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Unidade I DIREITO E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL Prof. Ricardo Calasans Conteúdo Introdução Primeiras abordagens da temática ambiental pelo universo jurídico. A experiência europeia na construção de legislações ambientais. Construção do Direito Ambiental como um direito material difuso e coletivo. As constituições ambientais e suas características. Introdução à legislação ambiental A humanidade está passando por um momento de transição paradigmática. Crescente grau de consumo de energia (não renovável) e uso dos recursos naturais Fonte: http://www.joseclaudio.eng.br/Imagens/carpon1a.gif Introdução à legislação ambiental “Crise ambiental” Sociedade global. Agendas políticas e econômicas. Acordos bilaterais e agendas globais. Medidas de proteção aos recursos naturais e ao meio ambiente. Condição para a própria existência da vida na Terra. Fonte: https://ecossocialismooubarbarie.files.wordpress.com/2012/12/crise-ambiental.jpg Introdução à legislação ambiental Pré-requisito elementar para a existência de democracias realmente consolidadas. Proteção à “sadia qualidade de vida” e à “dignidade da pessoa humana”. Fonte: http://www.qualitecmaceio.com.br/meusarquivos/2011-05-08_legislacao-ambiental-brasileira-e-uma-das-mais- modernas-do-mundo-diz-especialista.jpg Introdução à legislação ambiental Construção da legislação ambiental brasileira. Limitações de acordo com cada momento histórico e político. Principais legislações ambientais em vigor. Politica Nacional do Meio Ambiente: Lei Federal 6.938/81) no Brasil. Instituiu um Sistema Nacional de Meio Ambiente denominado de Sisnama. Criou um Cadastro de Defesa Ambiental. Fonte: http://www.portalresiduossolidos.com/wp-content/uploads/2014/06/SISNAMA-Sistema-Nacional-do-Meio-Ambiente-no-Brasil.png Introdução à legislação ambiental Pressões internacionais que reivindicavam maiores responsabilidades do governo brasileiro em relação aos seus projetos de desenvolvimento nacional. Possibilidade de abertura das discussões ambientais na sociedade civil. Fonte: http://www.mpabrasil.org.br/sites/default/files/mesa-_comite.jpg Introdução à legislação ambiental Lei dos Crimes Ambientais (Lei Federal 9.605/98) Trouxe características peculiares do Direito Ambiental ao Direito Criminal existente. O caráter preventivo de suas previsões e a punição não só da pessoa física, mas também da pessoa jurídica, tanto de Direito Público como de Direito Privado. Fonte: http://www.ambietica.com.br/fotos/crime7.JPG Introdução à legislação ambiental Direito e legislação ambiental no Brasil. Identificou o que pode ser considerado um “dano ambiental”. Prever uma punição a quem cometa tal dano. Atuar de forma preventiva. Garantir instrumentos políticos, econômicos e sociais capazes de impedir que o dano ambiental ocorra ou ao menos minimizar a extensão do dano. Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/foto/0,,11905204-EX,00.jpg Introdução à legislação ambiental Determinação constitucional para que as ações no campo ambiental sejam educativas, elucidativas e pedagógicas. Constituição Federal (art. 225, §1º, inciso IV). Estudo Prévio de Impacto Ambiental. Licenciamento Ambiental. Fonte: http://abrapch.com.br/wp-content/uploads/2015/03/1603-licenciamento-ambiental.jpg Interatividade Quando se fala da Lei Federal 9.605/98, conhecida popularmente como Lei dos Crimes Ambientais, pode-se dizer que ela: a) tem um caráter contencioso, dando ênfase à reparação de danos ambientais; b) focou na questão da punição apenas da pessoa jurídica; c) apresenta uma preocupação apenas com o Direito Privado no tocante às questões ambientais; d) trouxe características do Direito Ambiental ao Direito Civil; e) tem caráter preventivo de suas previsões. Primeiras abordagens da temática ambiental pelo universo jurídico Informações históricas pontuais e localizadas, quase sempre relacionadas com as imposições da condição geográfica específica do local ou com o desempenho acentuado de uma determinada atividade econômica que justificasse o cuidado com um determinado