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Direito e Legislação Ambiental - Slides de Aula - Unidade I

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Unidade I 
 
 
 
 
DIREITO E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL 
 
 
 
 
Prof. Ricardo Calasans 
Conteúdo 
Introdução 
 Primeiras abordagens da temática ambiental pelo universo 
jurídico. 
 A experiência europeia na construção de legislações 
ambientais. 
 Construção do Direito Ambiental como um direito material 
difuso e coletivo. 
 As constituições ambientais e suas características. 
 
 
Introdução à legislação ambiental 
 A humanidade está passando por um momento de transição 
paradigmática. 
 Crescente grau de consumo de energia (não renovável) e uso 
dos recursos naturais 
Fonte: http://www.joseclaudio.eng.br/Imagens/carpon1a.gif 
Introdução à legislação ambiental 
“Crise ambiental” 
 Sociedade global. 
 Agendas políticas e econômicas. 
 Acordos bilaterais e agendas globais. 
 Medidas de proteção aos recursos naturais e ao meio 
ambiente. 
 Condição para a própria existência da vida na Terra. 
Fonte: https://ecossocialismooubarbarie.files.wordpress.com/2012/12/crise-ambiental.jpg 
Introdução à legislação ambiental 
 Pré-requisito elementar para a existência de democracias 
realmente consolidadas. 
 Proteção à “sadia qualidade de vida” e à “dignidade da 
pessoa humana”. 
Fonte: http://www.qualitecmaceio.com.br/meusarquivos/2011-05-08_legislacao-ambiental-brasileira-e-uma-das-mais-
modernas-do-mundo-diz-especialista.jpg 
Introdução à legislação ambiental 
 Construção da legislação ambiental brasileira. 
 Limitações de acordo com cada momento histórico e político. 
 Principais legislações ambientais em vigor. 
 Politica Nacional do Meio Ambiente: 
Lei Federal 6.938/81) no Brasil. 
 Instituiu um Sistema Nacional de Meio Ambiente 
denominado de Sisnama. 
 Criou um Cadastro de Defesa Ambiental. 
Fonte: http://www.portalresiduossolidos.com/wp-content/uploads/2014/06/SISNAMA-Sistema-Nacional-do-Meio-Ambiente-no-Brasil.png 
Introdução à legislação ambiental 
 Pressões internacionais que reivindicavam maiores 
responsabilidades do governo brasileiro em relação 
aos seus projetos de desenvolvimento nacional. 
 Possibilidade de abertura das discussões ambientais 
na sociedade civil. 
Fonte: http://www.mpabrasil.org.br/sites/default/files/mesa-_comite.jpg 
Introdução à legislação ambiental 
Lei dos Crimes Ambientais (Lei Federal 9.605/98) 
 Trouxe características peculiares do Direito Ambiental 
ao Direito Criminal existente. 
 O caráter preventivo de suas previsões e a punição não 
só da pessoa física, mas também da pessoa jurídica, tanto de 
Direito Público como de Direito Privado. 
Fonte: http://www.ambietica.com.br/fotos/crime7.JPG 
Introdução à legislação ambiental 
 Direito e legislação ambiental no Brasil. 
 Identificou o que pode ser considerado um “dano ambiental”. 
 Prever uma punição a quem cometa tal dano. 
 Atuar de forma preventiva. 
 Garantir instrumentos políticos, econômicos e sociais 
capazes de impedir que o dano ambiental ocorra ou 
ao menos minimizar a extensão do dano. 
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/foto/0,,11905204-EX,00.jpg 
Introdução à legislação ambiental 
 Determinação constitucional para que as ações no campo 
ambiental sejam educativas, elucidativas e pedagógicas. 
 Constituição Federal (art. 225, §1º, inciso IV). 
 Estudo Prévio de Impacto Ambiental. 
 Licenciamento Ambiental. 
Fonte: http://abrapch.com.br/wp-content/uploads/2015/03/1603-licenciamento-ambiental.jpg 
Interatividade 
Quando se fala da Lei Federal 9.605/98, conhecida popularmente 
como Lei dos Crimes Ambientais, pode-se dizer que ela: 
a) tem um caráter contencioso, dando ênfase à reparação 
de danos ambientais; 
b) focou na questão da punição apenas da pessoa jurídica; 
c) apresenta uma preocupação apenas com o Direito Privado 
no tocante às questões ambientais; 
d) trouxe características do Direito Ambiental ao Direito Civil; 
e) tem caráter preventivo de suas previsões. 
 
