNI Retardo na maturação do SN Lesões e doenças no SN central e periférico * * INSTABILIDADE VESICAL SINTOMAS Urgência Urgeincontinência Frequência aumentada Perda de urina em gotas Noctúria Enurese Perda característica: quando manipula água * * INSTABILIDADE VESICAL DIAGNÓSTICO Anamnese Exame urodinâmico Avaliação clinica encaminhamento do médico (atenção) freqüência das perdas, condições em que ocorrem e quantidade de urina perdida exame físico (distopias, períneo, pele, reflexos, mucosas, sensibilidade tátil e dolorosa, contração muscular do assoalho pélvico) teste de Valsalva diário miccional * * INSTABILIDADE VESICAL TRATAMENTO Cirúrgico: Denervação vesical: secção do trígono vesical. Ampliação vesical: pedaço do intestino para formar um reservatório de grande volume e baixa pressão * * Incontinência urinária mista Apresenta sintomas de: Incontinência urinária de esforço Instabilidade vesical * * DISTOPIAS GENITAIS Prolapso uterino Cistocele Uretrocele Retocele * * DISTOPIAS GENITAIS CLASSIFICAÇÃO GRAU 1 GRAU 2 GRAU 3 * * AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO ASSOALHO PÉLVICO ➲ Proporciona noção da capacidade de contração dos MAP, bem como a manutenção dessa contração ➲ Pode ser realizada com manobra digital (toque vaginal) ou com perineômetro (elétrico ou de pressão) ➲ Existem diversas classificações para a avaliação manual: BRINK, ORTIZ, OXFORD, PERFECT, entre outras. * * AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO ASSOALHO PÉLVICO ➨ Classificação de BRINK: 0 = ausência de contração 1 = esboço de contração 2 = contração dos MAP sustentada entre 1 a 3 segundos 3 = contração dos MAP sustentada por mais de 3 segundos * * AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO ASSOALHO PÉLVICO ➨ PERFECT: P = Power E = Endurance R = Repetição F = Fast ECT = Every contractions timed * * AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO ASSOALHO PÉLVICO POWER = avalia a presença e a intensidade da contração voluntária do assoalho pélvico, segue a classificação de OXFORD: 0 = nenhuma 1 = esboço de contração muscular não sustentada 2 = presença de contração de pequena intensidade, mas que se sustenta 3 = contração moderada, sentida como um aumento de pressão intra-vaginal, que comprime os dedos do examinador com pequena elevação cranial da parede vaginal 4 = contração satisfatória, aquela que aperta os dedos do examinador com elevação da parede vaginal em direção à sínfise púbica 5 = contração forte: compressão firme dos dedos do examinador com movimento positivo em direção à sínfise púbica * * AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO ASSOALHO PÉLVICO ENDURANCE = Tempo em segundos da manutenção da contração dos MAP ➯ fibras musculares lentas Qual o tempo ideal de contração?????? REPETIÇÃO (das contrações mantidas) = anota-se o nº de contrações com duração satisfatória que a paciente consegue realizar após um período de repouso de 4 segundos entre as mesmas. FAST (nº de contrações rápidas): Após 2 minutos de repouso, anota-se o nº de contrações rápidas de 1 segundo (até 10x) EVERY CONTRACTIONS TIMED = é a medida do examinador para monitorar o progresso temporal da pcte * * AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO ASSOALHO PÉLVICO ➨ STOP TEST = exame realizado durante a micção. Deve ser realizado somente para avaliação! 0 = não consegue interromper jato urinário 1 = consegue interromper parcialmente o jato urinário, mas não consegue manter interrupção 2 = consegue interromper parcialmente o jato urinário e mantém por curto intervalo de tempo 3 = consegue interromper totalmente o jato urinário, mantendo a interrupção, mas com tônus musc. fraco 4 = consegue interromper totalmente o jato urinário, mantendo a interrupção, com bom tônus musc. 5 = consegue interromper totalmente o jato urinário, mantendo a interrupção, com tônus musc. forte * * AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO ASSOALHO PÉLVICO Avaliação adequada depende da avaliação funcional dos MAP associada à: Boa anamnese = busca de causas e sintomas Exame ginecológico Pesquisa de distopias genitais e rotura perineal Testes que podem ser aplicados: exame neurológico (reflexos bulbocavernoso da tosse e anocutâneo), cotonete (Q-tip test), absorvente (Pad-test) * * CIRURGIAS MAIS COMUNS COLPOSSUSPENSÃO MARSHAL-MARCHETTI-KRANTZ RICHARDSON BURCH KKME MIORAFIA DE ELEVADORES A KELLY KENNEDY SLING PUBOVAGINAL TVT = Tension Free Vaginal Tape * * INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO DEFINIÇÃO Presença de agentes etológicos no trato urinário inferior (bexiga e uretra) * * INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO SINTOMAS Irritativos Poliúria Urgência disúria * * INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO TRATAMENTO Antibióticoterapia * * EXAME URODINÂMICO DEFINIÇÃO: A Urodinâmica é o Estudo dos aspectos fisiológicos e patológicos envolvidos no armazenamento, transporte e esvaziamento da urina Poderoso método de investigação das disfunções miccionais Confirma um diagnóstico e auxilia na escolha da melhor abordagem terapêutica * * EXAME URODINÂMICO FLUXOMETRIA CISTOMETRIA EXAME FLUXO/PRESSÃO * * EXAME URODINÂMICO FLUXOMETRIA (esvaziamento vesical) Fluxo máximo Fluxo médio Tempo até fluxo máximo Tempo total da micção Tempo total de fluxo * * EXAME URODINÂMICO CISTOMETRIA Velocidade de infusão (10 a 100 ml/min) Pdet = Pves - Pabd Sensibilidade vesical : primeiro desejo miccional desejo normal de urinar forte desejo miccional Hipersensível Hiposenssível Normal * * EXAME URODINÂMICO CISTOMETRIA: Contratilidade detrusora: Hipercontrátil (contações não inibidas – CNI) Hipocontrátil Normal * * EXAME URODINÂMICO CISTOMETRIA: Complascência vesical Capacidade vesical ( 300 a 600 mL) Perda sob esforço (PPE) > 90 cm H20 = hipermobilidade uretral < 90 cm H20 = insuficiência intrínseca do esfíncter uretral interno * * TRATAMENTO CONSERVADOR PARA INCONTINÊNCIA URINÁRIA Profª. Ms. Katiuscia R. Scasni Menon * * MODALIDADES TERAPÊUTICAS Exercícios para MAP Treinamento vesical Biofeedback e miofeedback Eletroestimulação Neuromodulação Cones vaginais Obturadores uretrais Adesivos uretrais Pessários vaginais * * PROTOCOLO DE KEGEL (DUKE UNIVERSITY) * * TREINAMENTO VESICAL DIÁRIO MICCIONAL 3 a 5 dias * * DIÁRIO MICCIONAL
Compartilhar