recurso natural, gerado por escassez, limitações ou até pela inexistência de alguns recursos naturais em alguma localidade. Fonte: http://www.revistacampoenegocios.com.br/wp-content/uploads/2015/03/Foto-01-Abrir-com-foto-grande-Cr%C3%A9dito-Shutterstock.jpg Primeiras abordagens da temática ambiental pelo universo jurídico A “crise ambiental” é um fenômeno social com efeito sistêmico, de alcance global, diretamente relacionada com nosso modelo produtivo econômico. Para alterar sua condição destrutiva, propõe-se a revisão das bases de nosso sistema produtivo, que se mostrou, ao longo dos anos, incompatível com a sobrevivência humana e com qualquer tipo de vida na Terra. Fonte: http://focusfoto.com.br/wp-content/uploads/2013/10/escola-focus-agua.jpg Primeiras abordagens da temática ambiental pelo universo jurídico O avanço trazido pela revolução tecnológica é prova de que o nosso sistema produtivo e nossas relações sociais se alteraram brutalmente nas últimas décadas. A exploração de recursos naturais e a redução de seus estoques começaram a ocorrer com uma velocidade nunca antes vista. A acumulação de resíduos e a produção de lixo passaram a configurar mais um problema para a modernidade. Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/imagem/porque-reduzir-sacolas-Abre.jpg Primeiras abordagens da temática ambiental pelo universo jurídico Problemas sociais globais: aumento da pobreza; aumento demográfico; diminuição da produção de alimentos; processo de migração em massa de indivíduos, do mundo rural para os grandes centros urbanos. Fonte: http://www.foodwewant.org/var/ezwebin_site/storage/images/media2/media-contest/opzione- 1-la-crisi-alimentare/disparidades-globais/25389-1-por-PT/Disparidades-globais_article_full_l.jpg Primeiras abordagens da temática ambiental pelo universo jurídico Nova percepção jurídica dos problemas. Crise ambiental. Legislação ambiental ganhou características próprias. Construção de conceitos jurídicos novos. Atribuição de responsabilidade criminal à pessoa jurídica. Ampliação das responsabilidades ambientais de todos os envolvidos na realização do dano. Avanços que só foram atingidos graças à compreensão de que todos juntos somos responsáveis pela manutenção da qualidade ambiental do planeta. Fonte: http://4.bp.blogspot.com/__n4itiERexc/TKvQ5srQm8I/AAAAAA AAAdo/oG6hFHgbpY0/s1600/gest%C3%A3o+ambiental.jpg A experiência europeia na construção de legislações ambientais Depois de menos de duas décadas do final da Segunda Guerra Mundial, a comunidade econômica europeia passou a adotar algumas diretrizes de proteção ambiental. A primeira foi a diretriz 75/439, relativa a tratamento e destinação de óleos usados. A segunda foi a diretriz 75/442, relativa aos resíduos. Fonte: https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRZTEM7YE35sPkkyfD9zYEOPAIAvW9pwmPqTL7RZ1UTVhkIv_LOfw A experiência europeia na construção de legislações ambientais A partir do início da década de 1970, com o fortalecimento dos Estados europeus, pautados por economias fortemente industrializadas, os problemas com poluição começaram a se tornar mais evidentes e a causar conflitos no continente. Naufrágios de petroleiros. Contaminação de rios e mares que banhavam importantes cidades europeias. Explosões em instalações industriais. Anotações de altos índices de produtostóxicos lançados na atmosfera. Fonte: https://encrypted- tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9Gc RnrEGNExSa_MLf_r6F_mDEPW- bPV7e3zWHF7xXEIl7zOFh1cMsaQ A experiência europeia na construção de legislações ambientais O tema ambiental é trazido também para o centro do debate político da comunidade econômica europeia, impondo, a partir de então, uma série de obrigações aos estados-membros, no que se refere a impor medidas destinadas a minorar os seus efeitos sobre o meio ambiente. Significativo crescimento da consciência ambiental, de uma maneira retardatária. Intervir posteriormente ao dano ambiental. Fonte: https://trekkingambiental.files.wordpress.com/2014/08/desmatamento-2.jpg?w=672&h=372&crop=1 A experiência europeia na construção de legislações ambientais