Primeiras abordagens da temática ambiental 
pelo universo jurídico 
 Informações históricas pontuais e localizadas, quase sempre 
relacionadas com as imposições da condição geográfica 
específica do local ou com o desempenho acentuado de uma 
determinada atividade econômica que justificasse o cuidado 
com um determinado recurso natural, gerado por escassez, 
limitações ou até pela inexistência de alguns recursos naturais 
em alguma localidade. 
 
Fonte: http://www.revistacampoenegocios.com.br/wp-content/uploads/2015/03/Foto-01-Abrir-com-foto-grande-Cr%C3%A9dito-Shutterstock.jpg 
Primeiras abordagens da temática ambiental 
pelo universo jurídico 
 A “crise ambiental” é um fenômeno social com efeito 
sistêmico, de alcance global, diretamente relacionada 
com nosso modelo produtivo econômico. 
 Para alterar sua condição destrutiva, propõe-se a revisão das 
bases de nosso sistema produtivo, que se mostrou, ao longo 
dos anos, incompatível com a sobrevivência humana e com 
qualquer tipo de vida na Terra. 
 
Fonte: http://focusfoto.com.br/wp-content/uploads/2013/10/escola-focus-agua.jpg 
Primeiras abordagens da temática ambiental 
pelo universo jurídico 
 O avanço trazido pela revolução tecnológica é prova de que o 
nosso sistema produtivo e nossas relações sociais se alteraram 
brutalmente nas últimas décadas. 
 A exploração de recursos naturais e a redução de seus estoques 
começaram a ocorrer com uma velocidade nunca antes vista. 
 A acumulação de resíduos e a produção de lixo passaram 
a configurar mais um problema para a modernidade. 
 
 
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/imagem/porque-reduzir-sacolas-Abre.jpg 
Primeiras abordagens da temática ambiental 
pelo universo jurídico 
Problemas sociais globais: 
 aumento da pobreza; 
 aumento demográfico; 
 diminuição da produção de alimentos; 
 processo de migração em massa de indivíduos, do mundo 
rural para os grandes centros urbanos. 
Fonte: http://www.foodwewant.org/var/ezwebin_site/storage/images/media2/media-contest/opzione-
1-la-crisi-alimentare/disparidades-globais/25389-1-por-PT/Disparidades-globais_article_full_l.jpg 
Primeiras abordagens da temática ambiental 
pelo universo jurídico 
 Nova percepção jurídica dos problemas. 
 Crise ambiental. 
 Legislação ambiental ganhou características próprias. 
 Construção de conceitos jurídicos novos. 
 Atribuição de responsabilidade criminal à pessoa jurídica. 
 Ampliação das responsabilidades ambientais de todos 
os envolvidos na realização do dano. 
 Avanços que só foram atingidos graças à compreensão 
de que todos juntos somos responsáveis pela manutenção da 
qualidade ambiental do planeta. 
 
 
 
Fonte: 
http://4.bp.blogspot.com/__n4itiERexc/TKvQ5srQm8I/AAAAAA
AAAdo/oG6hFHgbpY0/s1600/gest%C3%A3o+ambiental.jpg 
A experiência europeia na construção 
de legislações ambientais 
 Depois de menos de duas décadas do final da Segunda 
Guerra Mundial, a comunidade econômica europeia passou a 
adotar algumas diretrizes de proteção ambiental. 
 A primeira foi a diretriz 75/439, relativa a tratamento e 
destinação de óleos usados. 
 A segunda foi a diretriz 75/442, relativa aos resíduos. 
Fonte: https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRZTEM7YE35sPkkyfD9zYEOPAIAvW9pwmPqTL7RZ1UTVhkIv_LOfw 
A experiência europeia na construção 
de legislações ambientais 
 A partir do início da década de 1970, com o fortalecimento 
dos Estados europeus, pautados por economias fortemente 
industrializadas, os problemas com poluição começaram 
a se tornar mais evidentes e a causar conflitos no continente. 
 Naufrágios de petroleiros. 
 Contaminação de rios e mares que banhavam importantes 
cidades europeias. 
 Explosões em instalações industriais. 
 Anotações de altos índices de produtostóxicos lançados na 
atmosfera. 
 