A partir de então, o entendimento de que uma política ambiental só será adequada, eficaz e justa, além de menos dispendiosa, quando se antecipar aos riscos, procurando meios de evitar que os danos ambientais ocorram. Mas a compreensão desse fenômeno e a adoção dessa nova dinâmica preventiva para danos ambientais, privilegiando o controle da poluição na origem apenas em alguns países industrializados do bloco, acabou revelando alguns impactos e implicações das políticas ambientais internas de cada Estado sobre o comércio internacional. Fonte: http://liderlogcomex.com.br/wp-content/uploads/2014/08/Com%C3%A9rcio-Exterior.jpg A experiência europeia na construção de legislações ambientais Marcados pelo temor de tensões inevitáveis no cenário do comércio internacional e pela preocupação com as distorções da livre-concorrência, os anos 1970 e 1980 no continente europeu foram o cenário da adoção de medidas uniformes de proteção do ambiente, o que ocorreu através de instrumentos internacionais, tais como convenções multilaterais e deliberações de organizações internacionais. Fonte: http://www.dol.gov/ilab/images/banner-multilateral.jpgFonte: A experiência europeia na construção de legislações ambientais Estocolmo, Suécia, em 1972, na Conferencia das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Na publicação que a antecedeu, na mesma época, do relatório intitulado “Limites do Crescimento”, elaborado pelo Clube de Roma. Os tratados passaram a ser considerados constitucionais, materialmente, no contexto europeu. Ganham aspectos constitucionais formais pela posição hierárquica. Fonte: https://www.deutschland.de/sites/default/files/styles/stage/public/article_images/pimg_173731_TK-VN_Zusammenarbeit_a.jpg?itok=sJRYObYT A experiência europeia na construção de legislações ambientais Validade dos tratados 1.A natureza transnacional dos componentes ambientais e dos impactos provocados pelos fenômenos da poluição no continente europeu. 2.Liberdade de circulação de mercadorias. 3.Critérios de avaliação de impacto ambiental e nos procedimentos nacionais de licenciamento ambiental. Fonte: http://www.tocadacotia.com/wp-content/gallery/tratados/tratados-internacionais-11.jpg A experiência europeia na construção de legislações ambientais Desafios a) Crescimento verde. b) A proteção da natureza. c) Salvaguardar a saúde e o bem-estar das pessoas que vivem na União Europeia. d) Desafios em nível mundial. Fonte: http://www.ver.pt/wp-content/uploads/2014/11/13112014_ViaVerdeParaCrescimentoEemprego2.jpg Interatividade No período das décadas de 70 e 80, no continente europeu, com as tensões decorrentes do comércio internacional e da livre-concorrência, é correto afirmar que foram: a) criadas normas técnicas específicas para o comércio; b) adotadas medidas uniformes de proteção do ambiente (convenções multilaterais e deliberações de organizações internacionais); c) definidas restrições de produção nas áreas mais poluidoras; d) iniciados os estudos da legislação ambiental, com foco na livre-concorrência do comércio internacional e embargos a produtos não “ecológicos”; e) criados os tribunais ambientais para o comércio internacional. Construção do Direito Ambiental como um direito material difuso e coletivo Não adiantava a busca por saber de quem era o bem ambiental colocado em conflito nos mesmos moldes do Direito Privado e individualista, pois o bem em disputa, a partir de então, não era mais passível de apropriação, por exemplo: o ar atmosférico; a água; a saúde. Fonte: http://o2engenharia.com/img/stories/licenciamento1_clip_image002.jpg Construção do Direito Ambiental como um direito material difuso e coletivo Não havia mais como delegar o conflito ao âmbito do Direito Público, pois em muitas das ocasiões eram os próprios gestores da Administração Pública os reais responsáveis pelos danos. Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/ra/grande/Pub/GP/p3/2014/01/09/VidaPublica/Imagens/supremo_090114.jpg Construção do Direito Ambiental como um direito material difuso e coletivo Segundo Alessi (1960) e Barroso (2005), há uma classificação dos interesses públicos que os divide em: interesse público primário e interesse público secundário. Fonte: http://www.folhadoprogresso.com.br/wp- content/uploads/2014/12/0000003-1728x800_c.jpg Construção do Direito Ambiental como um direito material difuso e coletivo O interesse público primário é o motivo fundante da existência do Estado e resume-se nos fins que cabe a ele promover e atingir: justiça, segurança e bem-estar social. Fonte: http://www.materiaincognita.com.br/wp-content/uploads/2012/03/Desenvolvimento-com-justica-social.jpg Construção do Direito Ambiental como um direito material difuso e coletivo O interesse público secundário diz respeito ao interesse da pessoa jurídica de Direito Público, aquele que é parte em uma determinada relação jurídica. Fonte: http://1.bp.blogspot.com/-VgpR7zlaDck/TZCSK6sWS2I/AAAAAAAAAgc/mVCJhOyy6sA/s1600/juridico_20080953_gd.jpg Construção do Direito Ambiental como um direito material difuso e coletivo É muito fácil detectar situações em que haja mobilização social em torno do interesse público primário, somando forcas contra ações promovidas pelo próprio Estado na consecução de obras para obtenção do interesse público secundário. Construção das barragens das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira (RO). Fonte: https://peteletricaufjf.files.wordpress.com/2014/09/usina-jirau-obras-2011-size-620.jpg Construção do Direito Ambiental como um direito material difuso e coletivo Neste empreendimento fica clara a preocupação dos indígenas e do movimento ambientalista com a proteção da cultura e da ecologia; em contraponto estão os interesses públicos secundários, representados pela preocupação da pessoa jurídica pública (União) em implantar duas usinas hidrelétricas com o intuito de ampliar a capacidade de fornecimento de energia elétrica nacional e alavancar o desenvolvimento. Fonte: http://www.fragmaq.com.br/wp- content/uploads/2013/06/1-conheca-a-matriz- energetica-brasileira.jpg Construção do Direito Ambiental como um direito material difuso e coletivo Os direitos metaindividuais, acima dos interesses individuais ou coletivos em sentido amplo, passaram a ser objetos de maior reflexão. Fazem parte os direitos difusos, os coletivos em sentido estrito e os individuais homogêneos. Fonte: http://www.concursosjuridicos.com.br/apostilas/cdrom/logo_ddc.jpg Construção do Direito Ambiental como um direito material difuso e coletivo A Política Nacional do Meio Ambiente, através da Lei Federal 6.938/81, definiu o Meio Ambiente como uma interação de ordem química, física e biológica que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas,tem-se mais um grande impulso para a real aplicação da proteção de direitos metaindividuais em território nacional. Pela primeira vez houve a previsão expressa de defesa dos direitos difusos e coletivos nas legislações nacionais. Fonte: http://www.jornalboavista.com.br/site/fotos/108c0845652574db14cfb74c42e4fe28.jpg Construção do Direito Ambiental como um direito material difuso e coletivo A Constituição Federal de 1988 consignou o Direito Ambiental como uma terceira espécie de bem, passando a admitir a tutela (proteção pelo Estado) de direitos coletivos, como pode ser verificado no texto do artigo 225, consagrando o meio ambiente como um bem que não e público, tampouco privado, mas sim de uso comum do povo. Fonte: http://asibram.org.br/wp-content/uploads/Legisla%C3%A7%C3%A3o-Ambiental.jpg Construção do Direito Ambiental como um direito material difuso e coletivo Os direitos metaindividuais estão contidos mais especificamente na Lei Federal 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor), artigo 81, parágrafo único: I. interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste Código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato; Fonte: http://rodolfo.typepad.com/.a/6a00e554b11a2e8833010536e550d8970b-800wi Construção do Direito Ambiental como um direito material difuso e coletivo II. interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste Código, os transindividuais de natureza indivisível de que seja titular grupo categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base; III. interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum. Fonte: http://grupometaprojetos.com.br/wp-content/uploads/2014/02/shutterstock_162097454.jpg Interatividade Para efeitos de proteção a valores metaindividuais, o Código de Defesa do Consumidor (CDC), lei 8.078/90, equiparou "interesses" a "direitos". Em seu artigo 81, parágrafo único, o código dispõe que a defesa coletiva será exercida quando se tratar de: a) interesses ou direitos difusos; b) interesses ou direitos coletivos; c) interesses ou direitos individuais homogêneos; d) todas as anteriores; e) nenhuma das anteriores. As constituições ambientais e suas características Processo de amadurecimento da compreensão do que pode ser considerado bem ambiental para a sociedade moderna. Problemas ecológicos de primeira e de segunda geração. Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-idcn3IH87l8/T8OO-uM4ZjI/AAAAAAAAAyI/MkpvMMwBy4Y/s1600/Quest%C3%B5es+Ambientais.jpg As constituições ambientais e suas características Problemas ambientais de primeira geração: aqueles com dimensões mais abrangentes e relevantes ao bem-estar geral; exemplo: a prevenção e o controle da poluição, bem como de suas causas e efeitos, entendendo o direito ao ambiente subjetivamente como um direito fundamental ambiental. Fonte: http://i55.tinypic.com/2whjo6c.gif As constituições ambientais e suas características Problemas ecológicos de segunda geração: Dimensões antropológicas e “ecologicocêntricas”. Defendendo, inclusive, a qualidade dos componentes ambientais naturais, tais como: o ar; a água; a luz; o solo vivo (biosfera); a flora e a fauna. Fonte: http://www.manutencaoesuprime ntos.com.br/imagem/segmentos/c ontrole-de-poluicao-atmosferica- 4-3-2.jpg As constituições ambientais e suas características Desde a década de 1970, podemos presenciar uma preocupação maior das constituições, demonstrando uma sensibilidade ecológica ampliada, mais sistêmica e cientificamente ancorada. Intervenções de órgãos multilaterais e fóruns internacionais de discussão política e econômica, como a ONU, o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI), entre outros. Fonte: http://duplanoticia.com/wp-content/uploads/download-1.jpg As constituições ambientais e suas características Com o alargamento de tratamento trazido pelas novas constituições aos temas ambientais, podemos notar que os problemas ecológicos de segunda geração passaram a tratar a questão ambiental em sua complexidade, tentando abarcá-la por esta nova abordagem dos “efeitos combinados dos vários fatores de poluição” e das suas “implicações globais e duradouras”. Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/61/CrumpleEarth.jpg As constituições ambientais e suas características Dos “efeitos combinados dos vários fatores de poluição”, o Direito Ambiental passa a incorporar em sua agenda temas como: efeito estufa; destruição da camada de ozônio; mudança climática; perda de biodiversidade. Fonte: https://ocasionalidades.files.wordpress.com/200 6/10/aquecimento_global.jpg As constituições ambientais e suas características Do ponto de vista das “implicações globais e duradouras”, notamos uma nova abordagem legal dos problemas pelo Estado, colocando em pauta relevantes comportamentos ecológicos e ambientais das gerações atuais, passando a lhe atribuir responsabilidades diante do desafio de entregar um planeta ambientalmente saudável às gerações futuras. Fonte: http://www.lafieco.com.br/images/mudancasclimaticas.jpg As constituições ambientais e suas características Quebra do paradigma: deixou-se de ver o Direito como composto apenas por autor e réu, diluindo-se essa posição formal e rígida; a partir de então, passou-se a atribuir a todos, simultaneamente, o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e também o dever de protegê-lo. Fonte: https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTPd0b_hHp3wu3A8cuCT4sx4CQZWo6qIskDy0fSMHGct6dVBswF0 As constituições ambientais e suas características Quebra do paradigma: a partir de então, passou a ser irrelevante a distinção entre