Fonte: https://encrypted-
tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9Gc
RnrEGNExSa_MLf_r6F_mDEPW-
bPV7e3zWHF7xXEIl7zOFh1cMsaQ 
A experiência europeia na construção 
de legislações ambientais 
 O tema ambiental é trazido também para o centro do debate 
político da comunidade econômica europeia, impondo, a partir 
de então, uma série de obrigações aos estados-membros, no 
que se refere a impor medidas destinadas a minorar os seus 
efeitos sobre o meio ambiente. 
 Significativo crescimento da consciência ambiental, 
de uma maneira retardatária. 
 Intervir posteriormente ao dano ambiental. 
 
Fonte: https://trekkingambiental.files.wordpress.com/2014/08/desmatamento-2.jpg?w=672&h=372&crop=1 
A experiência europeia na construção 
de legislações ambientais 
 A partir de então, o entendimento de que uma política 
ambiental só será adequada, eficaz e justa, além de menos 
dispendiosa, quando se antecipar aos riscos, procurando 
meios de evitar que os danos ambientais ocorram. 
 Mas a compreensão desse fenômeno e a adoção dessa nova 
dinâmica preventiva para danos ambientais, privilegiando o 
controle da poluição na origem apenas em alguns países 
industrializados do bloco, acabou revelando alguns impactos 
e implicações das políticas ambientais internas de cada 
Estado sobre o comércio internacional. 
 
Fonte: http://liderlogcomex.com.br/wp-content/uploads/2014/08/Com%C3%A9rcio-Exterior.jpg 
A experiência europeia na construção 
de legislações ambientais 
 Marcados pelo temor de tensões inevitáveis no cenário do 
comércio internacional e pela preocupação com as distorções 
da livre-concorrência, os anos 1970 e 1980 no continente 
europeu foram o cenário da adoção de medidas uniformes de 
proteção do ambiente, o que ocorreu através de instrumentos 
internacionais, tais como convenções multilaterais e 
deliberações de organizações internacionais. 
Fonte: http://www.dol.gov/ilab/images/banner-multilateral.jpgFonte: 
A experiência europeia na construção 
de legislações ambientais 
 Estocolmo, Suécia, em 1972, na Conferencia das Nações 
Unidas sobre Meio Ambiente e 
 Na publicação que a antecedeu, na mesma época, do relatório 
intitulado “Limites do Crescimento”, elaborado pelo Clube de 
Roma. Os tratados passaram a ser considerados 
constitucionais, materialmente, no contexto europeu. 
 Ganham aspectos constitucionais formais pela posição 
hierárquica. 
 
Fonte: https://www.deutschland.de/sites/default/files/styles/stage/public/article_images/pimg_173731_TK-VN_Zusammenarbeit_a.jpg?itok=sJRYObYT 
A experiência europeia na construção 
de legislações ambientais 
Validade dos tratados 
1.A natureza transnacional dos componentes ambientais 
e dos impactos provocados pelos fenômenos da poluição 
no continente europeu. 
2.Liberdade de circulação de mercadorias. 
3.Critérios de avaliação de impacto ambiental e nos 
procedimentos nacionais de licenciamento ambiental. 
 
Fonte: http://www.tocadacotia.com/wp-content/gallery/tratados/tratados-internacionais-11.jpg 
A experiência europeia na construção 
de legislações ambientais 
Desafios 
a) Crescimento verde. 
b) A proteção da natureza. 
c) Salvaguardar a saúde e o bem-estar das pessoas que vivem 
na União Europeia. 
d) Desafios em nível mundial. 
Fonte: http://www.ver.pt/wp-content/uploads/2014/11/13112014_ViaVerdeParaCrescimentoEemprego2.jpg 
Interatividade 
No período das décadas de 70 e 80, no continente europeu, 
com as tensões decorrentes do comércio internacional e da 
livre-concorrência, é correto afirmar que foram: 
a) criadas normas técnicas específicas para o comércio; 
b) adotadas medidas uniformes de proteção do ambiente 
(convenções multilaterais e deliberações de organizações 
internacionais); 
c) definidas restrições de produção nas áreas mais poluidoras; 
d) iniciados os estudos da legislação ambiental, com foco na 
livre-concorrência do comércio internacional e embargos a 
produtos não “ecológicos”; 
e) criados os tribunais ambientais para o comércio 
internacional. 
 
Construção do Direito Ambiental como 
um direito material difuso e coletivo 
Não adiantava a busca por saber de quem era o bem ambiental 
colocado em conflito nos mesmos moldes do Direito Privado e 
individualista, pois o bem em disputa, a partir de então, 
não era mais passível de apropriação, por exemplo: 
 o ar atmosférico; 
 a água; 
 a saúde. 
Fonte: http://o2engenharia.com/img/stories/licenciamento1_clip_image002.jpg 
Construção do Direito Ambiental como 
um direito material difuso e coletivo 
 Não havia mais como delegar o conflito ao âmbito do Direito 
Público, pois em muitas das ocasiões eram os próprios 
gestores da Administração Pública os reais responsáveis 
pelos danos. 
Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/ra/grande/Pub/GP/p3/2014/01/09/VidaPublica/Imagens/supremo_090114.jpg 
Construção do Direito Ambiental como 
um direito material difuso e coletivo 
Segundo Alessi (1960) e Barroso (2005), há uma classificação 
dos interesses públicos que os divide em: 
 interesse público primário e 
 interesse público secundário. 
Fonte: http://www.folhadoprogresso.com.br/wp-
content/uploads/2014/12/0000003-1728x800_c.jpg 
Construção do Direito Ambiental como 
um direito material difuso e coletivo 
 O interesse público primário é o motivo fundante da existência 
do Estado e resume-se nos fins que cabe a ele promover e 
atingir: justiça, segurança e bem-estar social. 
Fonte: http://www.materiaincognita.com.br/wp-content/uploads/2012/03/Desenvolvimento-com-justica-social.jpg 
Construção do Direito Ambiental como 
um direito material difuso e coletivo 
 O interesse público secundário diz respeito ao interesse da 
pessoa jurídica de Direito Público, aquele que é parte em uma 
determinada relação jurídica. 
Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-VgpR7zlaDck/TZCSK6sWS2I/AAAAAAAAAgc/mVCJhOyy6sA/s1600/juridico_20080953_gd.jpg 
Construção do Direito Ambiental como 
um direito material difuso e coletivo 
 É muito fácil detectar situações em que haja mobilização social 
em torno do interesse público primário, somando forcas contra 
ações promovidas pelo próprio Estado na consecução de 
obras para obtenção do interesse público secundário. 
 Construção das barragens das usinas hidrelétricas 
de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira (RO). 
Fonte: https://peteletricaufjf.files.wordpress.com/2014/09/usina-jirau-obras-2011-size-620.jpg 
Construção do Direito Ambiental como 
um direito material difuso e coletivo 
 Neste empreendimento fica clara a preocupação dos 
indígenas e do movimento ambientalista com a proteção da 
cultura e da ecologia; em contraponto estão os interesses 
públicos secundários, representados pela preocupação da 
pessoa jurídica pública (União) em implantar duas usinas 
hidrelétricas com o intuito de ampliar a capacidade de 
fornecimento de energia elétrica nacional e alavancar o 
desenvolvimento. 
Fonte: http://www.fragmaq.com.br/wp-
content/uploads/2013/06/1-conheca-a-matriz-
energetica-brasileira.jpg 
Construção do Direito Ambiental como 
um direito material difuso e coletivo 
 Os direitos metaindividuais, acima dos interesses individuais 
ou coletivos em sentido amplo, passaram a ser objetos de 
maior reflexão. 
 Fazem parte os direitos difusos, os coletivos em sentido 
estrito e os individuais homogêneos. 
Fonte: http://www.concursosjuridicos.com.br/apostilas/cdrom/logo_ddc.jpg 
Construção do Direito Ambiental como 
um direito material difuso e coletivo 
 A Política Nacional do Meio Ambiente, através da Lei Federal 
6.938/81, definiu o Meio Ambiente como uma interação de 
ordem química, física e biológica que permite, abriga e rege 
a vida em todas as suas formas,tem-se mais um grande 
impulso para a real aplicação da proteção de direitos 
metaindividuais em território nacional. 
 Pela primeira vez houve a previsão expressa de defesa dos 
direitos difusos e coletivos nas legislações nacionais. 
Fonte: http://www.jornalboavista.com.br/site/fotos/108c0845652574db14cfb74c42e4fe28.jpg 
Construção do Direito Ambiental como 
um direito material difuso e coletivo 
 A Constituição Federal de 1988 consignou o Direito Ambiental 
como uma terceira espécie de bem, passando a admitir a 
tutela (proteção pelo Estado) de direitos coletivos, como pode 
ser verificado no texto do artigo 225, consagrando o meio 
ambiente como um bem que não e público, tampouco privado, 
mas sim de uso comum do povo. 
Fonte: http://asibram.org.br/wp-content/uploads/Legisla%C3%A7%C3%A3o-Ambiental.jpg 
Construção do Direito Ambiental como 
um direito material difuso e coletivo 
 Os direitos metaindividuais estão contidos mais 
especificamente na Lei Federal 8.078/90 (Código de 
Defesa do Consumidor), artigo 81, parágrafo único: 
I. interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos 
deste Código, os transindividuais, de natureza indivisível, de 
que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por 
circunstâncias de fato; 
 