sujeito estatal (Estado e suas autarquias) e o sujeito privado (particular, indivíduo e/ou empresas), pois ambos podem ser causadores de degradação ambiental, direta ou indiretamente. Fonte: https://netnature.files.wordpress.com/2011/07/problemas-ambientais.jpg?w=551 As constituições ambientais e suas características Quebra do paradigma: foi enfraquecido o conceito de separação absoluta existente no Direito Convencional do objeto e do sujeito. Levando em consideração os componentes ambientais e tudo o que com ele se relaciona, houve uma maior proximidade entre objeto (meio ambiente) e sujeito (todos os interessados nele), limitando, com isso, o poder do sujeito/indivíduo (domínio privado) sobre o meio ambiente (até então visto como objeto apropriável). As constituições ambientais e suas características As Constituições passaram a incorporar em seus textos novas concepções, como as de desenvolvimento sustentável, biodiversidade e precaução, como é o caso do Brasil (1988). Fonte: http://www.fe.ukb.ed.ao/img/eco1.jpg Interatividade Quando se fala em problemas ecológicos de segunda geração, que envolvem dimensões antropológicas e “ecologicocêntricas”, é incorreto afirmar que defendem os componentes ambientais naturais, tais como: a) o ar; b) a água; c) o combustível fóssil; d) a flora; e) a fauna. ATÉ A PRÓXIMA! Slide Number 1 Conteúdo Introdução à legislação ambiental Introdução à legislação ambiental Introdução à legislação ambiental Introdução à legislação ambiental Introdução à legislação ambiental Introdução à legislação ambiental Introdução à legislação ambiental Introdução à legislação ambiental Interatividade Resposta Primeiras abordagens da temática ambiental �pelo universojurídico Primeiras abordagens da temática ambiental �pelo universo jurídico Primeiras abordagens da temática ambiental �pelo universo jurídico Primeiras abordagens da temática ambiental �pelo universo jurídico Primeiras abordagens da temática ambiental �pelo universo jurídico A experiência europeia na construção �de legislações ambientais A experiência europeia na construção �de legislações ambientais A experiência europeia na construção �de legislações ambientais A experiência europeia na construção �de legislações ambientais A experiência europeia na construção �de legislações ambientais A experiência europeia na construção �de legislações ambientais A experiência europeia na construção �de legislações ambientais A experiência europeia na construção �de legislações ambientais Interatividade Resposta Construção do Direito Ambiental como �um direito material difuso e coletivo Construção do Direito Ambiental como �um direito material difuso e coletivo Construção do Direito Ambiental como �um direito material difuso e coletivo Construção do Direito Ambiental como �um direito material difuso e coletivo Construção do Direito Ambiental como �um direito material difuso e coletivo Construção do Direito Ambiental como �um direito material difuso e coletivo Construção do Direito Ambiental como �um direito material difuso e coletivo Construção do Direito Ambiental como �um direito material difuso e coletivo Construção do Direito Ambiental como �um direito material difuso e coletivo Construção do Direito Ambiental como �um direito material difuso e coletivo Construção do Direito Ambiental como �um direito material difuso e coletivo Construção do Direito Ambiental como �um direito material difuso e coletivo Interatividade Resposta As constituições ambientais e suas características As constituições ambientais e suas características As constituições ambientais e suas características As constituições ambientais e suas características As constituições ambientais e suas características As constituições ambientais e suas características As constituições ambientais e suas características As constituições ambientais e suas características As constituições ambientais e suas características As constituições ambientais e suas características As constituições ambientais e suas características Interatividade Resposta Slide Number 55
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