Fonte: http://rodolfo.typepad.com/.a/6a00e554b11a2e8833010536e550d8970b-800wi 
Construção do Direito Ambiental como 
um direito material difuso e coletivo 
II. interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para 
efeitos deste Código, os transindividuais de natureza 
indivisível de que seja titular grupo categoria ou classe de 
pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma 
relação jurídica base; 
III. interesses ou direitos individuais homogêneos, assim 
entendidos os decorrentes de origem comum. 
 
Fonte: http://grupometaprojetos.com.br/wp-content/uploads/2014/02/shutterstock_162097454.jpg 
Interatividade 
Para efeitos de proteção a valores metaindividuais, o Código 
de Defesa do Consumidor (CDC), lei 8.078/90, equiparou 
"interesses" a "direitos". Em seu artigo 81, parágrafo único, 
o código dispõe que a defesa coletiva será exercida quando 
se tratar de: 
a) interesses ou direitos difusos; 
b) interesses ou direitos coletivos; 
c) interesses ou direitos individuais homogêneos; 
d) todas as anteriores; 
e) nenhuma das anteriores. 
 
As constituições ambientais e suas características 
 Processo de amadurecimento da compreensão do que pode 
ser considerado bem ambiental para a sociedade moderna. 
 Problemas ecológicos de primeira e de segunda geração. 
Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-idcn3IH87l8/T8OO-uM4ZjI/AAAAAAAAAyI/MkpvMMwBy4Y/s1600/Quest%C3%B5es+Ambientais.jpg 
As constituições ambientais e suas características 
Problemas ambientais de primeira geração: 
 aqueles com dimensões mais abrangentes e relevantes 
ao bem-estar geral; 
 exemplo: a prevenção e o controle da poluição, bem como 
de suas causas e efeitos, entendendo o direito ao ambiente 
subjetivamente como um direito fundamental ambiental. 
Fonte: http://i55.tinypic.com/2whjo6c.gif 
As constituições ambientais e suas características 
Problemas ecológicos de segunda geração: 
 Dimensões antropológicas e “ecologicocêntricas”. 
 Defendendo, inclusive, a qualidade dos componentes 
ambientais naturais, tais como: 
 o ar; 
 a água; 
 a luz; 
 o solo vivo (biosfera); 
 a flora e 
 a fauna. 
Fonte: 
http://www.manutencaoesuprime
ntos.com.br/imagem/segmentos/c
ontrole-de-poluicao-atmosferica-
4-3-2.jpg 
As constituições ambientais e suas características 
 Desde a década de 1970, podemos presenciar uma 
preocupação maior das constituições, demonstrando 
uma sensibilidade ecológica ampliada, mais sistêmica 
e cientificamente ancorada. 
 Intervenções de órgãos multilaterais e fóruns internacionais 
de discussão política e econômica, como a ONU, o Banco 
Mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI), entre outros. 
Fonte: http://duplanoticia.com/wp-content/uploads/download-1.jpg 
As constituições ambientais e suas características 
 Com o alargamento de tratamento trazido pelas novas 
constituições aos temas ambientais, podemos notar que os 
problemas ecológicos de segunda geração passaram a tratar 
a questão ambiental em sua complexidade, tentando abarcá-la 
por esta nova abordagem dos “efeitos combinados dos vários 
fatores de poluição” e das suas “implicações globais e 
duradouras”. 
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/61/CrumpleEarth.jpg 
As constituições ambientais e suas características 
Dos “efeitos combinados dos vários fatores de poluição”, o 
Direito Ambiental passa a incorporar em sua agenda temas 
como: 
 efeito estufa; 
 destruição da camada de ozônio; 
 mudança climática; 
 perda de biodiversidade. 
Fonte: 
https://ocasionalidades.files.wordpress.com/200
6/10/aquecimento_global.jpg 
As constituições ambientais e suas características 
 Do ponto de vista das “implicações globais e duradouras”, 
notamos uma nova abordagem legal dos problemas pelo 
Estado, colocando em pauta relevantes comportamentos 
ecológicos e ambientais das gerações atuais, passando a lhe 
atribuir responsabilidades diante do desafio de entregar um 
planeta ambientalmente saudável às gerações futuras. 
Fonte: http://www.lafieco.com.br/images/mudancasclimaticas.jpg 
As constituições ambientais e suas características 
Quebra do paradigma: 
 deixou-se de ver o Direito como composto apenas por autor e 
réu, diluindo-se essa posição formal e rígida; a partir de então, 
passou-se a atribuir a todos, simultaneamente, o direito ao 
meio ambiente ecologicamente equilibrado e também o dever 
de protegê-lo. 
Fonte: https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTPd0b_hHp3wu3A8cuCT4sx4CQZWo6qIskDy0fSMHGct6dVBswF0 
As constituições ambientais e suas características 
Quebra do paradigma: 
 a partir de então, passou a ser irrelevante a distinção entre 
sujeito estatal (Estado e suas autarquias) e o sujeito privado 
(particular, indivíduo e/ou empresas), pois ambos podem ser 
causadores de degradação ambiental, direta ou indiretamente. 
Fonte: https://netnature.files.wordpress.com/2011/07/problemas-ambientais.jpg?w=551 
As constituições ambientais e suas características 
Quebra do paradigma: 
 foi enfraquecido o conceito de separação absoluta existente 
no Direito Convencional do objeto e do sujeito. Levando em 
consideração os componentes ambientais e tudo o que com 
ele se relaciona, houve uma maior proximidade entre objeto 
(meio ambiente) e sujeito (todos os interessados nele), 
limitando, com isso, o poder do sujeito/indivíduo (domínio 
privado) sobre o meio ambiente (até então visto como objeto 
apropriável). 
As constituições ambientais e suas características 
 As Constituições passaram a incorporar em seus textos novas 
concepções, como as de desenvolvimento sustentável, 
biodiversidade e precaução, como é o caso do Brasil (1988). 
Fonte: http://www.fe.ukb.ed.ao/img/eco1.jpg 
Interatividade 
Quando se fala em problemas ecológicos de segunda geração, 
que envolvem dimensões antropológicas e “ecologicocêntricas”, 
é incorreto afirmar que defendem os componentes ambientais 
naturais, tais como: 
a) o ar; 
b) a água; 
c) o combustível fóssil; 
d) a flora; 
e) a fauna. 
 
 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
	Slide Number 1
	Conteúdo
	Introdução à legislação ambiental
	Introdução à legislação ambiental
	Introdução à legislação ambiental
	Introdução à legislação ambiental
	Introdução à legislação ambiental
	Introdução à legislação ambiental
	Introdução à legislação ambiental
	Introdução à legislação ambiental
	Interatividade
	Resposta
	Primeiras abordagens da temática ambiental �pelo universojurídico
	Primeiras abordagens da temática ambiental �pelo universo jurídico
	Primeiras abordagens da temática ambiental �pelo universo jurídico
	Primeiras abordagens da temática ambiental �pelo universo jurídico
	Primeiras abordagens da temática ambiental �pelo universo jurídico
	A experiência europeia na construção �de legislações ambientais
	A experiência europeia na construção �de legislações ambientais
	A experiência europeia na construção �de legislações ambientais
	A experiência europeia na construção �de legislações ambientais
	A experiência europeia na construção �de legislações ambientais
	A experiência europeia na construção �de legislações ambientais
	A experiência europeia na construção �de legislações ambientais
	A experiência europeia na construção �de legislações ambientais
	Interatividade
	Resposta
	Construção do Direito Ambiental como �um direito material difuso e coletivo
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	Interatividade
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	As constituições ambientais e suas características
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